II Seminário de Formação com os Orientadores de Estudo 01 a 05 de setembro de 2014 CADERNO 3 – CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL MÓDULO 5 Módulo 5 Objetivos do Módulo: Analisar e discutir o SND e o trabalho com jogos. Apresentar a caixa matemática e discutir o uso de seus materiais. Desenvolvimento 1º Momento Dividir a turma em três grupos para fazer a análise e leitura de textos: Grupo 1- Análise do texto “O lúdico, os jogos e o SND” p. 14 a 18 Grupo 2- Análise do texto “Caixa matemática e situações lúdicas” p. 19 a 23. Grupos 3- Análise do texto “Papéis do brincar e do jogar na aprendizagem do SND” p. 38 a 46 2º Momento Brainstorming ou tempestade de ideias O brainstorming (literalmente: "tempestade cerebral" em inglês) ou tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo criatividade em equipe - colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados. Fonte: Wikipédia Solicitar que os OEs falem as palavras chaves, ou seja, realizar a tempestade de ideias e registrar no flip chart. 3º Momento Promover conexão entre as ideias e ligação entre as palavras produzindo sentido aos conteúdos estudados, sintetizando as ideias dos textos Levantar e discutir as questões 1) Quais materiais pedagógicos são apresentados nos textos? Vocês já conheciam? Fazem uso? 2) Você considera importante o trabalho com jogos para trabalhar o SND? Por quê? 3)Quais modificações podemos fazer para trabalhar com um aluno cego? E um surdo? E um aluno com deficiência motora? 4)Quais relações podemos fazer entre as palavras e os sentidos numéricos? (ver p. 15) 5)Discutir sobre as relações entre o brincar livre e o uso das brincadeiras e jogos para mobilizar conhecimentos matemáticos. 6)Como o professor pode organizar o trabalho com o jogo? (Ver p. 42) Como esta organização auxilia no planejamento do professor e rotina de seu trabalho? Quais etapas ele deve seguir? Qual a importância dessas etapas para o planejamento do professor? Conhecer o jogo é importante para o planejamento do professor? Qual é esta importância? 7)Qual a importância do registro produzido nos jogos? 8)O que a ação de refletir sobre o jogo, ou seja, o metajogo, proporciona aos alunos? 4º Momento Apresentação da Caixa Matemática e discussão da sua utilidade, propostas de uso e materiais. TEXTO 3: O LÚDICO, OS JOGOS E O SND Cristiano Alberto Muniz Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana Sandra Maria Pinto Magina Sueli Brito Lira de Freitas Lúdico - jogos - situações-problema - noções estruturantes de agrupamento - contagem – sentido numérico - conservação de quantidade - soltos, grupos e grupões - composição aditiva e multiplicativa - fichas escalonadas Destacamos aqui, aspectos importantes da atividade lúdica associada à característica fundamental do jogo como atividade livre que permite propor, produzir e resolver situaçõesproblema. A criação de problemas é feita a partir de uma abordagem na qual se utiliza a estrutura material e o mundo imaginário propostos no jogo, buscando respeitar as regras tomadas pelos jogadores. Cada jogador deve, ao mesmo tempo em que cria problemas, tentar resolver aqueles impostos pelos adversários e pelas próprias situações da atividade. Portanto, para que estes materiais sejam incorporados à rotina de sala de aula, é importante que a criança participe de sua construção e a criação de problemas será feita a partir de uma abordagem na qual se utiliza a estrutura material e o mundo imaginário propostos no jogo, buscando respeitar as regras tomadas pelos jogadores. TEXTO 4: CAIXA MATEMÁTICA E SITUAÇÕES LÚDICAS Cristiano Alberto Muniz Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana Sandra Maria Pinto Magina Sueli Brito Lira de Freitas Letramento matemático – situações lúdicas - situações de quantificação - contagem - agrupamento – registros caixa matemática - situações matemáticas - construção da noção de valores – ação docente. A importância