Mídia Relações Públicas Prof. Franthiesco Ballerini www.franthiescoballerini.com [email protected] Conceitos de Mídia • CONCEITOS DE MÍDIA: PARA ALGUNS AUTORES (COMO JOSÉ CARLOS VERONEZZI), TERMO É VÁLIDO PARA DESIGNAR FUNÇÃO, PROFISSIONAL, ÁREA, TRABALHO DE MÍDIA, ATO DE PLANEJAR, DESENVOLVER, PENSAR E PRATICAR MÍDIA. NÃO SE REFERE ÀS EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO QUE TÊM CONCESSÕES DE RÁDIO, TV, OU VEÍCULOS IMPRESSOS. ESSES, ATÉ OS ANOS 1960, ERAM CHAMADOS DE DEPARTAMENTOS DE MÍDIA. O TERMO MÍDIA (COM I, APORTUGUESADO), SURGIU NA REUNIÃO DO GRUPO DE MÍDIA SÃO PAULO EM AGOSTO DE 1968 E FOI ADOTADO PELO MEIO & MENSAGEM NOS ANOS 1970. PAULO FRANCIS COMEÇOU A USAR O TERMO NA FOLHA DE S.PAULO PARA SE REFERIR À GRANDE IMPRENSA E DEPOIS PARA OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO EM GERAL. HOJE, TERMO É USADO PARA TODOS OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO, OU, PARA MAIS JOVENS, SE REFERE À CD, DVD OU OUTRO SUPORTE DE MÍDIA. • PARA PUBLICITÁRIOS QUE TRABALHAM EM AGÊNCIAS E ANUNCIANTES, SERVIÇOS DE MÍDIA DIZ RESPEITO A DADOS DE PESQUISA, INFORMAÇÕES SOBRE VEÍCULOS E OS DIVERSOS TRABALHOS DA ÁREA DE MÍCIA, COMO PLANEJAMENTOS, ESTUDOS DE MERCADO, QUANTIFICAÇÃO DE PÚBLICOS, SELEÇÃO DE VEÍCULOS ETC. CONCEITOS DENTRO DO UNIVERSO DA MÍDIA • ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA: OU COBERTURA GEOGRÁFICA. NO MERCADO DE TV, O ESPAÇO GEOGRÁFICO É SUBDIVIDIDO PARA O ANUNCIANTE VEICULAR SOMENTE ONDE QUER. EXEMPLO: SP1, NA TV GLOBO, É SÃO PAULO, CONSTITUÍDO POR 32 MUNICÍPIOS. SP ESTADO É FORMADO POR 620 MUNICÍPIOS DO ESTADO, INCLUINDO CAPITAL, DENTRE AS 645 CIDADES DO ESTADO. A GLOBO TEM 12 MERCADOS NO INTERIOR DE SP, CADA UM COM UMA CIDADE SEDE. CADA EMISSORA DECIDE QUANTOS E QUAIS ÁREAS E MUNICÍPIOS INCLUIR NAS SUAS SUBDIVISÕES. NÃO HÁ REGRA UNIFICADA PARA OS CANAIS DE TV. • PARA PODER COMPARAR VALORES, PARA ISSO ELABORAM ATLAS DE COBERTURA, CONTENDO OS MUNICÍPIOS ATINGIDOS PELO SINAL, QUANTIDADE DE DOMICÍLIOS COM TV, POPULAÇÕES COM TV NOS MUNICIPIOS ETC. OS DADOS SE BASEIAM EM POPULAÇÕES DE 4 OU MAIS ANOS DE CADA ANO CORRENTE. CONCEITOS DENTRO DO UNIVERSO DA MÍDIA • ADEQUAÇÃO: NÃO FALA DE DADOS NUMÉRICOS, MAS DO PERFIL E ÍNDICE DE AFINIDADE. É ALGO TAMBÉM NÃO MENSURÁVEL, LIDA COM IMAGEM DO VEÍCULO OU PROGRAMA. EMBORA NÃO SEJA QUANTIFICÁVEL, É MAIS IMPORTANTE QUE MUITOS DADOS NUMÉRICOS. EM SUMA: COMO ACERTAR VÁRIOS ALVOS COM UM NÚMERO LIMITADO DE TIROS. POR EXEMPLO: INADEQUADO A CAMPANHA DA REVISTA MASCULINA ALPHA, QUE TORROU FORTUNAS NO HORÁRIO NOBRE DA GLOBO, CUJA ABRANGÊNCIA INCLUI MULHERES E CRIANÇAS E IDOSOS. TERIA SIDO MAIS EFETIVO SE USASSE SUA ARTILHARIA EM ALVOS MAIS BEM ESCOLHIDOS. CONCEITOS DENTRO DO UNIVERSO DA MÍDIA • AUDIÊNCIA: AUDIÊNCIA DOMICILIAR É O MAIS USADO PELO MERCADO. SURGIU EM 