I bé r i a: Q u atroce ntos/Q u i n h e ntos
Desta q u e m -se, p o r i sso, e por u m l a d o, a perm a n e nte d i s po n i b i l i d a d e pa ra
i ntrod u z i r os seus co l egas, especi a l m e nte os m a i s n ovos - p ro m ove n d o se m i ná­
rios b i l atera is, i n ce ntiva n d o a i d a a co n g ressos o u esta d i a s de cu rta d u ração - n o
'
m e i o u n ive rsitá rio m e d i evístico espa n h o l o u , p o r o utro, n a e m pe n h a d a criaçã o
d e l a ços i n stituci o n a i s e ntre a U n ivers i d a d e d o Po rto e as U n i ve rs i d a d es
Autó n o m a de M a d ri d e d e Sevi l h a . Protoco l o s q u e se materi a l iza ra m e m 1 999,
d estaca n d o-se, especi a l m e nte, a criação das Cáte d ras Alexandre Herculano de
História Medieval de Portugal ( U n ivers i d a d e Autó n o m a d e M a d r i d ) e Sánchez
Albornoz de História Medieval de Espanha ( U n ivers i d a d e do Po rto ) , q u e p ro m o­
ve ra m , por exe m p l o, a ci rcu l ação de d oce ntes, o e n ri q ueci m e nto dos respectivos
fu ndos b i b l i o g ráficos o u os d o uto ra m e ntos e m reg i m e d e co-tutel a .
Esse afã , q u ase se poderia d izer o carif10, co m q u e promoveu as re l a ções
acad é m i cas e cie ntífi cas l u so-espa n h o las, ati n g i u p o rventu ra o seu po nto a lto em
1 985 q u a ndo, e m g ra n d e m e d i d a pelo seu e m pen h a m e nto, se criou a Sociedade
Portuguesa de Estudos Medievais, à i m a g e m d a co n g é n e re espa n h o l a - Sociedad
Espano/a de Estudios Medievales -, a m bas desde e ntão g e m i n a d a s8• Foi , co m o é
natu ra l , seu m e m b ro fu n d a d o r e p ri m e i ro Secretário-Geral ( 1 985-1 988) e depois
Vice-Presidente ( 1 988- 1 992 e, d e novo, desde 2003 ) . Como é seu ti m b re, n ã o
aceita ca rgos por razões d eco rativas, pelo q u e, n o exe rcício das fu nções m e ncio­
nadas e co m o Di recto r do I nstituto d e Docu m e ntação H istórica M e d i eva l d a
Facu l d a d e de Letras ( U n ivers i d a d e d o Po rto ) , f o i o Pres i d e nte d a s Co m i ssões
Executivas das 2. as e 4. as Jornadas Luso-Espanholas de História Medieval, rea l i ­
zadas n o Po rto e m N ove m b ro d e 1 985 e N ove m b ro d e 1 997, res pectiva m e nte.
Ta m bé m é m e m b ro d a Academia Portuguesa da História, d a Academia da
Marinha ( e co m o ta l p resi d i u à Co m i ssão C i e ntífica d o VI Simpósio de História
Marítima - Pedro Álvares Cabral- o rg a n izado pela Aca d e m i a e ntre 25 e 27 d e
O utu b ro d e 2000), d a Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa e
d a Society for the Study for the Crusades and the Latin East.
S u b l i n h e-se, a i n d a , a s u a pa rtici pação co m o vog a l n a Com issão Po rtu g u esa
de H istó ria M i l ita r, e ntre 1 99 1 e 1 997, co m o m e m b ro d o Conse l h o C i e ntífico do
Instituto de História da Europa Mediterrânea d o Consiglio Nazionale dei/e
•
Pa rt i c i p o u n a s Asse m b l e i as-G e ra i s da Soci e d a d Espa ri o l a de Estu d i o s M e d i ev a l es rea l i ­
zadas e m Cova d o n g a ( 1 983 ) . J a ra n d i l l a ( 1 984), S itges ( 1 985 ). Pa m p l o n a ( 1 986), E l Esco r i a i ( 1 989)
e S a n t i a g o d e Com poste l a ( 2 0 07 ) . N a reu n i ã o d e 1 984 p a rti c i p o u ta m bé m um peq u e n o g ru po de
m e d i eva l i stas p o rtu g u eses, e ali nasceu a ideia d e c ri a r a Soc i e d a d e Po rtu g u es a .
13
Download

Destaquem-se, por isso, e por um lado, a permanente