O INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA | ANO 7 | Nº 38 | ABR/JUN 2011
Inaugurado primeiro
Centro de Cultura
O Centro de Entre Rios do Sul (RS) é o primeiro empreendimento cultural desse porte na região e
o primeiro centro cultural 100% incentivado pela Lei Rouanet do Brasil em municípios com menos
de 100 mil habitantes. Além de gerar energia, a Tractebel quer, em parceria com a comunidade,
fortalecer a cultura local e o conceito de desenvolvimento sustentável.
Nova sede em Florianópolis
Trilhas para o conhecimento
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Páginas 8 e 9
O desenvolvimento
Palavra do Presidente
sustentável
deve estar
presente em todos os investimentos em geração de energia elétrica. Um
passo importante com esta finalidade foi dado no Congresso Mundial
da Associação Internacional de Hidroeletricidade (IHA) realizado em junho no Brasil, e que estabeleceu um protocolo de sustentabilidade para a construção de novas usinas hidrelétricas, desenvolvido em parceria com o Banco Mundial e ONGs ligadas ao meio ambiente. Este documento propõe um padrão para o desenvolvimento de hidroeletricidade
com base nos preceitos sustentáveis.
Para a Tractebel Energia, este já é um compromisso a ser seguido
em todos os projetos da Companhia, não somente em hidroeletricidade,
onde participa na construção da Usina Hidrelétrica Estreito, mas também em outras fontes, como o investimento que está fazendo em cinco novos parques eólicos localizados no Ceará e Piauí. Estas novas unidades eólicas, que
entrarão em operação em dezembro de 2012,
acrescentarão 145,6 MW de energia limpa e
renovável no parque gerador da companhia.
Também consideramos de grande importância a manutenção de um relacionamento
positivo com todas as comunidades situadas
no entorno dos empreendimentos. Não apenas durante a fase de sua implantação, mas
durante todo o período de sua operação. Em
nosso caso, considerando que temos em operação usinas há mais de 30 anos, tivemos a
Manoel Arlindo Zaroni Torres
Presidente da Tractebel Energia
oportunidade de avaliar suas consequências
na região ao longo do tempo. Em todos os casos, os reflexos para as
comunidades têm sido muito positivos, e estas unidades se destacam
em suas regiões como indutoras do desenvolvimento econômico e social. Além disso, a Tractebel Energia, há cerca de 10 anos, deu sequência a diversos programas de recuperação e educação ambiental,
com efetivos resultados na recomposição de matas ciliares, recuperação de nascentes, reflorestamentos e recuperação de áreas degradadas, quer por suas atividades ou de terceiros. Hoje já estamos colhendo os frutos deste trabalho juntamente com as comunidades onde
estamos presentes.
O Brasil tem um grande desafio pela frente. Pelo Plano Decenal de
Energia, do Governo Federal, o Brasil terá de produzir mais 68 mil MW
para atender ao aumento do consumo per capita e à expansão da economia nesta década. Isto significa um crescimento de mais de 60% na
capacidade de geração do país até 2020. E nossa Companhia, com forte
tradição em energia hidroelétrica, térmica e complementares, está preparada para desempenhar o papel que a sociedade, os acionistas e parceiros esperam, ou seja, antecipar e responder às necessidades energéticas do País que darão sustentação ao seu crescimento.
ALTAVOLTAGEM
Destaque em
Santa Catarina
O diretor Administrativo da Tractebel Energia, Luciano
Andriani, recebeu o troféu Marcas do Século 21 destaques
em Santa Catarina das mãos do jornalista Acari Amorim,
da editora Empreendedor. Ingressaram na seleção ao lado
da Tractebel Energia, empresas como Angeloni, Dudalina,
Intelbras, entre outras. Dohler, Marisol, Tigre e Weg estão
desde a primeira edição, em 2001.
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Plínio Bordin
Agência Fitch Ratings
A agência Fitch Ratings atribuiu os IDRs (em português - Probabilidade de Inadimplência do Emissor) em
Moeda Local e Estrangeira “BBB-” à Tractebel Energia.
