Oportunidades para a Oferta de Serviços no Novo Cenário das Telecomunicações - 25 de Novembro de 2010 PRINCIPAIS OBJETIVOS ABRANET • Defender a liberdade e a segurança na Internet • Difundir a “cultura Internet” e participar ativamente da “inclusão digital” • Defender a isonomia no acesso aos meios de telecomunicações que dão suporte a Internet - pluralidade de agentes prestadores • A diversidade de provedores de Internet locais fazendo o papel de “professores digitais”, orientando seus usuários, é um dos principais fatores que contribuiu para o sucesso da Internet no Brasil 1 1- AONDE ESTAMOS ? RR AP AM PA MA CE PI AC TO RO SE BA MT DF GO MG MS ES SP PR SC RS RJ RN PB PE AL Unidade da Federação Distrito Federal Goiás Mato Grosso do Sul Mato Grosso Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Acre Amazonas Amapá Pará Rondônia Roraima Tocantins Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Brasil Municípios 1 113 63 103 80 353 156 146 158 160 62 143 48 10 34 15 82 36 3 60 66 619 79 516 358 426 240 4.130 % 100% 46% 81% 73% 78% 85% 85% 67% 71% 86% 28% 86% 64% 45% 55% 94% 57% 69% 20% 43% 85% 73% 86% 80% 90% 86% 82% 74% Os provedores de conexão estão presentes em mais de 4 mil municípios Fonte: Teleco / Associações 2 1- COMO FUNCIONA O ACESSO A INTERNET ? A Diferença entre provedor de acesso, provedor de conexão e Internet Camada “lógica” da rede Provedor de Conexão autenticação, validação, endereçamento, armazenamento, CONTEÚDO Redes Sociais Softwares e servidores Fóruns de discussão Serviço de valor adicionado Internet WWW. Camada “física” da rede Conexão bidirecional Biblioteca Correio Provedor de Acesso Usuários Rede IP (infraestrutura) Modem Modem Modem ADSL Cabo Cartomante Jornais TV/ Filmes Jogos Telecomunicações Comércio Revistas Diário Pessoal Wireless, etc 3 1- COMO FUNCIONA O ACESSO A INTERNET? 4 1- COMO FUNCIONA O ACESSO A INTERNET? A Diferença entre provedor de acesso, provedor de conexão e Internet A idéia de um modelo jurídico que incentivasse a pluralidade dos prestadores de serviços “lógicos” de Internet, com sua segregação do prestador do serviço de telecom, é hoje reivindicada em países que não adotaram este modelo (ex. free press, EUA) Os provedores de conexão foram, recentemente, solução para gerenciamento de crise na demanda (ex. pulverização dos endereços de servidores de DNS´s em centenas de provedores no Estado de São Paulo). A regulação do “meio” telecomunicações no Brasil favoreceu o desenvolvimento de ambiente de Internet plural e “livre”no Brasil, por acertadamente segregar os serviços “lógicos” dos demais regulados. 5 COMO OS PROVEDORES CONTRIBUEM NA GARANTIA DE ACESSO A INFORMAÇÃO? B Relação entre liberdade e crescimento da demanda Internet Divisão do tempo online no mundo(1) • Internautas residenciais ativos - de 28,5 milhões em 2009 – Ibope/Nielsen • Crescimento do comércio eletrônico de 2003 a 2008 alcançou 580% segundo o E-bit, movimentando R$ 10 bilhões no ano passado Trabalho, negócios e educação Entretenimento e lazer Outros 6% 14% Compras e viagens Conexões sociais 34% 8% 16% 22% Comunicações Categoria não existia há 3 anos Fonte: ComScore: Digital World – State of Internet, mar/08 6 COMO OS PROVEDORES CONTRIBUEM NA GARANTIA DE ACESSO A INFORMAÇÃO? C O papel da regulação para o crescimento da (boa) demanda na Internet Provedores de internet • Se proliferaram pelo Brasil inteiro e assumiram, assim, o papel de professores digitais, ensinando os usuários a se conectar e dando-lhes segurança Regulação de telecomunicações • Encarar os novos desafios, significa poder encarar qualquer “demanda” (e nem sempre as previsões acertam), ou seja, significa continuar permitindo o avanço do uso da Internet Regulação de telecomunicações • Garantir um serviço de telecomunicações que suporte criação e inovação “anyone, anywhere, any content and anytime” é um desafio da regulação Serviços “Grátis” • Garantir que a conta dos serviços “Grátis” não seja paga pelos usuários no futuro- NEUTRALIDADE- regras de transparência 7 GARANTIA DE ACESSO A INFORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INTERNET NO BRASIL D Respostas Competição no meio (unbundling/ revenda) a preços justos Os desafios atuais que os provedores enfrentam Transparência contábil e coibição das práticas anticompetitivas , subsidio cruzado, (CADE e Anatel) Não discriminação de usuários (inclusive provedores) e de conteúdos/ segurança 8 O QUE OS PROVEDORES JA CONTRIBUEM E PODEM CONTRIBUIR NO PNBL ? Infra-estrutura essencial para o funcionamento da rede Internet, através de seus servidores: Dns, Web, Email, Firewall, Controle de acesso, etc. Promovem a democratização da informação, gerando conteúdo local, levando: Notícias, Negócios, Cultura, Música, Diversão e Entretenimento Provêm atendimento local para instruir milhares de pessoas à Rede. Investem no desenvolvimento de novas tecnologias para uso da internet. Atuam em questões de extrema importância para a o funcionamento da Rede Internet, entre elas: Segurança, Fraudes, Combate a Pedofilia e Racismo. Incentivam às transações comercias através dos Comércio Eletrônico entre pessoas e empresas. Fornecem serviços, entre eles: e-mail, sites de relacionamento, serviços interativos como os Instant Messenger (comunicador instantânea), bate papo, blogs, fotoblogs, sites pessoais, etc. 9 QUAL A OPORTUNIDADE E O DESAFIO DOS PROVEDORES COM PNBL • Backbone fibra óptica – Eletrobras / Petrobras •Provedor •Levar o acesso Internet Banda Larga a 30 milhões de usuários em 4 anos • Baixar o custo do acesso Internet Banda Larga para os usuários 10 O QUE OS PROVEDORES JA ESTÃO FAZENDO E PODEM AMPLIAR COM PNBL • Os três Pilares da Inclusão Digital • A CAPACIDADE DE ACESSAR À TECNOLOGIA DIGITAL; - disponibilizando computadores, software e conexão com a Internet • A CAPACIDADE DE OPERAR A TECNOLOGIA DO PONTO DE VISTA TÉCNICO; treinamento técnico em sistemas operacionais, aplicativos e Internet (ou softwares equivalentes) para que as pessoas aprendam a operar a tecnologia no aspecto técnico. • . A CAPACIDADE DE APLICAR ESSA TECNOLOGIA ADEQUADAMENTE: nos afazeres para melhoria da qualidade de vida Fonte : Bridging the Digital Divide: Technology, Community and Public Policy – Lisa J. Servon 11 O QUE ACONTECE MUNDO AFORA... A Europa Diretiva do Parlamento Europeu CONS 3677/09 - Bruxelas, publicada em 24 de Novembro de 2009 •Competição nas redes proporciona aos usuários um vasto leque de conteúdos, aplicações e serviços à escolha •A independência das autoridades reguladoras nacionais deverá ser reforçada com publicação de orçamentos e regras claras para demissão do presidente das agências •Separação de custos e verificação de compatibilidade dos custos de varejo com os custos de atacado praticados pelos detentores das redes (sugere separação funcional) •Unbundling e/ou Revenda de serviços de telecom 12 O QUE ACONTECE MUNDO AFORA... B Estados Unidos FCC: PRINCÍPIOS DA INTERNET •Pleno acesso ao conteúdo Incentivar o desenvolvimento da Banda Larga e promover a abertura e interconexão da internet •Utilizar as aplicações e serviços de sua preferência de forma plena •Conectar na rede os dispositivos (homologados) de sua livre escolha •Direito à concorrência entre provedores de rede, aplicações serviços e conteúdo 13 O QUE ACONTECE MUNDO AFORA... Muitos países europeus afirmam que, se existirem regras adequadas para conter o abuso de poder econômico e favorecer o unbundling, sequer seriam necessárias regras específicas para a neutralidade “The net neutrality debate began in other countries much later than it began in the U.S. Most European countries embrace the general idea of net neutrality. While they address the issue differently, most have so far stated that unbundling combined with rules governing firms with significant market power, rather than specific net neutrality regulations, are sufficient.”. Fonte: Revista Review of Network Economics, volume 8, março 2009 14 CONCLUSÕES: A REGULAÇÃO DO MEIO DE SUPORTE PARA A INTERNET, COM A SEPARAÇÃO DO SERVIÇO DOS PROVEDORES (CONCORRÊNCIA) É A GARANTIA DE CONTINUIDADE DA EVOLUÇÃO DA INTERNET BRASILEIRA. É NECESSÁRIO AGORA: EVITAR A VERTICALIZAÇÃO DO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES Mecanismos de controle de qualidade Vedação ao subsídio cruzado entre serviços de telecomunicações Unbundling Não discriminação Não discriminação de conteúdo nas redes Modelo de custos Preocupação com o exercício do poder de mercado nas redes 15 CONCLUSÕES... GARANTIR O PODER DE ESCOLHA DOS USUÁRIOS FONTES DE FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO PARA INVESTIMENTOS EVITAR A PRÉ-FIXAÇÃO DE PREÇOS E DEIXAR O MERCADO SE REGULAR REDUÇÃO DE CARGA TRIBUTÁRIA PARA SERVIÇO E EQUIPAMENTOS 16 Associação Brasileira de Internet www.abranet.org.br Eduardo Neger tel:(11) 3078-3866 17