de colocar os alunos nesta situação de “imersos num ambiente de letramento matemático” nos leva a indicar que, para iniciar o processo de aprofundar os conhecimentos do Sistema de Numeração Decimal, é importante organizar materiais que estejam disponíveis para cada aluno sempre que necessário. Texto 8 - Papéis do brincar e do jogar na aprendizagem do SND Cristiano Alberto Muniz Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana Sandra Maria Pinto Magina Sueli Brito Lira de Freitas Conhecimento científico – conhecimento espontâneo – mediação pedagógica – questões epistemológicas – questões da ludicidade – conceitos matemáticos – agrupamento decimal – posicionamento – registros numéricos - sequência de ensino – classes – ordens. Possibilidades de utilização dos jogos que favorecem a aprendizagem escolar da matemática. Elas podem aparecer: Pelo livre brincar no espaço, quando se acredita que o brincar já garante certas aprendizagens matemáticas ou ou desenvolvimento do raciocínio lógico; Pela observação da realização de brincadeiras e jogos para conhecimento de mobilização e construção de conceitos matemáticos; e pela transformação de jogos tradicionais da infância (bingo, jogo da memória, jogo da velha, dominó, amarelinha). Outra forma de articular o jogo à aprendizagem matemática é quando o professor cria e oferece às crianças um jogo que é totalmente novo em função de um ou mais objetivos educativos. O professor, neste caso, é criador, prescritor e controlador da atividade lúdica, como propõe Kamii (1985). É ele quem conhece as regras e quem faz com que as crianças aprendam e as respeitem, porque são, quase sempre, regras atreladas a conceitos matemáticos, aqui, denominadas simplesmente de regras matemáticas. Organização do trabalho pedagógico O processo didático-pedagógico, pautado na utilização de jogos para favorecimento de aprendizagens matemáticas, constitui-se fundamentalmente em três etapas: Ensino de um novo jogo para a aprendizagem das regras. Devem--se conceber estratégias de organização da classe, de forma que todos possam assimilar as regras do novo jogo, observando uma, duas ou três crianças jogando sob a orientação do professor. Desenvolvimento do jogo pelas crianças. Quando aprenderam como se joga (aprenderam as regras do jogo), a atividade lúdica se desenvolve, em pequenos grupos, de acordo com a realidade de cada sala de aula. Durante a atividade, o professor visita cada grupo, orientando sobre as regras, instigando e formulando questões. Discussão coletiva do jogo socializando situações. O terceiro momento é aquele que, depois de concluídos os jogos, nos grupos, o professor discute ideias matemáticas coletivamente. Observação: Para socialização é importante: - Discussão oral sobre o jogo; - Análise e reconstrução por meio de registros produzidos no jogo. Módulo 6: Focando nos procedimentos operatórios na perspectiva metodológica de Resolução de Problemas Resolução de problemas e comunicação de estratégias Resolução de problemas e comunicação de estratégias Desafios curiosos... Livro Folclore Brasileiro Infantil. Ed.Girassol Módulo 9: Situações aditivas e multiplicativas no ciclo de alfabetização Situações aditivas – p. 18 Situações aditivas – p. 19 Situações de composição simples – p. 19 Situação de Transformação Simples – p. 21 Situação de Transformação Simples – p. 22 Situações de composição com uma das partes desconhecida – p. 23 Situações de composição com uma parte desconhecida - p.23 Situações de composição com uma parte desconhecida – p.24 Situações de transformação com transformação desconhecida – p.24 Situações de transformação com estado inicial desconhecido Propriedade Comutativa da Adição – p. 26 Situações de Comparação – p. 27 Correspondência de um para um ou biunívoca e representação pictográfica – p. 27 Representação simbólica – p.28 Situações Multiplicativas – p. 31 Situações Multiplicativas – p. 31 Situação de Comparação