DIAGNÓSTICOS E DESAFIOS DO SETOR de GÁS NATURAL 1 Agenda • Diagnóstico do Setor de Gás Natural • Principais Desafios e Caminhos para Solução 2 Agenda • Diagnóstico do Setor de Gás Natural • Principais Desafios e Caminhos para Solução 3 Oferta e Demanda de Gás Natural Demanda de Gás Natural 40 20 0,9 3,6 6,3 0,9 2,7 4,9 0,8 1,8 5,3 5,2 30 7,1 8,2 1,0 4,3 7,1 11,2 1,1 5,3 6,6 1,5 1,4 6,3 6,6 6,9 11,5 9,7 7,2 5,6 24,8 14,8 16,6 18,4 20,3 22,8 24,3 2001 2002 2003 2004 2005 2006 10 0 Industrial Refinarias e Fafens* Residencial, Comercial e Outros 2007 até junho Geração e Cogeração Automotivo Oferta de Gás Natural 60 50 milhões de m /d 3 50 3 milhões de m /d 60 1,2 40 30 20 10 1,0 1,3 2,1 12,9 15,0 20,4 0,9 1,3 23,1 24,7 24,0 0,6 10,5 15,3 19,0 20,5 22,3 23,4 22,5 21,3 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Entre 2001 e 2006, a demanda de gás passou de 28 para 48,5 milhões m3/d, registrando um crescimento de 12% a.a.. Participação das importações na oferta de gás passou de 45% em 2001 para 54% em 2006. 95% das importações originaram-se da Bolívia. Oferta de gás nacional cresceu 8% a.a. entre 2001 e 2006, as importações de gás boliviano aumentaram 19% a.a.. Mercado sofreu queda em 2007 devido uma menor venda para o segmento térmico. 0 até junho Gás Nacional Importação Bolívia Importação Argentina * Dados para Refinarias e Fafens são estimativas baseadas em dados da Petrobras, Brasil Energia e ANP. Nota: Gás nacional corresponde à produção nacional deduzida do gás queimado e perdido, reinjetado, consumido no E&P, LGN e movimentação, nas UPGN estimados com base nos dados da Petrobras e ANP. 4 Vendas de Gás Natural Vendas Usinas Térmicas e Co-geração 3 milhões de m /d 16 60% 40% 12 20% 0% 8 -20% Vendas de gás para usinas térmicas mostram tendência de queda desde fins de 2005. -40% 4 -60% 0 jan/05 nov/05 set/06 -80% jul/07 Demanda Mensal Térmica Taxa de Variação Mês/Mês do Ano Anterior 40 20% 30 15% 20 10% 10 5% 3 milhões m /d Vendas Segmentos Não Térmicos 0 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 Vendas de gás para outros segmentos mostram tendência de desaceleração desde do fim de 2005. 0% jul/07 Demanda Mensal Não Térmica Taxa de Crescimento Mês/Mês do Ano Anterior Fonte: Revista Brasil Energia 5 Termo de Compromisso ANEEL e Petrobras Em 26 de dezembro, testes realizados pelo ONS revelaram que somente 2,15 GW médios (44%) dos 4,84 GW médios programados poderiam ser entregues devido a falta de combustível. Em Maio de 2007, Petrobras e ANEEL firmaram termo de compromisso (TC) para oferta de combustível compatível com a capacidade de geração simultânea de 24 usinas térmicas (17 movidas a gás e 7 com outras fontes) A Petrobras deverá prover combustível suficiente para assegurar uma crescente disponibilidade que cresce 2,5 GW no 2o semestre de 2007 para 6,7 GW em 2011. Obs: As distribuidoras poderiam figurar como Intervenientes Falta de gás para o despacho térmico evidencia um contexto de restrição de oferta no Brasil. Como as usinas não são despachadas simultaneamente, esta restrição não se revela no cotidiano da indústria. O acompanhamento do TC irá mostrar a dimensão desta restrição. 6 Estrutura da Oferta de Energia Elétrica • Entre 1975 e 2005, a participação do gás natural na oferta de energia elétrica subiu de 0% para 5%, porém a fonte hidráulica ainda mantém a hegemonia com 83% da oferta. Estrutura da Oferta de Eletricidade em 1975 e 2005 1975 Gás Natural Bagaço de 0% Cana 1% 2005 Carvão e Derivados 2% Outras Fontes 1% Derivados de Petróleo 5% Lenha e Carvão Vegetal 0% Hidráulica 91% 79 TWh Fonte: BEN (2006). Gás Natural 5% Lenha e Carvão Vegetal 0% Carvão e Derivados Outras 2% Fontes 5% Derivados de Petróleo 3% Bagaço de Cana 2% Hidráulica 83% 403 TWh 7 Indicadores de Expansão da Geração no PDE (2007-2016) Capacidade Instalada no SIN Térmica 16% Térmica 20% Hidro 84% jan 2007: 92 GW Hidro 80% 2016: 137 GW PDE (2007-2016) prevê uma expansão de 45 GW da capacidade instalada (4,5 GW/ano) com queda da participação do gás natural e aumento do carvão e biomassa. Capacidade Instalada de Usinas Térmicas por Fonte 40 28 GW 30 20 15 10 18 % 9% 13 % 59 % 0 Gás Natural Carvão Biomassa 2007 2% 12 % 13% 14% 12% 48% 2016 Nuclear Óleo Combustível e Diesel Gás de Processo Fonte: Plano Decenal de Expansão de Energia 2007/2016 (Versão Consulta Pública). Dados para 2007 referentes a Janeiro. 