PLANEJAMENTO FÍSICO FÍSICO-FUNCIONAL DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Kelly Amichi PLANEJAMENTO FÍSICO DE UAN’S Trabalho de natureza abrangente (dimensionamento e composição dos diversos setores, dimensionamento de equipamentos e outros materiais, planejamento da ambiência, fatores ergonômicos, projeto arquitetônico, decoração, instalações elétricas, hidráulicas, etc) Deve ser realizado em equipe, aproveitando a experiências de cada profissional (profissional de nutrição, chefe de cozinha, engenheiro civil, arquiteto, engenheiro eletricista e outros). CONTRIBUIR PARA: • Garantir a execução dos cardápios planejados (diversificados e voltados para as necessidades dos clientes) • Garantir a produção das refeições dentro dos padrões de qualidade previstos pela legislação brasileira e desejados pelos profissionais da área e pelos clientes (qualidade higiênico-sanitária, sensorial, nutricional) • Permitir implementação das Boas Práticas • Melhorar utilização dos recursos humanos • Garantir conforto e satisfação dos clientes e funcionários A participação do nutricionista no planejamento Físicofuncional das UANs está previsto na legislação: Lei 8.234/91, que regulamenta a profissão do Nutricionista, e com a Resolução CFN380/2005, que dispõe sobre a definição das áreas de atuação e atribuições: 1. Em UAN: Restaurantes Industriais, Hospitais, Produção de Congelados, Refeições Transportadas e Catering 1.2. Participar do planejamento, implantação e execução de projetos de estrutura física da UAN. 1.3. Planejar e executar a adequação de instalações físicas, equipamentos e utensílios de acordo com o avanço tecnológico. 1.4. Planejar, coordenar e supervisionar a seleção, compra e manutenção de veículos para transporte de alimentos, equipamentos e utensílios. POR QUÊ A EDIFICAÇÃO E MONTAGEM ADEQUADA DE UAN É TÃO IMPORTANTE? SUCESSO DE UMA UAN = Localização Adequada + Edificação e Montagem + Disponibilidade Financeira + Matérias Primas com Qualidade + Equipe Motivada e Treinada PREVENIR • Limitações no planejamento de cardápios • Interrupções de atividades e cruzamento nos fluxos de trabalho • Contaminação cruzada • Utilização inadequada de equipamentos • Equipamentos sub ou super dimensionados • Filas e atrasos na distribuição • Fatores de ambiência inadequados • Acidentes de trabalho • Redução da produtividade • Aumento dos custos de produção 1 REQUISITOS PARA O PLANEJAMENTO FÍSICOFUNCIONAL ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Portarias e Resoluções: definem parâmetros e critérios para o controle de qualidade em estabelecimentos produtores e industrializadores de alimentos. Entre os parâmetros e critérios: aqueles relacionados com a edificação, instalações e montagem. PORTARIA 326/1997 “Regulamento Técnico Sobre As Condições Higiênico sanitárias E De Boas Práticas De Fabricação Para Estabelecimentos Produtores / Industrializadores De Alimentos” • Objetivo: estabelecer requisitos gerais (essenciais) de higiene e de boas práticas de fabricação para alimentos produzidos/ fabricados para o consumo humano Item 5: condições higiênico-sanitárias: • Requisitos Gerais para os Estabelecimentos • Localização • Edificação/ Instalações • Equipamentos e Utensílios REQUISITOS PARA O PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PORTARIA CVS 06/1999 (SP) “Regulamento técnico sobre os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos” Objetivo: estabelecer critérios de higiene e de boas práticas operacionais para alimentos produzidos / fabricados / industrializados / manipulados e prontos para o consumo, para subsidiar ações da V. Sanitária e a elaboração dos Manuais de Boas Práticas de Fabricação e processamento. PORTARIA CVS 06/1999 Item 9: estrutura / edificação • • • • • • • • • • • • • Localização Materiais de Revestimento Portas e Janelas Iluminação / Ventilação Instalações Sanitárias / Vestiários Lixo / Armazenamento de Gás Áreas para Recepção de Alimentos Áreas para Armazenamento de Alimentos Áreas para Pré-preparo de Alimentos Áreas para Cocção Áreas para Consumo Sala para Administração Áreas para Higienização / Higiene das Mãos 2 REQUISITOS PARA O PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL PORTARIA CVS 06/1999 • • • • Item 10: Desenho (lay out) Item 11: Equipamentos Item 13: Móveis Item 14: Sistema de exaustão • Instalações: devem facilitar a limpeza, evitar as contaminações ambientais e