Quantificação de Fases por Difração de Raios-x 40 Moissanite 6H Moissanite 4H Moissanite 3C Moissanite 15R Corundum Garnet Silicon 30 20 10 0 23.82 % 0.40 % 44.25 % 7.49 % 17.74 % 5.50 % 0.80 % -10 -20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 Determinação Qualitativa de Fases • Medidas relativamente rápidas => 1 hora para medidas de rotina • Comparação automática com banco de dados JCPDS • Alto grau de complexidade para amostras com número de fases superior à 3 Análise Quantitativa de Fases • Cada fase distinta em uma mistura possui um coeficiente de absorção diferente • Coeficiente de absorção também depende da concentração das fases • Expressão geral derivada do fator de estrutura para uma única fase Análise Quantitativa de Fases • Método Externo – Limitado a mistura de duas fases – Dependente do tipo de amostra – Conhecimento dos coeficientes de absorção Análise Quantitativa de Fases • Método por Comparação Direta – Limitado a mistura de três fases Análise Quantitativa de Fases • Método do Padrão Interno • Colocação de uma fase conhecida com concentração conhecida • Curva de calibração Análise Quantitativa de Fases • Dificuldades práticas – – – – Superposição de picos Orientação preferencial Microabsorção Extinção Método de Rietveld • • • • Hugo Rietveld (1964) Difração de neutrons Pouca disponibilidade computacional Aplicação em difração de raios-x (1977) Método de Rietveld Método de Rietveld • Processo de ajuste por mínimos quadrados Método de Rietveld • Programas livres – – – – – DBWS (1981) GSAS (1991) RIETAN XRS-82 FullProof Método de Rietveld Ajuste Analítico de Curvas • Uso de funções Gaussian, Lorentzian, somas de Gaussianas ou Lorentzcianas, Voigt, pseudo-Voigt e PearsonVII • Descrição das simetrias e assimetrias dos picos • Uso direto • Grande número de variáveis, gerando os seguintes problemas – Correlação entre variáveis – Perda de unicidade de solução – Instabilidade nos cálculos de refinamento × - 0 E m issio n P ro file ta n ( ) + × - 0 Ta rge t + × - 0 S lit W idth + × - 0 + H o rizo ntia l D ive rg en ce 2 co t( ) × - 0 + A xial D ive rg en ce 2 S L co t( ) - 0 C rysta llite S ize 1 / cos(2 ) C S + Método de Rietveld Ajuste Analítico de Curvas • Necessidade de uma estratégia de liberação de variáveis Método de Rietveld • Qualidade de Ajuste pela avaliação dos parâmetros: – Rwp – GOF (entre 1,0 e 1,3) Método de Rietveld • Parâmetros Fundametais – Tese de doutorado de Alan Coelho (1997) • Programas Livres – X-Fit – Koalariet • www.ccp14.ac.uk Método de Rietveld Parâmetros Fundamentais • Separação das contribuições da fonte de emissão, do equipamento e da amostra • Convolução destas funções Y(2) = (W ´ G) ´ S • Estabilidade e convergência mais robusta • Não necessita de estratégica de ajuste Método de Rietveld Parâmetros Fundamentais • Parâmetros de Emissão – Tipo de fonte de raios-x – Número de raias de emissão • Parâmetros do Equipamento – Comprimento dos braços primário e secundário do goniômetro – Fendas de divergência fixas e reguláveis – Fendas soller primárias e secundárias Método de Rietveld Parâmetros Fundamentais • Parâmetros do Equipamento – Monocromador – Perfil do ruído de fundo (Background) Método de Rietveld Parâmetros Fundamentais • Parâmetros da Amostra – – – – – Correção do alinhamento Deslocamento da amostra Rugosidade superficial Tamanho geométrico Absorção Método de Rietveld Parâmetros Fundamentais • Variáveis de Ajuste • • • • • • • Parâmetros de rede Tamanho de cristalito Orientação preferencial Tensão residual Deformação Posições atômicas Ocupação atômica Método de Rietveld Parâmetros Fundamentais • Parâmetros Indiretos – Densidade molecular – Volume da célula – Grupo espacial 1.400 Moissanite 6H Corundum Y2O3 Moissanite 4H Moissanite 3C Moissanite 15R Quartz low Silicon 1.200 1.000 800 600 73.26 % 9.36 % 2.69 % 5.83 % 2.25 % 4.62 % 1.05 % 0.94 % 400 200 0 -200 -400 -600 -800 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 40 Moissanite 6H Moissanite 4H Moissanite 3C Moissanite 15R Corundum Silicon YAG 30 20 10 0 25.65 % 4.94 % 55.74 % 2.42 % 9.92 % 1.11 % 0.22 % -10 -20 -30 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 Método de Rietveld Parâmetros Fundamentais – Posições dos Picos • Parâmetros de rede • Grupos espaciais – Intensidades dos Picos • Estrutura cristalina • Análise quantitativa • Textura Método de Rietveld Parâmetros Fundamentais – Largura e perfil dos Picos • Contribuições do instrumento • Microsestrutura (forma e tamanho dos cristalitos, concentração de discordâncias) – Ruído de Fundo (“Background”) • Espalhamentos (ar, porta amostra,…) • Ordem/desordem local • Presença de fase amorfa Método de Rietveld Parâmetros Fundamentais • Precisão na quantificação de fases • Número máximo de fases • Parâmetros experimentais não levados em conta – Umidade – Variação do erro do ajuste em relação a proporção das fases – Preparação da amostra Referências Bibliográficas • The Rietveld Method – R. A. Young 2aEdição – Oxford Science Publications 1995 • Elements of X-Ray Diffraction – B.D. Cullity – 2aEdição – Addison Wesley, 1978.