Sistema de Seguridade Social e a População Idosa: é seguro envelhecer no Brasil? •Receio? •Legislação no Brasil •O que é Seguridade Social? •Aspectos a considerar •A Importância do Sistema •Histórico •Convenções da OIT •Diagnóstico •Problemas remanescentes •Propostas de reforma •Cenários EUA - SEGURIDADE SOCIAL x DISCOS VOADORES USA - SEGURIDADE SOCIAL DISCOS VOADORES Proporção de entrevistados dex18 a 34 anos de idade Proporção de Entrevistados de 18 a 34 anos de idade 43% 63% 9% 46% 28% Você acredita que o seguro social ainda existirá quando você se aposentar? Não Sim 11% Você acredita que UFO's existem? Não sabem/ Não responderam QUATRO PROJEÇÕES PARA O BALANÇO DO FUNDO DE PENSÃO OASDI - EUA Bilhões de US$ correntes 25.000 20.000 Projeção 1983 15.000 10.000 5.000 - Projeção 1985 Projeção 2002* Projeção 1998 1984 1990 1996 2002 2008 2014 2020 2026 2032 2038 2044 2050 2056 2062 Anos Fonte: Annual Report of the Board of Trustees of the Federal Old-Age and Survivors Insurance and Disability Insurance Trust Funds, US Government Printing Office, various years (site: Social Seurity Administration www.ssa.gov). Nota: * 2002 for realizado já com o aumento da idade de elegibilidade Legislação desde 1991 Emenda Constitucional •Emenda Constitucional nº 47, de 06 de julho de 2005 Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da Constituição Federal, para dispor sobre a previdência social, e dá outras providências. •Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 Modifica os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3º do art. 142 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências. •Emenda Constitucional nº 25, de 14 de fevereiro de 2000 Altera o inciso VI do art. 29 e acrescenta o art. 29-A à Constituição Federal, que dispõem sobre limites de despesas com o Poder Legislativo Municipal. •Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998 Modifica o sistema de previdência social, estabelece normas de transição e dá outras providências. •Emenda Constitucional nº 19, de 1998 Modifica o regime e dispõe sobre princípios e normas da Administração Pública, servidores e agentes políticos, controle de despesas e finanças públicas e custeio de atividades a cargo do Distrito Federal, e dá outras providências. •Emenda Constitucional nº 18, de 1998 Dispõe sobre o regime constitucional dos militares. Leis (cont.) •Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004 Dispõe sobre a aplicação de disposições da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, altera dispositivos das Leis nos 9.717, de 27 de novembro de 1998, 8.213, de 24 de julho de 1991, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e dá outras providências. •Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. •Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000 Altera o Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, a Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950, e o Decreto-Lei no 201, de 27 de fevereiro de 1967. •Lei nº 9.796, de 05 de maio de 1999 Dispõe sobre a compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos casos de contagem recíproca de tempo de contribuição para efeito de aposentadoria, e dá outras providências. Leis (cont.) •Lei nº 9.783 , de 28 de janeiro de 1999 (Revogada pela Lei nº 10.887/2004) Dispõe sobre a contribuição para o custeio da previdência social dos servidores públicos, ativos e inativos, e dos pensionistas dos três Poderes da União, e dá outras providências. •Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998 (Atualizado 21/06/04) Dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providências. •Lei nº 9.639, de 25 de maio de 1998 (Atualizado 28/07/01) Dispõe sobre amortização e parcelamento de dívidas oriundas de contribuições sociais e outras importâncias devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, altera dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e dá outras providências. Leis •Lei nº 9.506, de 30 de outubro de 1997 Extingue o Instituto de Previdência dos Congressistas - IPC, e dá outras providências. •Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. •Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. Decretos •Decreto nº 3.778 de 11 de abril de 2001 Institui, no âmbito da Administração Pública Federal, o Certificado de Regularidade Previdenciária – CRP. •Decreto nº 3.112 de 06 de julho de 1999 Dispõe sobre a regulamentação da Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999, que versa sobre compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na contagem recíproca de tempo de contribuição para efeito de aposentadoria, e dá outras providências. •Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999 Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências. (Incorpora alterações contidas no Decretos 3265/99, 3298/99 e 3452/2000) Portarias (cont.) •Portaria nº 1406, de 12 de agosto de 2005 •Portaria nº 1.348, de 19 de julho de 2005 •Portaria nº 822, de 11 de maio de 2005 •Portaria nº 172, de 11 de fevereiro de 2005 •Portaria MPS nº 52, de 25 de janeiro 2005 •Portaria MPS nº 838, de 28 de julho 2004 •Portaria MPS nº 685, de 21 de junho 2004 •Portaria nº 1.768, de 22 de dezembro 2003 •Portaria nº 1.767, de 22 de dezembro 2003 •Portaria nº 898, de 04 de julho de 2003 •Portaria nº 460, de 28 de abril de 2003 •Portaria nº 298 de 01 de abril de 2003 •Portaria nº 43 de 22 de janeiro de 2003 Portarias •Portaria MPAS nº 1.317, de 30 de dezembro de 2002 •Portaria MPAS nº 951, de 27 de agosto de 2002 •Portaria MPAS nº 419, de 02 de maio de 2002 Dispõe sobre a fiscalização dos Regimes Próprios de Previdência Social, delegando o credenciamento e outras disposições. •Portaria MPAS n° 3.699 de 26 de novembro de 2001 •Portaria MPAS nº 2.346, de 10 de julho de 2001 Revogada •Portaria MPAS nº 6.209, de 16 de dezembro de 1999 •Portaria MPAS n° 4.992, de 05 de fevereiro de 1999 Texto vigente 21.07.05 •Portaria MPAS n° 4.882, de 16 de dezembro de 1998 Revogada pela Portaria MPAS nº 7.796, de 28 de agosto de 2000. Portaria de atualização dos salários de contribuição (cont.) •Portaria nº 1327, de 11 de julho de 2005 •Portaria nº 972, de 14 de junho de 2005 •Portaria nº 831, de 11 de maio de 2005 •Portaria nº 591, de 13 de abril de 2005 •Portaria nº 316, de 15 de março de 2005 •Portaria nº 210, de 22 de fevereiro de 2005 •Portaria nº 33, de 18 de janeiro 2005 •Portaria nº 1.376, de 10 de dezembro 2004 •Portaria nº 1.303, de 25 de novembro 2004 •Portaria nº 1.157, de 22 de outubro 2004 •Portaria nº 1.029, de 23 de setembro 2004 •Portaria nº 919, de 20 de agosto 2004 •Portaria nº 782, de 15 de julho 2004 Portaria de atualização dos salários de contribuição •Portaria nº 782, de 15 de julho 2004 •Portaria nº 683, de 21 de junho 2004 •Portaria nº 508, de 13 de maio 2004 •Portaria nº 369, de 14 de abril 2004 •Portaria nº 273, de 16 de março 2004 •Portaria nº 149, de 12 de fevereiro 2004 Resoluções •Resolução CMN nº 3.244, de 28 de outubro de 2004 Dispõe sobre as aplicações dos recursos dos regimes próprios de previdência social instituídos pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou por Municípios •Resolução CMN nº 2.652, de 23 de setembro de 1999 (Revogada) Dispõe sobre as aplicações dos recursos dos fundos com finalidade previdenciária •Resolução CMN nº 2.651, de 23 de setembro de 1999 (Revogada) Dispõe sobre a aquisição de ações de empresas vinculadas a fundo com finalidade previdenciária de Estados, Distrito Federal ou Municípios por instituição financeira federal Orientação Normativa •Orientação Normativa SPS nº 04, de 8 de setembro de 2004 Altera a Orientação Normativa nº 03/2004 Dispõe sobre regras aplicáveis aos Regimes Próprios de Previdência Social •Orientação Normativa SPS nº 03, de 12 de agosto de 2004 Atualizado em 09/08/04 •Orientação Normativa SPS nº 01, de 06 de janeiro de 2004 •Orientação Normativa SPS nº 02, de 05 de setembro de 2002 •Orientação Normativa SPS nº 01, de 29 de maio de 2001 Revogada pela Orientação Normativa nº 02, de 5 de setembro de 2002 •Orientação Normativa SPS nº 21, de 21 de junho de 2000 Revogada pela Orientação Normativa nº 01, de 29 de maio de 2001 •Orientação Normativa SPS nº 10, de 29 de outubro de 1999 Dispõe sobre a carência no Regime Geral de Previdência •Orientação Normativa SPS nº 09, de 02 de março de 1999 Medida Provisória •Medida Provisória nº 167, de 19 de fevereiro de 2004 (Prorrogação de prazo) Dispõe sobre a aplicação de disposições da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, altera dispositivos das Leis nos 9.717, de 27 de novembro de 1998, 9.783, de 28 de janeiro de 1999, 8.213, de 24 de julho de 1991, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e dá outras providências. O QUE É SEGURIDADE SOCIAL? O QUE É SEGURIDADE SOCIAL? • Conjunto de políticas e ações visando à proteção do cidadão e de seu grupo familiar, quando da