HOJE
abril/15
M
udanças na Gestão
dos Investimentos
Conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo na política de investimentos 2015,
a Enerprev está fazendo alterações na estratégia que seguia. As mudanças visam
proteger as carteiras de ativos, neste momento de mercado volátil, minimizando os
riscos que a nova realidade do País nos impõe.
Anteriormente, no segmento de renda fixa, principalmente nos Planos de Contribuição
Definida e no Plano de Benefícios Escelsos II, tínhamos uma grande alocação em
Notas do Tesouro Nacional (NTN –B), um papel lastreado no IPCA, uma medida da
inflação. Este título federal foi em grande parte responsável, em 2013, juntamente
com os fracos resultados proporcionados pelas ações, pela performance negativa
observada no ano. Já em 2014, apesar da volatilidade, as NTN-B garantiram um bom
retorno.
Diante dos novos cenários, para protegermos os investimentos dos planos de
benefícios administrados pela entidade, em especial dos Planos de Contribuição
Definida e Plano de Benefícios Escelsos II, aproveitando uma melhora no mercado
financeiro para a liquidação desses títulos, a Enerprev está reduzindo a exposição
em NTN-Bs, isto é, diminuindo a alocação de seus recursos nestes títulos atrelados
ao IPCA. E, na outra ponta, aumentando as alocações em ativos que sofrem menores
variações, como os lastreados no CDI. Assim, evitaremos grandes oscilações nas
carteiras de investimentos, mantendo uma maior uniformidade nas rentabilidades
mensais. Acreditamos que, com isso, iremos ainda minimizar possíveis impactos
negativos no futuro.
Reforçamos o compromisso da entidade em cultivar uma visão conservadora, que
acreditamos indicada para o atual ambiente da economia, e continuar em busca de
resultados que garantam a solvência dos planos administrados pela Enerprev.
HOJE
P
abril/15
esquisa traz boas notícias
Os números não mentem e trazem sem dúvida uma boa notícia: 85% dos participantes
de planos administrados pela Enerprev que responderam à pesquisa estão satisfeitos.
Essa satisfação, em alto grau, é com as várias formas que a Entidade encontrou, desde
o ano passado, para se comunicar mais e melhor com os seus vários públicos, a começar
pelos colaboradores que participam como ativos e assistidos. “Fizemos esse levantamento
para conhecer melhor a real opinião dos participantes, até mesmo para podermos planejar
novos aprimoramentos, e a resposta que veio não poderia ser mais encorajadora”, avalia
Carlos Andrade, presidente do Conselho Deliberativo da Enerprev, ciente de que todo
trabalho foi realizado com determinação pela equipe.
E esse trabalho a que se refere Carlos Andrade não foi efetivamente pequeno, considerando
as muitas iniciativas tomadas em um curto espaço de tempo, quase simultâneas. Em menos
de um ano ganhamos um novo site , uma nova newsletter com periodicidade mensal,
notícias postadas diariamente com foco na educação financeira e previdenciária e uma
ampliação na capacitação dos atendentes com objetivo de aumentar o relacionamento
com os participantes.
Com o sucesso da pesquisa, Marise Gasparini, Diretora Presidente, esclarece que “novos
aprimoramentos com certeza serão acrescentados”. Segundo Marise Gasparini, entre os
possíveis próximos passos em estudos estão o lançamento de cartilhas de orientação aos
participantes, cobrindo vários temas, além de melhorias constantes em processos internos
da entidade.
Para ter uma boa participação na pesquisa, a Enerprev realizou um questionário de fácil
compreensão, com questões diretas e de simples entendimento. A pesquisa demonstrou
como os participantes percebem efetivamente a entidade.
Nada menos de 86% dos participantes estão satisfeitos ou muito satisfeitos em relação
ao novo site da Enerprev, a sua organização, os novos campos com categorização das
notícias e comunicados que são periodicamente disponibilizados.
A pesquisa ainda mostrou que 84% dos respondentes estão satisfeitos ou muito satisfeitos
com as novas mídias lançadas como a Newsletter, os comunicados e os e-mails marketing.
Em relação a área de relacionamento 84% dos participantes se declararam satisfeitos ou
muito satisfeitos. O resultado demostra a clareza e a correção das informações trazidas
e a agilidade dos atendentes.
HOJE
abril/15
C
enário e Resultados
dos investimentos
Economia
Março foi mais um mês marcado pelo aumento da aversão ao risco, novamente
causado por ruídos políticos que são obstáculos aos ajustes fiscais, na visão dos
investidores. O real teve forte desvalorização no mês, 12,51%, dinâmica que acabou
por contaminar os mercados de juros.
Renda Fixa
Os títulos públicos indexados à inflação ( NTN-Bs), tiveram uma rentabilidade
negativa, o índice IMA-B, fechou o mês com uma variação negativa de -0,28%
e resultou pequena perda para as nossas posições neste ativo, porém os ativos
atrelados a SELIC/ CDI obtiveram um retorno positivo de 1,04%.
No setor de crédito, notamos uma leve melhora no mercado primário de emissões
de debêntures em relação ao mês de fevereiro.
Renda Variável
O mercado de ações apresentou uma trajetória negativa até o dia 20 do mês e
recuperou quase a totalidade do movimento até o fechamento do período. No
primeiro período as taxas de juros e o câmbio testaram seus piores limites de preço
no ano. A dinâmica foi alterada positivamente após o FED indicar que a trajetória
para o aperto monetário dos EUA se dará com maior suavidade do que o esperado
pelo mercado. O resultado final dos índices acabou com o IBOVESPA tendo uma
queda de -0,84% e o IBrX -0,51%, esse resultado impactou negativamente as
rentabilidades do segmento de renda variável.
Acompanhe a rentabilidade do seu plano de benefícios, acesse no site da Enerprev,
as informações de março de 2015.
Saiba mais
NTN-B - Notas do Tesouro Nacional série B, são títulos públicos de longo prazo
indexados à inflação (IPCA).
IMA-B - Índice que demonstra a rentabilidade de títulos públicos (NTN-B)
negociados pelo Tesouro Nacional.
CDI - Índice de referência utilizado para avaliar o custo do dinheiro negociado
entre os bancos, no setor privado.
IBrX e IBOVESPA- Índices de ações calculado e divulgado pela Bolsa de Valores de
São Paulo.
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Mudanças na Gestão dos Investimentos