Marina Ferreira Araujo de Almeida – [email protected] Universidade Tecnológica Federal do Paraná Ponta Grossa – Paraná Sabrina Anne de Lima – [email protected] Universidade Tecnológica Federal do Paraná Ponta Grossa – Paraná Cláudia Danielle de França Otoni – [email protected] Universidade Tecnológica Federal do Paraná Ponta Grossa – Paraná Antonio Carlos Frasson – [email protected] Universidade Tecnológica Federal do Paraná Ponta Grossa – Paraná O ENSINO DE MATEMÁTICA PARA ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS: A INCLUSÃO A PARTIR DA LUDICIDADE Resumo: O ensino de Matemática para alunos portadores de necessidades especiais é um fator bastante discutido, desde que a inclusão se tornou um foco para a educação. Mesmo para alunos regulares a Matemática é temida, como uma disciplina difícil e chata de se aprender. Para o aluno portador de necessidades especiais, este fato é majorado por conta das limitações que, naturalmente apresentam. Assim sendo, este artigo faz uma revisão bibliográfica sobre os aspectos do ensino de Matemática para alunos especiais a partir da ludicidade. É possível perceber, que quando se aplica o lúdico no ensino inclusivo de matemática, mesmo os alunos regulares saem ganhando, pois passam a enxergar a necessidade do trabalho em equipe, a valorização do ser humano e a formação da cidadania. Para o aluno especial, o lúdico lhe proporciona o prazer em aprender, ultrapassando o limite do mero decorar e resolver problemas matemáticos. Palavras chave: Inclusão, Ensino de Matemática, Educação Especial, Ludicidade. 1 INTRODUÇÃO A educação inclusiva é um fator que tem sido bastante discutido nos dias atuais, levando educadores, pais e alunos, a verificar possibilidades da implementação adequada para tais fins. Simplesmente tirar o aluno portador de necessidades especiais de uma escola especial e colocado em uma escola regular, não lhe garante real inclusão. É necessário analisar a situação de maneira mais profunda e apurada. O aluno especial possui particularidades, relacionadas à suas limitações (sejam física, mentais ou cognitivas), e precisa ser tratado de tal maneira que não se sinta diferente dos demais e ao mesmo tempo tenha a possibilidade de aprender de maneira significativa. Quando se trata, por exemplo, do ensino de matemática, mesmo para o aluno regular, parece predominar o paradigma de que se trata de uma disciplina difícil e complexa de mais para se aprender efetivamente, sem que isso se torne chato e cansativo. Para o aluno especial, então, este “problema” parece ser mais aflorado. Uma das possibilidades apresentadas é o uso da ludicidade como ferramenta para a aprendizagem dos alunos com necessidades especiais. Isso fará com que o aluno enxergue a aprendizagem de matemática como algo prazeroso e agradável de fazer. Ao mesmo tempo, aprimorará a inclusão uma vez que, o lúdico requer que todos os alunos estejam interligados para o desenvolvimento da atividade proposta, gerando espirito de trabalho em equipe, valorização do individuo e senso de solidariedade. . 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Conceito de deficiência De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 650 milhões de pessoas apresentam algum tipo de deficiência, o equivalente a 10% da população mundial. Destas 80% vivem em países que estão em desenvolvimento. Das pessoas que vivem nos países mais pobres, cerca de 20% vivem com um tipo de deficiência. (ONU BRASIL, 2014). Segundo o Decreto nº 3298/99 que regulamenta a Lei 7853/89, em seu artigo 3º, incisos I,II e II, temos as seguintes definições: “ I - deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano; II - deficiência permanente – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; e III - incapacidade – uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida”. A ONU define pessoas com deficiência como a que apresenta algum tipo de bloqueio de longo prazo seja de natureza física ou mental que possam impossibilitar total ou parcialmente a participação efetiva de uma pessoa em uma sociedade em iguais condições das demais pessoas. (BRASIL, 2008). Entende-se a partir daí que o conceito apresentado pela ONU não considera como deficiência somente uma “anormalidade” permanente, até mesmo pelo fato de que com os avanços da ciência não se pode limitar a continuidade ou não de uma certa deficiência. (ARAUJO, FERRAZ, 2010). Diniz, et al (2009), aponta ainda uma outra maneira de se entender a deficiência como sendo uma desvantagem natural, onde os esforços são empregados para compensar os bloqueios corporais, garantindo à pessoa, portadora desta insuficiência, um padrão de comportamento típico à espécie que pertence. Afirma assim que o corpo desprovido da normalidade deve buscar uma maneira de se enquadrar no padrão da espécie, seja através da reabilitação, da medicina ou por meio de praticas educacionais. Lakshmi (2008), explica que a deficiência já foi vista como um peso na