www.diversa.org.br Compartilhe sua experiência Dicas para escrever o seu relato: •Texto com no máximo 2000 caracteres. •Proteção da identidade dos personagens do relato, por isso recomendamos que você mantenha nomes e informações pessoais dos envolvidos em sigilo. •No cabeçalho da página há algumas perguntas que podem ajudá-lo a descrever melhor a sua vivência educacional inclusiva. •Você pode inserir fotos, vídeos e arquivos em áudio para ilustrar sua experiência Pronto! Após o envio das informações preenchidas no formulário, o seu relato de experiência será avaliado pela equipe de moderadores do DIVERSA. Mensagem de confirmação do envio do seu relato Comunicado semanal •Novidades sobre o curso •Atividades extraclasse Converse com o seu facilitador e verifique se o seu e-mail cadastrado está correto. Educar na Diversidade Visão geral das especificidades Silvana Lucena dos Santos Drago Aula 03 Perguntas Chat Escola Satélite Escola Satélite: (31) 2519-8801 SMS Plural: (11) 9-9250-3528 EDUCAR NA DIVERSIDADE SILVANA LUCENA DOS SANTOS DRAGO Tema: Educar na diversidade • Educação Inclusiva: Diversidade • Especificidades dos alunos com deficiência: – Deficiência intelectual – Deficiência Física – Deficiência visual – Deficiência auditiva • Especificidades dos alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento. Educar na diversidade 1° bloco: Introdução à Diversidade e Deficiência Intelectual 2° bloco: Deficiência física e visual 3° bloco: Deficiência auditiva e transtorno global do desenvolvimento DIVERSIDADE E DIFERENÇAS MAS, AFINAL, NÃO SOMOS SEMPRE DIFERENÇA? MAS, AFINAL, NÃO SOMOS SEMPRE DIFERENÇA? ENTÃO... POR QUE AS DIFERENÇAS SÃO DESCONSIDERADAS NA ESCOLA? SIGNIFICADOS DA PALAVRA Diferença • • • • • • • • • Divergir Opor Dispersar Separar Afastar Fazer obstáculo Contrariar Objetar Agir contra O QUE SIGNIFICAM SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS NA ESCOLA? • • • Como nos relacionamos com as diferenças? Como tornar a escola para todas as crianças, se essa escola é ou ainda esta pautada por um modo de pensar calcado nas semelhanças? O que estamos realizando em favor de escola que se quer para todos. O não reconhecimento da diversidade como recurso existente na escola • Rotulação, discriminação e exclusão do estudante • Contribui para aprofundar as desigualdades educacionais ao invés de combatê-las. Convivência das diferenças na escola • Respeitar as diferenças individuais significa que não podemos ensinar a todos como se fossem um. • Quando há o respeito às diferenças individuais há também o ensino na diversidade. O DIREITO A diversidade INCLUSÃO “A idéia de inclusão se fundamenta em uma filosofia que reconhece e aceita a diversidade na vida em sociedade. Isto significa garantia de acesso de todos, a todas as oportunidades, independente das peculiaridades de cada individuo ou grupo social”. Aranha 2002 Educação Inclusiva • A educação inclusiva constitui uma proposta educacional que reconhece e garante o direito de todos os alunos de compartilhar um mesmo espaço escolar, sem discriminações de qualquer natureza. E AS PESSOAS COM DEFICIENCIA... • Não se trata de negar a deficiência, mas de considerá-la de forma contextualizada e concreta. • As marcas deixadas no sujeito não se referem simplesmente a deficiência em si, mas as possibilidades que lhe foram ofertadas no decorrer do seu desenvolvimento, de suas vidas, nos seus encontros com outros sujeitos em busca da sua identidade, não como pessoas com deficiência, mas como sujeitos! RAADI CICLO II E a Escola... 