1. A Política Café com Leite e a Política dos Governadores constituíram mecanismos
fundamentais para o funcionamento da República Oligárquica. Podemos afirmar que elas
estão relacionadas na medida em que:
a) o controle que São Paulo e Minas Gerais exerciam sobre a presidência da República era
compensado pela liberdade de ação que as elites regionais possuíam em seus respectivos
estados.
b) os governadores representavam, em cada estado, os interesses paulistas e mineiros.
c) através de eleições indiretas, os governadores elegiam o presidente da república.
d) ambas procuravam induzir políticas de desenvolvimento regional.
e) convergiam no sentido de proteger o preço do café, setor cuja prosperidade interessava
a todos os estados.
2. Independentemente da grande polêmica em torno da denominada “Revolução de 1930”,
é inegável que o movimento que levou Getúlio Vargas ao poder trouxe como
conseqüência:
a) a desagregação da autoridade das classes dirigentes de origem agrária e a ascensão ao
poder de estado da burguesia industrial.
b) um novo tipo de intervencionismo, voltado à modernização econômica do país.
c) a reafirmação da política social da República Velha, que consistia em afirmar que a
“questão social era um caso de polícia”.
d) o início das manifestações Tenentistas, dentre as quais se destacou mais a Coluna
Prestes.
e) uma liberalização progressiva do comércio exterior brasileiro e uma redução do papel
do estado na economia.
3.As medidas adotadas por Vargas durante o seu segundo governo (1950-54) demonstram
que estava sendo colocado em andamento um projeto para a nação. Dentre os aspectos
principais deste projeto destacam-se:
a) a preocupação do governo em manter o país imune às influências estrangeiras e
reafirmar a nossa tradição agrícola.
b) o esforço de preservação da capacidade do estado em intervir na economia visando a
promoção do desenvolvimento nacional apesar das pressões internacionais, sobretudo
norte-americanas, hostil ao intervencionismo nacionalista.
c) a implementação progressiva de uma política de reforma agrária, sem a qual o
desenvolvimento industrial seria impossível.
d) a adoção, no menor prazo de tempo possível, de um governo popular.
e) um compromisso de evitar que o país caísse sob a tutela do imperialismo americano, o
que se traduziu numa política de não contrair empréstimos junto ao sistema financeiro
internacional, para alavancar o desenvolvimento econômico do país.
4. Apesar dos resultados econômicos significativos obtidos por Juscelino Kubitschek
durante sua gestão (1956-60) a coligação partidária que o sustentava não conseguiu eleger
o presidente nas eleições de 1960. Dela saiu vitoriosa Jânio Quadros. A principal crítica
dirigida por Jânio à gestão J.K., que tornou-se praticamente eixo de sua campanha eleitoral
e encontrou expressiva repercussão popular, foi:
a) a excessiva abertura aos investimentos estrangeiros.
b) a atitude política autoritária de J.K. em relação aos movimentos sociais.
c) a sua política de aproximação aos países socialistas, em especial Cuba.
d) a corrupção que, segundo Jânio, marcou praticamente todos os projetos importantes do
governo J.K.
e) a excessiva sensibilidade do governo às reivindicações da área sindical.
5. O governo de João Goulart (1961/1964) foi francamente hostilizado pelo governo norteamericano, pelas elites econômicas brasileiras e meios de comunicação sob acusação de
influência comunista. Foi derrubado ao tentar implementar as Reformas de Base, entre as
quais se destacava a Reforma Agrária. Historicamente, a Reforma Agrária representa:
a) uma medida condenada pela teoria econômica liberal uma vez que violava o direito de
propriedade.
b) uma forma de conter a inflação pela elevação da oferta de gêneros alimentícios.
c) uma reforma coerente com os princípios da democracia liberal uma vez que estende o
direito de propriedade.
d) uma medida retrograda, pois induz a agricultura a produzir para o consumo e não para
o mercado.
e) uma medida coerente com os princípios do comunismo, especialmente na versão
stalinista, adotada na extinta URSS, durante a década de 1930.
