CENÁRIOS E TENDÊNCIAS CADEIA DA BOVINOCULTURA DE CORTE CENÁRIOS E TENDÊNCIAS - BRASIL FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DA PECUÁRIA DE CORTE BALANÇO DA PECUÁRIA BOVÍDEA DE CORTE 1998 A 2003** 1998 1999 2000 2001 2002* 2003** População (milhões de habitantes) 161,4 163,6 169,8 172,0 174,3 176,5 Rebanho Bovino (milhões) 157,0 160,7 163,2 165,7 168,2 170,7 19,24% 19,50% 19,93% 20,22% 20,52% 20,82% Taxa de Abate Abate (milhões) 30,2 31,3 32,5 33,5 34,5 35,5 6.040,0 6.270,0 6.650,0 6.900,0 7.150,0 7.500,0 35,9 35,4 36,3 35,4 35,8 35,7 Consumo interno (mil ton. eq. carc.) 5.797,4 5.793,3 6.158,0 6.091,0 6.244,7 6.300,0 Exportação (mil ton. equiv. carcaça) 377,6 559,9 591,9 858,3 1.006,0 1.300,0 Importação (mil ton. equiv. carcaça) 135,1 83,2 99,9 49,3 100,7 100,0 Exportação (US$ milhões) 588,5 784,7 786,3 1.022,5 1.107,3 1.300,0 Importação (US$ milhões) 220,0 98,9 128,3 64,9 84,0 85,0 1 Produção/Carne (mil ton. eq. carc.) Consumo per capita (kg eq. carc.) Fonte dos dados básicos: SRF/MF, SECEX/MDIC, M.A., EMBRAPA, IBGE, Sec. Estaduais de Agricultura. Elaboração: Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA. Obs.: '*Preliminar; **Previsão; 1 Em mil toneladas em equivalente carcaça Rebanho: 1998 - Sec. Estaduais de Agr.; 1997 e 1999 a 2003 - Estimativa. CENÁRIOS E TENDÊNCIAS - BRASIL Preços Médios de Exportação de Carne Bovina In Natura* Janeiro/2000 a Julho/2003 (US$ por tonelada) 2.900 2.700 2.500 2.300 2.100 1.893 1.900 1.700 Fonte: Sistema Alice - SECEX/MDIC * NCM 0201 e 0202 jul/03 mai/03 mar/03 jan/03 nov/02 set/02 jul/02 mai/02 mar/02 jan/02 nov/01 set/01 jul/01 mai/01 mar/01 jan/01 nov/00 set/00 jul/00 mai/00 mar/00 jan/00 1.500 CENÁRIOS E TENDÊNCIAS Brasil - Exportações e Importações de Carne Bovina (Mil toneladas em equivalente carcaça) 1994 a 2003** 1.400 1300 1.200 1006 1.000 858 800 400 200 592 560 600 378 378 285 196 262 278 196 287 177 135 83 100 49 101 100 0 1994 Fonte: SECEX/MDIC * Preliminar; ** Previsão 1995 1996 1997 1998 Exportações 1999 2000 Importações 2001 2002* 2003** CENÁRIOS E TENDÊNCIAS - BRASIL Exportações de Carne Bovina em 2002 Principais Países 160 151 140 120 120 119 US$ Milhões 112 100 75 80 66 62 60 47 46 40 40 29 21 Hong Kong Israel Espanha Rússia Alemanha Egito Arábia Saudita Itália Chile Estados Unidos Países Baixos 0 Reino Unido 20 CENÁRIOS E TENDÊNCIAS Mercado de Carne Bovina do Brasil Participação das importações sobre o consumo interno e das exportações sobre a produção (%) 20 17,3 18 Importações/Consumo Interno Exportações/Produção 16 14,1 14 12,4 12 8,9 10 8 6 4,9 6,3 5,3 4,9 4,6 3,3 4 8,9 3,1 2,3 2 1,4 1,6 0,8 1,6 1,6 0 1995 1996 Fonte: CNA/Decon * Preliminar; ** Previsão 1997 1998 1999 2000 2001 2002* 2003** CENÁRIOS E TENDÊNCIAS - BRASIL Valor Bruto da Produção - 2003 35 31,03 26,96 30 R$ BILHÕES 25 20 13,88 15 12,63 11,19 9,35 10 5 0 Soja Carne bovina Milho Frango Cana-deaçúcar Leite BOVINOCULTURA DE CORTE - RS RS - 28.174.000 ha de Superfície Total e 10.433.000 habitantes 21.800.000 ha de Superfície Agropecuária 1994 Rebanho (Cab.) Produção (Ton. Eq. Carcaça) Cabeças Abatidas Produção de Terneiros 13.467.665 524.507 2.746.362 3.176.368 2002 13.531.434 636.850 3.372.751 3.484.055 VARIAÇÃO <1% 21,42 % 22,81 % 9,69 % Bovinocultura de Corte: 8.455.000 