base bíblica Salmo 139.1-16 "SENHOR, tu me sondas e me conheces." Introdução Vez por outra, a visão errônea sobre nós impede que vivamos bem conosco, com os outros, com Deus e Sua igreja. O conceito que temos sobre o que somos, nossos pontos fortes e fracos, as habilidades e o valor que atribuímos a eles podem fazer toda a diferença para o viver em abundância que o evangelho nos propõe. 1. Existe diferença entre autoconceito, autoimagem e autoestima? Quando avaliamos nossa competência e relevância, e a influência que exercemos no meio em que vivemos, aí sim, estamos lidando com nossa autoestima. Essa avaliação deve ser equilibrada e requer maturidade para alcançar resultados confiáveis. A hiper-valorização ou hipovalorização própria são sinais de instabilidade emocional e/ou espiritual, além de provavelmente terem raízes mais profundas do que pensamos. 2. Autoestima versus inferioridade Nunca seremos o tempo todo confiantes ou inseguros. No decorrer da vida, passaremos por alta autoestima ou baixa autoestima, provocados por nós mesmos, por outras pessoas ou por Satanás. Sentimentos como soberba, orgulho, vaidade, autodesprezo, inferioridade, baixa autoestima não estão em consonância com o que Deus orienta em Sua Palavra. 3. Causas de inferioridade 1. 2. 3. 4. O relacionamento entre pais e filhos Nossa história, carregada de experiências Pecado Alvos inacessíveis 4. Implicações da inferioridade 1. Dificuldade de relacionamento com Deus 2. Dificuldade de relacionamento com os outros 3. Dificuldade de relacionamento consigo mesmo 5. Implicações da supervalorização, orgulho e soberba “A soberba precede a ruína” (Pv 16.18). Esse sábio provérbio pode nos alertar quanto ao perigo de nos supervalorizarmos. Ter a consciência dos nossos talentos e reconhecer o que fazemos bem não é soberba. Soberba é quando nos esquecemos que tudo o que somos e temos, devemos ao Senhor (Dt 8.11-17; 1Cr 29.14; Sl 24.1; 2Co 5.18; Tg 4.13-16), e esse pecado produz em nós a necessidade de louvor, reconhecimento e aplausos por parte dos outros. 6. Alcançando a autoestima adequada Na palavra de Deus, encontramos o padrão, os parâmetros para dirigir cada setor de nossa vida, inclusive a parte psicológica. Nossa comunhão com Deus pode proporcionar uma verdadeira terapia. Ele nos conhece melhor que todos. Podemos nos abrir em cristalina transparência, pedindo cura e perdão, bem como o retorno ao projeto original de Deus para nós. Deleitar-nos na Bíblia que nos oferece grandes desafios de beleza espiritual é agir com sabedoria, não obstante nosso exterior, bens ou status. Conclusão Deus tem uma maneira especial de ver Seus filhos. Mesmo que nós não nos valorizemos ou que outros não o façam, cada um de nós é precioso para o Senhor. Ele que nos criou, nos conhece e pode nos fazer desfrutar de um viver saudável, capaz de irradiar a Sua beleza. O pecado certamente interfere nesse processo. A soberba é pecado, mas ter autoestima baixa é atitude contrária à de Deus. Devemos buscar equilíbrio e observar como temos tratado as pessoas e reconhecê-las como gostaríamos de ser tratados e reconhecidos.