impedir a entrada de animais, pássaros, insetos, roedores e outras pragas; • Configuração geométrica: a mais indicada é a retangular, desde que o comprimento não exceda mais de 1,5 a 2 vezes a largura ; • Propicia melhor distribuição de equipamentos e áreas, minimiza caminhadas supérfluas, facilita a supervisão dos trabalhos, reduz as fases operacionais. • EDIFICAÇÃO: • Pavimento térreo ( fácil o acesso externo p/ abastecimento, iluminação natural e ótimas condições de ventilação); • na impossibilidade de andar térreo: instalação de elevadores ou monta-cargas; • Arredores: não oferecer riscos às condições gerais de higiene e sanidade; • ILUMINAÇÃO: • Distribuída uniformemente pelo ambiente, evitando ofuscamentos, sombras, reflexos fortes e contrastes excessivos; • Deve incidir em uma direção que não prejudique os movimentos nem a visão dos manipuladores; • Janelas e outros tipos de abertura: não permitam a incidência sobre a superfície de trabalho • Recomendada: a natural. • Artificial: não deve alterar as características sensoriais (visuais) dos alimentos: não inferior a 540 lux nas áreas de inspeção e 220 lux nas áreas de trabalho e 110 lux nas outra áreas; • Lâmpadas: devem possuir sistema de segurança contra explosão e quedas acidentais. 3 • VENTILAÇÃO: ventilação “cruzada” para proporcionar a renovação do ar, remover o ar “viciado”, garantir o conforto térmico e manter o ambiente livre de fungos, gases, fumaças e condensação de vapores; • ar ambiente: o ar das áreas de processamento de alimentos deve ser renovado freqüentemente. • Ventilação artificial; através do ar insuflado ( ar condicionado que é filtrado antes de chegar à cozinha). Evitar corrente de ar diretamente na bancada de manipulação. • TEMPERATURA E UMIDADE: temperatura entre 22ºC e 26ºC e umidade entre 50 a 60%; • Açougue : entre 12ºC e 18ºC. • PISO: • - Material liso, resistente, impermeável, lavável, de cores claras e em bom estado de conservação. De preferência antiderrapante, resistente ao ataque de substâncias corrosivas e que seja de fácil higienização (lavagem e desinfecção). Ex: Gail, Porto Belo. • - Canaletas com tela de proteção para que não haja a entupimento dos encanamentos, próximas às cubas, paralelas às bancadas de trabalho. • PAREDES: • - Em cores claras, de material liso, lavável. Muitos locais revestem com azulejos grandes para não haver tanto rejunte. A pintura deve ser fosca; • -Junção de 2 paredes: é preciso ter uma cantoneira embutida na parede, de alumínio, para proteger os azulejos de eventuais quebras. O revestimento mínimo é de 2 metros, o restante pode ser pintado com tinta lavável; • PISO: • - Ralos: devem ser sifonados, ou seja, que têm água para que impeça a entrada de insetos pela tubulação. • - Encontro da parede com o piso tem que ser arredondado. • Piso deve ser em um único nível para facilitar o transporte de carrinhos, exceto é a sala da administração. • PAREDES: • - Pé direito: distância do piso até o teto deve ser no mínimo de 3 metros, se a UAN tiver mais andares deve ser de no mínimo 2,4 metros. • TETO: Bom estado de conservação, sem infiltração. 4 • PORTAS: • -Material lavável e liso; na porta de recebimento de mercadorias e na entrada do refeitório recomenda-se cortina de ar para impedir a entrada de insetos. A porta deve ser dotada de mecanismo tipo “vai e vem”, com molas e protetor de borracha na soleira. Ex: flex door ou de fórmica lisa. • JANELAS: • - localizadas no alto das paredes para impedir a incidência do raio solar diretamente nas bancadas de trabalho. Devem equivaler a 1/10 da área do piso; • - devem ter telas (2mm), removíveis. • • • • • • • • • • SONORIZAÇÃO: abaixo de 70 decibéis, sendo que não é aceitável níveis acima de 80 decibéis para que não acarrete problemas auditivos. Problemas principalmente nas áreas de devolução e lavagem de utensílios. SINALIZAÇÃO DE CORES PARA SEGURANÇA: - extintores, hidrantes: vermelho (perigo) - corrimão: amarelo (cuidado) - caixa de primeiros socorros: verde (segurança) - tubulação de gás: amarelo - tubulação de água: verde - tubulação de eletricidade: prata - tubulação de água quente: prata com diâmetro maior. TOMADAS: mais robustas (devido à alta tensão dos equipamentos), com proteção (blindagem) para não haver entrada de água. • RESOLUÇÃO 275/2002 Dispõe sobre: • Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados • Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de Alimentos RESOLUÇÃO 216/2004 “REGULAMENTO TÉCNICO DE BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO ” • Objetivo: Estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. 