05:29 • Mais do que conhecer os quadros patológicos dos alunos e os limites de seu desenvolvimento, o processo de inclusão enfatiza: – as condições de aprendizagem; – o nível de competência curricular – construir espaços educacionais, abertos, dinâmicos, coletivos, dialógicos e comprometidos com a aprendizagem de todos os estudantes, com deficiência ou não. 22 E A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL... DEFICIENCIA INTELECTUAL Não representa um atributo da pessoa, mas um estado particular de funcionamento Deficiência caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, como expresso nas habilidades práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de idade. Luckasson e cols.,2002. • A deficiência Intelectual não é uma diferença qualquer que possa ser incorporada pela escola sem a compreensão adequada de sua múltiplas determinações. • Não se pode admitir que seja apreendida numa concepção biologizante, individualista e, portanto desumanizadora, pois subtrai destas pessoas aquilo que se tem de mais precioso: a dimensão humana; • A possibilidade ilimitada de aprender que deve inspirar a pratica pedagógica nas escolas, com todos os alunos. Deficiência Intelectual: Aspectos a considerar As pessoas com deficiência intelectual possuem tantas diferenças entre si quanto as pessoas comuns. Essas diferenças são individuais, sócio-econômicos e culturais. A condição de deficiência intelectual não pode nunca predeterminar qual será o limite de desenvolvimento do indivíduo. • Os professores enfrentam grande desafio na educação dos alunos com DI, por isso é preciso avaliar: – O desenvolvimento atual da criança; – Como a criança enfrenta determinada situação de aprendizagem; – Quais os recursos e processos que faz uso; – O que a criança é capaz de fazer, mesmo com a mediação de outros. 30 Não podemos correr o risco de negar as necessidades destes alunos e tratar a diferença de forma genérica, pois a escola inclusiva tem que ser capaz de lidar com as diferenças. 05:29 31 DVD do Luto a Luta trecho fala da Rita sobre Sindrome de Down 4’:29” APRENDIZAGEM ASPECTOS RELEVANTES •MOTIVAÇÃO •ATENÇÃO •MEMÓRIA •LINGUAGEM •RACIOCÍNIO LÓGICO É importante lembrar... • É preciso criar um ambiente favorável e estimulador. • Favorecer criança atividades sociais que façam a utilizar a linguagem de forma significativa. • Demonstrar expectativa em relação à sua possibilidade de desenvolvimento • Nunca falar pela criança nem deixar que os outros falem por ela. • Demonstrar disponibilidade em ouvir a criança e em se esforçar para compreendê-la. • Aguardar a solicitação da criança, não antecipando suas vontades. • Prestar atenção quando a criança iniciar um diálogo. • Criar situações inesperadas que provoquem reações da criança aguardando seus comentários. • Fornecer apoio aos pais. Perguntas Chat Escola Satélite Escola Satélite: (31) 2519-8801 SMS Plural: (11) 9-9250-3528 DEFICIENCIA FÍSICA DEFICIENCIA FÍSICA • É a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, abrangendo, dentre outras condições, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho das funções. (BRASIL, MEC/SEESP,2006). • A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende os sistemas ósteoarticular, muscular e o nervoso. • As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) segmento(s) corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida. PARALISIA CEREBRAL • A Paralisia Cerebral é definida como uma desordem do movimento e da postura devido a um defeito ou lesão do cérebro imaturo (...). • Não é progressiva e provoca debilitação variável na coordenação da ação muscular, com resultante incapacidade da criança em manter posturas e realizar movimentos normais • É classificada por tipos, sendo a espástica a mais comum. 05:29 40 • Quanto a localização da parte do corpo afetada, os tipos apresentam subdivisões: –Hemiparesia –Diparesia –Tetraparesia: 05:29 41 HEMIPARESIA: apenas um lado do corpo é acometido, podendo ser o lado esquerdo ou o direito. DIPARESIA: os membros superiores apresentam melhor função do que os membros inferiores; TETRAPARESIA: os quatro membros estão igualmente comprometidos. Uma criança muito prejudicada fisicamente é também deficiente intelectual? Não! Não existe relação entre o prejuízo motor da criança e a deficiência intelectual. 