família, com explicações advindas da religião que por vez a aproximavam de uma total desgraça, ou como uma benção divina, em certas sociedades. O fato é que, ao se deparar com uma pessoa como deficiência, a tendência da sociedade é a exclusão. Aranha (2010) relata que em meados de 1800 houve o chamado Paradigma da Institucionalização, onde as pessoas como deficiência eram retiradas de suas comunidades de origem e segregadas em instituições ou escolas especiais. Porém, a partir da década de 60 iniciou-se uma mudança nas relações da sociedade em relação às pessoas com deficiência, uma vez que o padrão adotado pela institucionalização mostrou seu fracasso em relação à restauração e funcionamento normal da pessoa em suas relações interpessoais. Nos dias de hoje, apesar de todas as politicas de inclusão de pessoas com deficiências, seja nas escolas, no mercado de trabalho ou na sociedade em geral, ainda permanece certo preconceito que possa possibilitar a estes indivíduos uma inclusão efetiva. (OLIVEIRA, et al, 2008). Esta inclusão, muitas vezes se baseia nas particularidades apresentadas pelas pessoas com deficiência, uma vez que não são padronizadas às demais. Estas particularidades vão desde as características visíveis, até as não visíveis. É importante perceber que, as pessoas com deficiência apresentam particularidades que devem ser levadas em consideração, inclusive quando se trata de melhor inseri-las na sociedade em geral. 2.2 Educação Especial As necessidades educativas dos portadores de necessidades especiais que se pauta no modelo da Declaração de Salamanca, a qual garante o acesso à escola para os portadores de necessidades especiais (UNESCO, 1994). Durante muito tempo foi-se tratado a educação especial de modo paralelo ao ensino, porém hoje, com o direto dos alunos com necessidades especiais frequentarem a ensino regular, este modo paralelo se tornou um suporte de ensino. Contudo este modelo de ensino foi muito questionado baseado na procura por alternativas pedagogias para inserir estes alunos no ensino regular, visto que a garantia da educação inclui os portadores de necessidades especiais severas como orientado pelo artigo 208 da Constituição Federal de 1988. Entretanto as políticas educacionais garantem a inclusão total, mas hoje em dia as políticas educacionais apontam a preparação da inserção destes alunos de classes especiais para a integração em classes regulares, com o atendimento paralelo das salas de recurso (BRASIL,1988) Com as metodologias específicas para o ensino na educação especial ocasionará o ensinoaprendizagem eficaz possibilitando sua integração em questões escolares e sociais, seguindo os parâmetros mundiais contra a marginalização destas pessoas com necessidades especais, estes mecanismos se solidificaram a partir da década de 80, com a filosofia da Integração e Normatização, que garante o direito destas pessoas desfrutarem de condições de vida comuns de lazer, sociais e educacionais, juntamente às comunidades que frequentam (GLAT, 1989; 1995; PEREIRA, 1990). De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial (MECSEESP, 1998) a escola inclusiva basea-se em uma nova conduta para a escola regular, onde a mesma deve propor estratégias de ensino para beneficiar a inclusão social e práticas educacionais modificadas de ensino, pois a escola inclusiva tem que valorizar a homogeneização destes alunos.(BRASIL, 1998). Quando se trata de alunos com necessidades especiais, por possuírem um desenvolvimento individual, o professor deve respeitar e estimular esse desenvolvimento, criando estratégias que façam com que esses alunos especiais busquem estratégias espontâneas para adquirir a aprendizagem (MARQUES et. al. 2012). O educador precisa ficar atento ao desenvolvimento do aluno com necessidade especial. Ele pode apresentar facilidades em algumas atividades e muita dificuldade em outras, assim que o educador observar essas dificuldades pode procurar atividades pedagógicas diferenciadas, como jogos, materiais manipuláveis, atividades lúdicas, para proporcionar a compreensão dos mesmos. Ao identificar dificuldades de aprendizagem em um aluno, devemos elaborar estratégias que propiciem o reconhecimento dos fatores que estão impedindo esse processo de aprendizagem, assim, podemos realizar atividades que alcancem nossos objetivos como educadores, sendo um deles o verdadeiro desenvolvimento e bemestar de nossos alunos (MORAES, p.142, 2008). Como estamos vivendo a era da inclusão é fundamental que haja atividades propostas que auxiliem esta integração. O lúdico é um instrumento que pode ser usado para desenvolver as habilidades das crianças com necessidades especiais, interagindo estas crianças com o meio a qual está inserida. De acordo com Coelho (1996) a educação inclusiva no Brasil, a partir da década de 80 vem sendo um tema bastante discutido. Vários caminhos têm sido apontados de modo que possam minimizar as diferenças e proporcionar