5 ANÁLISE DAS NECESSIDADES E CARACTERIZAÇÃO DA UAN RESOLUÇÃO 216/2004 • Item 4.1. Edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios • 4.3. Controle integrado de vetores e pragas urbanas • 4.4. Abastecimento de água • 4.5. Manejo dos resíduos • 4.8. Preparação do alimento • 4.9. Armazenamento e transporte do alimento preparado • 4.10. Exposição ao consumo do alimento preparado CLASSIFICAÇÃO DE UAN QUANTO AO PORTE Nº de Refeições/ Nº de Funcionários Dia Até 500 Até 15 Nº de Classificação • • • • • • • • • • • Tipo e porte do Estabelecimento Caracterização dos Usuários Tipos de Refeições Previstos e seus nºs Estilo Geral dos Cardápios Per capitas e porções gerais previstos Períodos Previstos para Distribuição das Refeições Política e Periodicidade de Compras e Abastecimento Região e suas Facilidades Infra-estrutura Existente Fontes de Energia Disponíveis Disponibilidade Financeira Parâmetros Numéricos de Referência para Nutricionistas atuantes em Alimentação Coletiva, auto-gestão, restaurantes comerciais e similares, hospitalares, comissarias... TIPO DE REFEIÇÃO N° refeições/dia Uma Grande Refeição N° Nutricionistas Pequeno Porte CH Semanal 02 ou + Grandes Refeições N° Nutricionistas CH Semanal Até 100 01 10h 01 10h De 101 a 200 01 15h 01 15h De 201 a 300 01 20h 01 20h De 301 a 500 01 30h 01 30h De 501 a 1000 01 40h 02 40h 501 a 2.000 16 a 50 Médio Porte 2001 a 10.000 51 a 200 Grande Porte De 1001 a 1500 02 40h 02 40h Acima de 10.000 Acima de 200 Super Porte De 1501 a 2500 02 40h 03 40h Acima de 2500 Fonte: PINHEIRO-SANT’ANA, 2005. Estudo individualizado Obs: 01 grande refeição = 10 pequenas refeições, ou 05 médias refeições Fonte: CFN, 2005 LOCALIZAÇÃO DA UAN • • • • • Estratégica (usuários) Facilidade de iluminação natural Facilidade de ventilação natural cruzada Facilidade de comunicação com o exterior Facilidade de reparos, adaptações e ampliações nas instalações • Eliminação de monta-cargas e elevadores LOCALIZAÇÃO TÉRREA, HORIZONTAL E ISOLADA 6 LOCALIZAÇÃO DOS SETORES DA UAN REQUISITOS PARA O PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL ESTABELECIMENTO DO FLUXO ADEQUADO DE ATIVIDADES LOCALIZAÇÃO ADEQUADA DOS DIVERSOS SETORES DA UAN Fluxograma sugerido para a definição da planta baixa: ESTABELECIMENTO DO FLUXO DE OPERAÇÕES 1. Recepção e Inspeção 2. Armazenamento 3. Pré-Preparos 4. Preparo (Cocção) 5. Distribuição 6. Consumo 7. Higienização SEQUÊNCIA NA LOCALIZAÇÃO DOS DIVERSOS SETORES 1. Setores de Recepção (Apoio à Recepção) 2. Setores de Armazenamento (estocagem seca e fria) 3. Setores de Pré-Preparo e Preparo 4. Setores de Cocção 5. Setores de Distribuição 6. Setores de Consumo (Salões de Refeição) 7. Setores de Higienização 8. Setores Lixo 7 8 DIMENSIONAMENTO DOS SETORES DA UAN PARÂMETROS IMPORTANTES • • • • • • • • • • Características específicas do tipo de estabelecimento N° total de refeições diárias Capacidade máxima de atendimento (CMA) Períodos disponíveis para distribuição Estilo dos cardápios Tipos de refeições a serem elaboradas Tipos de alimentos pré-elaborados utilizados Condições de espaço disponíveis Disponibilidade financeira Outros fatores SETOR DE PRÉ-PREPARO E PREPARO DE HORTALIÇAS E FRUTAS • _ UAN de grande porte: ampliação e separação da área (Higienização e Descascamento / Fatiamento e Montagem) INTRODUÇÃO DE NOVOS SETORES (especialmente para UAN de grande e super porte) Setores de apoio à recepção de matérias primas • Novos setores de estocagem • Ampliação ou separação dos setores de cocção • Novos setores de higienização SALÕES DE REFEIÇÃO • Ampliação e compartimentalização. • Fatores Determinantes para o Dimensionamento dos Salões • Período disponível para as refeições • Medidas dos Utensílios (bandejas ou pratos) • Espaços para Circulação • Tipos e Disposição das mesas e cadeiras 9 SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS PARA FUNCIONÁRIOS • Atendimento à legislação brasileira e às Boas Práticas de Higiene Pessoal: Ampliação. As instalações sanitárias, para uso exclusivo dos funcionários, devem ser privativas, adequadas, em bom estado de conservação, separadas para ambos os sexos. Devem ser inseridas na UAN de forma isolada, nunca comunicando – se diretamente com as demais unidades operacionais, sobretudo com as áreas de processamento e distribuição. A legislação recomenda a instalação de aparelhos sanitários na empresa, nas seguintes proporções, por sexo e por turno de trabalho: Um vaso sanitário, um mictório, um lavatório, e um chuveiro para cada vinte empregados. TENDÊNCIAS NO DIMENSIONAMENTO DOS SETORES DA UAN Setores UAN “Montagem” UAN Convencional Recepção,Estocagem, Instalações para pessoal 20% da área total 20% da área total Produção (pré(prépreparos e preparos, cocção), Higienização 40% da área total 20% da área total Atendimento ao Cliente (distribuição e salões de refeição) 40% da área total 60% da área total Proporcionalidade das áreas 10 SETORES DE RECEPÇÃO E APOIO PLANEJAMENTO DOS SETORES DA UAN • • • • • Plataforma de Recepção Higienização e Armazenamento de Recipientes Pesagem e Inspeção Pré-Higienização de Vegetais Sanitários para Funcionários e Fornecedores SETORES DE ESTOCAGEM: ESTOCAGEM FRIA SETORES DE ESTOCAGEM: ESTOCAGEM SECA • _ GELADEIRAS E FREEZERS INDUSTRIAIS (UAN pequeno porte) • • • • • • Alimentos pouco perecíveis Material Descartável Material de Limpeza Vasilhames e Utensílios Depósito Diário Lixo Seco (lixo inorgânico; para UAN de grande e super porte) • Armazenamento de Gás • • • • • • • • • CÂMARAS FRIAS Ante-Câmara (12 a 14C) Câmara de Vegetais (6 a 8C) Câmara de Carnes Resfriadas e Descongelamento de Carnes (-2 a 2C) Câmara de Laticínios e Ovos (4 a 6C) Câmara de Alimentos Pré-Preparados e Preparados (2 a 4C) Câmara de Congelados (-18C) Câmara de Lixo (2 a 4C) Área para Compressores e Condensadores 11 SETORES DE COCÇÃO SETORES DE PRÉ-PREPARO E PREPARO • • • • • • • • • • Carnes Vegetais (Hortaliças e Frutas) Grãos Massas Guarnições Sobremesas Sucos Lanches Padaria Confeitaria COCÇÃO GERAL • Cozidos • Grelhados • Assados • Frituras • Refogados • DIETAS (Cozinha Dietética) • COZINHA EXPERIMENTAL SETORES DE DISTRIBUIÇÃO • • • • • • Maior tendência: Auto Serviço ou “Self-Service” Em Linha ou Cafeteria (4-6 refeições/ mim) Livre Circulação ou Ilha (7-10 refeições/mim) À La Carte Balcão Distribuidor (porcionado; 7-9 refeições/mim) • Esteira Rolante (17-20 refeições /mim) SETORES DE DISTRIBUIÇÃO • • • • • • • SETORES DE DISTRIBUIÇÃO • Montagem • Sistema Distribuidor • Apoio à Distribuição (Pass-through) = pass thru • Utensílios Fatores Importantes na Escolha do Sistema Estilo do Cardápio N° de Refeições Períodos para distribuição das refeições Rapidez Exigida Nível Profissional Esperado Limitações e Características Físicas do Serviço SALÕES DE REFEIÇÃO • • • • • Composição Área de Consumo Áreas para Circulação Área para Cafezinho Área para Guarda-Volumes Organização e Decoração 12 SALÕES DE REFEIÇÃO SETORES DE HIGIENIZAÇÃO Planejamento do Ambiente Móveis Materiais de Acabamento Iluminação Local p/ Exposição de Cardápios, Avisos, Lembretes e Material Informativo • Caixas-Controle • Sistema de Som • • • • • Higienização de Vasilhames (Pré-Preparo e Cocção) • Copa de Lavagem • Lavanderia • Higienização de Carros de Transporte • Higienização de Recipientes de Lixo INSTALAÇÕES PARA PESSOAL • • • • • • • • • • • Portaria Administração Setor para Profissionais de Nutrição / Supervisão Técnica Secretaria / Contabilidade Sala para Reuniões (opcional) Sala para Estagiários (opcional) Sala de Aula (RU, Restaurante-Escola) Vestiários/Sanitários para Funcionários Sanitários para Visitantes/ Estagiários Setor de Lanches para Visitantes Sanitários para Usuários TENDÊNCIAS NO PLANEJAMENTO DA AMBIÊNCIA EM UAN FATORES IMPORTANTES NO PLANEJAMENTO DA AMBIÊNCIA GARANTIA DE CONFORTO PARA CLIENTES E COLABORADORES • • • • • • • • Aconchegante Limpo Arejado Bem Iluminado Cores Adequadas e Agradáveis Temperaturas Agradáveis Livre do Excesso de Odores Livre de Excesso de Ruídos • • • • • • • • • Iluminação Cores Ventilação Temperatura e Umidade Relativa Pé Direito Sistemas de Exaustão Ruídos, Acústica e Música Portas e Janelas Materiais de Revestimento 13 • AMBIÊNCIA: conjunto de elementos envolventes que condicionam as atividades administrativas e operacionais e determinam, em grande parte, a qualidade e a quantidade de trabalho produzido. ILUMINAÇÃO EM UAN NATURAL • • • • ILUMINAÇÃO EM UAN ARTIFICIAL • Utilizada para completar a iluminação natural, substituir a natural e para utilização em horários noturnos e dias nublados • Mais cara sua manutenção • Pode aquecer o ambiente Melhor para evitar problemas visuais