04/05
08:00 ás 11:30
Sujeito e Representações sociais
Formação Docente e Identidade Profissional
Dra Maria de Lourdes
Ornellas
Dra Maria Olivia de
Matos Oliveira
11/05
08:00 ás 9:30
9:30 ás 12:00
Jogos eletrônicos
Cultura e Identidade
Dra Lynn Alves
Dr Avancini
18/05
08:00 ás 11:30
Uma abordagem histórico-antropológica da
tecnologia e da práxis humana como
fundamentos dos processos formativos e
educacionais. A tecnologia como Processo
Humano
Dr. Arnaud Soares
Dra. Tania Maria
Hetkwoski
25/05
08:00 ás 11:30
Seminário: Tema 1.As Mudanças
introduzidas na Sociedade pelas tecnologias
Tema 2. Mídia - Educação : A dialética do
controle das mídias.
Apresentação dos
alunos
01/06
08:00 ás 11:30
Seminário: Tema 3. O reflexo das
tecnologias nas identidades dos sujeitos
Tema 4.Hipermídia e Hipertextualidade
Apresentação dos
alunos
08/06
08:00 ás 11:30
Seminário: Tema 5 Sujeito e Sociedade. O
Sujeito em busca de um sentido para a vida
Tema 6. Educação on line e Formação de
professores
Apresentação dos
alunos
15/06
08:00 ás 11:30
Políticas Públicas, Formação do Educador e
Educação a Distância
Dr. Arnaud Soares
Dra Maria Olívia Matos
Oliveira
20/06
08:00 ás 11:30
Avaliação: Produção de um artigo ou
trabalho similar
22/06
08:00 ás 11:30
Avaliaçaõ /Resultados
Dra Maria Olivia Matos
Oliveira
O CONTEXTO ATUAL
-Ineficiência do setor público;
-Redução da contribuição direta do estado no
financiamento da educação;
-Diminuição da participação do estado na educação
e intensificação de programas de solidariedade
social;
-Criação de uma nova cultura gestionária, em
função da diminuição das despezas públicas;
- Fortalecimento da relação sujeito-objeto,
com a universidade atrelada ao processo
produtivo;
-(Re)instituição da idéia do estado avaliador e
punitivo;
- Necessidade de um novo perfil docente para
enfrentar os desafios contemporâneos.
As subjetividades docentes
Maurice Tardif
Sujeito cognitivo
SUBJETIVIDADE DOCENTE
Concepções
Visão
mecanicista
1.Visão
cognitivista ou
limitada à
cognição ou
representações
mentais
Visão sociológica
2. Visão relacionada à
histórias de vida,
representações
afetivas e existenciais
3. Visão social,
etnometodologia,
estudo da comunicação
e interações sociais
Tardif, 2002,p.239
Problemas epistemológicos do modelo
universitário de formação (TARDIF)
• Modelo de formação docente: pesquisa, formação e
prática dissociados.
a) 1º Problema: Centrado numa lógica disciplinar.
Alternativa:analisar as práticas por meio de um
enfoque reflexivo, elaborar um repertório
de conhecimentos para o ensino baseado
no estudo dos saberes profissionais
mobilizados e utilizados pelo professor.
Problemas epistemológicos do modelo
universitário de formação (TARDIF)
a) 2º Problema : professores tratados como
espíritos virgens, destituídos de crenças e
expectativas.
Alternativa: não esvaziar a lógica disciplinar
dos programas de formação mas executar
“um trabalho profundo sobre os filtros
cognitivos, sociais e afetivos através
dos quais os professores recebem e
processam essas informações”
(Tardif, 273)
Epistemologia da prática
profissional
• Estudo do conjunto de saberes
utilizados pelos profissionais na sala de
aula para desempenhar todas as suas
tarefas.
Novas perspectivas
A pesquisa em Tardif
• Elaboração de um repertório de conhecimentos
baseados no estudo dos saberes profissionais tais
como os docentes utilizam e mobilizam nos seus
contextos de atuação;
• Introduzir dispositivos de formação que não sejam
regidos pela lógica disciplinar que levem em conta
as necessidades dos professores e as formas
particulares de simbologia de sua ação;
• Retirar das disciplinas formais o controle que têm
na organização dos cursos ( tarefa difícil)
• Realizar pesquisas e reflexões sobre as nossas
próprias práticas universitárias
A questão da
Pesquisa
Produzir pesquisa para o
ensino e com os professores
(Tardif, 2001,p.239)
Pesquisa produzida em favor dos próprios
pesquisadores universitários, excludente e esotérica;
Não produz nenhum impacto na escola, serve para
alimentar vaidades pessoais, subidiar as produções
de artigos e revistas nacionais ou estrangeiros
como exigências dos orgãos de financiamento
A perspectiva paradigmática do
pesquisador no paradigma crítico
Participa de uma equipe, onde as explicações da
realidade vão se construindo coletivamente;
Utiliza métodos qualitativos, descritivos
desenho flexível, variedade de instrumentos,
levando em conta o contexto.
