Valores da Convivência
na Vida Pública e Privada
Propagar valores de cooperação e transparência
Criar um conjunto de reflexões e propor um convite à ação em dinâmicas
de convivência
Criar um espaço para que os participantes vivam uma experiência
transformadora
São Paulo, 23 e 24 de Junho de 2012
Valores da Convivência
na Vida Pública e Privada
Professora – Lourdes Alves
[email protected]
Estimular a integração entre os participantes;
Levantar a expectativa do grupo em relação ao curso;
Introduzir o Diálogo como ferramenta de comunicação;
Apresesentar os conceitos de dominação e parceria.
Acordando....com música Buddha Lounge
O que eu trago?
O que eu espero levar?
O que trazemos?
O que esperamos levar?
Peter Senge
“Quase todos nós, em alguma época, fizemos parte de
uma grande equipe, um grupo de pessoas que faziam
alguma coisa juntas de maneira extraordinária – que
confiavam umas nas outras, que complementavam suas
forças e compensavam suas limitações, que tinham um
objetivo comum maior que os objetivos individuais e que
produziam resultados extraordinários”
Gostaria
que você refletisse sobre um ponto alto em sua vida, um
momento memorável para você, em que se sentiu mais engajado
(a), mais vivo (a) ou eficiente, fazendo parte de uma experiência ou
iniciativa no seu trabalho, na sua comunidade...que tenha
promovido aprendizagem e mudança pra melhor.
Onde
ela ocorreu? O que aconteceu? Quais eram seus sentimentos
e descobertas sobre sua forma de criar e promover mudanças?
Ouça atentamente o que o outro diz;
Não faça qualquer tipo de interrupção;
Tente não julgar e nem faça qualquer comentário
Como foi ouvir o outro?
Como foi falar de si mesmo?
Como foi se relacionar desta forma?
ca
Cultura de Paz - MANIFESTO 2000
1. respeitar a vida
2. rejeitar a violência
3. ser generoso
4. ouvir para compreender
5. preservar o planeta
6. redescobrir a solidariedade
O diálogo não é apenas falarmos uns com os outros.
Mais que falar, é uma maneira especial de
ouvirmos aos outros – ouvir sem resistência – é
ouvir de um ponto onde estamos dispostos a ser
influenciados.
Sarita Chanila
“Ouvir não é algo passivo, mas uma atitude ativa de
dar respeito e espaço aos outros de forma que eles
possam expressar-se abertamente e calmamente.
Ouvir é um ato de amor. Pode parecer simples mas o
impacto disso nos relacionamentos é incrível.”
Falar na primeira pessoa [Eu].
Respeitar as diferenças e a diversidade.
Ouvir para aprender algo novo, não para
conferir com crenças prévias (pressupostos).
 Suspender temporariamente os pressupostos,
idéias prévias, crenças, “certezas”.
Refletir sem julgar.
O objetivo é aprender e criar, e não “estar
certo” nem “sair vencedor”.
Diálogo...
Num diálogo, todos falam e todos escutam. É preciso saber silenciar, lembrando que todos
necessitam aprender e ser fonte de aprendizado, uns com os outros.
Dialogar não significa concordar, submeter-se à outra pessoa. Mas respeitar o pensamento do
outro que, apesar de diferente, vai ajudar na compreensão do fato.
Procure evitar interrupções e conversas paralelas,reforçando essa atitude de respeito ao outro.
Ajude as pessoas a não perder o objetivo inicial, não se desviar da discussão proposta.
Cada diálogo supõe uma conclusão que beneficie o maior número possível de pessoas. Mas
também não é respeitoso excluir opiniões diferentes da maioria. Dialogar é dar a devida
importância ao que aflige a todos.
Em certas ocasiões, olhares, gestos, toques e até silêncios são mais eloquentes que discursos!
VIDEO
http://www.youtube.com/watch?v=pHtzzkplBWU&feature=fvst

Livro – Como Resolver Problemas Complexos – Adam Karane.

Abrir a mente significa, em última análise, abrir o coração.

FALAR ABERTAMENTE (conforme observei na Colômbia) é melhor do que falar
cautelosamente (Paraguay), ou educadamente (Canadá), ou simplesmente não
falar (Pais Basco), pois nos permite ampliar a nossa visão do problema e
entendê-lo a partir de perspectivas múltiplas. Mas, por si só, falar sobre um
problema não muda nada. É necessário algo mais.

Caribe – O que podemos fazer para podermos realmente avançar? O elemento
adicional necessário para criar algo novo, e que é ignorado na maioria das
abordagens convencionais, é escutar.

Livro – Como Resolver Problemas Complexos – Adam Karane.

SE FALAR ABERTAMENTE significa estarmos dispostos a expor
aos outros o que está dentro de nós, então escutar
abertamente significa estarmos dispostos a nos expor a algo
novo que vem dos outros.

Livro – Como Resolver Problemas Complexos – Adam Karane.

“Precisamos aprender uma forma de transformar a maneira
com que falamos, pensamos e atuamos em conjunto.
Escolher a forma aberta e não a fechada. Esta é a única saída
que temos para transpor a síndrome do apartheid presente
em nossas lares, locais de trabalho, comunidades e também
globalmente”.
Há “DOIS” modelos fundamentais diferentes para
relacionamentos:
modelo de parceria e
modelo de dominação
Eles moldam as nossas relações, a começar pelas relações entre
pais e filhos e entre mulheres e homens, chegando até as
relações entre o governo e o cidadãos e entre nós e a natureza.
Ao reconhecermos esses dois modelos, poderemos ver de que
forma, individual e coletiva, podemos influenciar o que
acontece conosco e ao nosso redor.
Alguém tem que estar por cima e alguém
por baixo.
Os que estão por cima controlam os que
estão por baixo.
EXEMPLOS:
Estrutura Social: autoritária de rígidas
escalas e hierarquias de dominação;
Relações de gênero: os homens são mais
valorizados que as mulheres, destaque para
as características associadas a
masculinidade, tais como controle e
conquista de pessoas e da natureza;
Medo e Violência: Presença do medo e da
violência e abuso socialmente aceitos,
desde espancamento de mulheres e
crianças, estupros, guerras, até abusos
emocionais pelos superiores.
Sistema de Crenças: Relações de
controle/dominação tidas como normais,
desejáveis e morais
Esse modelo apoia relações de
respeito e cuidado mútuo.
As relações orientadas pelo modelo
de parceria apóiam formas de vida
menos violentas, mais acolhedoras e
ambientalmente mais sustentáveis.
EXEMPLOS:
Estruturas sociais: igualitárias de
conexões e hierarquias de realização;
Relações de gênero: Igual valorização
de homens e mulheres. Destaque
para atividades e características
como empatia, não-violência e
atenção cuidados de mulheres e
homens.
Medo e Violência: Presença de
confiança mútua, pouco medo e
violência social.
Sistema de crenças: Relações de
parceria/respeito tidas como
normais, desejáveis e morais.
“Tenho visto que não existe forma mais poderosa de se
iniciar mudanças significativas do que convocando uma
conversa...É sempre assim. A mudança real começa com
o simples ato das pessoas falarem sobre aquilo com que
se preocupam”
Margaret Wheathey
andruchak - flores 2005 . 2006
“devemos ser a mudança
que queremos ver no mundo.”
Mahatma Gandhi
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Estruturas sociais