1951, UM ANO APÓS A INTRODUÇÃO DA TV NO BRASIL. LEVA EM CONTA A QUANTIDADE DE TVS LIGADAS EM UM PROGRAMA, NÃO A QUANTIDADE DE PÚBLICO. ISSO EM PORCENTAGEM. NOS EUA, NÃO SE USA ASSIM, MAS A QUANTIDADE DE PESSOAS ATINGIDAS PELO PRODUTO, NÃO DE TVS. A AUDIÊNCIA DE TV É MEDIDA MINUTO A MINUTO E FAZ-SE A MÉDIA DO PROGRAMA AO FINAL. NO BRASIL, POPULARIZOU-SE NOS ANOS 1980 OS PEOPLEMETER, MEDIDORES DE AUDIÊNCIA EM TEMPO REAL, ALGUNS CONSEGUIAM MEDIR QUANTAS PESSOAS VIAM O PROGRAMA NA CASA – COM CONTROLE REMOTO, UM DELES IA ATUALIZANDO QUANTAS PESSOAS ESTAVAM LÁ O PROGRAMA TODO. HOJE, USA-SE UM APARELHO PORTÁTIL QUE A PESSOA LEVA PARA QUALQUER LUGAR E CAPTA SONS DO CANAL QUE ELA ESTIVER – NÃO SÓ EM CASA – E É CODIFICADO NA CENTRAL. COM ISSO, CONSEGUE-SE TAMBÉM MEDIÇÃO EM TEMPO REAL, FUNDAMENTAL PARA TV. DILEMAS DOS GESTORES DE MARKETING: • VEICULAR MAIS ONDE SE VENDE MAIS, PARA MANTER AS VENDAS, NÃO PERDER SHARE PARA A CONCORRÊNCIA, E PORQUE HÁ MAIS CHANCES DE RETORNO DE FATURAMENTO PARA PAGAR A VEICULAÇÃO? OU • VEICULAR MAIS ONDE SE VEND EMENOS, PARA AUMENTAR AS VENDAS E EXPLORAR O POTENCIAL DO MERCADO, CONQUISTANDO NOVOS CONSUMIDORES OU ROUBANDO-OS DA CONCORRÊNCIA? DILEMAS DOS GESTORES DE MARKETING: RESPOSTAS • VEICULAR NOS MERCADOS COM VENDAS MAIS ALTAR, POIS SÃO MERCADOS ONDE OS PRODUTOS ESTÃO MAIS CONSOLIDADOS E TEM MAIOR PENETRAÇÃO NA POPULAÇÃO. COM ESSA ALTERATIVA, O OBJETIVO É NÃO PERDER CONSUMIDORES, MANTER MERCADO, E MARGINALMENTE, ATÉ AUMENTAR A FREQUENCIA DE COMPRA. • VEICULAR NOS MERCADOS DE VENDAS BAIXAS, TEORICAMENTE O DE MAIOR POTENCIAL DE CONSUMO, VISANDO AUMENTAR PENETRAÇÃO DO PRODUTO E INCREMENTAR VENDAS COM NOVOS CONSUMIDORES. ESTA ALTERANTIVA BUSCA GANHAR MERCADO. BRIEFING • INFORMAÇÕES SUFICIENTES (NÃO DE MAIS, NEM DE MENOS) QUE A AGÊNCIA OU O COMUNICADOR DÁ AO GESTOR PARA AJUDAR A MONTAR UMA ESTRATÉGIA DE MARKETING. OS ITENS OBRIGATÓRIOS: • 1) PRODUTO • - HISTÓRICO • - ATRIBUTOS E PARTICULARIDADES (TAMANHOS, MODELOS, VERSÕES, INGREDIENTES...) • - BENEFÍCIOS • - PREÇO • - PRINCIPAIS QUALIDADES: INOVAÇÕES TECNOLÓGIAS E ASPECTOS SUBJETIVOS BRIEFING • 2) HÁBITOS DE COMPRA E CONSUMO – QUANDO, ONDE E COMO É CONSUMIDO, CONHECIMENTO DA MARCA. CICLO DE COMPRA. • 3) MERCADO • - CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO • - VENDAS – SHARE E VOLUME POR REGIÃO, MÊS • - SAZONALIDADE – FATORES QUE INFLUENCIAM VENDA NO ANO, MÊS • - POTENCIAL DE CADA ÁREA GEOGRÁFICA • - PROBLEMAS E DEFICIÊNCIAS DO PRODUTO • 4) CONCORRÊNCIA • - DEFINIÇÃO: QUEM SÃO OS CONCORRENTES DIRETOS E INDIRETOS • - SHARE DOS CONCORRENTES NO MERCADO • - SHARE DE MÍDIA: DADOS DA PARTICIPAÇÃO DOS CONCORRENTES NA MÍDIA BRIEFING • 5) PÚBLICO ALVO • - CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA • - ASPECTOS COMPORTAMENTAIS – QUEM SÃO CONSUMIDORES PESADOS E LEVES • - DEMAIS