6. Durante a Ditadura Militar, o governo do gal. Geisel (1974/1979) representou uma
“mudança de rota” em relação a fase anterior, em especial ao governo Médici (1969/1974)
porque:
a) extinguiu as estratégias de planejamento econômico e intervencionismo adotadas pelos
governos anteriores.
b) deu início a um processo de reformas políticas liberalizantes.
c) convocou, contra a vontade dos quartéis, eleições diretas para presidente.
d) intensificou a perseguição aos opositores políticos do regime.
e) adotou uma política de tolerância em relação ao movimento sindical, restabelecendo o
direto de greve.
7. Durante a fase colonial, Portugal realizou um grande esforço no sentido de implantar e
manter as condições do exclusivo comercial em relação ao Brasil. Esta estratégia era
decisiva para a metrópole porque:
a) permitia à metrópole obter lucro máximo nas suas relações com a colônia, contribuindo
para promover o acúmulo de capitais na metrópole, objetivo essencial do sistema colonial.
b) estimulava o desenvolvimento econômico da colônia.
c) aumentava a demanda de produtos manufaturados na colônia, contribuindo para a
geração de empregos na metrópole.
d) eliminado a concorrência, os preços baixavam e as vendas para a colônia aumentavam.
e) facilitava a ação de fiscalização da metrópole, dada a imensa extensão do litoral
brasileiro.
8. A Igreja teve papel destacado na construção do Império Colonial Português. O fato de
ter contribuído para a afirmação do domínio sobre o Brasil não significa que os interesses
econômicos metropolitanos e a ação missionária tenham sido sempre harmônicos. O
principal conflito surgido neste campo relaciona-se a:
a) disputa entre os jesuítas e os colonos pela exploração de minas de ouro ao longo do
século XVIII.
b) oposição da Igreja em relação à escravização do negro.
c) a perseguição feita pelos jesuítas aos cristãos novos, que eram protegidos pelo estado.
d) a ação missionária dos jesuítas que visava organizar os índios em missões, enquanto os
colonos desejam escraviza-los.
e) ao rígido moralismo religioso dos jesuítas que impunham regras severas ao
comportamento dos colonos.
9. No período entre 1822 e 1850, as relações entre o Brasil e a Inglaterra tenderam a evoluir
no sentido de uma progressiva subordinação do Brasil aos interesses ingleses. Tal
subordinação, entretanto, não impediu o surgimento de conflitos sérios entre os dois
países. Entre os principais motivos para o surgimento destes conflitos destaca-se:
a) a resistência do Brasil em aprovar medidas que favorecem a entrada de mercadorias
inglesas no mercado nacional.
b) a reprovação do governo imperial em relação à política colonialista praticada pela
Inglaterra na Ásia e na África.
c) a ação agressiva da Inglaterra em relação ao fim do tráfico de escravos, rejeitada pela
aristocracia brasileira.
d) a exigência da Inglaterra, negada pelo Brasil, de aplicar o princípio da
extraterritorialidade aos cidadãos ingleses que viviam no Brasil.
e) o apoio dado pela Inglaterra aos movimentos separatistas ocorridos durante a Regência.
10. Tradicionalmente, se comemora a Independência do Brasil no dia 7 de setembro, dia
em que se deu a proclamação, no ano de 1822. Entretanto, ela só se consolidou anos mais
tarde, com a abdicação do Imperador D. Pedro I porque:
a) D.Pedro era herdeiro do trono português fato que criava a possibilidade de reunificação
dos dois reinos, temida pelas elites brasileiras.
b) com a abdicação de D. Pedro I a Inglaterra reconheceu a independência do Brasil, o que
era uma garantia contra as intenções recolonizadoras de Portugal.
c) a abdicação provocou a extinção do Partido Português, que dava sustentação ao projeto
recolonizador de D. Pedro I.
d) com a abdicação foi abolida a monarquia no Brasil.
e) D. Pedro exigiu como condição para assumir o trono em Portugal que a ex-metrópole
reconhecesse a Independência do Brasil.
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