05:29 45 E na escola... • Favorecer a manipulação e a experimentação. • A colaboração é fator fundamental para participação. • Postura e atitude de professores e pais é fundamental para o desenvolvimento saudável da criança. • Desempenhar papeis de acordo com suas possibilidades • O meio deve oferecer ao sujeito sentimento de segurança, autonomia e de confiança para agir. • A criança deve ser tratada da mesma forma que os outros. E o registro do aluno com deficiência física... • O professor deve possibilitar a expressão e o registro de acordo com possibilidades do aluno. • Realizar adaptações para o uso do lápis ou do computador ou mesmo através da ajuda de outra pessoa que irá executar a escrita. • O professor deverá valorizar o produto do aluno dentro das suas possibilidades. • O professor de deve estimular atividades nas quais predomine o espírito de equipe. Em relação ao uso dos mobiliários • O posicionamento adequado para previnir posturas viciosas. • É necessário que um profissional habilitado prescreva cadeira de rodas adaptada e mobiliário escolar especial para sua condição. • O conceito de adaptação é modificar e criar equipamentos que auxiliem no controle e na execução dos movimentos exigidos pela atividade. 05:29 48 Dicas de atuação e materiais Engrossadores • A prescrição do equipamento adaptado tem a ver com o quadro motor apresentado pela pessoa e com sua condição de funcionamento cognitivo. 05:29 52 • Essas adaptações vão proporcionar o acesso ao currículo. Os recursos adaptados podem ser: – Cadeira de rodas adaptada; – Cadeira adaptada com prancha reclinável; – Órteses; – Mesa com símbolos de comunicação; – Colméia para teclados; – Cantinho de posicionamento; – Mesa e cadeira escolar adaptadas. Deficiência Visual DEFICIÊNCIA Visual: cegueira e baixa visão • A visão reina soberana na hierarquia dos sentidos. • É o elo de ligação que integra os outros sentidos, permite associar som com imagem, imitar um gesto ou comportamento, exercer uma atividade exploratória em um determinado espaço. Deficiência visual • Refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual Quem são as crianças com deficiência visual? São crianças cegas e com baixa visão Crianças Cegas São as crianças que não têm visão suficiente para aprender a ler e escrever em tinta, e necessitam, portanto, utilizar outros sentidos (tátil, auditivo, olfativo, gustativo e cinestésico) no seu processo de desenvolvimento. Dentre essas crianças há: • As que não podem ver nada. • As que têm apenas percepção de luz. • As que percebem apenas o claro/escuro e delineiam algumas formas. • A mínima percepção de luz ou de vulto pode ser muito útil para a orientação no espaço, movimentação e habilidades de independência. • Cada pessoa desenvolve processos particulares de codificação que formam imagens mentais. • A habilidade para compreender, interpretar e assimilar a informação será ampliada, de acordo com a pluralidade das experiências. 66 Baixa visão ou visão subnormal • São as pessoas que utilizam seu pequeno potencial visual para explorar o ambiente, conhecer o mundo e aprender a ler e escrever. • (ambliopia, visão subnormal ou visão residual) é complexa devido à variedade e à intensidade de comprometimentos das funções visuais. • Essas funções englobam desde a simples percepção de luz até a redução da acuidade e do campo visual que interferem ou limitam a execução de tarefas e o desempenho geral. Como enxergam as crianças com Baixa Visão? Secretaria Municipal de Educação de São Paulo Vídeo 22 – Praticas Inclusiva I: Deficiências Visual e Auditiva 6’42” a 7’40” • Na escola, os professores costumam confundir ou interpretar erroneamente algumas atitudes ou condutas de alunos com baixa visão que oscilam entre o ver e o não ver. • O trabalho com alunos com baixa visão é baseado no princípio de estimular a utilização plena do potencial de visão e dos sentidos remanescentes, bem como a superação de dificuldades e de conflitos emocionais. 