PUBLICOS ALVO – QUEM INFLUENCIA A COMPRA, QUEM COMPRA CONSOME • 6) VERBA E PERÍODO: HÁ LIMITE DE VERBA? DATAS PROMOCIONAIS OU ÉPOCAS DE CAMPANHA? • 7) OBJETIVOS E ESTRATÉGIA DE MARKETING • - SOBRE O PRODUTO: INTRODUÇÃO DE NOVOS USOS E CONCEITOS. ALTERAÇÕES NA EMBALAGEM OU NAS CARACTERÍSTICAS • - SOBRE O MERCADO: AUMENTAR O SHARE, O CONHECIMENTO DE MARCA, A COBERTURA DE MERCADO • - SOBRE AÇÕES DIVERSAS: TESTES, INCENTIVOS E CONCURSOS , ALTERAÇÕES NOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO E POLÍTICAS DE COMERCIALIZAÇÃO. • 8) OBJETIVOS DE COMUNICAÇÃO: ESTILO E TIPO DE CAMPANHA, ABORDAGEM TEMÁTICA, PONTOS DE INTERESSE. • 9) AÇÕES PROMOCIONAIS: PROMOÇÕES, APOIOS DE VENDA, MATERIAIS DE PONTO DE VENDA (PDV) PREVISTOS. • 10) AÇÕES ANTERIORES: EXPERIÊNCIAS POSITIVAS E NEGATIVAS DAS CAMPANHAS ANTERIORES. CHECKING • SERVIÇO DE CHECAGEM DE MÍDIA, SE ANÚNCIOS AUTORIZADOS FORAM VEICULADOS E DE ACORDO COM O CONTRATO. FEITO DE DUAS MANEIRAS: • COM DOCUMENTOS E COMPROVANTES ENVIADOS PELOS PRÓPRIOS VEÍCULOS (NOTAS FISCAIS, FOTOS, ANÚNCIOS ETC.) • RELATÓRIOS OU SISTEMAS ON-LINE, COMPRADOS DE EMPRESAS QUE FAZEM TRABALHOS DE CHECAGEM. • FUNDAMENTAL PARA VER SE O ORÇAMENTO FOI GASTO EXATAMENTE ONDE SE QUERIA, OU O VEÍCULO COLOCOU O ANÚNCIO NO CADERNO ERRADO, NO HORÁRIO ERRADO ETC. OUTROS ITENS • CIRCULAÇÃO: É DIFERENTE DE TIRAGEM. O JORNAL TEM TIRAGEM DE 40 MIL MAS CIRCULAÇÃO (NÚMERO DE LEITORES PRIMÁRIOS) DE 15 MIL. QUEM CALCULA A CIRCULAÇÃO É O IVC – INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO, QUE VAI BALIZAR VALORES DE ANÚNCIOS. • • COBERTURA: A DIFERENÇA DESTE TERMO COM O TERMO AUDIÊNCIA É QUE AUDIÊNCIA É O CONJUNTO OU QUANTIDADE DE PESSOAS ATINGIDAS POR UMA MENSAGEM SIMULTANEAMENTE. JÁ COBERTURA LEVA EM CONSIDERAÇÃO A ROTATIVIDADE DO PÚBLICO, QUE ENTRA E SAI DO PROGRAMA, FAZENDO A MÉDIA FINAL DE QUANTOS VIRAM O PRODUTO. • • COMISSÃO DE AGÊNCIA: POR LEI, A AGÊNCIA TEM 20% DO PREÇO BRUTO DAS VEICULAÇÕES, RECEBIDA COMO DESCONTO QUANDO ELA FAZ O PAGAMENTO AO VEÍCULO, RECEBENDO O BRUTO DO CLIENTE E FICA COM O DIFERENCIAL. PODE DEVOLVER AO CLIENTE ATÉ 5% DE DESCONTO. OUTROS ITENS • CPM – CUSTO POR MIL: PELA FÓRMULA: PREÇO OU VERBA / TOTAL DE PESSOAS, CIRCULAÇÃO OU IMPACTOS X 1000. É USADO COMO PARÂMETRO NA SELEÇÃO DE PROGRAMAS, VER O QUANTO ELAS SÃO CARAS OU BARATAS, RENTABILIDADE ETC. • • FLIGHT: PERÍODO CONTÍNUO DE VEÍCULAÇÃO, DEVE CONSIDERAR O PERÍODO MÍNIMO E MÁXIMO QUE UM ANÚNCIO DEVE ESTAR PASSANDO NUM MEIO. O MÍNIMO PARA CHEGAR A TODO O PÚBLICO DAQUELE VEÍCULO E O MÁXIMO PARA NÃO ATINGIR O PONTO DE SATURAÇÃO, QUANDO O ANÚNCIO JÁ NÃO FAZ EFEITO ALGUM. SEGUNDO PESQUISAS: TEMPO PARA CAMPANHAS MEIO TV RÁDIO JORNAL CINEMA OUTDOOR REVISTA PAINEL MÍNIMO 1 DIA 1 DIA 1 DIA 1 SEMANA 1 QUINZENA 1 SEMANA 1 MÊS MÁXIMO 1 MÊS 1 MÊS 1 MÊS 1 MÊS 1 MÊS 1 ANO 1 ANO OUTROS