as mesmas oportunidades a todos os alunos, independente de suas características físicas, cognitivas ou mentais. Incluir pessoas com necessidades especiais em escolas de ensino regular, sem discriminar aqueles que foram, por décadas, segregados e envolver a família neste processo é um forma eficaz de transformação da sociedade. (SILVA, et al, 2012). Porém não se pode deixar de considerar que a aprendizagem de alunos portadores de necessidades especiais se dá de forma lenta, o que obriga o professor a estar atento ao que realmente se deseja ensinar, criando situações de aprendizagem que possam ter significado para os alunos, preferencialmente aplicando o conhecimento a fatos concretos, motivando a vontade de aprender. (DALTOÉ, SILVEIRA, 2012). 2.3 Ensino de Matemática e Educação Especial Quando se fala em Matemática, logo se lembra de números. Segundo Carmo (2000) apud Kerbauy (1997), número é a forma matemática que tomou forma de acordo com o desenvolvimento das práticas do homem, porém as exigências matemáticas decidem a maneira de utilização. Boyer e Merzbach (2012) complementam dizendo que número é a percepção de uma propriedade abstrata que certos elementos têm em comum que se tornou suficientemente vivida e ampla, tornando sua expressão necessária de algum modo, como resposta das necessidades práticas. Martins (2009) nos diz que o próprio Pitágoras (grande matemático que viveu provavelmente entre os séculos VI a.C e V a.C.) afirma que “tudo é número”. Percebe-se assim a importância dos números e a necessidade de se ensinar e aprender de maneira satisfatória para que se possa “compreender” o mundo. Desde muito pequenas as crianças já possuem contato com os numerais, porém os conhecimentos matemáticos variam e acordo com maior ou menor dificuldade dependendo também da cultura e do meio social onde estão inseridas e que dão subsídios para a aprendizagem. Porém o ensino de matemática é visto, desde as séries iniciais, por pais, alunos e professores com um fator de dificuldade, principalmente pela não associação dos assuntos da escola com a realidade vivida pela criança. (EBERHARDT, COUTINHO, 2011). Ao analisarmos essas dificuldades encontradas pelos professores e instituições de ensino, para ensinar conceitos matemáticos na construção do número e abstrações, principalmente pelo aluno com necessidades especiais, percebe-se que para sanar estas dificuldades é necessário que se tenha como objetivo uma metodologia que estimule este aluno às práticas pedagógicas. (WERNER, 2008). Em relação ao ensino numérico com sua quantidade, Skinner (1968/1972) aponta a participação da escola juntamente com a criança, devendo desenvolver respostas verbais dos números, como escrever e falar algarismos e sinais numéricos, para que a criança aprenda a contar e pronunciar em quanto marca elementos em um conjunto de objetos, dizer ímpar, par, primo. Compreender a representação simbólica dos números naturais com sua quantidade é muito abstrato para alunos com necessidades especiais, pois esses alunos não conseguem se concentrar totalmente nas explicações orais dos professores. Para que haja a compreensão da relação símbolo numérico com a quantia o qual equivale, o educador precisa procurar métodos lúdicos e diferenciados. O uso de estratégias diferenciadas é um recurso bastante usado e eficaz para ensinar conceitos matemáticos, unir símbolos com o seu significado através de materiais manipuláveis auxilia para uma boa aprendizagem (GUSSI, 2011). A implementação do ensino de matemática nos primeiros anos do ensino básico para alunos com necessidades especiais é importante no processo educacional para que estes alunos compreendam os conceitos numéricos e as operações matemáticas, fazendo o estudante adentrar no “mundo matemático” e verificar as aplicações desta disciplina na vida em comunidade. (SANI, ROSSETI JR, 2012). Para Nogueira (2011), as crianças constroem a semelhança de quantidade do numeral, antes de conhecerem o símbolo. Ensinar matemática para alunos com necessidades especiais de maneira diferenciada, utilizando métodos que instiguem o desenvolvimento cognitivo são importantes para o ensino e aprendizagem. De acordo com Lombardi (2003), o ensino de matemática não é algo imóvel, baseado simplesmente pelo método da repetição e reprodução de conceitos. A aprendizagem é eficaz quando se parte de uma renovação continuada dos processos de aprendizagem dos conteúdos. Desta forma, quando se trata do ensino de matemática para alunos com deficiência alguns cuidados devem ser tomados, incluindo o espaço físico da escola que precisa ser adaptado e as metodologias que precisam ser aplicadas, colocando à disposição dos alunos, recursos didáticos que possam integrar todos os alunos. (LIBARDI, et al, 2011). Pozo (1998) afirma que diversos autores têm colocado que o lúdico no ensino de matemática para a educação especial tem se mostrado eficaz. Desta forma é possível considera-lo com uma