A perspectiva dos ratings corporativos foi classificada
como Estável, ancorada no rating grau de investimento, avalizado por um sólido perfil financeiro consolidado,
na elevada e previsível geração operacional de caixa e na
baixa alavancagem financeira da companhia. Isto quer
dizer, segundo o gerente de Relações com Investidores,
Antonio Previtali Jr., que a percepção externa da agência
é que o crédito de risco da Tractebel é melhor, permitindo uma eventual captação de recursos com taxas de juros menores.
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
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Informativo da Tractebel Energia S.A, de responsabilidade
da Assessoria de Comunicação da Diretoria Administrativa
Supervisão e Coordenação
Luciane Pedro
Edição e textos
Dfato Comunicação
[email protected]
Jornalista Responsável
Duda Hamilton
Concepção Gráfica
e Editoração
Officio Desenho Gráfico
(48) 3237 2477
www.officiocom.com.br
Foto da capa: Tractebel Energia
Roteiros
técnicos de visita às usinas,
seminários com personalidades do cenário político e econômico, convites para participação
em workshops e eventos do setor elétrico, eventos de marketing
experience. Essas são algumas das atividades que a Tractebel
Energia desenvolve junto a seus clientes livres por intermédio
do Programa de Relacionamento com o Mercado, que foi criado em 2002 e que contribui para a manutenção do elevado índice de satisfação e recomendação de seus clientes.
De acordo com o gerente de Comercialização de Energia, Gabriel Mann dos Santos, o Programa é direcionado a diferentes
públicos com os quais a equipe de comercialização da Tractebel
tem contato dentro das empresas clientes. “Nos últimos anos,
com o amadurecimento do mercado e a experiência adquirida
por estas empresas nos temas relacionados ao setor elétrico, o
Programa passou a focar em uma maior interação com os clientes, além das ações voltadas para o monitoramento da satisfa-
ção e implementação de melhorias internas no atendimento”, informa Gabriel.
Desde o primeiro contrato com cliente livre, fechado em novembro de 2000, a Tractebel investe fortemente em ações de posicionamento da marca e prospecção de mercado, consolidandose hoje como uma das principais empresas fornecedoras para o
setor industrial. Atualmente, a empresa atende mais de 160 unidades industriais de 87 diferentes grupos empresariais. O segmento de clientes livres representa mais de 30% do volume de
vendas da Tractebel, contratando cerca de 1.300 MW médios.
Para atender as demandas deste mercado a empresa teve
de organizar toda uma nova infraestrutura, que incluiu o desenvolvimento de sistemas internos, o treinamento e adequação de
seus colaboradores, a formação de uma equipe responsável pela
gestão destes contratos, além da implementação do Programa
de Relacionamento com o Mercado, como mais uma ferramenta
para a fidelização de clientes.
Programa de Relacionamento
Interagindo
com o cliente
Eventos Segundo Semestre 2011
»Roteiros de Visitas às Usinas
»Encontros Tractebel
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TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
Evento anual de debate, informação e relacionamento dentro da agenda do Programa. Nas
últimas edições, o enfoque econômico e o debate político foram bastante explorados. Em
2011, a proposta é a sustentabilidade e a gestão de carreira.
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»Encontro de Energia
da FIESP e CIESP
Evento de marketing experience voltado para aproximar
a diretoria da Tractebel com a de seus clientes. Serão realizadas três edições, duas com o chef Claude Troisgros
nas cidades do Rio de Janeiro e Joinville e uma com o chef
Olivier Anquier, em São Paulo.
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Apresentar aos clientes as diferentes tecnologias envolvidas na geração de energia, além de reforçar o comprometimento da empresa com ações ambientais e sociais.
»Democooking
A Empresa
Energia eólica
para clientes livres
A maior
parte da capacidade comercial dos
cinco projetos eólicos que a Tractebel
vai construir no Nordeste do Brasil já foi vendida no Mercado Livre.