CONCEITOS • TIPOS DE FLIGHTS: LINEAR (SEM INTERRUPÇÃO), ONDA (COM INTERRUPÇÕES AO LONGO DO PERÍODO), CONCENTRADO (EM DETERMINADOS MOMENTOS DENTRO DO PERÍODO), PULSAÇÃO (PERÍODOS IDÊNTICOS DENTRO DO TEMPO TOTAL – TODO DIA 1 DE TODO MÊS). • • GRP: GROSS RATING POINTS, NO BRASIL, COBERTURAS E FREQUENCIAS DAS PROGRAMAÇÕES DE TV, PARA CALCULAR O NÍVEL DE ESFORÇO DA VEICULAÇÃO. DESTE CONCEITO COMEÇAM A SURGIR OS PRIMEIROS METERS NOS EUA E INGLATERRA. EM 1967, EUGÊNIA NUSSINKIS, GERENTE DO DEPARTAMENTO DEMÍDIA DA GILLETE, ADAPTOU UMA DESSAS FÓRMULAS NO BRASIL, CRIANDO DADOS VALIOSOS PARA OS ANUNCIANTES. A METRAGEM FOI USADA NOS ANOS 1970 PARA ESTUDAR A VEICULAÇÃO QUE LANÇOU A SOBREMESA DANONE EM SÃO PAULO, QUE NÃO TINHA CONCORRENTES NA ÉPOCA. É DESSES CONCEITOS QUE COMEÇA A SURGIR OS MEDIDORES DE AUDIÊNCIA. • BASICAMENTE: • FAZ-SE UMA MÉDIA: QUANTAS VEZES TAL COMERCIAL ATINGIU OS DOMICÍLIOS DE TAL LUGAR DE SEGUNDA A SEXTA. NA CASA A = 3. NA CASA B = 1....NA CASA D=NÃO COBERTA. TOTAL DE CINCO CASAS. A FREQUENCIA MÉDIA DA SEMANA FOI 3. MULTIPLICA-SE 3 PELO NÍVEL DE COBERTURA (80%, POIS 4 DAS 5 CASAS SÃO COBERTAS) E O GRP É DE 3X80 = 240. QUANTO MAIOR O GRP, MELHOR. TIPOS DE MÍDIA • INTERNET: NASCEU QUEIMANDO ETAPAS. TODOS OS OUTROS DEMORARAM PARA SE CONSOLIDAR, LEVARAM ANOS PARA GANHAR CORES, NOVOS VISUAIS ETC. O ELETROMAGNETISMO FOI DESCOBERTO EM 1865 E O RÁDIO SÓ SURGIU 40 ANOS DEPOIS. A TV FOI INVENTADA EM 1926 MAS SÓ EM 1951 PASSOU A TER COR. A INTERNET LEVOU MENOS DE DEZ ANOS PARA SAIR DA ARPANET (EUA, ANOS 1980) PARA O MUNDO, NOS ANOS 1990. • AINDA SE DISCUTE SE A INTERNET É A SOMA DE TODOS OS OUTROS MEIOS. PARA ENTENDÊ-LA, É PRECISO CONHECER A CONSOLIDAÇÃO DAS OUTRAS MÍDIAS. • TODAS SE DEVEM AO AVANÇO TECNOLÓGICO OCORRIDO ENTRE 1450 – SURGIMENTO DA PRIMEIRA IMPRESSORA GRÁFICA, DE GUTEMBERG, ATÉ FINS DE 1960, QUANDO JORNAL, REVISTA, TV, RÁDIO E CINEMA JÁ TINHAM GRANDE PENETRAÇÃO NO MUNDO. A TECNOLOGIA PROPICIOU O BARATEAMENTO DO CUSTO E EXPANSÃO DAS MÍDIAS. COM A MASSIFICAÇÃO, VEIO OS ANUNCIOS, QUE AUMENTARAM O FATURAMENTO DOS VEÍCULOS, GERANDO MELHORES INFORMAÇÕES E ENTRETENIMENTO E AUMENTO DEE PODERIO. O CICLO ERA INTERMINÁVEL. INTERNET • EXCETO COM INTERNET. POIS ELA QUEIMOU ESTAS ETAPAS, JÁ CONTAVA COM TUDO NO SEU NASCEDOURO: TEXTO, IMAGEM, SOM E MOVIMENTO, APOIADA NA TECNOLOGIA JÁ BARATA, TORNANDO ANÚNCIOS AINDA MAIS BARATOS. MAS ELA É TOTALMENTE NOVA POIS POSSUI ELEMENTOS QUE OS OUTROS NÃO POSSUEM: INSTANTANEIDADE, MEGACAPACIDADE DE ARMAZENAGEM, FACILIDADE NAS BUSCAS DE INFORMAÇÕES E DIRECIONAMENTO INDIVIDUAL. SEGUNDO TEÓRICOS, A COUPA SERIA A EXTENSÃO DA PELE, A FERRAMENTA, A EXTENSÃO DAS MÃOS, E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO A EXTENSÃO DOS NOSSOS SENTIDOS. A INTERNET É A MELHOR EXPRESSÃO DESSAS TEORIA. É RÁPIDA COMO PENSAMENTO, LINKS