Profª Lina Sue Matsumoto Psicóloga e Psicoterapeuta Psicóloga no AMBAN-IPq-HCFMUSP (2013-atual) Psicóloga no PROATA-UNIFESP-Escola Paulista de Medicina (2012-atual) Certificada em Terapia Processual (2012) Aprimorada no Curso Avançado em Transtornos Alimentares - AMBULIM-IPq-HC-FMUSP (2008) Professora de Psicologia Cognitiva e Construtivismo - Universidade Paulista - UNIP (2009-2010). E-mail: [email protected] Celular (11) 98184-0550 1 o Albert Ellis (1913-2007) o TERAPIA RACIONAL EMOTIVA o MODELO A-B-C o CRENÇAS IRRACIONAIS o DEBATE SOCRÁTICO ELLIS o A 1ª psicoterapia contemporânea com clara ênfase cognitiva, tomando os construtos cognitivos como base dos transtornos psicológicos. o Visa lidar com aspectos emocionais e comportamentais dos distúrbios emocionais, principalmente com estresse e pensamento. o Grupo de crenças irracionais (atitudes, expectativas e regras pessoais) crenças racionais (mais realísticas e úteis) 2 FORMAS DIFERENTES DE PENSAR: 1) MODELO AC 2 )MODELO AB C 1) MODELO AC MODELO AC A • A situação • Agente causador • Ambiente DE FORA C • Consequências • Comportamentos • Reações / Emoções POR DENTRO Profª Lina (11) 9866.01234 Errado !!! A provoca C TEORIA “Você me deixou furioso...” PRESSUPOSIÇÃO Algum A de fora fez com que sentíssemos “Essas mepouco deprimem...” O que fora. tem poder sobre nós. certos Csacontece por notícias dentro me deixou chateado...” São“Ele os sentidos que nos fazem perceber o mundo externo. Esta fórmula postula que basta examinar os As, para descobrir “Ela acabou a minha vida...” O mundo externo não tem poderes mágicos, não pode infiltrar em o que causou os Cs.com Portanto, se você examinar com se cuidado, nosso encontrando cérebro e criaroosAnosso sentimentos. acabará em questão. Ele apenas espera, na escuridão dos sentidos, o momento no qual Assim, quando encontrá-lo, basta removê-lo eoC será reconhecido. desaparecerá. Certo??? 5 o TREC Obter mudança nos padrões de pensamento do sujeito, na forma de interpretação de seus acontecimentos de vida e em seus padrões de crenças sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo em geral. o CRENÇAS IRRACIONAIS seriam baseadas em conclusões errôneas, ilógicas e sem base em evidências objetivas. o MODELO ABC é simples e pragmático, pode ser compreendido facilmente por qualquer pessoa e aplicado na vida cotidiana, com bons resultados, em curto espaço de tempo. o Os acontecimentos ativadores (A) passam pelo sistema de crenças (B) do sujeito antes de despertarem as consequências (C ) emocionais ou de conduta. 2) MODELO AB C MODELO AB C A B • Cognições • Crenças • Atitudes C B Representa, principalmente, nosso cérebro – como processa a informação bruta vinda de A e a organiza em padrões, esquemas, temáticas e histórias. Assim, em vez de apenas olhar para o A , procure ver o B . 8 Profª Lina (11) 9866.01234 B Representa nossas crenças a respeito da situação: pensamentos, imagens, fantasias, percepções, conclusões, interpretações. MODELO AB C Seu chefe o chama, e o critica por ter entregue o relatório atrasado. B Você considera a crítica injusta, já que sua secretária foi a responsável, pois ela não digitou o relatório a tempo. C Você fica com raiva. Profª Lina (11) 9866.01234 A • Cognições • Crenças • Atitudes 9 MODELO AB C No caminho para o trabalho, João sente uma forte dor no estômago. B “Ai!!! Será que pode ser câncer” C Tem uma crise de ansiedade (Será Sindrome do Pânico?) Profª Lina (11) 9866.01234 A • Cognições • Crenças • Atitudes 10 MODELO AB C Suzana vai ao shopping e olha para o seu corpo refletido no espelho. B “Nossa, como eu estou horrível” C Sente-se deprimida. (Inicia nova dieta, compra laxante e diurético.) Profª Lina (11) 9866.01234 A • Cognições • Crenças • Atitudes 11 MODELO AB C B C Profª Lina (11) 9866.01234 A • Cognições • Crenças • Atitudes MEU EXEMPLO 12 o Perfeccionismo “Se não for perfeito, sou incompetente” o Falseamento “Se eu não for como deveria ser, sou um farsante e logo as pessoas perceberão” o Personalização “Estou agindo muito pior do que deveria agir, e estão rindo, portanto tenho certeza de que estão rindo de mim” o Rotulação e Supergeneralização “Não deveria falhar jamais, se falhei sou um perdedor e um fracasso” o Raciocínio Emocional “Sinto-me como um completo estúpido e portanto meus fortes sentimentos demonstram que sou assim mesmo” o Minimização “Minhas conquistas são resultado de sorte. Os erros são responsabilidade minha e totalmente imperdoáveis” o Sempre e Nunca “A vida deveria ser boa e não é, sempre será assim e nunca serei feliz” o Desqualificando o positivo “Quando me elogiam, só estão sendo amáveis e esquecendo-se das minhas falhas” o Centrando-se no negativo “Como as coisas estão indo mal e não deveriam ter dado errado, não vejo nada de bom em minha vida” o Adivinhar o futuro “Nunca irão me aceitar, pois vou fracassar e vão me depreciar para sempre” o Saltando às conclusões “Já que me viram falhar, e não deveria tê-lo feito, vão me ver como um idiota incompetente” o Pensamento de tudo ou nada “Se fracassar em algo importante, sou um fracasso total e completamente indesejável” “As pessoas podem atingir uma mudança filosófica se tomarem consciência de que são responsáveis, em grande parte, por criar suas próprias perturbações emocionais e se reconhecerem a capacidade de mudar as crenças irracionais” Albert Ellis