CEPMTA / ISCAL – Londrina
20/11/2012
Capelania Hospitalar / Pastoral da Saúde
Assessor: Pe. Audinei Carreira da Silva
CUIDAR DAS RESPOSTAS
Como são nossas respostas verbais? São as que mais podem ajudar?
Vejamos os tipos mais comuns de respostas com a finalidade de que nos confrontemos com
nosso modo de nos relacionar, para melhorá-lo.
A qualidade de vida passa pela qualidade de relacionamento, em todos os níveis.
A)
RESPOSTA DE JUÍZO MORAL. É de tipo avaliadora, quer dizer, que contém um juízo
moral (crítico ou aprovador) em relação aos demais. Faz as vezes de censor moral.
B)
RESPOSTA INTERPRETATIVA. É interpretação do que foi dito. Você compreende o
que foi dito, mas compreende o que lhe convém compreender. Busca o que lhe parece
essencial, e sua mente trata de encontrar uma explicação. Na realidade, distorce o que a
outra pessoa queria dizer, deforma seu pensamento.
C)
RESPOSTA CONSOLADORA. É de apoio; procura dar ânimo, consolo ou
compensação. Você se compadece demasiadamente, pensa que é preciso evitar que o outro
dramatize.
D)
RESPOSTA INVESTIGADORA. É investigadora. Você se apressa em saber mais.
Orienta a conversa ou o encontro até o que lhe parece importante. Presume que a outra
pessoa não quer dizer o importante ou que simplesmente perde o tempo. Dirige a outra
pessoa para o que interessa ou parece mais fácil para você.
E)
RESPOSTA DE SOLUÇÃO IMEDIATA. Tende a dar uma solução imediata ao
problema. Você vê imediatamente a solução ou a saída que acredita que serviria a você
mesmo. Não espera para saber mais. É certo que este método permite-lhe livrar-se do outro e
de suas queixas.
F)
RESPOSTA EMPÁTICA. É compreensiva e reflete um esforço para entrar de maneira
sincera e real no problema, da mesma maneira que é vivido pela outra pessoa. Você quer,
antes de tudo, verificar que compreendeu o que foi dito. Esta atitude permite que o interlocutor
se expresse com mais desembaraço, pois ele pode certificar-se de que você o escuta sem
preconceito. Dá protagonismo ao interlocutor. Serve de trampolim para dar livre acesso ao
problema e à pessoa.
CUIDAR DAS RESPOSTAS
EXERCÍCIO PRÁTICO
Uma jovem de 20 anos, acidentada, com o quadril quebrado e com sutura abundante no
rosto, comenta:
“Preferia morrer do que me ver assim. Eu não fiz nada de mal a ninguém nem a Deus...”.
Respostas possíveis:
1.
Bom, descanse um pouco e amanhã verá as coisas de outro modo e estará mais
tranquila.
2.
Talvez sinta culpa por algo de sua vida passada.
3.
Agora existem muitos bons especialistas e muitas técnicas boas. Rapidamente tudo
será como antes. Coragem!
4.
Você prefere morrer a se ver assim, porque não acredita que merece tanto sofrimento.
5.
Você não é muito forte, mulher! Isto é razão para deixar de viver?
6.
O médico não lhe disse como resolver seu problema?
DE QUE TIPO É CADA RESPOSTA ACIMA?
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