UFBA – Universidade Federal da Bahia ENG309 – Fenômenos de Transporte III Prof. Dr. Marcelo José Pirani Departamento de Engenharia Mecânica CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1. Considerações Fluidodinâmicas 8.1.1. Condições de Escoamento Figura 8.1: Desenvolvimento de Camada Limite fluidodinâmica laminar em um tubo circular. CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1. Considerações Fluidodinâmicas 8.1.1. Condições de Escoamento Experiência de Reynolds. CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1. Considerações Fluidodinâmicas 8.1.1. Condições de Escoamento Esquema do experimento. CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1. Considerações Fluidodinâmicas 8.1.1. Condições de Escoamento Padrões de Escoamento. CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.1. Condições de Escoamento Laminar Escoamento Externo Turbulento Região de Entrada Laminar Escoamento Interno Região Plenamente Desenvolvida Região de Entrada Turbulento Região Plenamente Desenvolvida CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.1. Condições de Escoamento ● Número de Reynolds para escoamento em um tubo circular (8.1) Onde: - um é a velocidade média do fluido na seção transversal - D é o diâmetro do tubo ● Número de Reynolds Crítico (8.2) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.1. Condições de Escoamento ● Comprimento de entrada fluidodinâmica para escoamento laminar (Re ≤ 2300, entrada convergente arredondada) ● Comprimento de entrada fluidodinâmica para escoamento turbulento (Re > 2300) Para escoamento turbulento será admitido x/D>10 CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.2. A Velocidade Média ● Escoamento Externo → Velocidade da corrente livre ● Escoamento Interno → Velocidade média m um Atr Isolando um resulta: m um Atr Número de Reynolds então fica: 4m um D D m D m 4m (8.6) Re Re 2 D Atr D D 4 CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.2. A Velocidade Média Representando a vazão mássica pela integral de .u na seção transversal, tem-se: (8.7) Como m um Atr então (8.8) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.2. A Velocidade Média 2 2 dr dr dAtr r r 2 r dr 2 2 dr r r ro ro dr CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.3. Perfil de Velocidade na Região de Escoamento Plenamente Desenvolvido Para escoamento laminar de um fluido incompressível com propriedades físicas constantes, na região plenamente desenvolvida, as equações de continuidade e quantidade de movimento em coordenadas cilíndricas tem, respectivamente, as formas: 1 r v u 0 r r x 2 v 1 v v 2 v v v p Fr v u r 2 r r r 2 x2 x r r 2 u 1 u 2 u u u p Fx v u r 2 r r x2 x x r CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.3. Perfil de Velocidade na Região de Escoamento Plenamente Desenvolvido Na região plenamente desenvolvida, as partículas de fluido movimentam-se paralela ao eixo x, assim: v 0 1 r v u 0 Fazendo v=0 na equação da continuidade, r r x resulta: u 0 x Ou seja, a componente axial u independe de x u ur CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.3. Perfil de Velocidade na Região de Escoamento Plenamente Desenvolvido A equação do momento em r, considerando v=0 e Fr=0 resulta: 2 v 1 v v 2 v v v p Fr v u r 2 r r r 2 x2 x r r p 0 r Ou seja, a pressão é independente de r ( p p x ) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.3. Perfil de Velocidade na Região de Escoamento Plenamente Desenvolvido A equação do momento em x, considerando: v 0 , u ur , p p x e Fx 0 2 u 1 u 2 u u u p Fx v u r 2 r r x2 x x r d 2 u 1 du 1 dp 2 dr r dr dx 1 d du 1 dp r ou r dr dr dx ou ainda: d du r dp r dr dr dx (8.12) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.3. Perfil de Velocidade na Região de Escoamento Plenamente Desenvolvido Integrando a 1ª vez d du r dp resulta: r dr dr dx d u 1 d p r2 r C1 dr d x 2 Integrando a 2ª vez, resulta: 1 d p r2 C1 ln r C 2 ur d x 4 CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.3. Perfil de Velocidade na Região de Escoamento Plenamente Desenvolvido Utilizando as condições de contorno uro 0 e u 1 d p r2 em ur C1 ln r C 2 resulta: d x 4 2 1 d p 2 r ro 1 ur 4 d x ro r r 0 (8.13) 0 CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.3. Perfil de Velocidade na Região de Escoamento Plenamente Desenvolvido 2 1 d p 2 r ro 1 (8.13) Substituindo ur 4 d x ro (8.8) em resulta: ro2 dp um 8 dx (8.14) Isolando dp/dx e substituindo em (8.13), resulta: 2 r ur 2 1 um ro (8.15) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.4. Gradiente de Pressão e Fator de Atrito no Escoamento Plenamente Desenvolvido ● Para o engenheiro é importante o conhecimento da queda de pressão do escoamento em uma tubulação. ● A queda de pressão determina a potência da bomba ou do ventilador ● Para a determinação da queda de pressão é conveniente a utilização do fator de atrito, dado por: dp D dx f um2 2 (8.16) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.4. Gradiente de Pressão e Fator de Atrito no Escoamento Plenamente Desenvolvido ● Não se deve confundir fator de atrito f com coeficiente de atrito Cf s Cf um2 (8.17) 2 Como s = - (du/dr)r = ro e com (8.13) a relação entre f e Cf fica: f Cf 4 (8.18) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.4. Gradiente de Pressão e Fator de Atrito no Escoamento Plenamente Desenvolvido dp D 2 um D r dp dx Substituindo Re D e um o em f um2 8 dx 2 resulta 64 f ReD (8.19) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.4. Gradiente de Pressão e Fator de Atrito no Escoamento Plenamente Desenvolvido Para escoamento turbulento plenamente desenvolvido → Diagrama de Moody 8.1.4. Gradiente de Pressão e Fator de Atrito no Escoamento Plenamente Desenvolvido CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.4. Gradiente de Pressão e Fator de Atrito no Escoamento Plenamente Desenvolvido Para escoamento turbulento plenamente desenvolvido e superfície lisa f 0,316 ReD1 / 4 ReD 2 10 4 (8.20a) f 0,184 ReD1 / 5 ReD 2 10 4 (8.20b) Para uma ampla faixa de ReD (por Petukhov) f 0 ,790 ln Re D 1,64 2 3000 Re D 5 10 6 (8.21) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.1.4. Gradiente de Pressão e Fator de Atrito no Escoamento Plenamente Desenvolvido Com a determinação do fator de atrito, a queda de pressão pode ser determinada como segue: P f um2 2D x2 x1 (8.22a) Com a determinação da queda de pressão a potência requerida pela bomba pode ser determinada como segue: P P Onde é a vazão volumétrica (8.22b) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2. Considerações Térmicas CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2. Considerações Térmicas ● Comprimento de entrada térmica para escoamento laminar cd ,t 0 ,05 Re D Pr D lam (8.23) em comparação ao comprimento de entrada fluidodinâmica cd ,v 0,05 Re D D lam ● Comprimento de entrada térmica para escoamento turbulento cd ,t 10 D tur CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2. Considerações Térmicas 8.2.1. A Temperatura Média Escoamento Externo Escoamento Interno Velocidade na corrente livre Velocidade Média Temperatura na corrente livre Temperatura Média Equação 1.11e q mc p Tsai Tent ● As temperaturas nas seções transversais não são uniformes para a convecção em escoamento interno ● É necessária a definição de uma temperatura média CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2. Considerações Térmicas 8.2.1. A Temperatura Média m c pTm uc pTdAtr (8.24) Atr T uc pTdAtr Atr m (8.25) m cp Para escoamento em tubo circular com e cp constantes e m um Atr : 2 Tm um r02 ro 0 uT r dr (8.26) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2. Considerações Térmicas 8.2.2. Lei do Resfriamento de Newton qs h(Ts Tm ) (8.27) Onde h é o coeficiente de transferência de calor local Tm e T∞ (para esc. externo) são essencialmente diferentes - T∞ é constante ao longo do escoamento (ao longo de x) - Tm varia ao longo do escoamento (ao longo de x) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2.3. Condições Plenamente Desenvolvidas As condições térmicas plenamente desenvolvidas são de fato atingidas? CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2.3. Condições Plenamente Desenvolvidas Introduzindo uma diferença de temperaturas adimensional na forma Ts T Ts Tm O escoamento é considerado termicamente desenvolvido quando: Ts T x Ts Tm Válida para 0 cd ,t (8.28) - Temperatura Superficial Uniforme e - Fluxo Térmico Uniforme na superfície CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2.3. Condições Plenamente Desenvolvidas Como a diferença de temperatura adimensional é independente de x, sua derivada em relação a r também é independente de x, ou seja: Ts T r Ts Tm 1 T f(x) Ts Tm r r r cd ,t o Da Lei de Fourier T T qs k k y y 0 r r r o Da Lei do Resfriamento de Newton qs h Ts Tm Manipulando as 3 equações anteriores, resulta: CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2.3. Condições Plenamente Desenvolvidas h f(x) k (8.28) ● No escoamento termicamente