SÃO TAIS QUAIS AS REDES NEURAIS, HIPERTEXTOS REMETEM AO PROCEDIMENTO DE ASSOCIAÇÃO USADO PELO RACIOCÍNIO, E SEU ARMAZENAMENTO É A MEMÓRIA. É A EXTENSÃO DO CÉREBRO INTERNET • A INTERNET FAZ O MUNDO UMA ALDEIA GLOBAL. CADA UM PODE TER SEU WWW MAS COM ALCANCE MUNDIAL. É A PROFECIA DE HERBERT MARSHALL MCLUHAN, PROFETIZADA EM 1966. ELE ANTEVEU QUE A TECNOLOGIA IRIA TRANSFORMAR OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO CADA VEZ MAIS À IMAGEM E SEMELHANÇA DOS HOMENS. E QUANDO ESTIVESSEM USANDO TODO O POTENCIAL DA VELOCIDADE ELÉTRICA, PASSARIAM ENTÃO, OS PRÓPRIOS MEIOS, A SER MENSAGENS. A INTERNET ASSUME O CONTEÚDO DE OUTROS MEIOS (RÁDIO, CINEMA, TV). ENQUANTO O CINEMA MUDO FILMAVA PEÇAS DE TEATRO, A TV TRANSMITIA TELETEATRO, A INTERNET INCORPORA TODOS OS OUTROS. PROFECIAS DO SÉCULO 21 DIZEM QUE A PRÓXIMA REVOLUÇÃO SERIA O BARATEAMENTO DA HOLOGRAFIA, ALIADA À INTERNET. • • É MITO ACHAR QUE NOVOS MEIOS NÃO SUBSTITUEM ANTIGOS, QUE JORNAIS, REVISTAS E TV CONTINUARÃO A EXISTIR APESAR DA INTERNET. ONDE ESTÃO, HOJE, O TELÉGRAFO, O VINIL, A MÁQUINA DE ESCREVER, O FILME FOTOGRÁFICO E FAX? AUDIÊNCIA DA INTERNET: TERMOS MAIS UTILIZADOS • - PAGEVIEW: TERMO MAIS USADO PARA MOSTRAR A AUDIÊNCIA DE UM SITE. PODE SER CALCULADA DE VÁRIOS MODOS, E DE FORMA ARTIFICIOSA. AS PRINCIPAIS SÃO POR ACESSO (CONTA-SE TEXTOS, BANNERS, IMAGENS, MESMO QUE NEM TUDO TENHA SIDO ABERTO COMPLETAMENTE, É O PREFERIDO DOS PORTAIS); POR IMPRESSÕES (SOMENTE QUANDO A PÁGINA ABRE COMPLETAMENTE, MAS TODOS OS SEUS ELEMENTOS SÃO CONTADOS); POR PÁGINA (SÓ CONSIDERA OS ARQUIVOS COM EXTENSÃO.HTML OU PÁGINAS PRINCIPAIS ACESSADAS, NÃO É O PREFERIDO DOS SITES, MAS O MAIS VERÍDICO, POIS APRESENTA NÚMEROS MENORES). • - VISITAS ÚNICAS: NÚMERO DE ENDEREÇOS DE IP QUE ACESSARAM O SITE. COMPUTA-SE UMA NOVA VISITA PARA O MESMO IP SE FOR FEITA DEPOIS DE 30 MINUTOS. • - HITS: RESPOSTAS GERADAS PELOS ELEMENTOS DA PÁGINA. SE UMA PÁGINA TEM DUAS FIGURAS, SÃO COMPUTADOS TRÊS HITS (1 PARA A PÁGINA HTML E DOIS PARA AS FIGURAS). É O CRITÉRIO USADO PARA CONTAR PAGE VIEWS. • - CPC: CUSTO POR CLICK. FATORES PARA JUSTIFICAR OS MEIOS RECOMENDADOS • ANUNCIAR CUECA NA TRASEIRA DO ÔNIBUS, IATES E AVIÕES NA TV E CALCINHAS EM PRÉDIOS PARECE CONGRUENTE? LEMBRE-SE DA VELHA NORME: NÃO HÁ MEIO RUIM, MAS SIM, MEIO MAL JUSTIFICADO. PARA ESCOLHER BEM OS MEIOS, LEVE-SE EM CONTA. • FATORES NÃO MENSURÁVEIS: • - CONDIÇÕES QUE OS RECURSOS TÊM PARA ATINGIR SE COMUNICAR: TEM COR, MOVIMENTO, ESPAÇO, SOM, GRÁFICOS? • - CONDIÇÕES DOMEIO PARA ATENDER AS ESTRATÉGIAS DA CAMPANHA: VAI CAUSAR IMPACTO, TERÁ VISIBILIDADE, CONTINUIDADE? • - ADEQUAÇÃO DOS RECURSOS COM A LINHA DE CRIAÇÃO DA CAMPANHA. • - ADEQUAÇÃO DO TIPO DE CONTEÚDO EDITORIAL DO MEIO COM O PRODUTO VENDIDO. • - FORÇA DE COMUNICAÇÃO DO MEIO COM O PÚBLICO-ALVO. • FATORES MENSURÁVEIS: • - PENETRAÇÃO