70 Atenção para alguns sinais ou sintomas físicos • • • • • tentar remover manchas esfregar excessivamente os olhos franzir a testa fechar e cobrir um dos olhos balançar cabeça ou movê-la para frente ao olhar para um objeto próximo ou distante • levantar para ler o que está escrito no quadro negro, em cartazes ou mapas • copiar do quadro negro faltando letras • tendência de trocar palavras e mesclar sílabas • dificuldade na leitura ou em outro trabalho que exija o uso concentrado dos olhos • piscar mais que o habitual • chorar com frequência ou irritar-se com a execução de tarefas • tropeçar ou cambalear diante de pequenos objetos • aproximar livros ou objetos miúdos para bem perto dos olhos • desconforto ou intolerância à claridade. Para que o aluno com baixa visão desenvolva a capacidade de enxergar o professor deve: • despertar o seu interesse em utilizar a visão potencial • desenvolver a eficiência visual • estabelecer o conceito de permanência do objeto • Para planejar as atividades e a organização do trabalho pedagógico, o professor deve conhecer: – o diagnóstico – a avaliação funcional da visão – o contexto familiar e social – as alternativas e os recursos ópticos e não ópticos disponíveis para a aprendizagem. 75 Recursos ópticos e Não-ópticos Secretaria Municipal de Educação de São Paulo Vídeo 22 – Praticas Inclusiva I: Deficiências Visual e Auditiva 9’30” a 11’44” Recomendações úteis Secretaria Municipal de Educação de São Paulo Vídeo 22 – Praticas Inclusiva I: Deficiências Visual e Auditiva • 11’55” a 13’36”” • Os alunos cegos fazem uso do sistema braille para ler e escrever. MÁQUINA BRAILLE REGLETES • As atividades que são visuais devem ser adaptadas com antecedência e outras durante a sua realização por meio de descrição, informação tátil, auditiva, olfativa e qualquer outra referência que favoreçam a configuração do cenário ou do ambiente. MAPA TÁTIL feito com isopor feito no thermoform Comunicação e Relacionamento • A falta da visão desperta curiosidade, interesse, inquietações e não raro, provoca grande impacto no ambiente escolar. • Os educadores devem estabelecer um relacionamento aberto e cordial com a família dos alunos para conhecer melhor suas necessidades, hábitos e comportamentos. • Devem conversar naturalmente e esclarecer dúvidas ou responder perguntas dos colegas na sala de aula. • Todos precisam criar o hábito de evitar a comunicação gestual e visual na interação com esses alunos. • É recomendável também evitar a fragilização ou a superproteção e combater atitudes discriminatórias. Os alunos cegos podem e devem participar de praticamente todas as atividades com diferentes níveis e modalidades de adaptação que envolvem criatividade, confecção de material e cooperação entre os participantes. Perguntas Chat Escola Satélite Escola Satélite: (31) 2519-8801 SMS Plural: (11) 9-9250-3528 Surdez ou Deficiência Auditiva? SURDEZ A pessoa com surdez... O surdo pode ter diversos graus de perdas, o que para cada um, terá um significado diferente. O que fará a diferença? • • • • • • Normal .............................. até 25dB Leve .................................. de 26 a 40 dB Moderada ....................... de 41 a 55 dB Mod. severa . .................. de 56 a 70 dB Severa .............................. de 71 a 90 dB Profunda ........................... > 91 dB. Audiograma Leve Moderada Severa Profunda • • • • Deficiência auditiva Concepção clínico patológica, em que o objetivo do currículo escolar passa a ser o de dar ao sujeito a audição e a fala. Idéia de que alunos surdos tem um limite natural em seu processo de conhecimento; Planeja suas aulas muito aquém da capacidade do aluno e obtém resultados que estão de acordo com esta percepção de fracasso. O aluno constrói uma imagem deficitária em relação aos ouvintes, e apresenta baixos resultados no seu desenvolvimento global. Surdez • • • Concepção sócio-antropológica, na