Mais Econômica Não aquece o ambiente Obtida através de janelas com área de 10 a 15% da área do piso FONTES DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL • Incandescente Boa fidelidade de cores; baixo rendimento luminoso; alto gasto de energia; vida útil curta (2 000 a 2 500 horas); muito sensível às vibrações; aquece muito o ambiente. • Fluorescente Comum Bom poder de iluminamento (2x mais que a incandescente); modelos com índice de reprodução menor que 75 distorcem cores; vida útil longa (5 000 a 6 000 horas) 14 NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO RECOMENDADOS PARA UAN FONTES DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL • Fluorescente Compacta Boa reprodução de cores; econômica (gasta 7x menos que a incandescente); vida útil longa (8.000 a 10.000 horas) • Halógena/HalógenaDicróica Iluminação de realce, com facho de luz dirigido (balcões de distribuição); 3.000 h de vida útil; boa reprodução de cores CORES RECOMENDADAS PARA UAN • • • • • • • • • • Mesas e Cadeiras Toalhas / Jogos Americanos Utensílios Uniformes Canalizações Vapor: branco Água fria: Verde-folha Água quente: Laranja Gás: alumínio Equipamento de combate a incêndios: Vermelho TEMPERATURA • Faixa Confortável 20 a 25ºC • De acordo com a NR-15 (portaria nº 3.214), a temperatura máxima na UAN seria de 30oC. • Como conseguir: • Presença de iluminação e ventilação natural (8 a 15% da área do piso), de preferência cruzada • Utilização de sistemas de exaustão de boa qualidade e em bom estado de funcionamento • Pé direito elevado: 4 a 5 metros (mínimo de 3,5m) • O modelo, a cor e o tecido do uniforme podem contribuir para amenizar ou aumentar o desconforto térmico do funcionário. Locais Lux / m² Watts / m² (fluoresc. Setores de Pré - Preparo 400 20 Setor de Cocção 400 20 Setores de Armazenagem 200 10 Setores de Higienização 400 20 Setores de Distribuição 400 20 Salão de Refeições 200 10 Sanitários e Vestiários 100 5 Setores de Planejamento 400 20 Circulação 100 5 Áreas Gerais 200 10 VENTILAÇÃO “Evitar calor excessivo, ambiente livre de fungos, gases, fumaça, gordura e condensação de vapores, permitir renovação do ar”. • Preferência: Natural Em forma de aberturas nas paredes ou no teto (8 a 15% da área do piso; para salões de refeições: 30% da área do piso) • • • • Artificial: Condicionadores de ar Exaustores Circuladores de ar e ventiladores (não permitidos em áreas de manipulação ou sobre os alimentos) SISTEMAS DE EXAUSTÃO • Convencional Sem tratamento dos poluentes Vertical Horizontal • “Moderno” Com tratamento dos poluentes Sistema de auto-limpeza 15 CONTROLE DE RUÍDOS PLANEJAMENTO DO AMBIENTE EM UAN Portas e Janelas • Faixa Ideal Até 60 dB “Superfícies lisas, sem falhas de revestimento, de fácil limpeza, ajustadas aos batentes, e material não absorvente”. • Como conseguir: Construção de setores de higienização com paredes integrais e portas que se mantenham fechadas • Aquisição de exaustores com controle do nível de ruídos • Utilização de carros de transporte com rodízios de borracha • Não utilização de formatos circulares para a UAN • PORTAS • Materiais Preferidos: inox (câmaras frias), esquadrias em alumínio, vidros lisos, transparentes • Permitir fechamento automático (mola, sistema eletrônico): entradas e saídas, áreas de manipulação com temperatura controlada, sanitários e vestiários PLANEJAMENTO DO AMBIENTE EM UAN PLANEJAMENTO DO AMBIENTE EM UAN “Piso, parede e teto devem possuir revestimento liso, impermeável e lavável. Devem ser mantidos íntegros, conservados, livres de rachaduras, trincas, goteiras, vazamentos, infiltrações, bolores, descascamentos, entre outros e não devem transmitir contaminantes aos alimentos” (RDC 216/2004). • JANELAS E OUTRAS ABERTURAS Materiais Preferidos: esquadrias em alumínio, vidros lisos, transparentes • TETOS E FORROS Acabamento liso, “impermeável”, “lavável” (facilidade de limpeza) Cores claras • Isentos de goteiras, vazamentos, umidade, trincas, rachaduras, brechas, rugosidades, fungos e descascamentos • Não absorver gorduras e sujidades 16 Materiais de Revestimento para UAN • PISOS • Material liso (facilidade de limpeza) • Permitir drenagem e inclinação suficiente em direção aos ralos ou canaletas • Segurança (anti-derrapância) • Durabilidade • Impermeabilidade • Resistência mecânica, química, abrasão, temperaturas baixas • Beleza Indicações de Materiais de Revestimento para UAN Materiais de