E COBERTURA • - INTENSIDADE E FORMA DE COBERTURA (ALTA, BAIXA, RÁPIDA OU LENTA, ABRANGENTE OU RESTRITO EM ÁREAS LOCAIS • - COM DA COBERTURA EFICAZ DO MEIO NO PÚBLICO-ALVO FATORES PARA JUSTIFICAR OS VEÍCULOS SELECIONADOS • FATORES NÃO MENSURÁVEIS • - ADEQUAÇÃO DO CONTEÚDO EDITORIAL COM O PRODUTO • - CONDIÇÕES FÍSICAS E CONCORDÂNCIA DO VEÍCULO EM ACEITAS AS SOLUÇÕES CRIATIVAS DO ANÚNCIO (LEMBRAR ANÚNCIO DE GÁS EM JORNAL, QUE FAZ CANOS EM VÁRIAS PÁGINAS) • - FORÇA DE COMUNICAÇÃO DO VEÍCULO COM O PÚBLICO • FATORES MENSURÁVEIS • - ADEQUAÇÃO DO PRODUTO COM HÁBITOS DOS USUÁRIOS DOS VEÍCULOS • - CPM DO VEÍCULO • - PEFIL DO PÚBLICO DO VEÍCULO • - POTENCIAL DE AUDIÊNCIA, PENETRAÇÃO E CIRCULAÇÃO • - POTENCIAL DE COBERTURA DO VEÍCULO KRUGMAN • HERBERT E. KRUGMAN FOI QUEM TEORISOU, NOS EUA, DE QUE O PÚBLICO NECESSITAVA SER EXPOSTO EFETIVAMENTE TRÊS VEZES, NO MÍNIMO, AOS COMERCIAIS DE TV, PARA ASSIMILAR COMPLETAMENTE AS MENSAGENS. ISSO EM 1972. A PARTIR DISSO, COMEÇOU-SE A CALCULAR O INTERVALO DE FREQUENCIA EFICAZ E A COBERTURA EFICAZ. • A FREQUENCIA VARIA CONFORME A ATRATIVIDADE DO PRODUTO. SE O PRODUTO TEM FORTE CONCORRÊNCIA, NÃO É ANUNCIADO DE FORMA CRIATIVA, NÃO OFERECE NENHUM BENEFÍCIO EXTRA AO CONSUMIDOR, A FREQUENCIA MÍNIMA CERTAMENTE PASSARÁ DE 3 PARA ATÉ 7. MEIOS DE COMUNICAÇÃO • VELHA TEORIA DA COMUNICAÇÃO (MEIO É A MENSAGEM, DE MCLUHAN) ESTÁ DEIXANDO DE SER UMA VIA DE MÃO ÚNICA, SEM UM VETOR UNIDIRECIONAL . COM A INTERNET, O MEIO SE TORNOU O PÓLO PRINCIPAL DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO, NO LUGAR DA MENSAGEM. O MEIO TRANSFERE AO PÚBLICO CADA VEZ MAIS PODER PARA DECIDIR QUANDO, O QUE, QUANTO E ONDE ELE QUER VER, OUVIR, LER OU ARQUIVAR INFORMAÇÕES. DURANTE 35 MIL ANOS, O SER HUMANO SEMPRE TEVE QUE ADAPTAR AS MENSAGENS ÀS LIMITAÇÕES FÍSICAS DO MEIO. EXCETO COM AS NOVAS TECNOLOGIAS A PARTIR DO SÉCULO 20. • SE TV E CINEMA SÃO EXTENSÕES DA VISÃO E TATO (POR DAREM ILUSÃO DE VOLUME), RÁDIO, EXTENSÃO DA AUDIÇÃO, JORNAL E REVISTA (VISÃO E TATO), TELEFONE (FALA), COM A INTEGRAÇÃO DE TODOS ESSES, SE TORNA EXTENSÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, DO CÉREBRO. TENDE-SE A TER UMA SIMBIOSE CADA VEZ MAIOR ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DO MEIO E A BIOLOGIA HUMANA, COMO EXTENSÕES DA OUTRA. EXEMPLO: APRIMORAMENTO DA TV E CINEMA FOI O SOM ESTÉREO, RAZÃO DE TERMOS DOIS OUVIDOS (ESTÉREO É DOIS CANAIS, ESQUERDO E DIREITO), VEMOS EM 3D POR TERMOS OLHOS UM AO LADO DO OUTRO. QUANDO HOLOGRAFIA FOR REALIDADE, TV E CINEMA EM 3D NÃO TERÁ GRAÇA NENHUMA, POIS A IMAGEM SE CONFUNDIRÁ COM A REALIDADE. MEIOS DE COMUNICAÇÃO • A FUTURA INTERNET VAI CONECTAR TOTALMENTE JORNAL, REVISTA, TV, ÁUDIO, O CONCEITO DE INFORNIMENTO. • • A GLOBALIZAÇÃO DA MÍDIA FOI UM PROCESSO CARO, BANCADO POR GRANDES GRUPOS INDUSTRIAIS (GE, SONY), DE ENTRETENIMENTO (DISNEY, AOL) E DE INFORMAÇÕES (NEWS CORP, CNN ETC.). • • PRIMEIRO MEIO DE COMUNICAÇÃO COMEÇOU EM 59 A.C COM O FÓRUM ROMANO AFIXANDO DIARIAMENTE O ACTA DIURNA, QUE TRAZIA NOTÍCIAS DO IMPÉRIO, INICIANDO O PRIMEIRO JORNAL DIÁRIO DE QUE SE TEM NOTÍCIA. A IGREJA CATÓLICA CONSEGUIU CRIAR UMA IDENTIDADE VISUAL, COM LOGOTIPO COMPREENSÍVEL POR POVOS DIFERENTES, PORTATIL E LEVE: O CRUCIFIXO. PARA CONVOCAR O PÚBLICO, INSTITUIRAM COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO DA IGREJA O SINO. MEIOS DE COMUNICAÇÃO • PRIMEIRA PUBLICAÇÃO QUE SE TEM NOTÍCIA NO FORMATO HOJE CONHECIDO FOI O NIEUWE TIJDINGE, DE ANVERS, NA BÉLGICA, EM 1605. EM 1704, O BOSTON NEWSLETTER FOI O PRIMEIRO JORNAL PUBLICADO NAS AMÉRICAS E O PRIMEIRO A PUBLICAR ANÚNCIOS. NO BRASIL, ISSO SÓ OCORRE COM A CORTE NO BRASIL, A PARTIR DE 1808, LANÇANDO OS PRIMEIROS JORNAIS: O CORREIO BRAZILIENSE, EDITADO E IMPRESSO EM LONDRES, E A GAZETA DO RIO DE JANEIRO. • • OS ANÚNCIOS COMEÇARAM A EXISTIR EM MASSA NO SÉCULO 18. INICIALMENTE, DONOS DE JORNAIS TEMIAM PUBLICAR ANÚNCIOS COM MEDO DE AFETAR A CREDIBILIDADE. HOJE, RUPERT MURDOCH, POR EXEMPLO, FATURA 5 BILHÕES DE DÓLARES PELOS 175 JORNAIS DA NEWS. CORP. • • NO SÉCULO 19, A PUBLICIDADE JÁ ERA UMA NECESSIDADE ROTINEIRA NA VIDA DAS EMPRESAS. MAS PERSISTIAM NÍVEIS DIFERENTES DE CULTURAS E TECNOLOGIA. O BUTÃO TEM 2 MILHÕES DE HABITANTES, PERTO DO HIMALAIA, E SÓ EM 1999 INAUGUROU SUA EMISSORA DE TV E SE CONECTOU À INTERNET. O THE GUARDIAN FEZ REPORTAGEM EM 2003 MOSTRANDO QUE O PAÍS MERGULHOU EM ONDA DE CONSUMO DE DROGAS, PILHAGEM DE LOJAS, VIOLÊNCIA ETC. SERIA O EFEITO DA MÍDIA DE MASSA? MEIOS DE COMUNICAÇÃO • HOJE, NOVAS MÍDIAS SURGEM: EM 2004 A SONY LANÇOU O LIBRIÉ EBR, PRIMEIRO E-BOOK, LOGO SEGUIDO PELA PHILIPS E AGORA, COM DOMINAÇÃO DA APPLE. ESTE DESENVOLVIMENTO DA TINTA ELETRÔNICA COMEÇOU NOS ANOS 1980 NO MIT (MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY), NUM CONSÓRCIO MICROSOFT, HPCOMPAQ. • • ISSO MUDOU TAMBÉM O PERFIL DOS OUTDOORS, HOJE CADA VEZ MAIS ELETRÔNICOS, CAPAZES DE REUNIR MUITO MAIS PUBLICIDADE ROTATIVA, BARATEANDO O CUSTO DE SE ANUNCIAR. MERCHANDISING • O CONCEITO VERDADEIRO É FAZER PUBLICIDADE SEM QUE FIQUE EVIDENTE QUE A APARIÇÃO DO PRODUTO ESTÁ SENDO PAGA, NASCEU NO CINEMA PÓS CRISE DE 1929, QUANDO O GOVERNO AMERICANO PRECISAVA INCENTIVAR A AUTOESTIMA DA POPULAÇÃO, ENCOMENDANDO A DIRETORES FAMOSOS PRODUÇÕES QUE PASSASSEM IDÉIAS OTIMISTAS AO POVO. OS “PRODUTOS” QUE ELES VENDIAM AO POVO ERAM O PATRIOTISMO PARA LUTAR NA 2ª GUERRA. • • O PROBLEMA: SE ELE É MALFEITO, COM SITUAÇÕES FORÇADAS, CLOSE NO LOGO DA MARCA, PERSONAGENS QUE CONTRARIANDO SUA PERSONALIDADE, DIZEM FRASES ELOGIOSAS, TEXTOS DECORADOS, ATÉ CRIANÇAS PERCEBEM QUE É PUBLICIDADE. OUTRO PROBLEMA É QUANDO É FEITA DE MANEIRA CORRETA, COM PRODUTO INSERINDO NATURALMENTE, MAS