qual a surdez é entendida como diferença na forma como o sujeito vai ter acesso às informações do mundo. Não considera a surdez como uma deficiência a ser curada, mas uma diferença a ser respeitada Considera e o sujeito surdo, como pertencente a uma comunidade minoritária que partilha uma Língua de Sinais, valores culturais, hábitos e modos de socialização próprios. • Nos últimos anos observa-se a mudança na concepção de surdez, em vez de deficiência, passa a ser concebida como diferença. • O acesso ao mundo pela visão inclui o direito á Língua de Sinais – Lei 10.098/00 (intérpretes); – Lei 10.436/02 (LIBRAS); – Decreto 5626/05 (regulamenta leis). • O Decreto Federal nº 5.626/05 propõe o termo “surdo” em lugar de “deficiente auditivo”, reconhece o direito à educação bilingue. • A pessoa surda é aquela que compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura através do uso da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, que é a primeira Língua e a Língua Portuguesa na modalidade escrita, é a segunda. 05:29 97 Desenvolvimento e aprendizagem SURDEZ Quando a criança surda não tem acesso a Língua de sinais ... •O atraso de linguagem causa danos sociais, emocionais e cognitivos. Especificidades dos alunos surdos na leitura e na escrita • Crianças surdas chegam à escola com pouco ou nenhum conhecimento de língua. • As dificuldades que os alunos surdos apresentam na leitura e na escrita não decorre da surdez, mas do conhecimento de língua de que dispõem, o que resulta em grande parte do processo a que foram submetidos. • A Língua de Sinais vai possibilitar a ampliação de conhecimento de mundo bem como a inserção de atividades que envolvam a escrita. • A leitura é considerada a principal fonte de informação para a criança surda adquirir a língua escrita. • Alunos surdos expostos a diferentes tipos de textos adquirem as características dos mesmos, ampliando seu conhecimento textual. • Alunos surdos são capazes de construir textos com sentido, ainda que apresentem dificuldades na LP. • Embora a surdez dificulte, ela não impede que os alunos surdos atribuam sentido ao que leem e produzam sentido na escrita. • As dificuldades apresentadas pelos surdos na leitura e na escrita decorrem da falta de conhecimento da Língua Portuguesa. • Não se pode ensinar a língua escrita a um surdo do mesmo modo que a um ouvinte, pelo fato de que o surdo não tem o referente oral. • A criança surda vê palavras no papel e constrói conhecimento linguístico e gramatical por meio da visão. • Não se deve comparar o desempenho de alunos surdos com de alunos ouvintes. • É tarefa do professor, ser mediador entre o texto e a aprendizagem, e portanto precisa ter a preocupação em inserir atividades discursivas a fim de que eles possam se constituir como leitores, que atribuem sentido ao que lêem e como escritores que produzem diferentes gêneros e tipos textuais. • Na correção das provas escritas, devem-se adotar mecanismos de avaliação coerentes com o aprendizado de segunda língua, valorizando o aspecto semântico, reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da língua. Explicação em LIBRAS a partir de imagens A importância das imagens e seu registro Escrita com modelos Jogo Jogo Barra Manteiga Separar a classe em dois grupo; Uma pessoa do grupo vai até o outro grupo e bate na mão Sai correndo, Se for pego, sai do jogo. Receita Brigadeiro 2 latas de leite moça; 12 colheres de nescau; 4 colheres de margarina. Misture tudo em uma panela. Leve ao fogo até ver o fundo da panela Deixe esfriar e saboreie. A rotina Dominó de escrita e sinais Transtornos Globais do Desenvolvimento TGD... 1.CID-10 : “Este grupo de transtornos é caracterizado por anormalidades qualitativas em interações sociais recíprocas e em padrões de comunicação, e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Essas anormalidades qualitativas são um aspecto invasivo do funcionamento do indivíduo em todas