materialização das situações de risco de saúde, perda de capacidade laborativa e/ou necessidades econômicas. COMPONENTES DA SEGURIDADE SOCIAL • Seguro Social (Previdência Social) – Critério Contributivo • Relação entre aporte e benefício Reposição de Renda • Pode ser Redistributivo ao Nível dos Benefícios de Baixo Valor • Assistência Social – Critério Não Contributivo – Transferência de Renda • Saúde COMPONENTES DA SEGURIDADE SOCIAL (continuação) • Seguro Social – Básico – Complementar • Aberto • Fechado • Saúde • Assistência Social O QUE É PREVIDÊNCIA SOCIAL? Política de Pessoal, Seguro Individual ou com caráter redistributivo? Política de pessoal para: Seguro contra a perda da capacidade de: • garantir fidelidade num período longo, através da redistribuição no tempo? • trabalhar? •cooptar os melhores? •executar determinada função? •gerar renda? ASPECTOS A CONSIDERAR • Gerais • De Custeio • Operacionais ASPECTOS GERAIS • Equidade Individual (Seguro) x Redistribuição • Compulsoriedade x Poupança Voluntária • Contingências Programáveis x Contingências Não Programáveis • Clientela Universal x Clientela Restrita • Nível de Reposição • Vínculo Contributivo CONTINGÊNCIAS • PROGRAMÁVEIS (e.g.) – Idade – Tempo de Serviço – Tempo de Contribuição • NÃO PROGRAMÁVEIS (e.g.) – – – – Doença Invalidez Morte prematura Desemprego Involuntário ASPECTOS BÁSICOS DE CUSTEIO • Capitalização x Repartição x Repartição por capitais de cobertura • Empregado (ativo ou inativo) x Empregador x Sociedade • Bases de Incidência (folha de salários,valor agregado, lucro, faturamento, etc) • Recursos Gerais do Estado x Receita Vinculada • Benefício Definido x Contribuição Definida ASPECTOS BÁSICOS OPERACIONAIS • Forma, Prazo e Periodicidade • Centralizado x Descentralizado • Orçamento Único x Fundos Independentes • Público (Governamental ou Não Governamental) x Privado • Fechado x Aberto A IMPORTÂNCIA RESULTADOS DOS SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA - INSS e RJU VALORES EM R$ BILHÕES CORRENTES E % PIB 1995 % PIB I - Regime Geral - INSS (0,4) 2001 % PIB 2002 % PIB 2003 % PIB (0,1) (12,8) (1,1) (17,0) (1,3) (19,5) (1,4) Contribuições (Arrec. Líquida) 32,2 5,0 62,5 5,3 70,9 5,4 76,8 5,4 Benefícios Previdenciários 32,6 5,0 75,3 6,3 87,9 6,7 96,4 6,8 (19,2) (3,0) (48,6) (4,1) (54,7) (4,2) (56,8) (4,0) II - Previdência dos Serv. Públicos Contribuições Despesa c/ Inativos e Pensionistas União 6,2 1,0 7,8 0,7 8,4 0,6 8,4 0,6 25,4 3,9 56,4 4,7 63,1 4,9 65,2 4,6 (13,2) (2,0) (24,4) (2,1) (29,5) (2,3) (30,6) (2,2) 2,1 0,3 3,7 0,3 4,3 0,3 4,3 0,3 15,3 2,4 28,1 2,4 33,8 2,6 34,9 2,5 (4,9) (0,8) (21,0) (1,8) (21,9) (1,7) (22,8) (1,6) Contribuições 3,7 0,6 3,7 0,3 3,7 0,3 3,7 0,3 Despesa c/ Inativos e Pensionistas 8,6 1,3 24,6 2,1 25,5 2,0 26,4 1,9 (1,1) (0,2) (3,2) (0,3) (3,3) (0,3) (3,5) (0,2) Contribuições 0,4 0,1 0,5 0,0 0,5 0,0 0,5 0,0 Despesa c/ Inativos e Pensionistas 1,4 0,2 3,7 0,3 3,8 0,3 3,9 0,3 Contribuições Despesa c/ Inativos e Pensionistas Estados Municípios * Total Contribuições Benefícios (19,6) (3,0) 38,3 58,0 5,9 9,0 Fonte: MPAS, MF/SRF, MF/STN, MOG/Boletim Estatístico de Pessoal e INSS. Obs.: Valores de 2001 para os Estados são dados preliminares. * Estimativa (61,5) (5,2) (71,7) (5,5) (76,3) (5,4) 70,3 131,7 5,9 11,1 79,3 151,0 6,1 11,6 85,2 161,6 6,0 11,4 EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO, PEA URBANA, POPULAÇÃO DE CONTRIBUINTES E BENEFICIÁRIOS (1920/2003) 200.000.000 180.000.000 160.000.000 140.000.000 120.000.000 100.000.000 80.000.000 60.000.000 40.000.000 20.000.000 0 1920 Fonte: IPEA e IBGE 1930 1940 POP 1950 PEA Urbana 1960 1970 1980 Beneficiários 1990 2000 Contribuintes EVOLUÇÃO DA TAXA DE INFLAÇÃO MENSAL (INPC JAN 1980/AGO 2003) 80 70 Plano Bresser 60 50 % 40 30 20 10 Plano Collor I Plano Real Plano Collor II Plano Verão Plano Cruzado ja n/ 8 ja 0 n/ 8 ja 1 n/ 8 ja 2 n/ 8 ja 3 n/ 8 ja 4 n/ 8 ja 5 n/ 8 ja 6 n/ 8 ja 7 n/ 8 ja 8 n/ 8 ja 9 n/ 9 ja 0 n/ 9 ja 1 n/ 9 ja 2 n/ 9 ja 3 n/ 9 ja 4 n/ 9 ja 5 n/ 9 ja 6 n/ 9 ja 7 n/ 9 ja 8 n/ 9 ja 9 n/ 0 ja 0 n/ 0 ja 1 n/ 0 ja 2 n/ 03 0 -10 Fonte: IPEADATA apud IBGE/SNIPC . ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR 10/1938 à 06/2004 25 15 10 5 OBS: Após a linha vertical em 01/1987, o empregador passa a contribuir percentualmente sem teto máximo. Fontes: Oliveira et alli (1994), SISLEX (Jun/97). 