TESTE CARDIOPULMONAR
DE EXERCÍCIO
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
EM PNEUMOLOGIA
SEFICE
J. ALBERTO NEDER
Prof. Titular Livre Docente
Disciplina de Pneumologia do Departamento de Medicina
UNIFESP
TESTE CARDIOPULMONAR DE EXERCÍCIO
Intolerância ao esforço de causa indeterminada
3 CENÁRIOS CLÍNICOS
1. Qual a causa da intolerância ao esforço de meu paciente com
RX de tórax, ECG, ecodoppler e espirometria normais ?
2. Qual a causa da piora da intolerância ao esforço de meu paciente
com cardiopneumopatia crônica ?
3. Existe uma causa evidenciável de doença cardíaca ou pulmonar no
meu paciente, ou o destreinamento poderia explicar seus sintomas ?
DISPNÉIA CRÔNICA- AVALIAÇÃO
História, exame físico,exames laboratoriais,
Rx de tórax, ECG, Ecodoppler, espirometria
Resultados anormais
LIMITAÇÃO VENTILATÓRIA
VVM
FC
Res Vent
VE
VVM
Normal
DPOC
PREV
Res Crono
.
VO2
Bronchodilators and Lung Volumes
O’Donnell et al. Am J Respir Crit Care Med 1998, 155:1557-1565
Manobra da CI durante exercício
demonstrando hiperinsuflação pulmonar
CI
CI repouso
CI aquecimento
CI 2min exercício
CI 4min exercício
CI 6min exercício
CI pico do exercício
CI recuperação
VPEF
CI
CPT
CI
QUESTÃO 1
O QUE MELHOR CARACTERIZA A
LIMITAÇÃOVENTILATÓRIA AO EXERCÍCIO ?
a) a presença de dispnéia como sintoma limitante
b) baixa resposta ventilatória (VE, L/min) indicando que
o paciente não conseguiu elevá-la
c) razão VE/ventilação voluntária máxima elevada (> 0,8)
d) volume corrente elevado, próximo da capacidade
inspiratória
QUESTÃO 1
O QUE MELHOR CARACTERIZA A
LIMITAÇÃOVENTILATÓRIA AO EXERCÍCIO ?
a) a presença de dispnéia como sintoma limitante
b) baixa resposta ventilatória (VE, L/min) indicando que
o paciente não conseguiu elevá-la
c) razão VE/ventilação voluntária máxima elevada (> 0,8)
d) volume corrente elevado, próximo da capacidade
inspiratória
VO2= DC x C(a-v)O2
DÉBITO CARDÍACO
Volume de ejeção sistólico
Freqüência cardíaca
EXTRAÇÃO
PERIFÉRICA
Diferença a-v de O2
( por queda da PvO2)
.
LIMITAÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA
.
VO2
Obesity
Normal
D. Cardiocirc.
Carga
LIMITAÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA
FC
.
VO2/FC
D. Cardiocirc.
pred
Normal
pred
Normal
D. Cardiocirc.
.
VO2
LIMIAR DE LACTATO (ANAERÓBIO) PRECOCE
.
Normal
VCO2
Lactate
Circulatory
Normal
Circulatory
.
VO2
QUESTÃO 2
Paciente com consumo de O2 de pico reduzido para a carga,
limiar anaeróbio precoce, pulso de O2 baixo e
com morfologia “em platô”,
A } pode representar “variante da normalidade”
B } apresenta limitação na troca gasosa pulmonar
C } deve ser considerada a possibilidade de hiperventilação
D ] apresenta limitação cardiocirculatória
QUESTÃO 2
Paciente com consumo de O2 de pico reduzido para a carga,
limiar anaeróbio precoce, pulso de O2 baixo e
com morfologia “em platô”,
A } pode representar “variante da normalidade”
B } apresenta limitação na troca gasosa pulmonar
C } deve ser considerada a possibilidade de hiperventilação
D ] apresenta limitação cardiocirculatória
Exercise-induced myocardial ischaemia detected by
cardiopulmonary exercise testing.