8 Oferta e Demanda Potencial de Gás Natural Boliviano Milhões de m3/dia 100 Demanda Potencial 80 45,5 60 2,5 5,3 7,7 27,7 30 30 2006 2010 40 20 Produção está estagnada na Bolívia e não é suficiente para cumprir os contratos firmados muito menos os novos volumes acordados com a Argentina. Oferta Existente 65,5 2,5 5,3 40,2 35,5 2006 2006 0 Contrato Gasbol Consumo Interno Produção Total Contrato Argentina Contrato Lateral Cuiabá Produção Disponível Investimentos em E&P (Petróleo e GN) na Bolívia 800 605 581 600 400 271 442 406 200 345 276 236 200 198 0 1997 Fonte: YPFB 2000 2003 2006 Produção de GN na Bolívia Milhões de m3/dia 1.000 US$ milhões Fonte: Superintendência de Hidrocarburos, YPFB, CBIE. A produção disponível é a total deduzida dos volumes queimados, reinjetados, usados como combustível e LGN. 50 40 30 20 10 0 1997 Fonte: YPFB 2000 2003 2006 9 Cenários de Oferta e Demanda de Gás Natural 3 Milhões m /dia Evolução da Oferta de Gás Nacional 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 65 25 30 49 44 56 71 60 70 64 73 68 70 29 25 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Projeção Petrobras Cenário CBIE (atrasos) Fonte: Petrobras Petrobras estima oferta doméstica em 70 milhões m3/d em 2011. Entre 2007 e 2009, a oferta doméstica mais do que dobra. 10 Plano de Negócios Petrobras 2008 -12 Oferta Projetada para 2012 Milhões 3/d m Demanda de Gás Segmentos Termelétricas 2006 2012 Variação Anual 6 48 41% Industrial 24 42 10% Outros 16 44 18% Não Térmico 40 86 14% Total 46 134 19% Importação da Bolívia 22% GNL 23% Produção doméstica 55% 3 134 milhões m /d Fonte: Petrobras. Demanda termelétrica contempla a despacho máximo em 2012. Outros incluem segmentos residencial, comercial, veicular, refinarias e plantas de fertilizantes. • A Petrobras projeta importações de GNL de 31,1 milhões de m3/d que superam o fluxo de gás boliviano para 2012. • Maior diversificação e segurança da oferta de importações e menor perspectiva de 11 integração regional no Cone Sul. GNL na Estratégia da Petrobras • Regaseificação de GNL para suprimento da demanda não firme de gás das usinas térmicas no Nordeste (6 milhões m3/d) e Sudeste (14 milhões m3/d) a partir de 2009. • Indicação de uma 3o planta de 11 milhões m3/d em 2012 sem localização definida. • Aquisição de GNL em contratos de curto prazo sem clausulas de take or pay (TOP) para evitar custos fixos. • Risco de alta nos preços compensados pelos baixos custos fixos nos períodos que as usinas não despacham. Trinidad Egito Argélia África Ocidental Mercados GNL 12 Precificação do GNL na Bacia do Atlântico Preços do GN nos EUA (médias mensais) US$/MMBTU 16,0 12,0 8,0 4,0 0,0 jan/03 nov/03 set/04 jul/05 mai/06 mar/07 Devido a sua dimensão (22% do consumo mundial de GN), liquidez, e disponibilidade de infraestrutura, o mercado dos EUA é referência para o preço do GNL na Bacia do Atlântico, cujas variações tendem a acompanhar o preço do gás em Henry Hub (Louisiana) que é o maior centro de comercialização nos EUA. US$/MMBTU A entrada do Brasil como importador de GNL na Bacia do GNL Importado GN boca do poço EUA Henry Hub Spot Atlântico expõe parte da demanda Preço Spot no Henry Hub nos EUA (cotações diárias) no país à volatilidade dos preços 20 spot nos EUA. 15 10 US$ 6,72/MMBTU 5 0 2/1/03 2/3/04 Preço diário 2/5/05 2/7/06 2/9/07 Média 2003-2006 Fonte: EIA/DOE e BP Statistical Review 2007. 13 Infra-estrutura de Transporte Evolução da Infra-estrutura de gasotudos de transporte 12 10,1 10 4,6 mil Km 8 6 5,5 4 2 0 2007 2009 Fonte: EPE (PDE 2007-2016). A malha de gasodutos de transporte de 5,5 mil km terá um acréscimo de 4,6 mil km entre 2007-2009 de acordo com o Plano de Expansão da Energia PDE (2007-2016). Oportunidade de mais segurança da oferta e expansão do consumo. Porém é importante dar transparência a alocação dos custos entre regiões e clientes. 14 Agenda • Diagnóstico do Setor de Energia Elétrica • Principais Desafios e Caminhos para Solução 15 Principais Desafios Expandir a oferta doméstica Otimizar o atendimento das usinas térmicas Foco das ações: Petrobrás cumprir o cronograma de expansão da oferta doméstica e a construção de novos gasodutos; Petrobrás renovar os contratos com as distribuidoras estaduais; Aperfeiçoar o ambiente institucional Dar mais eficiência à política de preços instituir 4 tipos de contrato: firme, flexível, interruptível e preferencial (GNL); Manter credibilidade do energético de modo que garanta o fornecimento de gás a todas as classes consumidoras. 16