ha ocupados (38,78 % da área rural) Atividade intensamente desenvolvida na “Metade Sul” - Oferta Carne Bovina no RS: 56,2kg/hab BOVINOCULTURA DE CORTE - RS INDICADORES TÉCNICOS DA BOVINOCULTURA DE CORTE NO RS- 2002 ESPECIFICAÇÃO VALORES Área pastoril ocupada (ha) 8.455.000,00 Rebanho bovino ( cabeças ) 10.849.000,00 Rebanho bovino (unidades animais) 6.509.000,00 Lotação (UA/ha) Carga Animal (Kg vivo/ha/ano) Abate Anual Produção (toneladas de equivalente carcaça) Produtividade (Kg vivo/ha/ano) Eficiência de estoque 0,77 308,00 3.372.751,00 636.850,00 75,00 24,35% * O cálculo da lotação levou em consideração as áreas ocupadas com pastagens e não foi descontado do índice, os animais que estão em confinamento ou semi-confinamento. BOVINOCULTURA DE CORTE - RS CADEIA PRODUTIVA DA CARNE BOVINA NO RS - 2002 ESPECIFICAÇÃO VALOR BRUTO DE PRODUÇÃO DA CADEIA DA CARNE BOVINA (R$ BILHÕES) PARTICIPAÇÃO DA CADEIA DA CARNE NO AGRONEGÓCIO DO RIO GRANDE DO SUL (%) VALOR BRUTO DE PRODUÇÃO EM NÍVEL DE PROPRIEDADE (R$ milhões) VALORES 1,6 33,00 910,6 PRODUTORES RURAIS ENVOLVIDOS NA PRODUÇÃO ( mil ) 80 EMPREGOS GERADOS EM NÍVEL DE PROPRIEDADE (mil ) 34 EMPREGOS GERADOS NA CADEIA PRODUTIVA DA CARNE (mil ) 70 QUANTIDADE EXPORTADA (mil toneladas) 50 PONTOS DE ESTRANGULAMENTO DA CADEIA Concentração da carga tributária na industria frigorífica. Informalidade no abate bovino (Controle fiscal e Controle sanitário) - ociosidade industrial Falta de capacidade e atratividade para investimentos (público e privado) para estimular o aumento da produtividade no campo e na indústria - ociosidade industrial. Produtos com baixo valor agregado – falta de identificação para a carne gaúcha. Os programas de incentivos fiscais não beneficiam a totalidade da cadeia. Poucas plantas frigoríficas habilitadas para mercados mais exigentes. Baixa inserção no mercado externo. PONTOS DE ESTRANGULAMENTO DA CADEIA Falta de apoio para a implantação do sistema de rastreabilidade no rebanho bovino. Falta de tecnologia para agregar valor ao produto bovino. Adequação da produção às exigências de mercado Falta de padronização da produção pecuária (matéria-prima). Falta de diferenciação de preço ao produtor Falta de competitividade no âmbito interestadual e do Mercosul. Inexistência de dados estatísticos oficiais no RS da cadeia, referentes à produção, abate e consumo. Falta de visão integrada e sistêmica da cadeia. Carga tributária incidente na cadeia A carga tributária na cadeia fica em torno de 30%, sendo que cerca de 20% são recolhidos pelos frigoríficos. Produtor: 2,3% FUNRURAL (imposto descontado do produtor com recolhimento feito pela indústria) Carga tributária incidente na cadeia Indústria: 7% ICMS 3% COFINS 1,65% PIS 2% imposto sobre folha de pagamento 1,2% imposto de renda presumido 1,08% contribuição social lucro presumido Obs.: o ICMS do varejo, por substituição tributária, é recolhido pela indústria frigorífica mediante pauta estabelecida pelo Estado. Carga tributária incidente na cadeia Varejo: 3% COFINS 1,65% PIS 2% imposto sobre folha de pagamento 1,2% imposto de renda presumido 1,08% contribuição social lucro presumido Além destes impostos diretos, incidem sobre a cadeia diversos impostos indiretos e taxas (ITR, IPTU, IPVA, pedágios, taxas de licenciamento, etc).