plenamente desenvolvido de um fluido com propriedades constantes o coeficiente de transferência de calor por convecção local (h) é uma constante independente de x . ● Na entrada, h varia com x CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2.3. Condições Plenamente Desenvolvidas Figura 8.5: Variação de h em um tubo. CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.2.3. Condições Plenamente Desenvolvidas Para fluxo térmico na superfície uniforme, tem-se: Ts Tm x cd ,t x cd ,t qs constante Tm T x cd ,t x cd ,t qs constante Para temperatura superficial constante, tem-se: Ts T Tm T x cd ,t Ts Tm x cd ,t Ts constante CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3. O Balanço de Energia 8.3.1. Considerações Gerais Partindo da Equação (1.11e) e aplicando acima: c p Tm ,sai Tm ,ent qconv m dqconv m c p Tm dTm Tm (8.34) dqconv mc pdTm (8.36) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3. O Balanço de Energia 8.3.1. Considerações Gerais dqconv mc pdTm representando dqconv qs P dx qs P dx mc p dTm Rearranjando e substituindo qs h Ts Tm dTm qs P P hTs Tm cp m cp dx m (8.37) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3. O Balanço de Energia 8.3.1. Considerações Gerais dTm qs P P hTs Tm cp m cp dx m (8.37) A solução da equação (8.37) depende da condição térmica da superfície. Serão consideradas dois casos: - Fluxo térmico constante na superfície; - Temperatura superficial constante. CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3. O Balanço de Energia 8.3.2. Fluxo Térmico na Superfície Constante A taxa de transferência de calor é dada por: qconv qs P .L (8.38) Integrando a Equação (8.37) desde x=0: Tx x dTm qs P qs P dTm dx dx mcp mcp Tm ,ent 0 qs P Tm ( x ) Tm,ent x m cp qs cons tan te (8.37) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3. O Balanço de Energia 8.3.2. Fluxo Térmico na Superfície Constante CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3.3. Temperatura Superficial Constante Fazendo (Ts-Tm)= T na equação (8.37) dTm qs P P hTs Tm cp m cp dx m dTm d T P h T cp dx dx m Separando variáveis e integrando Tsai L Tent d T P T m c p h dx 0 CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3.3. Temperatura Superficial Constante Resolvendo a integração, resulta: L Tsai PL 1 ln h dx cp L Tent m 0 Lembrando que 1 L L hdx é, por definição o 0 coeficiente de convecção médio hL ,ou h tem-se: Tsai PL ln hL cp Tent m Ts cons tan te (8.41a) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3.3. Temperatura Superficial Constante Reordenando Tsai PL ln hL Tent mc p PL Tsai Ts Tm ,sai exp h m Tent Ts Tm ,ent c p resulta: Ts cons tan te (8.41b) Considerando a integração da entrada do tubo até uma posição x no interior do tubo, o resultado tem a forma mais geral: Px Ts Tm ( x ) exp h m Ts Tm ,ent c p (Ts-Tm) Ts cons tan te Decai exponencialmente com x (8.42) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3.3. Temperatura Superficial Constante CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3.3. Temperatura Superficial Constante ● Taxa de transferência de calor c p Tm ,sai Tm ,ent Da equação (8.34) qconv m Somando e subtraindo Ts c p Ts Tm ,ent Ts Tm ,sai m c p Tent Tsai qconv m Substituindo mc p tirado da Equação (8.41a) PL mc p hL Tsai ln Tent CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3.3. Temperatura Superficial Constante ● Taxa de transferência de calor qconv h As Tml T constante (8.43) Onde As - É a área da superfície do tubo As P .L Tml - É a média logarítmica de temperatura dada por: Tsai Tent Tml Tsai ln Tent (8.44) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3.3. Temperatura Superficial Constante ● Taxa de transferência de calor Se no lugar da temperatura da superfície for conhecida a temperatura do fluido externo ao tubo, tem-se: U As Tsai T Tm ,sai exp m Tent T Tm ,ent c p (8.45a) q UAs Tml (8.46a) e Onde U é o coeficiente global de transferência de calor desenvolvido no capítulo 3 CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.3.3. Temperatura Superficial Constante ● Taxa de transferência de calor As equações (8.45a) e (8.46a) podem ser escritas como: Tsai T Tm ,sai 1 exp m c p Rtot Tent T Tm ,ent e Tml q Rtot 1 Onde Rtot UAs (8.45b) (8.46b) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.4. Escoamento Laminar em Tubos Circulares: Análise Térmica e Correlações da Convecção 8.4.1. Região Plenamente Desenvolvida ● Para fluxo de calor constante Constante (8.53) ● Para temperatura da superfície