10/03 10/98 10/93 10/88 10/83 10/78 10/73 10/68 10/63 10/58 10/53 10/48 10/43 0 10/38 % 20 ALÍQUOTA MÉDIA DE CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADO PARA FAIXA DE 1-3 SALÁRIOS MÍNIMOS 1935/2004 10,0 8,0 (%) 6,0 4,0 2,0 0,0 35 40 45 50 55 60 65 70 Anos Fontes: Oliveira et alli (1994), AEPS 99 - (suplemento histórico), SISLEX. 75 80 85 90 95 00 TETO DE CONTRIBUIÇÃO EM SALÁRIOS MÍNIMOS AGO 1940/MAIO 2004 21 18 15 SM 12 9 6 3 0 ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago- ago40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82 85 88 91 94 97 00 03 Anos nota:7/49 a 9/60 direito assegurado para alguns grupos o limite de salário de contribuição é 10 msm 10/60 a 2/67 assegurado o direito de continuarem contribuindo até 10 msm os segurados que já recebiam acima do teto 5msm EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA GLOBAL BRASIL (1951/2003) 40 35 % 30 25 20 15 10 1951 1956 1961 1966 Fonte: Contas Nacionais / IBGE 1971 1976 1981 1986 1991 1996 2001 Previdência Social no Brasil – Breve Histórico EVOLUÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL • DÉCADA DE 20 LEI ELOY CHAVES – Vinculação pela empresa • DÉCADA DE 30 VINCULAÇÃO PELA CATEGORIA PROFISSIONAL – Início da fusão das Caixas de Aposentadoria e Pensões – Criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões • DÉCADA DE 60 UNIFICAÇÃO INSTITUCIONAL – Lei Orgânica da Previdência Social – Criação do Institutos Nacional de Previdência Social (INPS) • DÉCADA DE 70 UNIVERSALIZAÇÃO – Criação do Pró-Rural – Criação do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) – Criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) • DÉCADA DE 80 CONSTITUIÇÃO DE 1988 – – – – Igualdade dos Benefícios Urbanos e Rurais Diversificação da base de financiamento: inclusão do lucro e faturamento Conceito integrado de Seguridade e Orçamento Único para ela Piso unificado igual a 1 SM para todos os Benefícios Previdenciários e Assistenciais EVOLUÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL • DÉCADA DE 90 1991 - Leis 8.212 e 8.213 - Regulamentam os novos Planos de Custeio e de Benefícios determinados pela CF 88. Mudanças mais significativas foram extensão do pagamento dos benefícios a todos os trabalhadores rurais sem restrições e a redução em 5 anos para suas aposentadorias. 1998- EC20 - Transformação do tempo de serviço em tempo de contribuição - Eliminação da aposentadoria proporcional para os novos ( regras de transição para os antigos: pedágio de 40% sobre o tempo restante para a aposentadoria). - Idade limite para Servidor Público ( regras de transição: idade mínima para tempo de aposentadoria – 60 anos para homens e 55 anos para mulheres). - Desconstitucionalização da forma de cálculo do benefício. 1999- Lei 9.876 - Introdução do Fator Previdenciário - Aumento do período de referência para o cálculo do valor do benefício. EVOLUÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL • DÉCADA DE 2000 2003 - EC 41 - Estabelece novo teto para benefícios - Torna mais estrita a regra de transição para os FP - Permite a limitação de benefícios condicionada à criação de fundos complementares para os FP 2005 - EC 47 - Fórmula 95 POPULAÇÃO ABRANGIDA CAIXAS Pequeno número de segurados INSTITUTOS Virtual totalidade dos empregadores urbanos e boa parte dos trabalhadores autônomos L.O.P.S. Totalidade dos trabalhadores urbanos teoricamente coberta SINPAS CONSTITUIÇÃO 1988 Totalidade das pessoas que exercem atividade remunerada (Inclusive trabalhadores domésticos e trabalhadores rurais) Universalização de Direitos CONVENÇÕES DA OIT (http://www.ilo.org/ilolex) C3 C8 C12 C17 C18 C19 C24 C25 (C28) C32 (C35) Maternity Protection Convention, 1919 Unemployment Indemnity (Shipwreck) Convention, 1920 Workmen's Compensation (Agriculture) Convention, 1921 Workmen's Compensation (Accidents) Convention, 1925 Workmen's Compensation (Occupational Diseases) Convention, 1925 Equality of Treatment (Accident Compensation) Convention, 1925 Sickness Insurance (Industry) Convention, 1927 Sickness Insurance (Agriculture) Convention, 1927 Protection against Accidents (Dockers) Convention, 1929 Protection against Accidents (Dockers) Convention (Revised), 1932 Old-Age Insurance (Industry, etc.) Convention, 1933 (C36) (C37) (C38) (C39) (C40) C42 C44 C56 C70 C71 C82 Old-Age Insurance (Agriculture) Convention, 1933 Invalidity Insurance (Industry, etc.) Convention, 1933 Invalidity Insurance (Agriculture) Convention, 1933 Survivors' Insurance (Industry, etc.) Convention, 1933 