Isso faz da geradora uma das primeiras empresas a firmar contratos de venda de energia eólica com clientes livres. Com investimento de R$ 630 milhões, as cinco plantas – uma no Piauí e quatro
Ceará, que já possui o Parque Beberibe, recebe mais quatro
plantas da Tractebel, com previsão de estar gerando energia
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incentivada até dezembro de 2012
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no Ceará –, totalizam 145,6 MW e devem estar gerando energia
até dezembro do próximo ano.
“Nossa empresa sempre buscou o aumento do Mercado Livre
de energia e a livre escolha de fornecedor de energia pelo maior número possível de clientes”, explica o presidente Manoel Zaroni Torres. Segundo ele, a comercialização da energia destes projetos é
uma alternativa inovadora para a empresa, pois permite a ampliação da oferta para os consumidores livres especiais (aqueles com
demanda entre 0,5 MW e 3 MW), que somente tem acesso ao mercado livre mediante a contratação deste tipo de energia.
Ao optar pela compra desta energia incentivada, o cliente tem
desconto de 50% da tarifa de uso da rede elétrica, já que a energia provem de parques eólicos, termelétricas a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. “Nosso expertise em energia incentivada
nos permite oferecer esse tipo de insumo”, afirma Zaroni, enumerando as plantas existentes – biomassa com resíduos de madeira
em Santa Catarina, com bagaço de cana-de-açúcar, em São Paulo; Pequenas Centrais Hidrelétricas no Mato Grosso e Minas Gerais,
além dos parques eólicos no Ceará e no Piauí.
Lucro líquido supera
R$ 300 milhões no primeiro trimestre
O lucro líquido do primeiro trimestre de
2011 da Tractebel alcançou R$ 307 milhões,
valor 24,4% superior ao alcançado nos três
primeiros meses de 2010, que foi de R$
246,7 milhões. Outro número positivo foi o do
EBITDA, sigla em inglês para o lucro antes de
juros, impostos, depreciação e amortização,
ou seja, o lucro somente das operações, que
teve um acréscimo de 17,9%, subindo de R$
587,3 milhões para R$ 692,5 milhões no primeiro trimestre de 2011, elevando a margem EBITDA em 5,6 pontos percentuais, para
67,7%.
Este acréscimo, segundo o presidente da
empresa, Manoel Zaroni, reflete, entre outras
coisas, os maiores preços de venda e a redução de compras de energia de terceiros.
“A comercialização oferece margens menores do que aquelas resultantes da venda de
nossa capacidade de geração própria”. Já a
receita operacional líquida consolidada totalizou R$ 1,02 bilhão, 8,1% acima da registrada no mesmo período do ano passado. Chamou a atenção na receita a participação de
clientes livres no total das vendas físicas da
empresa, que cresceu 7,2 pontos percentuais, alcançando 30,8% do total, a partir de
novas vendas e do aumento de consumo dos
clientes existentes. Zaroni ressalta ainda que
a contribuição desses clientes industriais no
total da receita operacional bruta relativa às
vendas contratadas apresentou um acréscimo de 7,7 pontos percentuais, passando de
22,3% no 1T10 para 30% no 1T11.
Do ponto de vista operacional, o trimestre em análise foi caracterizado por elevado
nível de geração hidrelétrica, que foi 8,9%
maior nas usinas da Tractebel, em detrimento da geração termelétrica e das chamadas
fontes complementares. No total, a empresa
produziu 4.772 MW médios nos três primeiros meses do ano.
A Empresa
Pablo Corti
De casa nova
As
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Pablo Corti
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TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
Prédio, que fica na Beira Mar de Florianópolis,
oferece comodidade, tecnologia e natureza a
funcionários, clientes e parceiros
O novo prédio conta ainda com auditório, com capacidade para
85 lugares, bicicletário, 120 vagas de garagens, vestiários, entre
outras comodidades. A autonomia funcional do prédio foi outra preocupação, e exigiu novas tecnologias. “Contamos com três geradores de energia e um sistema de no-break, com autonomia para
manter os servidores e links de comunicação com usinas e Operador Nacional do Sistema Elétrico, operando em caso de interrupção
no serviço de fornecimento de energia elétrica”, explica o gerente.