constante Constante (8.55) Obs.: - Fluido incompressível com propriedades constantes - k é avaliado em Tm CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.4.2. A Região de Entrada ● Comprimento de entrada térmica ou comprimento de entrada combinada com Pr 5 (Ts constante) (8.56) Comprimento de entrada térmica ou Comprimento de entrada combinadaPr 5 Obs.: Exceto para s todas as propriedades devem ser estimadas em : Tm Tm ,ent Tm ,sai 2 CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.4.2. A Região de Entrada ● Comprimento de entrada combinada (Ts constante) (8.57) Obs.: Exceto para s todas as propriedades devem ser estimadas em : Tm Tm ,ent Tm ,sai 2 CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.4.2. A Região de Entrada CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.5. Correlações da Convecção: Escoamento Turbulento em Tubos Circulares ● Equação de Colburn (Escoamento plenamente desenvolvido) 4/5 NuD 0 ,023 Re D Pr 1 / 3 (8.59) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.5. Correlações da Convecção: Escoamento Turbulento em Tubos Circulares ● Equação de Dittus-Boelter 4/5 NuD 0 ,023Re D Pr0 ,4 Aquecimento (8.60) 4/5 NuD 0 ,023 Re D Pr0 ,3 Resfriamento Todas as propriedades devem ser estimadas a Tm CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.5. Correlações da Convecção: Escoamento Turbulento em Tubos Circulares ● Equação de Sieder e Tate (Escoamento com grandes variações das propriedades) (8.61) Exceto para s todas as propriedades devem ser estimadas a Tm CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.5. Correlações da Convecção: Escoamento Turbulento em Tubos Circulares ● Equação de Gnielinski (Menor erro) (8.62) 0 ,5 Pr 2000 6 3000 Re D 5 10 f é obtido do diagrama de Moody As propriedades devem ser estimadas a Tm CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.5. Correlações da Convecção: Escoamento Turbulento em Tubos Circulares ● Equação de Skupinski et al. (Metais Líquidos) Nu D 4 ,82 0 ,0185 Pe 0D,827 qs constante (8.64) 3,6 103 Re 9 ,05 105 D 102 PeD 104 PeD Re D Pr ● Equação de Seban e Shimazaki (Metais Líquidos) Nu D 5 ,0 0 ,025 Pe 0D,8 PeD 100 Ts constante (8.65) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.5. Correlações da Convecção: Escoamento Turbulento em Tubos Circulares ● É razoável admitir que o número de Nusselt médio em todo o tubo seja igual ao valor associado a região de escoamento plenamente desenvolvido para L/D > 60. ● Ao se determinar o número de Nusselt médio todas as propriedades dos fluidos devem ser estimadas na média aritmética da temperatura média, ou seja: Tm Tm ,ent Tm ,sai 2 CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.6. Correlações da Convecção: Tubos Não-Circulares ● Utiliza-se as mesmas correlações dos tubos circulares; ● Deve ser utilizado o diâmetro hidráulico definido como: 4 Atr Dh P onde: - Atr é a área da seção transversal; - P é o perímetro molhado (8.66) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.6. Correlações da Convecção: Tubos Não-Circulares, Escoamento Laminar 4 Atr Dh P CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.6. Correlações da Convecção: Região Anular entre Tubos Concêntricos CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.6. Correlações da Convecção: Região Anular entre Tubos Concêntricos qe he Ts ,e Tm qi hi Ts ,i Tm (8.67) (8.68) hi Dh Nui k (8.69) he Dh Nue k (8.70) 4 / 4 De2 Di2 Dh De Di De Di (8.71) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.6. Correlações da Convecção: Região Anular entre Tubos Concêntricos ● Escoamento laminar plenamente desenvolvido; ● Uma superfície termicamente isolada e a outra superfície a temperatura constante. CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.6. Correlações da Convecção: Região Anular entre Tubos Concêntricos ● Escoamento laminar plenamente desenvolvido; ● Fluxo térmico constante em ambas as superfícies. Nuii Nui qe * 1 i qi Nuee Nue qi * 1 e qe (8.72) (8.73) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.6. Correlações da Convecção: Região Anular entre Tubos Concêntricos Nuii Nui (8.72) qe * 1 i qi Nuee Nue qi * 1 e qe (8.73) CAPÍTULO 8 – Escoamento Interno 8.6. Correlações da Convecção: Região Anular entre Tubos Concêntricos ● Escoamento turbulento plenamente desenvolvido; Utilizar equação de Dittus-Boelter (Equação 8.60) com o emprego do diâmetro hidráulico 4/5 NuD 0 ,023Re D Pr0 ,4 Aquecimento (8.60) 4/5 NuD 0 ,023 Re D Pr0 ,3 Resfriamento Dh De Di (8.71)