Survivors' Insurance (Agriculture) Convention, 1933 Workmen's Compensation (Occupational Diseases) Convention (Revised), 1934 Unemployment Provision Convention, 1934 Sickness Insurance (Sea Convention, 1936 Social Security (Seafarers Convention, 1946 Seafarers' Pensions Convention, 1946 Social Policy (Non-Metropolitan Territories Convention, 1947 C102 C103 C121 C128 C130 C157 C159 C163 C164 C165 Social Security (Minimum Standards Convention, 1952 Maternity Protection Convention (Revised), 1952 Employment Injury Benefits Convention, 1964 Invalidity, Old-Age and Survivors' Benefits Convention, 1967 Medical Care and Sickness Benefits Convention, 1969 Maintenance of Social Security Rights Convention, 1982 Vocational Rehabilitation and Employment (Disabled Persons Convention, 1983 Seafarers' Welfare Convention, 1987 Health Protection and Medical Care (Seafarers Convention, 1987 Social Security (Seafarers Convention (Revised), 1987 A População Brasileira GRÁFICO 20.1 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 1940 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 10% 8% 6% Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 1940. 4% 2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% GRÁFICO 20.1 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 1950 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 10% 8% 6% Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 1950. 4% 2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% GRÁFICO 20.3 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 1960 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 10% 8% 6% Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 1960. 4% 2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% GRÁFICO 20.4 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 1970 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 10% 8% 6% Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 1970. 4% 2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% GRÁFICO 20.5 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 1980 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 10% 8% 6% Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 1980. 4% 2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% GRÁFICO 20.6 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 1991 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 10% 8% 6% Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 1991. 4% 2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% GRÁFICO 20.7 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 2000 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 10% 8% 6% Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 2000. 4% 2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% GRÁFICO 21 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR GRUPOS DE IDADE E SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO BRASIL - 1980, 1991 E 2000 0-14 15-60 60+ 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1980 Urbano 1991 Fonte: IBGE/Censo Demográfico de 1980, 1991 e 2000. 2000 1980 Rural 1991 2000 GRÁFICO 38 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 2000 80+ 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 6% 5% 4% Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 2000. 3% 2% 1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% GRÁFICO 38.1 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 2005 (HIPÓTESE 1) 2005 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% 1% 2% Fonte dos Dados Brutos: IBGE/Censo Demográfico de 1980, 1991 e 2000; Ministério da Saúde (SIM). Projeções IPEA. 3% 4% 5% 6% GRÁFICO 38.2 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 2010 (HIPÓTESE 1) 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% 1% 2% Fonte dos Dados Brutos: IBGE/Censo Demográfico de 1980, 1991 e 2000; Ministério da Saúde (SIM). Projeções IPEA. 3% 4% 5% 6% GRÁFICO 38.3 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 2015 (HIPÓTESE 1) 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% 1% 2% Fonte dos Dados Brutos: IBGE/Censo Demográfico de 1980, 1991 e 2000; Ministério da Saúde (SIM). Projeções IPEA. 3% 4% 5% 6% GRÁFICO 38.4 DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA POR SEXO BRASIL, 2020 (HIPÓTESE 1) 80 e + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% 1% 2% Fonte dos Dados Brutos: IBGE/Censo Demográfico de 1980, 1991 e 2000; Ministério da Saúde (SIM). Projeções IPEA. 3% 4% 5% 6% DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO TOTAL - MÉDIA 1997/1998/1999 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2000000 1500000 1000000 500000 formal Fonte: IBGE, PNAD 1997, 1998 e 1999 0 informal b+for 500000 b+inf ap 1000000 pens ap+pens 1500000 des auto 2000000 sem renda DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO TOTAL - MÉDIA 1997/1998/1999 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 100% 80% 60% 40% 20% formal Fonte: IBGE, PNAD 1997, 1998 e 1999 informal 0% b+for 20% b+inf 40% ap pens 60% ap+pens 80% des auto 100% sem renda Diagnóstico da Previdência Social no Brasil: o que foi feito e o que falta reformar? • Diagnóstico • Problemas remanescentes • Propostas de reforma • Cenários Diagnóstico 2003 – Déficit previdenciário: a “fotografia” (%PIB) Servidores União Receita Gasto Servidores Est./Mun Receita Gasto Total Servidores Receita Gasto 2,1 0,3 2,4 1,7 0,2 1,9 3,8 0,5 4,3 Fonte: Ministério da Previdência Social Despesa previdenciária servidores 2003(%PIB) Total 2,4 Civis 1,5 Militares 0,9 Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Despesa previdenciária: o “filme” I - Servidores União - (%PIB) 2,5 2,4 2,3 2,2 2,1 2,0 1,9 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Fonte: Ministério da Previdência Social Despesa previdenciária: o “filme” II - INSS -(%PIB) 7,5 6,5 5,5 4,5 3,5 2,5 1988 Fonte: STN 1992 1996 2000 2004 Fator previdenciário atual (*) Tempo de contribuição (anos) Homens 35 36 37 38 39 40 Mulheres 30 31 32 33 34 35 Idade de aposentadoria (anos) 50 0,62 0,64 55 0,74 0,77 60 0,90 0,93 65 1,12 1,15 0,66 0,68 0,70 0,72 0,79 0,81 0,83 0,86 0,96 0,99 1,01 1,04 1,18 1,22 1,25 1,29 (*) Calculado com a tábua de sobrevida atual. Fonte: Elaboração própria, com base nos dados do IBGE Despesa com benefícios do Governo Central (% PIB) Ano INSS Servidores União Soma Juros reais/a 1988 2,5 1,0 3,5 5,7 1994 4,9 2,0 6,9 4,1 1995 5,0 2,3 7,3 5,3 1996 5,3 2,2 7,5 3,7 1997 5,4 2,0 7,4 3,4 1998 5,8 2,2 8,0 7,4 1999 6,0 2,3 8,3 4,3 2000 6,0 2,2 8,2 4,6 2001 6,3 2,4 8,7 4,7 2002 6,5 2,4 8,9 1,3 2003 7,1 2,4 9,5 7,3 2004 7,3 2,4 9,7 4,0 /a Neste caso, refere-se ao setor público como um todo (Governo Central, Estados e Municípios e empresas estatais). Fonte: Ministério da Previdência e Assistência Social e Ministério da Fazenda. Para os juros reais, BC. Para os dados de 2004, previsão. Despesa com benefícios do Governo Central (% PIB) Ano INSS Servidores União Soma Juros reais/a 1988/1990 2,9 1,3 4,2 4,2 1991/1995 4,5 1,6 6,1 3,7 1996/2000 5,7 2,2 7,9 4,7 2001/2004 6,8 2,4 9,2 4,3 /a Neste caso, refere-se ao setor público como um todo (Governo Central, Estados e Municípios e empresas estatais). Fonte: Ministério da Previdência e Assistência Social e Ministério da Fazenda. Para os juros reais, BC. Para os dados de 2004, previsão. Composição do gasto do Governo Central Composição 1995 %PIB %gasto 2004 %PIB %gasto Benefícios INSS 5,0 28,4 7,3 33,2 Transferências Estados e Municípios 2,8 15,9 3,9 17,7 Pessoal 5,6 31,8 5,0 22,8 Ativos 2,9 16,4 2,5 11,4 Inativos 2,3 13,1 2,4 10,9 Transferências para o pgto. pessoal 0,4 2,3 0,1 0,5 Outros 4,2 23,9 5,8 26,3 Total 17,6 100,0 22,0 100,0 Fonte: STN. Para 2004, Ministério do Planejamento. Composição do estoque de benefícios referente às aposentadorias emitidas, urbanas e rurais – Dezembro 2003 (%) /a Composição Quantidade Valor =1 SM 60,7 31,2 1 a 2 SM 11,8 8,8 Acima de 2 SM 27,5 60,0 Total 100,0 100,0 /a Abrange aposentadorias por idade, tempo de contribuição e invalidez. Fonte: AEPS (2003). Variação real do salário mínimo Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Variação real / a 16,7 2,2 1,8 6,6 -4,0 4,8 10,7 2003 -1,3 9,8 2004 0,8 /a Janeiro/Dezembro. Deflator:IPCA (para 2004,hipótese:7,5%). Fonte: IBGE Benefícios do INSS (em manutenção, Dezembro de 2003) Composição Número de Cresc. Beneficiários 1994 /03 (%a.a) Composição (%) Quant. Benef Gasto Benefício médio / a Total 21.533.817 3,6 100,0 100,0 1,64 Urbanos 14.536.875 5,0 67,5 80,6 2,00 6.996.942 1,0 32,5 19,4 1,00 18.496.361 3,3 85,9 90,3 1,76 12.009.365 3,1 55,7 63,5 1,91 Idade 6.156.779 2,3 28,6 19,5 1,14 Tempo contribuição 3.470.664 6,2 16,1 34,6 3,60 Invalidez 2.381.922 1,7 11,0 9,4 1,43 Pensões 5.459.355 3,1 25,4 20,3 1,34 Outros 1.027.641 6,9 4,8 6,5 2,27 Acidentários 715.922 3,2 3,3 3,2 1,63 Assistenciais 2.321.534 5,8 10,8 6,5 1,01 Rurais Previdenciários Aposentadorias /a Em