MATURIDADE EMOCIONAL E AUTOESTIMA Profª Esp. Katia Pauluk Marques Sikora Profª Sônia Lenzzi CURITIBA 2015 CONCEITO DE MATURIDADE EMOCIONAL “...a maturidade emocional se caracteriza pelo atingimento de um estado evolutivo no qual nos tornamos mais competentes para lidar com as dificuldades da vida e por isso mesmo com maior disponibilidade para usufruir de seus aspectos lúdicos e agradáveis..” (Flávio Gikovate) CONCEITOS DA AUTOESTIMA “É a maneira pela qual uma pessoa se sente em relação a si mesma. É o juízo geral que faz de si mesma – o quanto gosta de sua própria pessoa.” (BRIGGS, 2000, p.04) “...autoestima é a disposição para experimentar a si mesmo como alguém competente para lidar com os desafios básicos da vida e ser merecedor da felicidade.” (BRANDEN, 1997, p.50) EQUILÍBRIO EMOCIONAL O INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO DA AUTOESTIMA “Essa aprendizagem emocional começa nos primeiros momentos da vida e continua durante toda a infância.” (GOLEMAN, 2001, p. 208) “...a criança não vivencia suas experiências nem adquire sua própria imagem sozinha...” (LAPIERRE e AUCOUTURIER, 2004, p. 21) O INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO DA AUTOESTIMA “O fato básico continua sendo que a autoestima é uma necessidade premente, o que se constata em virtude do fato de que sua (relativa) ausência prejudica nossa capacidade de agir. Por isso dizemos que ela tem valor de sobrevivência.” (BRANDEN, 1997, p.44) “ A ausência de contato é para ele uma ausência total, um vazio...” (LAPIERRE e LAPIERRE, 2002, p. 46) A AUTO-ESTIMA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Branden (1997): Viver conscientemente; Autoaceitação; Auto-responsabilidade; Autoafirmação; Intencionalidade; Integridade pessoal. Briggs (2000): A segurança da confiança; A segurança do nãojulgamento; A segurança de ser amado; A segurança de possuir sentimentos; A segurança da empatia; A segurança do crescimento individual; O encontro autêntico. A AUTOESTIMA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Aprendendo a lidar com os sentimentos: Aprimora a capacidade de conhecer e nomear diferentes emoções; Evita agressões físicas aos colegas; Facilita a resolução de conflitos por meio do diálogo. “Quando puxamos a criança pelo braço que ela tem, quando a valorizamos pelo que ela sabe.” “... Faz com que a criança não seja encarada como um ruído em sala.” (Letícia Nascimento) ESCOLHAS A CORRELAÇÃO ENTRE A AUTOESTIMA E A PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL A criança que é aceita como ela é, com suas facilidades e dificuldades, dúvidas e certezas, medos e inseguranças, em sua simplicidade ou excentricidade, passa a aceitar a si mesma. Compreendida em seus desejos e de forma mais consciente é capaz de modificar o seu auto-conceito. SUGESTÕES DE LEITURA REFERÊNCIAS AMARAL, Vera Alice Alcântara dos Santos. Aprender exige ter auto-estima. Psicopedagogia, São Paulo; ano X , n. 109, p. 36-37, fev. 2002 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE (SBP). Código de ética do psicomotricista. Capítulo 1, art. 1º. Disponível em: <http://www.psicomotricidade.com.br/etica.htm> Acesso em 16 jan. 2010. BRANDEN, Nathaniel. A auto-estima e os seus seis pilares. 3 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1997. BRASIL, Ldb. Lei de Diretrizes e bases da Educação nacional. Lei n. 9.394, de 1996. Brasília: Senado Federal, 1996 BRIGGS, Dorothy Corkille. A auto-estima do seu filho. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. COPPERSMITH, Stanley. The antecedents of self-esteem. San Francisco: W. H. Freeman & Co., 1967. LAPIERRE, Andre; AUCOUTURIER, Bernard. A simbologia do movimento: Psicomotricidade e educação. 3 ed. Curitiba: Ed. Filosofart: CIAR, 2004. LAPIERRE, Andre; LAPIERRE, Anne. O adulto diante da criança de 0 a 3 anos. 2 ed. Curitiba: Ed. UFPR: CIAR, 2002. LAPIERRE, Anne; BATISTA, Maria Isabel B.; VIERA, Leopoldo. Psicomotricidade Relacional: a teoria de uma prática. 2 ed. Curitiba: Ed. Filosofart: CIAR, 2005. PEARCE, Joseph Chilton. A criança mágica: a redescoberta da imaginação na natureza das crianças. 3 ed. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves, 1987. ROSADO, Evânio. Infância: tempo de brincar e estudar. Santa Cruz do Sul: Meridional de Tabacos LTDA, 2005. RCN’s: Referenciais Curriculares para Educação Infantil. Brasília: 1998. STEINEM, Glória. A revolução interior: um livro de auto-estima. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1992 TELES, M. L. S. Uma Introdução à Psicologia da Educação. Petrópolis: Editora Vozes, 1975.