BRASIL
CRESCER
OU CRESCER
ANOS
TURBULENTOS
1999
DESVALORIZAÇÃO
2000
EMOÇÃO
2001
APAGÃO
2002
ELEIÇÃO
2003
INFLAÇÃO
SITUAÇÃO
ENCONTRADA
Inflação
20%
Dólar
R$ 4,00
Risco-País
2.500 pontos
Juros
acima de 10%
Superávit Fiscal
3,5% PIB
Gasto com Juros
R$ 114 bilhões
Dívida
R$ 881 bilhões
EFEITO
COLATERAL 1
MAIOR JURO REAL DO MUNDO
11,4%
Brasil
8,4%
Israel
6,5%
Hungria
Turquia
5,5%
Africa do Sul
5,4%
Polônia
Filipinas
Hong Kong
4,8%
4,5%
4,0%
INFLAÇÃO
DERROTADA
“A inflação foi derrotada mais uma
vez (e definitivamente), mercê da firmeza
da política econômica adotada pelo
Governo Lula. O árduo esforço fiscal em
curso, expresso na manutenção de um
superávit primário de 4,25% do PIB,
demonstra inequivocamente o
compromisso governamental de manter
sob controle o endividamento público.”
Luciano Coutinho
Instituto de Economia da Unicamp
TERCEIRA
CONDIÇÃO
“Asseguradas essas duas premissas
(inflação baixa e solidez fiscal) é
essencial completar a construção de
uma imprescindível terceira condição: a
da redução duradoura da vulnerabilidade
externa da economia.”
“Isso exige um superávit comercial
de grande escala (de 3% a 4% do PIB) por
vários anos consecutivos.”
Luciano Coutinho
Instituto de Economia da Unicamp
CONSTRANGIMENTO
EXTERNO
“País que tem um passivo externo de
US$ 400 bilhões e tem uma dívida que é 3,5 vezes
o valor de suas exportações, para mim já bateu
no limite do endividamento externo, há muito
tempo. (...) Esse passivo obriga o país a pagar
US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões de juros e
remessa de lucros e dividendos por ano, sem
importar nada. (...) Você vai precisar de uma
política para segurar o câmbio com reservas. (...)
Estamos em um mundo onde as reservas da
China batem em US$ 400 bilhões e a Índia está
com mais de US$ 100 bilhões.”
Yoshiaki Nakano
Economista, FGV/SP
ARMADILHA
RECORRENTE
“Quando a inflação sobe, eleva-se a taxa de
juros. E com juros altos atraem-se recursos do exterior
e valoriza-se o câmbio. A inflação cai. Quando ela cai,
todo mundo fica surpreso, aí dizem que tem espaço
para baixar os juros e baixam os juros. Quando
abaixam os juros e começa a recuperação da
economia, estimulando a demanda, o que acontece? A
importação sobe e já começa a desacelerar o
crescimento das exportações. O saldo comercial
encolhe e a necessidade de financiamento externo
aumenta. Aí, em algum momento, alguma coisa
acontece lá fora e reverte ou diminui o fluxo de capital.
O que acontece com o câmbio? Vai subir ... aí a
inflação sobe e você vai elevar os juros...”
Yoshiaki Nakano
Economista, FGV/SP
EFEITO
COLATERAL 2
PIB ZERO
“Com um crescimento inferior a 1%,
Lula terá produzido 1 milhão de novos
desempregados em seu primeiro ano de
governo. O candidato que sugeria a
criação de 10 milhões de postos de
trabalho em quatro anos...”
Elio Gaspari
Jornalista Folha de S. Paulo
DÉCADAS
PERDIDAS
“O Brasil cresceu persistentemente
de 1860 a 1980. Nós não tivemos
nenhuma década com crescimento médio
abaixo de 4%. De 1940 a 1980, a média
foi 7%. Aí, de 1980 para cá, dá 2,1%. Eu
não consigo entender como um país que
tem toda essa história chega em 1980 e
pára totalmente.”
Yoshiaki Nakano
Economista, FGV/SP
ÚLTIMOS
LUGARES
“Entre 1900 e 1973, o Brasil foi
o país que mais cresceu no mundo.
Nos últimos 20 anos caiu para 93º
lugar.”
Elio Gaspari
Jornalista Folha de S. Paulo
INVESTMENT
GRADE
“Um colchão adequado de reservas
propiciará ao país desfrutar de uma taxa de
risco cambial muito mais baixa e alcançar
em poucos anos uma taxa de juros reais bem
mais reduzida (inferior a 6% a.a.). Com efeito,
é perfeitamente factível almejar, em cerca de
três anos, o status de ‘investment grade’.”
“Esse objetivo, se alcançado,
representaria a consolidação de condições
de autonomia e robustez da política de
crescimento.”