as situações, embora possam variar em grau. É usual mas não invariável haver algum grau de comprometimento cognitivo, mas os transtornos são definidos em termos de comportamento, que é desviado em relação a idade mental (seja o individuo retardado ou não)”. Características Gerais dos TGD 1. dificuldade no uso da comunicação e da linguagem 2.dificuldade na comunicação geral, nos relacionamentos com as pessoas, nas interações sociais (fica isolado); 3. dificuldade no uso dos objetos, utilização dos objetos e brinquedos em situações não-usuais, apresentam padrões repetitivos de comportamentos ou movimentos corporais; 4. dificuldade com mudanças de rotina ou ambiente familiar; 5. dificuldade de aprendizagem e de capacidade adaptativa do comportamento ao meio ambiente e situações diversas; • Apego a rotinas e rituais é uma característica comum às crianças com TGD – Necessidade de que a criança seja comunicada antes, de forma simples e objetiva, a respeito do que vai ocorrer no momento seguinte. – As intervenções dos colegas consistem em importante estratégia transformadora de padrões de comportamento da criança com TGD. • É preciso ter cuidado para não estabelecer rotinas inadequadas no interior da escola: – Acolhimento individual com acesso a brinquedos que não é dado às demais crianças; – Horários reduzidos para adaptação progressiva; – Permanência separada da turma em espaços como as a da coordenação ou direção da escola; – Alimentação em horário diferente do restante da turma. • Os prejuízos na comunicação e na linguagem podem ser manifestados como: – Mutismo – Atraso na aquisição – Ecolalia – Inversão pronominal – Simplificação sintática – Rigidez semântica – Preferência por funções imperativas A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO DOS ESTUDANTES COM TGD • É através da linguagem que constituímos nossa subjetividade; • As crianças tem diversas aprendizagens na escola – para além da leitura e da escrita • Estar na escola significa ocupar um outro lugar no discurso social: “ser estudante” ≠ “ser deficiente”; • A escola deverá mediar a apropriação do conhecimento social, entendendo que se trata de um processo necessário para que esta criança possa lidar posteriormente com os demais aspectos pedagógicos. Na sala de aula • É importante oportunizar situações de interesse conciliadas com o envolvimento de outros alunos; • é importante a realização de atividades em dupla ou em grupo; • a atitude de dirigir-se ao aluno verbalmente é fundamental, tanto para a criança com TGD quanto para que as demais crianças possam identificá-la como um colega, de quem são esperadas as mesmas condutas. TGD E A PERSPECTIVA: um trabalho de construção... • Busca de significação das particularidades de cada aluno. • O respeito aos limites de cada aluno não significa a paralisação do trabalho pedagógico nem a desresponsabilização sobre o ato educacional. • É com o estabelecimento do laço social que o trabalho de cada aluno adquire sentido, valor e legitimidade. ROTINA Exemplo de calendário de antecipação • Um aluno chamado Mateus • 7’ • http://www.youtube.com/watch?v=tAj_QPJrNUA Perguntas Chat Escola Satélite Escola Satélite: (31) 2519-8801 SMS Plural: (11) 9-9250-3528 [email protected] Para saber mais: A bibliografia complementar sugerida pela Profa. Silvana Drago ficará disponível no ambiente da Escola Satélite: http://academico.escolasatelite.net/ Próxima aula: Professores: Rodrigo Mendes e Augusto Galery Tema: Princípios da Educação Inclusiva Assuntos: Princípios da Educação Inclusiva (Diversa); Introdução às cinco dimensões; Introdução ao diagnóstico. Atividades extraclasse: • Individual: Leitura de Caso Escola Clarice Fecury (Rio Branco, Acre) • Coletivo: Tirar fotos da cidade/escola relacionadas a acessibilidade e as deficiências, que exprimam a situação atual da cidade/escola Instituto Rodrigo Mendes E-mail: [email protected] Escola Satélite Telefones: (31) 2519-8801