número de salários mínimos. Fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social (1994 e 2003). Proporção do fluxo das novas aposentadorias urbanas por tempo de contribuição concedidas pelo INSS, por idade na data de início do benefício, em relação ao total do fluxo de novas aposentadorias urbanas por tempo de contribuição concedidas pelo INSS – 2003 (%) Idade (anos) Total Homens Mulheres Até 49 23,9 15,0 39,9 Até 54 60,5 52,2 75,7 Fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social (2003). Problemas Remanescentes • Ausência de idade mínima no RGPS • Aposentadoria precoce das mulheres • Aposentadoria precoce dos professores • Vinculação com salário mínimo • Assistencialismo Fator previdenciário, supondo começo de contribuição aos 20 anos de idade Sexo Idade de inicio do benefício (anos) 55 60 61 62 63 Brasil Masculino 0,74 1,04 1,12 1,19 1,27 1,36 1,46 Brasil Feminino 0,86 1,18 1,26 1,35 1,43 1,53 1,64 Espanha 0,00 0,76 0,68 0,76 0,84 64 65 0,92 1,00 Fonte: Para a Espanha, Boldrin e Jiménez-Martín (2002). No caso do Brasil, IBGE. Brasil: Fator previdenciário das mulheres Sexo Idade de ínicio do benefício (anos) 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Idade de |18| 0,75 0,80 0,85 0,90 0,96 1,03 1,10 1,17 1,24 Início da |19| 0,73 0,78 0,83 0,88 0,94 1,00 1,07 1,14 1,21 Contribuição |20| 0,71 0,76 0,81 0,86 0,92 0,98 1,04 1,11 1,18 Fonte: IBGE Expectativa de vida no Brasil Idade 1930 / 1940 Homens 1970 / 1980 2003 Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres 0 39 43 55 60 67 75 10 55 58 63 67 70 77 20 58 60 65 68 71 78 30 61 63 67 70 72 78 40 64 66 69 72 74 79 50 68 70 72 74 76 80 60 73 74 76 77 79 82 70 78 79 81 81 83 85 Fonte: IBGE Brasil: Taxa de atividade por grupo etário (%) Idade (anos) Homens urbanos Mulheres urbanas 16 / 20 54 38 21 / 25 85 63 26 / 30 93 67 31 / 35 95 69 36 / 40 96 72 41 / 45 94 69 46 / 50 90 63 51 / 55 84 52 56 / 60 75 39 Fonte: MPO (2003) Proporção das novas aposentadorias concedidas pelo INSS a pessoas de sexo feminino, em relação ao total de novas aposentadorias concedidas pelo INSS: fluxo (%) Ano Femininas urbanas tempo contribuição / Total urbanas tempo contribuição (%) Femininas urbanas idade/ Total urbanas idade (%) Femininas rurais idade / Total rurais idade (%) 1996 17,7 59,9 50,5 1997 20,8 60,1 54,2 1998 24,4 62,5 56,7 1999 29,1 63,3 57,8 2000 29,9 64,0 57,7 2001 31,1 61,1 59,0 2003 35,6 56,2 57,0 Fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social (vários anos). Taxas de crescimento do estoque de aposentadorias por tempo de contribuição nos 9 anos 1995/2003 (% a.a.) Grupo Taxa Crescimento Total aposentadorias por tempo de contribuição 6,2 Total aposentadorias urbanas por tempo de contribuição 6,2 Homens 5,3 Mulheres 10,2 Fonte: AEPS Objetivos desejáveis políticas públicas • Redução desigualdade • Redução miséria • Ampliação crescimento futuro • Redução violência Brasil: Composição da indigência Idade (anos) % indigentes na faixa % total de indigentes 0 a 15 36,5 44,1 > 65 8,7 1,9 Total Brasil 24,8 100,0 Fonte: Neri (2000) com base em dados da PNAD (IBGE). Benefícios assistenciais (em manutenção, Dezembro de 2003) Composição Total Renda mensal vitalícia Pensões mensais vitalícias LOAS Portador de deficiência Idoso Número de benefícios Tx.Cresc. Composição 1995/03 (número de benefícios %) (%a.a) 2.321.534 7,0 100,0 612.582 -9,3 26,4 17.634 2,8 0,8 1.691.318 n.c. 72,8 1.029.086 n.c. 44,3 622.232 n.c. 28,5 Memo: Benefícios totais INSS /a 21.533.817 3,6 LOAS: Benefício pago a deficientes e idosos com idade igual ou superior a 65 anos com renda familiar per capita inferior a ¼ do SM (Lei 8742). n.c. Não considerado por ser inexistente em 1995 /a Inclui benefícios previdenciários, acidentários e assistenciais. Fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social (2003 e diversos anos). RMV VS. LOAS Década Contribuição Prévia Idade Expectativa vida Poder aquisitivo RMV LOAS 70 1 ano 70 58 X 90 65 69 >X Argumentos pro-desvinculação SM • Ausência de paralelismo com outros países (nenhum país dá aumento real a aposentados) • Relação INSS vs. PIB (“quantum”, PIB, SM) • Vínculo com contribuição • Justiça (por que?) • Macroeconomia Bal. comercial (US$ bilhões) 25 100 20 95 15 10 90 5 85 0 80 -5 -10 75 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Bal. Comercial (US$ bilhões Rendimento real Regiões Metropolitanas (base 1997=100) Fontes: IBGE, Banco Central Rendimento