Determinação do ponto isoelétrico da caseína
Introdução
A solubilidade das proteínas, como veremos mais adiante, depende de vários fatores.
Dentre eles, destaca-se a presença das cargas elétricas ao longo da molécula. A existência de
uma carga positiva ou negativa determina a interação com o meio aquoso, além de estabelecer
um estado de repulsão entre as próprias moléculas de proteína, aumentando a interação com o
solvente e, consequentemente, favorecendo a solubilidade.
Com vimos, no ponto isoelétrico existe um equilíbrio entre o número de cargas
positivas e negativas, o que gera uma situação em que as forças de repulsão entre as
moléculas de proteína e as forças de interação com o solvente são mínimas. Assim, as
proteínas vão formando aglomerados que, cada vez maiores, tendem a precipitar.
É importante destacar que essa diminuição de solubilidade varia de proteína para
proteína.
Material
a) Reagentes e soluções
- solução de caseína preparada
acima
- ácido acético 2M
- ácido acético 1M
- ácido acético 0,1M
- ácido acético 0,01M
b) Vidraria e instrumental
- nove tubos de ensaio
- papel indicador universal
- pipetas ou conta-gotas
Método
1. Numere nove tubos de ensaio e distribua os reagentes (quantidades em ml)
seguindo as indicações da tabela abaixo:
2. A cada tubo, adicionar 0,5ml da solução de caseína;
3. Agitar lentamente, sem fazer espuma;
4. Medir o pH em todos os tubos (papel indicador universal ou pHmetro)
5. preencha a tabela abaixo e discuta os resultados.
* Sugestão: você pode adotar a seguinte escala para quanto à turbidez:
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