O prédio prioriza a iluminação natural, e conta com sistemas que
racionalizam o consumo de energia elétrica.
O Datacenter, por exemplo, possui tecnologia de climatização que utiliza água gelada para refrigerar individualmente os
racks de servidores. Além da economia no consumo de energia,
essa tecnologia permite maior conforto aos profissionais que trabalham no local. O sistema de ar condicionado possui tecnologia
VRF (Variable Refrigerant Flow), em que os compressores modulam e atuam na velocidade necessária para atender a carga térmica do prédio, gerando uma economia de 30% no consumo de
energia.”
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necessidades decorrentes do forte crescimento da
Tractebel Energia nos últimos 10 anos tornaram necessário mudar a sede da companhia. O novo prédio, em Florianópolis, abre as portas no segundo semestre e é parte do Centro
Empresarial José Carlos Daux, localizado na Avenida Beira Mar
Norte, próximo a instituições como a Polícia Federal, o Tribunal
de Justiça, a Caixa Econômica Federal e a Justiça Federal. “Aumentamos o quadro de pessoal e também os serviços realizados.
Na sede foram estabelecidos serviços que antes não existiam,
como pesquisa & desenvolvimento, equipe de vendas, assuntos
regulatórios, aumento da estrutura de tecnologia da informação”,
explica o diretor Administrativo, Luciano Andriani.
As novas instalações possuem cerca de 15 mil metros quadrados, com modernos recursos tecnológicos para dar melhores
condições de trabalho aos empregados. O prédio, diz o gerente do Projeto, Euclides Backes, foi pensado tendo como prioridade o bem-estar dos ocupantes. A área média por empregado é de
12 metros quadrados, e em todos os andares existem espaços
que permitem a interação entre as pessoas. “No ático, criamos
um espaço de convivência, com jardins externos e um ambiente agradável para reuniões, recepção de delegações, entrevistas, cafés da manhã, e até almoços, já que conta com um espaço gourmet”, afirma Backes, acrescentando que a idéia original
partiu do presidente Manoel Zaroni.
Incentivo
Entre Rios do Sul inaugura
Valorizar
diversidade da cultura e no convívio com a comunidade, onde estamos inseridos. Queremos participar do desenvolvimento da região economica, social e culturalmente”, diz o diretor Administrativo, Luciano Andriani. A idéia de construir estes centros, segundo
ele, teve sua origem no Comitê de Sustentabilidade, que recebeu
a orientação de aplicar recursos de incentivos fiscais diretamente
nas comunidades situadas junto aos empreendimentos da empresa – hoje são 22 usinas espalhadas pelo País.
A Tractebel acredita que esta é uma das melhores formas de
levar às diferentes regiões do Brasil oportunidades de desenvolvimento, com a garantia de que os recursos serão aplicados em benefício de toda a comunidade. “Para que estes centros cumpram
seu papel, idealizamos sua gestão para ser feita por associações
locais”.
Responsável pela gestão e coordenação local do Centro de Cultura de Entre Rios do Sul e uma das 60 pessoas que compõem a
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a cultura local, fortalecer o
conceito de desenvolvimento
sustentável e incluir socialmente a comunidade são os três principais objetivos da Tractebel Energia ao inaugurar o primeiro Centro de Cultura, no dia 7 de julho, no município de Entre Rios do Sul
(RS). Até o final do ano que vem abrem as portas os centros de
Quedas do Iguaçu (PR), Alto Bela Vista e Capivari de Baixo (SC) –
todos patrocinados pela empresa. Já existem estudos para outras
cidades, como Minaçu (GO) e Itá (SC). Este é o primeiro Centro de
Cultura 100% incentivado pela Lei Rouanet do Brasil, segundo a
empresa Incentive, que atua no desenvolvimento e gestão de projetos culturais incentivados e eventos, onde o estímulo a cultura é
a força motriz de todo trabalho.