real RM (base 1997=100) Balança comercial e Rendimento real médio região metropolitana Benefício real médio INSS e Rendimento real médio região metropolitana (base 1997 = 100) 115 110 105 100 95 90 85 80 75 1997 1998 1999 Benefício real média INSS 2000 2001 2002 2003 Rendimento real Regiões Metropolitanas Fontes: IBGE, Ministério do Planejamento Social Propostas de reforma • Idade mínima crescente (60 H , 55 M) • Começo de vigência: 2010 • Redução diferencial H-M •2010: 4 anos •2015: 3 anos •2020: 2 anos • Fim regime especial professores • Desvinculação SM – Piso Proposta para Idade mínima Ano Homens Mulheres 2010 60 56 2011 60 56 2012 61 57 2013 61 57 2014 62 58 2015 62 59 2016 63 60 2017 63 60 2018 64 61 2019 64 61 2020 65 63 Brasil: Projeção do número de indivíduos com 60 anos ou mais (número de pessoas) Ano População com idade 60 anos Proporção da população total (%) 2005 16.286.716 8,9 2010 19.282.048 9,8 2020 28.321.801 12,9 2030 40.472.801 17,1 Fonte: IBGE (2004), tabela 1.9, com base na projeção do IBGE até 2050, revisada após o Censo Demográfico de 2000. Brasil: Projeção populacional – Crescimento médio anual (%a.a.) Período População com idade 60 anos: crescimento médio por período (% a.a.) 2005 / 10 3,43 2010 / 20 3,92 2020 / 30 3,63 2005 / 30 3,71 2010 / 30 3,78 Fonte: IBGE (2004) Brasil: Projeção do número de benefícios Crescimento médio (% a.a.) Período Aposentadorias Pensões Auxílios Assistência 2004 / 10 3,3 2,3 0,8 5,6 2010 / 20 3,7 1,7 1,2 4,1 2020 / 30 3,9 1,2 0,8 3,2 2004 / 30 3,7 1,6 1,0 4,1 Brasil: Projeção do estoque de aposentadorias: Crescimento médio (% a.a .)/a Período Tempo de contribuição Idade Invalidez Total 2004 / 10 2,4 3,8 3,1 3,3 2010 / 20 4,4 3,6 3,1 3,7 2020 / 30 5,3 3,5 2,9 3,9 2004 / 30 4,3 3,6 3,0 3,7 /a Soma de aposentadorias rurais e urbanas. Cenários Cenários: Despesa previdenciária INSS Crescimento PIB (% a.a.) 3,0 4,0 |0,0| A C Piso previdenciário(%a.a) |RPC| B D Crescimento real Taxas de crescimento do estoque de benefícios 2004/2030(%a.a.) Período Total benefícios Aposentadorias tempo contribuição Sem reforma /a Com reforma /b Sem reforma /a Com reforma /b 2004 / 2010 3,1 3,0 2,4 1,5 2010 / 2020 3,2 2,3 4,4 -0,4 2020 / 2030 3,1 2,1 5,3 1,5 2004 / 2030 3,1 2,4 4,3 0,8 2010 / 2030 3,1 2,2 4,9 0,5 /a Cenários A1, B, C1 e D. /b Cenários A2 e C2. Despesa previdenciária e assistencial nos diversos Cenários (% PIB) Ano Cenários A1 A2 B C1 C2 D Reforma não Não Sim Não Não Sim Não PIB 3,0 3,0 3,0 4,0 4,0 4,0 SM 0,0 0,0 RPC 0,0 0,0 RPC 2004 7,8 7,8 7,8 7,8 7,8 7,8 2009 7,8 7,8 7,9 7,5 7,5 7,7 2010 7,8 7,8 8,0 7,5 7,4 7,7 2020 8,3 7,2 8,7 7,3 6,3 7,8 2030 9,2 6,9 10,0 7,4 5,6 8,4 Forno e fogão “Donas-de-casa de todo o país vão defender aposentadoria para as que têm, no mínimo, 60 anos de idade, sejam de famílias com renda igual ou menor do que 2 SM e não recebem outro benefício. A aposentadoria do tanque e do fogão chegará, ainda este mês, a Brasília. Tem tudo para virar rastilho de pólvora no resto do país”. (coluna de Márcia Peltier, JB, 20032004) “ Se não tomarmos providências, em breve não teremos também os velhinhos de rua. Porque eles terminarão indo para as esquinas pedir ajuda”(Carmem Silva, aposentada, jornal Bene-dito, Fapes, out/2003) “O governo mudou as regras da aposentadoria e parece querer que o brasileiro morra trabalhando” (Mauro Ventura, JB, 09/10/1999, após a mudança das regras de aposentadoria do INSS). Direitos vs. Deveres “É obrigação da família, da comunidade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida”. (Estatuto do Idoso, artigo 3) “Estou propondo criar as condições para dobrar o poder aquisitivo do salário mínimo em 4 anos. Não é muito e não vai pesar. Espero provar que o salário mínimo tem que ser visto como renda e não como custo... . O dinheiro vai voltar para o mercado no dia seguinte. É por isso que estou convencido de que as prefeituras podem pagar, estou convencido de que a Previdência pode pagar , na medida em que a gente recupere concomitantemente o trabalho formal neste país” ( Luis Inácio da Silva, entrevista à revista Isto é, 02/10/2002). O céu é o limite ? Despesa previdenciária – INSS (%PIB) 7,5 6,5 5,5 4,5 3,5 2,5 1988 Fonte: STN 1992 1996 2000 2004 Até onde? 60 55 33 50 31 45 40 29 35 27 30 1994 1995 1996 1997 1998 Carga Tributária (%PIB) Fonte: BC, SRF, IBGE 1999 2000 2001 2002 Dívida Pública (%PIB) 2003 Dívida pública (%PIB) Carga tributárial (%PIB) 35 Obrigado!!