entre razões – p. 32 Correspondência um para muitos – p. 34 Correspondência um para muitos – p. 34 Correspondência um para muitos – p. 35 Situações de divisão por distribuição – p. 35 Situações de divisão envolvendo formação de grupos – p. 37 Situações de divisão envolvendo formação de grupos – p. 38 Situações de configuração retangular – p. 39 Situações de configuração retangular – p. 39 Situações envolvendo raciocínio combinatório – p. 40/41 Situações envolvendo raciocínio combinatório – p. 40/41 Módulo 10 Algoritmos tradicionais Estratégias de Cálculo Escolar - p.43 Estratégias de Cálculo diferentes dos tradicionais p.45 Propriedade comutativa -p.48 Propriedade comutativa -p.48 Dobros e metades - p.54 Dobros e metades – p. 54 Dobros e metades – p.54 Reagrupar em dezenas ou centenas – p. 56 Reagrupar em dezenas ou centenas – p. 56 Reagrupar em dezenas ou centenas – p. 57 Reagrupar em dezenas ou centenas- p. 57 Reagrupar em dezenas ou centenas – p. 58 MÓDULO 15 SEQUÊNCIA DIDÁTICA Caderno 6 Ano 3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO PROJETO DIDÁTICO INTERDISCIPLINARIDADE SEQUÊNCIA DIDÁTICA Apresentam-se potencialmente como formas de organização do trabalho pedagógico que têm grandes possibilidades de auxiliar nesse processo de didatização, sobretudo por um viés de trabalho interdisciplinar, o que os torna fundamentais ao professor para realizar todo o processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais. Articulação entre diferentes áreas do conhecimento Sequências didáticas Projetos didáticos “uma das grandes contribuições do trabalho articulado entre as diferentes áreas do conhecimento é a possibilidade de desenvolver nas crianças habilidades e conceitos diversificados de modo que sejam alfabetizadas e letradas, ampliando suas percepções do mundo que vivem com maior autonomia” SEQUÊNCIA DIDÁTICA Para Zabala, é “um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais (...). um trabalho pedagógico organizado de forma sequencial, estruturado pelo professor para um determinado tempo, trabalhando-se com conteúdos relacionados a um mesmo tema, a um gênero textual específico, uma brincadeira ou uma forma de expressão artística. SEQUÊNCIA DIDÁTICA A sequência didática consiste em um procedimento de ensino, em que um conteúdo específico é focalizado em passos ou etapas encadeadas, tornando mais eficiente o processo de aprendizagem. Ao mesmo tempo, a sequência didática permite o estudo nas várias áreas de conhecimento do ensino, de forma interdisciplinar. SEQUÊNCIA DIDÁTICA No momento do planejamento das sequências, é preciso levar em consideração dimensões como: o tempo destinado, as etapas de desenvolvimento, os tipos de atividades, as formas de organização dos alunos, os recursos didáticos para utilização, as formas de avaliação. SEQUÊNCIA DIDÁTICA ESTRUTURA POSSÍVEL (construída a partir das discussões do caderno 6 e das teorias sobre sequência didática) • TEMA • ANO • ÁREAS DO CONHECIMENTO • DIREITOS DE APRENDIZAGEM • OBJETIVOS • TEMPO ESTIMADO • MATERIAL SEQUÊNCIA DIDÁTICA • DESENVOLVIMENTO MOTIVAÇÃO/PROBLEMATIZAÇÃO LEVANTAMENTO PRÉVIOS DOS CONHECIMENTOS BUSCA DE INFORMAÇÕES CONSOLIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕES GENERALIZAÇÃO E SÍNTESE AVALIAÇÃO/ PRODUTO FINAL MÓDULO 17 SITUAÇÃO-PROBLEMA COMO GÊNERO TEXTUAL • KATO (2012) indica que a maioria dos alunos se considera incapaz de resolver problemas de matemática. A principal dificuldade encontra-se na leitura e interpretação da situação-problema • Pesquisas como, Lopes (2007), Sgarbosa (2007), D´Antonio (2006), indicam que a complexidade envolvida no ato de resolução de problemas vai além da questão da fluência na leitura ou da utilização ou não de estratégias ou conhecimentos conceituais isolados. • Essas pesquisas também apontam que a compreensão dos enunciados dos problemas e o uso de estratégias ou procedimentos adequados dependem de vários fatores, dentre