Reforma Ortográfica Emprego do hífen "Nem tudo o que é novo é positivo, nem tudo o que é tradicional é melhor. Ou ainda acenderíamos fogo esfregando pedrinhas, no fundo obscuro de alguma caverna." (Lya Luft / veja 12/09/2007) HÍFEN Não se usará mais: 1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiperrequintado", "inter-resistente" e "super-revista“. 2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada" Em palavras formadas por prefixos terminados em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal. Exemplos: Anti Micro orgânico anti – inflamatório micro-ondas, micro-ônibus, micro- Uma exceção a essa regra é o prefixo co. Com esse prefixo não se usa hífen, ainda que a palavra seguinte inicie-se com a vogal o Exemplos: Cooperação, coordenação Compostos formados com o advérbio “bem” devem ter os dois elementos separados por hífen, quando o segundo iniciar-se com uma consoante. Exemplos: Bem-nascido, bem-criado Com o advérbio “mal” isso não ocorre. Portanto, quando o segundo elemento iniciar-se por uma consoante, não utilize o hífen. Exemplos: Malnascido, malvisto Algumas locuções também perderam o hífen Exemplos: À-vontade, à-toa, café-com-leite, fim-de-semana, pão-de-mel, sala-de-jantar. Devem, agora, ser grafadas assim: À vontade, à toa, café com leite, fim de semana, pão de mel, sala de jantar. Exceções: Água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará