Correção dos Aneurismas da Aorta
Torácica e Toracoabdominal Técnica de Canulação Central
Salomón S. O. Rojas, Januário M. de Souza, Viviane C. Veiga,
Marcos F. Berlinck, Reinaldo W. Vieira, Domingo M. Braile, Sérgio
A. Oliveira
Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência
Equipe Prof. Dr. Sérgio A.Oliveira
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Objetivo
Demonstrar a viabilidade do uso da
CEC estabelecida entre AE e aorta
ascendente e combinada com a
hipotermia profunda para correção
dos
aneurismas
torácicos
e
toracoabdominais.
Casuística e Método
• Real e Benemérita Sociedade Portuguesa
de Beneficência/SP – Serviço do Prof. Dr.
Sérgio Almeida de Oliveira
• Janeiro/1994 a julho/2001
• 38 pacientes
• Idade: 22-72 anos (54,6±12,7)
• Sexo masculino – 26 (68,4%)
Localização
• Torácicos – 26 (68,4%)
• Toracoabdominais – 12 (31,6%)
Etiologia dos aneurismas da aorta torácica e
toracoabdominal
Etiologia
Trauma
Número de pacientes
(%)
01 (2,6%)
Coarctação de aorta
04 (10,5%)
Aortite sifilítica
02 (5,3%)
Aterosclerótica
10 (26,3%)
Dissecção de aorta
21 (55,3%)
Graus de hipotermia profunda utilizados na correção
dos aneurismas da aorta torácica e toracoabdominal
Temperatura
(°C)
15
18
19
20
21
23
25
Freqüência
absoluta
04
06
01
14
01
01
11
Porcentagem
(%)
10,5
15,8
2,6
36,8
2,6
2,6
28,9
Média±dp=20,6 ±3,2°C; Mediana=20,0°C, °C – graus Celsius
Tempo de Parada Circulatória
• 9 a 36 minutos
• média±dp=21,3±6,1 minutos
• 3 pacientes - hipofluxo
Diâmetros
• 4 a 10,5 cm
• Média±dp=8,1±1,5 cm
Análise Estatística
• Teste t de Student – amostras independentes
• Teste não-paramétrico de Mann-Whitney
• Verificação da associação entre variáveis de
atributo:
– Teste do qui-quadrado
– Teste exato de Fisher
• Verificação da associação entre variáveis
quantitativas:
– Correlação simples de Pearson
• Nível de significância: 5% (p < 0,05)
Resultados – Complicações PósOperatórias
Neurológicas
04
10,5%
Respiratórias
12
31,5%
Renais
02
5,2%
Complicações neurológicas após correção cirúrgica dos
aneurismas torácicos e toracoabdominais
Diagnóstico
Complicações
Evolução
Aneurisma de aorta
toracoabdominal tipo I
(dissecção)
Paraplegia
Acidente vascular
cerebral
Óbito
Aneurisma de aorta
toracoabdominal tipo II
(dissecção)
Paraplegia
Alta
Aneurisma de aorta
toracoabdominal tipo II
(dissecção)
Paraparesia
Alta
Aneurisma de aorta
toracoabdominal tipo I
(dissecção)
Convulsão
Alta
Complicações Neurológicas –
Paraplegia/Paraparesia
• Aneurismas torácicos – 0% (0/26)
(IC 95%= 0 – 13,2%)
• Aneurismas toracoabdominais – 27%
(3/11) - IC 95%= 6-61%
Complicações respiratórias após correção cirúrgica dos
aneurismas torácicos e toracoabdominais
Diagnóstico
Complicação
Evolução
Aneurisma de aorta
toracoabdominal tipo I (dissecção)
Insuficiência
respiratória
Óbito
Aneurisma de aorta
toracoabdominal tipo I
Infecção respiratória
Óbito
Aneurisma de croça da aorta e
aorta descendente
Derrame pleural
Alta
Aneurisma de aorta descendente
Derrame pleural
Infecção respiratória
Alta
Aneurisma de aorta descendente
Atelectasia
Alta
Aneurisma de aorta descendente
Estenose de traquéia
Traqueostomia
Alta
Complicações respiratórias após correção cirúrgica dos
aneurismas torácicos e toracoabdominais
Diagnóstico
Complicação
Evolução
Aneurisma de aorta
toracoabdominal tipo I (dissecção)
Atelectasia
Alta
Aneurisma de aorta descendente
Atelectasia
Alta
Aneurisma de aorta
toracoabdominal tipo III
Broncoespasmo
Infecção respiratória
Alta
Aneurisma de aorta
toracoabdominal
Infecção respiratória
Alta
Aneurisma de aorta
toracoabdominal tipo I (dissecção)
Atelectasia
Derrame pleural
Alta
Aneurisma de aorta
toracoabdominal tipo I (dissecção)
Atelectasia
Alta
Complicações renais
• IRC prévia
• Aumento níveis uréia e creatinina
• Sem indicação de diálise
Mortalidade no pós-operatório das cirurgias de correção
dos aneurismas torácicos e toracoabdominais
Diagnóstico
Causa mortis
Aneurisma de aorta toracoabdominal tipo I
(dissecção)
Infecção respiratória
Aneurisma de aorta toracoabdominal tipo I
(dissecção)
Infecção respiratória
Aneurisma de aorta toracoabdominal tipo II
Sangramento
Aneurisma de aorta toracoabdominal tipo II
(dissecção)
Morte súbita
Aneurisma de aorta toracoabdominal tipo II
(dissecção)
Baixo débito
Aneurisma de aorta descendente
Insuficiência cardíaca
Aneurisma de aorta toracoabdominal tipo I
(dissecção)
Infarto agudo do miocárdio
Mortalidade
Urgência
02 pacientes (100%)
Eletiva
05 pacientes (13%)
p=0,03
Conclusão
O emprego da hipotermia profunda pela CEC
estabelecida entre o átrio esquerdo e a aorta
ascendente demonstrou ser um método adequado
para o tratamento cirúrgico dos aneurismas
torácicos e toracoabdominais apresentando:
mortalidade, complicações neurológicas, renais e
respiratórias compatíveis com os achados da
literatura da época.
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Alta Atelectasia Aneurisma de aorta toracoabdominal tipo I