os quais a compreensão do gênero discursivo “enunciados de problemas escolares de matemática” e dos termos ou expressões que neles aparecem, a mobilização de conhecimentos prévios e a retenção ou controle das informações contidas nos enunciados. • A resolução de problemas tem sido enfatizada mundialmente como um recurso metodológico para proporcionar um aprendizado de matemática de melhor qualidade. Acredita-se, e algumas pesquisas têm dado suporte a essa crença, que a construção de conceitos matemáticos pelos alunos se torna mais significativa e duradoura quando é proporcionada por meio de situações caracterizadas pela investigação e exploração de novos conceitos e que estimulem a curiosidade do educando. • Fonseca e Cardoso (2005) consideram alguns recursos para um trabalho com leitura nas aulas de matemática como: atividades textuais para ensinar matemática e textos que demandam conhecimentos matemáticos para serem lidos. As autoras destacam especificidades dos textos próprios da matemática, ou seja, a existência de gêneros textuais próprios da matemática. Elas afirmam que é necessário conhecer as diferentes formas em que o conteúdo do texto pode ser escrito. Essas diferentes formas também constituem especificidades dos gêneros textuais próprios da matemática, cujo reconhecimento é fundamental para a atividade de leitura (FONSECA e CARDOSO, 2005, p.65). Polya (2003) e Carraher (1999), trazem em comum como habilidade principal para resolução de problema a compreensão, pois apresentam para resolução de um problema as seguintes etapas: - Compreender o problema Elaborar um plano de ação Executar este plano Fazer uma verificação ou retrospecto LEAL e MELO (2012) apontam as estratégias de leitura utilizadas pelos alunos para solucionar um problema - Leitura geral: deve-se ler atentamente o problema, somente a leitura. - Segunda leitura: ler com mais atenção retirando os dados considerados importantes para a resolução e identificar a pergunta que o problema propõe. - Identificar as operações: após separar os dados e identificar a pergunta que o problema propõe, deve-se identificar como irá achar a resposta, ou melhor, que operação(ões) irá realizar para solucionar o problema. - Realizar as operações. - Verificar o resultado: volta-se ao problema para verificar se o resultado encontrado satisfaz a situação-problema. Para compreender um problema matemático o sujeito lança mão de diversas estratégias: • estabelecer relações; • representar simbolicamente o problema; • fazer conjecturas; • analisar o problema procurando justificativas lógicas para sua solução. O trabalho de ensino de estratégias de compreensão leitora é importante tanto para a aprendizagem da língua materna quanto na aprendizagem da matemática. REFERÊNCIAS LEAL, Katia e MELO, Juliana. Compreensão leitora e resolução de problemas matemáticos KATO, Akemi e LOPES, SÍLVIA. A leitura e a interpretação de problemas de matemática no Ensino Fundamental: algumas estratégias de apoio Grupo 1 “O lúdico, os jogos e o SND” p. 14 a 18 SND possui regras jogos – atividade livre – lúdica Situações problema Agrupamento decimal e posicional Registro – fichas numéricas Cotidiano pedagógico – contagem oral Construção das terminologias Fichas escalonadas Grupo 2 Análise do texto “Caixa matemática e situações lúdicas” p. 19 a 23. Compreensão – construção – situações lúdicas Quantificação - organização - agrupamento posicionamento - materiais – letramento matemático - manipulação de quantidades numéricas - avaliação – registros – paralelo – desafios – problematizarão – hipóteses aprendizagem Grupo 3 “Papéis do brincar e do jogar na aprendizagem do SND” p. 38 a 46 Brincar – questões epistemológicos – professor Seqüência de atividades – meta jogo – inclusão – diferenças lingüísticas – representações mentais vivencias sensoriais - construção do SND – mediação do professor - recursos visuais – cinco sentidos – aprendizagem -