Belardinelli R, Lacalaprice F, Carle F, Minnucci A, Cianci G, Perna G,
D'Eusanio G. Eur Heart J. 2003 Jul;24(14):1304-13.
SENSITIVITY (%)
SPECIFICITY (%)
ECG
CPET
46
66
87
74
Flattening of oxygen pulse during exercise may
detect extensive myocardial ischemia
Munhoz et al.
Med Sci Sports Exerc. 2007 Aug;39(8):1221-6.
A.C., 80 anos, 98 kg,175 cm, masc.
Piora progressiva da intolerância aos esforços
Portador de enfisema pulmonar e fibrose pulmonar
idiopática.
ICC secundária à cardiopatia isquêmica e hipertensão
arterial com controle irregular.
Depressão e Inatividade física há 6 meses.
Ex-tabagista: 18 anos-maço
VO2pico = 1156 ml (68,5% prev)
VEmax/VVM = 84%
FC/VO2 = 70 (115%)
VO2LA = 53,1% do VO2máx prev
VE/VCO2 = 60 (201%)
SpO2 rep. = 92% /
SpO2 pico ex. = 75%
QUESTÃO 1
QUAIS ANORMALIDADES EXPLICAM A
INTOLERÂNCIA AO ESFORÇO DESTE PACIENTE ?
a)
b)
c)
d)
Cardiovasculares e de troca gasosa pulmonar
Ventilatórias e cardiovasculares
Ventilatórias e de troca gasosa pulmonar
Provavelmente de origem psicogênica
QUESTÃO 1
QUAIS ANORMALIDADES EXPLICAM A
INTOLERÂNCIA AO ESFORÇO DESTE PACIENTE ?
a)
b)
c)
d)
Cardiovasculares e de troca gasosa pulmonar
Ventilatórias e cardiovasculares
Ventilatórias e de troca gasosa pulmonar
Provavelmente de origem psicogênica
ALGORITMO
PARA AVALIAÇÃO
PRÉ-OPERATÓRIA
Bolliger et al
QUESTÃO 4
QUAL O RISCO CIRÚRGICO de paciente que será
submetido á toracotomia com ressecção
(provavelmente lobectomia) por neoplasia pulmonar, com:
VEF1 de 63% do previsto,
DLCO de 57% do previsto e
VO2 max de 21 mL/min/kg
A } baixo, já que o VO2max está acima de 20 mL/min/kg
B } baixo, já que o VEF1 está acima de 60% do previsto
C } elevado, já que tanto o VEF1 como a DLCO estão reduzidos
D ] moderado, baseando-se na redução do índice mais alterado,
ou seja a DLCO
QUESTÃO 4
QUAL O RISCO CIRÚRGICO de paciente que será
submetido á toracotomia com ressecção
(provavelmente lobectomia) por neoplasia pulmonar, com:
VEF1 de 63% do previsto,
DLCO de 57% do previsto e
VO2 max de 21 mL/min/kg
A } baixo, já que o VO2max está acima de 20 mL/min/kg
B } baixo, já que o VEF1 está acima de 60% do previsto
C } elevado, já que tanto o VEF1 como a DLCO estão reduzidos
D ] moderado, baseando-se na redução do índice mais alterado,
ou seja a DLCO
ERGOESPIROMETRIA NA PNEUMOLOGIA
QUANDO PEDIR ?
• Falta de ar: pulmões, coração, destreinamento ou ¨central” ?
• Avaliação pré-operatória de toracotomia de risco
• A terapêutica está sendo realmente eficaz ?
• Qual o prognóstico do meu pneumopata crônico ?
• Meu paciente tem broncoespasmo-induzido por exercício ?
• Qual a incapacidade de meu paciente com doença ocupacional ?
COMO PEDIR ?
• Colocar claramente a pergunta clínica
• Breve relato dos dados pré-teste
• Serviço com experiência na avaliação de pacientes
• Solicitar teste com oximetria e, se possível, alças fluxo-volume no
exercício
SEFICE
Disciplina de Pneumologia
UNIFESP-EPM
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questão 1