Expansão de maxilas atrésicas: avaliação da efetividade e da estabilidade após osteotomias mínimas nos pilares zigomáticos e osteotomia da sutura palatina mediana A expansão de maxilas atrésicas em pacientes adultos está relacionada a altos índices de recidivas. Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo clínico prospectivo, em pacientes com maxilas atrésicas, expandidas ortopedicamente após osteotomias mínimas dos pilares zigomáticos e osteotomia da sutura palatina mediana, com avaliação quantitativa da estabilidade da dimensão transversa destas maxilas. Foram acompanhados 20 pacientes com idade de 20 a 49 anos, com média de 24,5 anos. O gênero feminino foi predominante com 75% da casuística. Foram realizadas medidas clinicas das distâncias entre os caninos superiores e entre os primeiros molares superiores em seis momentos da pesquisa: pré-operatório e no pós-operatório de 7 dias, 15 dias, 90 dias, 180 dias e 365 dias. A expansão máxima em todos os pacientes foi conseguida até os 15 dias de pós-operatório. No acompanhamento de 365 dias, as medidas clínicas mostraram recidiva de 23,40% na região de caninos superiores e de 18,36% na região de primeiros molares superiores. A conclusão deste estudo é que a utilização de uma técnica minimamente invasiva mostrou ser efetiva no tratamento de maxilas atrésicas, com índices de recidiva semelhantes aos das técnicas mais invasivas reportadas na literatura. Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues de Freitas Doutorado, 2007