Estudos Multicêntricos II Simpósio Caipira Dr. Eduardo Keller Saadi Prof. HCPA/UFRGS HMD e ULBRA www.clinicasaadi.com.br Assuntos a serem abordados • • • • • • Aorta Endovascular Geração de conhecimento Absorção do conhecimento Aplicação do conhecimento Colaboração Doenças da aorta torácica • Dissecção aguda da aorta(tipo B) • Dissecção crônica da aorta • Hematoma intramural • Aneurisma verdadeiro • Pseudoaneurisma Hierarquia de Evidência Científica Revisão sistemática e meta-análise Ensaio controlado rand. c/ result. defin-RCT Ensaio controlado rand. c/result. não def. Estudos tipo cohort Estudos caso-controle Levantamento transversal Relato de casos Como podemos aprender e reter o conhecimento Fontes Pró Contra Livros Sínteseexperiente Atual,focada Desatualizados Revistas Conferências Jornais eletrônicos Muitos,não uniformes Frequentemente Variável, atual tempo/efetiva Melhorando Variável, Tempo/efetiva Aprendendo, retendo e aplicando • Pesquisa básica • Pesquisa clínica • Aplicação clínica “Mind the gap” Traduzindo a pesquisa médica em cuidado do paciente Laboratório Beira do leito Hierarquia Análise inteligente dos dados Sabedoria Conhecimento Informação Dados …..a complexidade está aumentando! Tratamento Endovascular Juan Carlos Parodi 1978 • “I foresee the day when patients with aneurysms will be treated under local anesthesia in the outpatient department.” Cirurgia endovascular -Início• Parodi JC, Palmaz JC, Barone HD. Transfemoral intraluminal graft implantation for abdominal aortic aneurysms. Ann Vasc Surg 1991; 5: 491-499. Procedimento novo -endovascularo médico necessita: • • • • • Conhecer a doença Tratar a doença com técnicas já estabelecidas Desenvolver habilidades técnicas Cuidar dos pacientes no PO Estar capacitado a tratar as complicações Etapas a serem desenvolvidas •Conhecimento •Habilidade •Material Endoprótese Torácica E. Saadi/2008 Aneurisma Aorta Torácica e Dissecção de Aorta •• • • • • • Cirurgia dealto altíssimo Cirurgia de risco risco Mortalidade 20%% Mortalidade 55- -20 Morbidade Morbidade(complicações): (complicações): -- paraplegia paraplegia:: 55 -- 20 20% % -- AVC AVC 10 a 20 dias de hospitalização, -5 Amputação de M.Inferiores a 7 dias em UTI 10 20CEC dias de hospitalização, 5 Usoade a 7 dias em UTI Obrigatório o uso de CEC Diretrizes de aorta SBCCV 2007 1 ensaio clínico Aneurismas torácicos IRAD – 1010 pacientes desde 1996 18 centros em 6 países EVIDÊNCIAS Ensaios clínicos: vantagem – randomização desvantagem – muito seletivos Registros: vantagem – representam o MUNDO REAL desvantagem – sem randomização Endovascular Calcanhar de Aquiles *Vazamentos(endoleak) *Resultados a médio e longo prazos Necessidade de um “n” maior Alternativas de estudos -multicêntricos- Apresentações - 2008 • Congresso Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular – São Paulo • Congresso de Cardiologia do RS – Gramado • Congresso Mundial de Cirurgia Cardiovascular – Kos-Grécia • Congresso Brasileiro de Cardiologia – Curitiba • Congresso Europeu de Cirurgia Cardiovascular – Lisboa Endopróteses Objetivo Analisar os implantes de endopróteses autoexpansíveis nas DAT, avaliando as complicações imediatas e curvas atuariais dos eventos reintervenção e óbito no seguimento de até 108 meses. Casuística e Métodos 303 endopróteses 38(12,5%) Talent® 256(84,5%) Braile Biomédica® 7(2,3%) Gore Tag® 2(0,7%) CP Stent™ Casuística e Métodos 303 Endopróteses 251(82,8%) Sem “free flow” 52(17,2%) Com “free flow” Avaliação Pós-Procedimento Acompanhamento com TC de Múltiplos detectores ou eco TE 30 dias após procedimento e 1x/ano - Vazamentos(endoleaks) - Expansão do falso lúmen ou aumento do aneurisma - Migração ou falha estrutural da endoprótese Análise Estatística Curva atuarial dos eventos óbito e reintervenção, realizado pelo método de Kaplan-Meier 13 procedimentos convencionais 18 procedimentos endovasculares 42 meses 9 anos Conclusão - Baixo índice de complicações no trans e pós-operatório imediato. - Após os primeiros 42 meses, a taxa de REINTERVENÇÃO aumenta e a de ÓBITO permanece estável ao longo de até 108 meses de seguimento(9 anos). - Ao final de 108 meses(9 anos) de seguimento 57,2 ± 10,4% estão livres de reintervenção e 85,1 ± 3,8% estão vivos. Muito Obrigado!