Revestimento para UAN PAREDES Facilidade de limpeza (material liso) Cores claras Durabilidade, isentos de fungos (bolores) Impermeabilidade = lavável, mínimo: 2m de altura) Resistência mecânica, química, abrasão, temperaturas baixas Cantos arredondados (ângulos abaulados) na interface entre parede e piso e piso e teto • Beleza • • • • • • • TETOS Reboco: Areia lavada + cal Base: selador acrílico pigmentado Acabamento: Tinta acrílica (metalatex acrílico, antimofo, brilhante) • Em caso de substituição/ manutenção da tinta: (teto gorduroso, mofado): lixar bem, esperar secar completamente para que a base e tinta possam ser aderidos). • • • • Características Materiais de Revestimento Disponíveis Caracteristicas Gerais Korodur c/ Polimento médio Cerâmica Meio Brilho, Alta Resistência Cerâmica Polida, Alta Resistência Características Materiais de Revestimento Disponíveis Cerâmica Comum Facilidade de Limpeza Raz. fácil Raz. fácil Muito fácil Razoável Impermeabilidade Boa Muito Boa Muito Boa Boa Caracteristicas Gerais Azulejo Comum Inox Granito Ardósia Mármore Facilidade de Limpeza Razoável Muito fácil Razoável fácil fácil Impermeabilidade Boa Muito Boa Boa Boa Boa Anti-- derrapância Anti --- --- Ruim Ruim Ruim Isolamento acústico --- --- Ruim Ruim Razoável Anti-- derrapância Anti Boa Possível Ruim Ruim Durabilidade Razoável Muito Boa Boa Boa Razoável Isolamento acústico Ruim Ruim Ruim Ruim Resistência à abrasão Ruim Boa Boa Ruim Ruim Durabilidade Muito Boa Muito Boa Muito Boa Razoável Resistência à abrasão Muito Boa Muito Boa Muito Boa Ruim Resistência a temp. baixas Boa Muito Boa Muito Boa Ruim Resistência a produtos de Limpeza Muito Boa Muito Boa Muito Boa Razoável Resistência à Pressão Muito Boa Muito Boa Muito Boa Ruim Resistência a temp. baixas Razoável Muito Boa Boa Boa Boa Resistência a produtos de Limpeza Razoável Muito Boa Razoável Ruim Ruim Resistência à Pressão Ruim Boa Boa Boa Ruim 17 Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas x Planejamento Físico de UAN “A edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios devem ser livres de vetores e pragas urbanas. Deve existir um conjunto de ações eficazes de controle de vetores e pragas com o objetivo de impedir a atração, o acesso, o abrigo e ou a proliferação dos mesmos” (RDC216/2004). REFORMAS E AMPLIAÇÕES EM UAN REFORMAS, REPAROS E AMPLIAÇÕES EM UAN TIPOS DE REFORMAS • Reparos: troca de materiais de revestimento, re-adequação das redes elétrica, hidráulica e de esgoto, outros. • Reforma : ampliação dos espaços, construção de novos espaços, complementação da montagem ou nova montagem (UAN com espaços insuficientes, mal planejada, ultrapassada em termos de edificação e montagem) REFORMAS E AMPLIAÇÕES EM UAN INICIALMENTE: • Conscientização dos proprietários • Conscientização dos funcionários • Conscientização dos clientes REFORMAS E AMPLIAÇÕES EM UAN RAZÕES PARA REFORMA • Desgaste natural das instalações e equipamentos • Crescimento desordenado do número de refeições: necessidade de aumentar e acrescentar espaços e equipamentos • Instalações mal planejadas • Instalações mal conservadas • Equipamentos mal selecionados, subdimensionados, utilizados inadequadamente e sem manutenção adequada 18 ASPECTOS IMPORTANTES • Fazer levantamento da área existente em termos de espaços e equipamentos disponíveis, estado das instalações elétricas, hidráulicas e de esgoto. • Adequar verba e tempo disponível para os trabalhos • Redimensionar espaços e equipamentos • Planejar disposição das novas áreas • Fazer levantamento sobre opções e preços de equipamentos e outros materiais • Selecionar materiais de acabamento Como fazer: • Paralisação da UAN (facilita os trabalhos, agiliza as obras, porém tempo demasiado causa insatisfação dos usuários): férias coletivas; ou utilização refeições transportadas ou vale refeição • Realização dos trabalhos em etapas (reforma e etapas): adaptação dos cardápios • Verba insuficiente: planejar a reforma e colocá-la em prática por partes, prioridade para locais mais problemáticos ÉPOCA MAIS ADEQUADA FINAL DE ANO • Época de reflexão, realização de mudanças, sonhos • Feriados, férias coletivas: redução do número de refeições ou paralisação das atividades Dimensionamento das Áreas RESULTADOS COMPENSADORES!!! •Para Coletividades Sadias (Área Industrial): a) Com base na Legislação do Ministério da Saúde, portaria 3214 de 08/06/78, que regulamenta a lei n.