ferramenta viável e interessante para a aprendizagem dos alunos de inclusão. É observado melhora no desempenho pedagógico destes estudantes em conteúdos considerados de difícil aprendizagem. As atividades lúdicas, segundo Ferreira (2012), são essenciais na infância o que nos faz refletir sobre a educação como não sendo mera transmissão de conhecimento. É importante levar o aluno a tomar consciência de si mesmo e dos outros, lhe oferecendo ferramentas de forma que lhe possibilite a escolha do “caminho” a ser escolhido para que possa alcançar seus objetivos. Santos (1998) complementa dizendo que ao vivenciar a ludicidade em seu processo de aprendizagem a criança terá maior chance de ver no processo de ensino e aprendizagem uma atividade prazerosa. Quando se trata, então de portadores de necessidades especiais, pela dificuldade que apresentam, acabam se desinteressando pelo processo de aprendizagem. Com a utilização de atividades lúdicas esses alunos têm a criatividade estimulada, possibilitando seu desenvolvimento, inclusive na vida cotidiana e fazendo com que possam ser vistos como pessoas com potencial e capacidade de produzir. (TRINDADE, et al, 2004). Para o ensino de matemática, a introdução do lúdico é uma forma de tirar da cabeça dos alunos a imagem de uma disciplina difícil e entediante. Por ser uma ciência exata, requer atenção para que possa ser entendida. A ludicidade, então, chama a atenção do aluno na pratica da matemática, isto é, ao invés de fazer com que o aluno decore fórmulas ou mecanize a resolução de problemas para obter nota, perceba que aquilo serve para alguma coisa. O objetivo de se ensinar matemática de forma lúdica é trazer o aluno para a sala de aula com disposição de aprender, se divertindo. Isso não significa simples e somente brincar. É necessário que o aluno passe a ver a matemática como uma atividade prazerosa, onde não é necessário somente a repetição e memorização. (SILVA, et al, 2013). Percebe-se, enfim, que a ludicidade ajudará na inclusão, pois os alunos regulares poderão valorizar as diferenças, contribuindo para a formação de uma cidadania igualitária. Isso se deve ao fato de que o lúdico requer que os alunos se solidarizem, se compreendam, tenham senso de companheirismo e passem a valorizar seus colegas. (ROSA JÚNIOR, PEDRALI, 2011). Isso tira o foco das diferenças que existem entre os alunos regulares e os especiais, fazendo-os agir conjuntamente para atingir um objetivo determinado. Garante a aprendizagem de matemática, sem tornar isso uma atividade pesada e cansativa. Pelo contrario, a torna prazerosa. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A criança com necessidade especial deve ter a relação numero quantidade, para qualquer atividade realizada, seja ela em sala de aula ou no seu dia a dia. Não é suficiente que a criança compreenda apenas com um exercício, como, por exemplo, compreender que o símbolo do numero natural 2 é duas maças. Isso fará com que essa criança sempre relacione o numeral 2 com 2 maças. É possível transmitir a ideia de número e quantidade para as crianças com necessidades especiais, não somente com explicações orais, mas sim levando-as a relacionar experiências já vividas que envolvam quantidade. Para viver essas situações é possível utilizar-se de brincadeiras, antes de ensinar a escrever números e a contar. O professor deve criar situações para que o aluno tenha experiências com quantidades. Somente explicações não levam a criança à noção de número. Para que haja a relação de ensino-aprendizagem das crianças com necessidades especiais o lúdico deve estar presente constantemente, pois desta maneira além da aprendizagem haverá interatividade destes alunos com os outros na sala de aula, fazendo com que o ensino da matemática seja aprendido de forma mais agradável e igualitária. 4 REFERÊNCIAS ARANHA, M.S.F. Paradigmas da relação entre a sociedade e as pessoas com deficiência. Revista do Ministério Público do Trabalho, Brasília (DF), v. XI, n.21, p. 160-176, 2001 ARAUJO, Elizabeth A. B. S. ; FERRAZ, Fernando B. . O Conceito de Pessoa com Deficiência e seu Impacto nas Ações Afirmativas Brasileiras no Mercado de Trabalho. 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Even for regular students Mathematics is feared as a difficult and boring subject to learn. For a student with a special need, this fact is increased because of the limitations that naturally present. Therefore, this article is a literature review on aspects of teaching mathematics to students from special playfulness. You can see that when applying the playful inclusive education in math, even the regular students wins because start to see the necessity of teamwork, appreciation of human and citizenship formation. For the special student, the play gives you pleasure to learn, surpassing the limits of mere decorating and solve mathematical problems. Keywords: Inclusion, Teaching of Mathematics, Special Education, Playfulness.