Luciano Coutinho
Instituto de Economia da Unicamp
VER
PARA CRER
“Para crer os investidores exigem
ver! Precisam de sinais objetivos e
insofismáveis de deslanche de
investimentos em infra-estrutura e de
criação de capacidade exportadora. Os
investimentos em infra-estrutura
(principalmente em energia e logística)
são indispensáveis para evitar gargalos
bloqueadores da expansão. É urgente a
demonstração concreta de que esses
investimentos serão viabilizados.”
Luciano Coutinho
Instituto de Economia da Unicamp
CÍRCULO
VIRTUOSO
“A tarefa da construção do
círculo virtuoso do crescimento
sustentado é desafiadora e
complexa mas é possível e pode
ser empreendida com êxito se
houver determinação e clareza de
objetivos.”
Luciano Coutinho
Instituto de Economia da Unicamp
ENTRAVE
PSICOLÓGICO
“O crescimento desapareceu do
imaginário do brasileiro como bandeira
política, e só agora observam-se indícios
de renascimento. O custo desse novo
paradigma é visto, a olho nu, nos
elevados índices de desemprego e no
crescente desalento dos jovens, que
contrasta com o otimismo que
caracterizou minha geração.”
Paulo Cunha
Empresário, 63 anos
DE DÉCIMO-SEGUNDO
PARA QUINTO LUGAR
OS BRICs EM 2050
2003
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
EUA
JAPÃO
ALEMANHA
REINO UNIDO
FRANÇA
CHINA
ITALIA
CANADÁ
ESPANHA
MEXICO
CORÉIA
BRASIL
2050
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
CHINA
EUA
INDIA
JAPÃO
BRASIL (3,6% a.a.)
RÚSSIA
REINO UNIDO
ALEMANHA
FRANÇA
ITALIA
Goldman Sachs
PALAVRA
DE PRESIDENTE
“Vamos mudar, sim. Mudar com
coragem e cuidado, humildade e ousadia,
mudar tendo consciência de que a
mudança é um processo gradativo e
continuado, não um simples ato de
vontade, não um arroubo voluntarista.
Mudança por meio de diálogo e
negociação, sem atropelos e
precipitações, para que o resultado seja
consistente e duradouro.”
Luiz Inácio Lula da Silva
Discurso de Posse
01.01.2003
VARIÁVEIS
MACROECONÔMICAS
2003
2004
Inflação
9,5%
5,5%
Dólar
R$ 3,00
R$ 3,50
Risco-País
500 pontos
700 pontos
Juros
11% (real)
8,5% (real)
Superávit Fiscal
4,25% PIB
4,25 PIB
Gasto com Juros
R$ 154 bilhões
R$ 120 bilhões
Dívida
R$ 891 bilhões
R$ 890 bilhões
RESULTADOS
DA
PESQUISA
(total de 269 questionários respondidos, no evento de
lançamento da Agenda TGI 2004, em 04.12.2003, no
Arcádia Boa Viagem, Recife)
GOVERNO LULA:
DESAFIO 2003
Utilizar o capital de esperança recebido para fazer os ajustes
estruturais necessários, restabelecer a credibilidade no país e
habilitar-se à retomada do desenvolvimento sustentado, a partir do
próximo ano (2004).
Concretização em 2003
10,00
9,00
8,00
7,54
6,77
6,58
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
Restabelecer Credibilidade
Habilitação à Retomada do Desenvolvimento
Ajustes Estruturais
DESAFIO 2004:
CRESCIMENTO
Administração das Variáveis Propulsoras do Crescimento
Ampliar ou Reforçar
10,00
8,28
8,17
9,00
8,11
8,02
7,33
8,00
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
Elevação da Capacidade Exportadora
Atração de Investimentos Externos
Controle da Inflação
Redução dos Juros Reais
Aumento das Reservas Cambiais
DESAFIO 2004:
CRESCIMENTO
Administração das Variáveis Inibidoras do Crescimento
Corrigir ou Superar
10,00
8,36
8,26
9,00
8,21
7,46
7,32
8,00
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
Carga Tributária Elevada
Ausência de Política de Desevolvimento Regional
Insegurança Social
Base Parlamentar Instável
Disputas Internas (paralisando o Governo)
PRIORIDADES 2004
9,07
10,00
8,95
8,44
8,33
9,00
8,00
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
Desenvolvimento Econômico, com Redução do Desemprego
Ensino de Qualidade
Inclusão Social
Credibilidade das Instituições
Investimento em Infra-estrutura
8,33
PALAVRA
DE PRIMEIRO-MINISTRO
“Quando alguém chega à Presidência
(...) tem que administrar a realidade. Não
administrará sonhos. Pode criá-los. Não
administrará utopias. Pode pensá-las.”
“Mas sobretudo tem que melhorar a
realidade. Essa é a nossa obrigação. Ao final
do mandato, a prova por que tem que passar
um homem de governo é a seguinte:
encontrei um país em tais e tais condições.
Deixo o país nestas e nestas condições. Se
são melhores, a obrigação foi cumprida.”
José Maria Aznar
Primeiro-ministro espanhol
em visita ao Brasil
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Instituto de Economia da Unicamp