º 6514 de 22/12/77: A legislação vigente para a instalação de Cozinhas Industriais e seus refeitório prevê o mínimo de: 1m2 / pessoa para o Refeitório(atendendo um mínimo a 1/3 de comensais do maior turno – almoço). •30% desta área para a cozinha propriamente dita e suas dependências •20% desta área para depósitos. Área total = 1m2 / pessoa (1/3 maior turno) + 30% desta área (cozinha) + 20% desta área (depósito) UAN COM ESTRUTURA ADEQUADA EM TERMOS DE SETORIZAÇÃO E MONTAGEM ÁREA TOTAL: • _ UAN de Grande e Super Porte: 0,5 a 0,8 m2 / refeição servida diariamente • _ UAN de Pequeno e Médio Porte: 0,8 a 1,0 • m2/refeição servida diariamente 19 b) Com base na experiência de LIBUTTI, Elly Bruhns (Ref.: Planejamento de Restaurantes Industriais – Revista Alimentação e Nutrição, ano III. N.º 08 – abril / junho / 82). b- 1 – Áreas para a cozinha Propriamente Dita: N.º de refeições Área por refeição (m2) (área – eficiência dos equipamentos) Até 500 refeições 0,70 m2/ref. Acima de 500 até 2000 ref. 0,40 m2/ref. Acima de 2000 ref. 0,25 m2/ref. Cálculo da Área Total, segundo SILVA FILHO, Antônio Romão A. Critério: Número de refeições servidas no maior turno (almoço) Número de refeições Coeficiente 100 150 200 250 300 400 500 600 700 800 900 1000 1500 2000 3000 5000 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,35 0,35 0,30 0,30 0,30 0,30 0,28 0,26 0,24 0,20 b- 2 – Área mínima para os refeitórios: •Refeitórios com mesas grandes, entre 8 a 10 lugares, providas de bancos conjugados: 1 m2/pessoa (considerar 1/3 do maior turno); •Refeitórios com relativo conforto, providos de mesas de 6 lugares, com bancos ou cadeiras 1,20 m2/pessoa (considerar 1/3 do maior turno); •Refeitórios mais espaçosos, com mesas de 2 ou 4 lugares, cadeiras independentes 1,50 m2/pessoa (considerar 1/3 do turno maior). OBS.: O refeitório deve abrigar 1/3 da população a ser atendida na refeição de maior número de comensais (almoço). Refeitórios: Restaurantes comerciais: Mesa com 4 lugares arrumação comum: 1,5 m2/pessoa Restaurantes Industriais: Mesa com 4, 6 ou 8 lugares : 1,0 m2/pessoa Área total (UAN) = Área da cozinha propriamente dita + Área mínima para os refeitórios CálCulo grosseiro 3 – Distribuição dos setores de trabalho: Do total da área da cozinha, reservar: 10% para a despensa; 5 a 8% para as câmaras frigoríficas – variável conforme maior ou menor facilidade de abastecimento. 18% para os setores de pré-preparo; 20 a 22% para área de cocção propriamente dita; 8% para higienização de panelas, louças e bandejas; 3% para recepção de mercadorias; 3% para cafeteira; 5% para distribuição das refeições; Área restante: escritório, sanitários, área de serviço. (fonte Aurélio lopes) Para decisões rápidas pode-se calcular que um restaurante precisa de aproximadamente 1 m² para cada refeição completa a ser servida no dia. Desse total estima-se 45% para o salão e 55% para áreas de apoio e de cozinha sendo 35 % para a cozinha e 20 % para depósito de gêneros. As variações dessas porcentagens se alteram conforme o cardápio e a forma de atendimento. Para lojas de shopping, com salão comunitário, considerar boas áreas a partir de 40 m². Abaixo disso terá que considerar cardápios simples. 20 De acordo com Mezomo o dimensionamento de uma Uan de hospitais deve seguir : Acima 200 leitos 1,80 m² /leito distribuição descentralizada; Sendo 20 % á recepção,50 % o preparo e cocção e 30 % demais dependências Acima 200 leitos 2,00 m² /leito distribuição centralizada; Sendo 20 % á recepção e estocagem ,45 % distribuição e 35 % demais dependências. OutrOs padrões para determinar as áreas (fonte Aurélio lopez) 1)Projeções de atendimento Na fase de planejamento, do conceito interessa saber quanto tempo em média se pretende que o cliente fique no salão. 1) Nos restaurantes de refeições a Kg pode-se estimar em 20 minutos. 2) Em churrascarias esse tempo pode chegar a 90 minutos. 3) Para dimensionar os salões é importante saber quantas pessoas se pretende servir por hora e a partir desses dados dimensionar os fluxos. Para serviços mistos de bufê e à la carte, com amplo atendimento de bebidas, muitas travessas, louças e copos, a área pode chegar a 2,0 m² por assento. Em serviços ultra sofisticados o limite é 2,5 m² por assento. Em serviços à la carte, grandes churrascarias e de locais com grande rotatividade, há necessidade de um aparador para cada 12 mesas no salão. Esse aparador é equipamento onde ficarão as reposições de louças, talheres, copos, toalhas, guardanapos e galheteiros. Para grandes salões de banquetes, com discursos e shows, esses aparadores são fundamentais. Os banheiros,dimensionados pelo tamanho do salão, devem ter acesso discreto, evitando-se circulações por cozinhas, praças de garçons ou depósitos de caixas. 