Tem como presupostos metodológicos o antidogmatismo e o direito à informação a todos
Facilita as interações, consenso para a tomada
de decisões democráticas
Repensar as relações entre a Teoria e a
Prática
A prática docente:
lugar de mobilização
de saberes próprios
Modelo positivista
instrumental
Saber produzido fora
da prática e tem com
esta apenas uma
relação de aplicação
TARDIF
A integração formação docente inicial e
continuada como forma de operacionalizar a
unidade teoria/prática nos processos
formativos
Qual a alternativa para uma intervenção
que valorize a prática inovadora do professor?
A produção de um novo texto pedagógico como
conseqüência da ação reflexiva sobre a prática
As Crises Docentes
Crise da perícia profissional
perdido;
(Tardif, 2005):
status
Auto –depreciação por não corresponder á
imagem do professor ideal que interiorizou
(Abraham, 1975, p.11e Lapauw, 1971, apud Zaragoza, 1999,
p.126)
Impactos na formação profissional:críticas à
formação obtida na universidade e desconfiança
do público;
Crise de valores: conflito no que tange ao
consenso social
Existe uma relação entre o aumento do stress e
as doenças reais e ou fictícias apresentadas pelos
professores? (Zaragoza, 1999, p. 66)
O trabalho de pesquisa de ZARAGOZA
(1999)
• Pesquisa longitudinal, objetivou investigar as
Licenças Médicas oficiais tomadas pelos professores
não universitários de Málaga( Espanha) 1982-1989;
• Maior incidência de licença na educação básica inicial;
• Incidência por sexo: mulheres; Idade média: 39-40
anos;
• Duração média das licenças; 1982-1983: 41 dias; 19881989: 26,45 dias de duração média.
• Diagnósticos mais freqüentes: distenções nos
tornozelos; laringites e depressões
• Relação dos ciclos de stress : aumento das mesmas
no inicio do trimestre e diminuição no período de férias
CONSEQÜÊNCIAS DO MAL ESTAR DOCENTE
O absentismo laboral aparecem como a reação mais freqüente
do professor para acabar com a tensão derivada do exercício
docente. ( Zaragoza, 1999, p.61 )
Baixa motivação, nas relações com os colegas de trabalho;
percepção de promoção limitada e carência de equipamento
material ( fatores relacionados ao trabalho)
INDICADORES DO MAL ESTAR DOCENTE
( Blaise, 1982, qpud Zaragosa, 1999)
Fatores primários
relacionados ao professor
e suas interações em
situações de sala de aula e
com o contexto escolar
INDICADORES DO MAL ESTAR DOCENTE
( Blaise, 1982, qpud Zaragosa, 1999)
Não saber ou não poder acomodar-se
às exigências do mundo atual
(Barton, Walker, 1984, apud Zaragoza,
1999);
Fatores secundários
Contexto da docência
Não ter condições de assumir funções,
antes exercidas pela comunidade social
e família pois essa ampliação do papel
docente não foi
acompanhada por
mudanças na sua formação profissional.
(Goble e Porter, 1980, apud zaragosa,
1999)
Dificuldades de incorporar novos
conteúdos , na tentativa de se preparar
para a revolução científica
( Snow,1977,apud,Saragoza, 1999, p.37
MAL ESTAR DOCENTE
• Salários baixos, associados às exigências cada vez maiores
quanto ao seu desempenho profissional;
• Modificação do seu status social: escolha profissional remete
ao álibi para não fazer nada.
CRISE DE IDENTIDADE ( BLASE, 1982, apud Zaragoza, 1999, p. 35)
Problemas
Maior peso
Problemas
menor
peso
Consideração social do trabalho docente
Críticas ao Modelos de Educação
Críticas ao clima institucional e ás relações
com os gestores
Problemas referentes ao
trabalho de sala de aula
O professor auto realizado ( VONK, 1983,p.147, apud Zaragoza,
1999, p.141
Indicadores
Atuação em classe
Contexto social do ensino
Confiança de ter escolhido
o trabalho adequado;
Sentimento de ser aceito
pelos colegas;
Familiaridade com o
conteúdo da disciplina;
Sentimento de ser aceito
pelos alunos e seu papel
de professor;
Compreensão da
diversidade no tratamento
aos grupos de alunos;
Capacidade de apreciar as
reações dos alunos
Sua adaptação na escola
como estrutura social
FONTES
DE
STRESS
1.Salários;
2.falta de coerência em sua relação com
os alunos;
3.sobrecarga de trabalho
Milstein, Golaszewski e
Duquette, 1984,p. 295 apud
Zaragoza 1999, p.35
FIM
Novas perspectivas
A pesquisa em Cunha (2004)
• Identificação de condições e características que sinalizem
práticas inovadoras dos professores tais como:
a) ruptura com a forma tradicional de ensinar e aprender;
b) envolvimento com formas de gestão participativa na
instituição;
c) reorganização da relação teoria /prática;
d) concepção, desenvolvimento e avaliação das experiência;
e) diminuição das dualidades entre o saber científico/saber
popular; ciência/cultura; ed. /trabalho;
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mesuneb/Aula 04 05 07OLIVIA Saberes Docentes Cunha e Tardif