SEM ÉTICA, SEM BOM SENSO, DIVULGANDO HÁBITOS, CONCEITOS OU JUÍZOS MALÉFICOS, POIS O PÚBLICO, SEM PERCEBER QUE É PUBLICIDADE, PODE SER PERSUADIDO MAIS FACILMENTE. PUBLICIDADE SUBLIMINAR É CONDENÁVEL POR PRATICAMENTE TODAS AS ENTIDADES DE CLASSE. MERCHANDISING • EXEMPLO: CAPA DE DIABETES DA REVISTA VEJA (MERCHANDISING MALÉFICO, POIS SUBLIMINAR NO JORNALISMO), ANVISA PROCESSANDO VEJA (PARECE MILAGRE, TÍTULO). OUTRO: ATRIZ LAUREN BACALL DIZENDO NO CANAL NBC QUE UM REMÉDIO DE VISTA AJUDOU-A A IMPEDIR QUE FICASSE CEGA. SÓ QUE REMÉDIOS PRECISAM DE ORIENTAÇÃO MÉDICA. A NOVARTIS, PROCURADA PELO NEW YORK TIMES, CONFIRMOU QUE PAGOU PARA ELA CITAR O REMÉDIO. JÁ FIZERAM ISSO TAMBÉM KATHLEEN TURNER E DANNY GLOVER. • NO BRASIL, A CONSTITUIÇÃO IMPEDE QUALQUER TIPO DE MERCHANDISING. ARTIGO 36: “A PUBLICIDADE DEVE SER VEICULADA DE TAL FORMA QUE O CONSUMIDOR, FÁCIL E IMEDIATAMENTE, A IDENTIFIQUE COMO TAL”. OU SEJA, SE O MERCHANDISING FOR BEM FEITO, ELE É ILEGAL E O ANUNCIANTE DEVERIA SER PUNIDO. MERCHANDISING • PARA AGÊNCIAS, MERCHANDISING TEM DOIS PROBLEMAS: • COMERCIAL TRADICIONAL FAZ PARTE DE UMA ESTRATÉGIA DE MARKETING, DE UMA CAMPANHA A MÉDIO E LONGO PRAZO, MENSURÁVEL FACILMENTE. • POR NÃO SER COMERCIAL TRADICIONAL, MERCHANDISING NÃO É EFICAZ PARA CONSTRUIR, FORTALECER E CRIAR CONCEITOS E IDENTIDADE DE MARCA. E PÉSSIMO PARA O MERCADO PUBLICITÁRIO, POIS NÃO HÁ PRÊMIOS PARA ELE, MESMO BEM FEITO, POIS MERCHAN BEM FEITO NÃO É PERCEBIDO. MERCHANDISING • NO CINEMA, JAMES BOND PEDIU DURANTE VÁRIOS FILMES UM DRY MARTINI MEXIDO. SÓ NO QUINTO FILME PERCEBERAM QUE ERA VERBA DE MERCHANDISING. VÁRIAS PRODUÇÕES DE HOLLYWOOD SE SUSTENTARAM POR MEIO DE MERCHANSIDING, COMO MINORITY REPORT (31% DO BUDGET DE MERCHAN, 15 EMPRESAS, US$ 25 MILHÕES), E O TERMINAL, QUASE TODO PAGO PELAS LOJAS, BANCOS E LANCHONETES QUE HAVIAM NO AEROPORTO. O NÁUFRAGO É CAMPEÃO, COM MERCHANDISING DE 143 MINUTOS DA FEDEX E DA WILSON. NO BRASIL, O FILME DO CASSETA, PASSADO NOS ANOS 1970, IRONIZAVA O POLO 2004, POR ESTAR NUM FILME DE ÉPOCA, TIRANDO SARRO DO MARKETING DA VOLKS, QUE APROVOU AQUILO. MAS VALEU 30% DO BUDGET COBERTO POR ESTA AÇÃO. • NA TV, O MERCHANDISING CUSTA EM TORNO DE US$ 80 MIL, O PREÇO DE UM CAPÍTULO. NOS ANOS 1980, LEVAVA-SE EM CONSIDERAÇÃO A PERTINÊNCIA DO PRODUTO À TRAMA. HOJE ISSO NÃO É MAIS LEVADO A SÉRIO, EM FUNÇÃO DA FORÇA DO DEPARTAMENTO COMERCIAL SOBRE AS ARTES. E AQUELE QUE PEDE PARA O AUTOR INCLUIR UMA SITUAÇÃO PARA COLOCAR A MARCA. POR ISSO AS VEZES FICA MAL FEITO, POIS O AUTOR FAZ DE MÁ VONTADE. • CIGARRO: COM RESTRIÇÕES IMPOSTAS PARA TV E PUBLICIDADE TRADICIONAL, VÁRIOS ASTROS DE HOLLYWOOD PASSARAM A FUMAR MAIS NOS FILMES. ERA MERCHANDISING. EM UM TIRA DA PESADA, EDDIE MURPHY CAI EM PACOTES DE LUCKY STRIKE E PALL MALL. STALLONE RECEBEU 500 MIL DÓLARES PARA FUMAR EM CINCO DE SEUS FILMES.