2)SalõeS do reStaurante Racionalizando ocupações, o ideal mínimo que um salão pode ser dimensionado é na relação de 1,2 m² por assento com a mesa . Este índice é razoável para restaurantes com refeições por Kg, lanchonetes e bares em geral. Em serviços com bastante circulação, quando o cliente pode levantar-se e servir-se várias vezes do bufê, a área passa a ser confortável a partir de 1,6 m² por assento com a mesa . 3)Área de apoio Para efeito de dimensionamento, a área de apoio é formada pelo recebimento, área dos retornos,salas de chefia, despensa, material de limpeza, bebidas, estoque refrigerado e vestiários de pessoal. Essas áreas podem estar anexas à cozinha, em outros andares, ou locais remotos. Subdivididas, podem ter suas áreas distribuídas em vários locais. Em muitos edifícios com restaurantes, por exemplo, é comum que os setores de recebimento e lixo fiquem numa parte das garagens. As áreas de apoio são dimensionadas a razão de 0,15 m² pelo total das refeições diárias estimadas. São subdivididas em quatro partes espacialmente equivalentes formadas por: 1)Despensa, material de limpeza e bebidas 2)Estoque refrigerado; 3)Vestiários 4)Recebimento, áreas de retornos e chefia. 21 4)Área de produção Local onde os alimentos são preparados definitivamente para consumo, sendo dimensionada a razão de 0,15 m² pelo total das refeições previstas para o maior horário de pico, que para alguns restaurantes será o almoço e para outros será o jantar. Espacialmente esta área se divide em dois blocos iguais assim formados: 1)Pré – preparo e preparo de alimentos , 2) Área de cocção e área de expedição das preparações , Na medida em que se recebam alimentos já lavados e porcionados, de fornecedores desenvolvidos, diminuem-se as áreas correspondentes de pré – preparo e preparo de alimentos ,havendo por outro lado aumento na área de refrigeração dos preparados. As áreas de cocção e expedição das preparações , se manterão praticamente inalteradas. 6)Áreas de Higienização de utensílios Os restaurantes têm uma área de lavagem de panelas, que normalmente fica perto da cocção e uma área de lavagem de utensílios, que normalmente fica entre o salão e a cozinha. Conforme o projeto essas duas áreas podem ser unidas, sendo projetadas com cuidados nos fluxos de panelas limpas e utensílios sujos e vice versa. Cada uma dessas áreas pode ter desde 10 m² até 45 m² ,conforme as características de cada projeto 5)Área de distribuição Nos restaurantes clássicos esta área é formada pela área do refeitório (ou salão) , área para expedição das preparações , tendo cada uma de 09 a 30 m². Mesmo as lojas de fast food dos shoppings, precisam de uma área de distribuição bem programada, com caixas, armários para bandejas, para descartáveis, máquinas de bebidas,refrigeração, passadores aquecidos e bufês. BiBliografia Básica • Abreu,E.S;Spinelli,M.G.N,Zanardi,A.M.P.-Gestão de unidade de alimentação e nutrição.Metha,2003.202p • Chiavenato I Empreendedorismo – dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo Saraiva. 2005 277p. • Kimura A, Y. Planejamento e Administração de custos restaurantes industriais. São Paulo. Varela 2003. • Magnée, H, M. Manual do Self Service. São Paulo Livraria Varela 1996 242p. • Mezomo I. F. de B. O serviço de nutrição – Administração e e organização. São Paulo 2002, 403 p • Teixeira, S., Milet., Z., Carvalho., J., Bisconitini., T., M. Administração aplicada às Unidades de Alimentação. São Paulo, Editora atheneu, 2006. 219p Complementar • Neves m., F., Chaddad, F., R, Lazzarini, S., G. Gestão de Negócios em Alimentos. São Paulo, Pioneira Thonson Learing. 2002 129p. • Proença, R., P da C. Sousa, A., A., de Veiros. M B. Hering, B., qualidade nutricional e sensorial na produção de refeição. Florianópolis. Editorial UFCS. 2005. 221p. • Vaz, C., S.. Restaurantes – Controlando custos aumentando lucros. Brasília 2006,Lid Gráfica 196p. • Vaz, C., S..Alimentação de coletividade –Uma abordagem gerencial.Brasília 2003 ,L.G.E 205 p • Fausto,M.A. Planejamento de dietas e da alimentação .Rio de Janeiro 2003 , Revinter 129 p 22