Entre as atrações da inauguração do Centro de Entre Rios do
Sul, estão a apresentação de talentos da região em diferentes expressões artísticas, como dança, música e teatro. “Apostamos na
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BOAS NOVAS
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PERFIL DO CENTRO
Com uma área construída de 1.075,22 m2, o Centro conta com um auditório com 150 lugares, oficinas, salas para
exposições e reuniões comunitárias, museu e sala de inclusão digital, além de uma área coberta para feiras e exposições, que pretende suprir a carência do município de cerca de 3 mil habitantes. No museu, a história do município e a história da Usina Hidrelétrica Passo Fundo. Preparado para receber apresentações de música, teatro, dança,
artes plásticas e cinema, o espaço é administrado pela Associação de Desenvolvimento Comunitário de Vila Alegre.
ADECOVA –(Associação de Desenvolvimento Comunitário de Vila
Alegre), Chirley Rigon, salienta que a partir de agora “as pessoas
não vão precisar mais sair do município para ter acesso a cultura”.
Para isso, os membros da Associação já desenvolvem parcerias
com a Universidade de Erechim, com o SESC, além de empresas e
oito prefeituras da região, com o objetivo de levar filmes, shows, te-
Incentivo
primeiro Centro de Cultura
atros, cursos, entre outras manifestações culturais.
Daqui pra frente, diz Chirley, o grande desafio é dar vida longa
ao centro, provar que sustentabilidade não é utopia, mas uma das
molas propulsoras do Centro de Entre Rios do Sul. “O sonho sonhado com a união de forças e dedicação se realiza”, finaliza a coordenadora.
“Inaugurar este Centro significa concretizar
o sonho de uma população que queria apenas
a reforma de uma sala para implantação do
museu municipal, e hoje recebe, por meio
do patrocínio da Tractebel, um Centro de
Cultura, que além de resgatar a história de
um povo vai proporcionar qualidade de vida e
diversidade de atividades culturais”
Chirley Rigon, Coordenadora do Centro de Cultura de
Entre Rios do Sul
Cursos de Gestão ao alcance da comunidade
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TRACTEBEL ENERGIA
O curso, que será ministrado para cada
uma das comunidades onde serão construídos os próximos Centros de Cultura,
tem o objetivo de instrumentalizar os gestores e colaboradores na utilização de técnicas de gestão e marketing cultural.
“Queremos um modelo de gestão capaz de
motivar os diversos atores envolvidos no empreendimento cultural”, diz o gestor Rogério
Carnasciali.
O próximo curso está programado para
ocorrer nos meses de agosto e outubro, em
Capivari de Baixo (SC). O diretor Administrativo, Luciano Andriani, acredita que quem
optar por fazer o curso vai colaborar para a
geração de renda e de desenvolvimento local por intermédio de atividades culturais e
educativas.
BOAS NOVAS
Em Entre Rios do Sul, por exemplo, duas
das três etapas que o curso prevê já foram
realizadas, com a presença de 30 pessoas de
diferentes profissões e cidades da região. “A
integração com a comunidade nos fez identificar inúmeras vocações artísticas locais,
que serão a base da programação a ser oferecida pelo Centro”, diz Luciane Pedro, da
área de Comunicação Empresarial da Tractebel, e que concluirá o curso na segunda quinzena de julho.
Na opinião de Luciane, o aprendizado
adquirido proporciona a organização de oficinas, cursos, shows, peças teatrais e ações
de educação ambiental. “Precisamos ter
uma agenda com programação anual e fazer
com que a comunidade desfrute deste novo
local, que é único na região”, ressalta.
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Para que a própria comunidade tornese responsável pela gestão destes centros e
participe ativamente de sua programação, a
direção da Tractebel Energia oferece o Curso de Capacitação em Gestão Cultural, ministrado pelo consultor Rogério Carnasciali,
que presta serviços nesta área para o SESI,
em 23 estados brasileiros.
Meio Ambiente
Natureza como caminh
A Tractebel Energia buscou dois projetos desenvolvidos com parceiros para mostrar que o
prazer de andar pela natureza é o melhor caminho para o conhecimento. A trilha ecológica da Usina Hidrelétrica Passo Fundo, em Entre Rios (RS), é uma sala de aula ao ar livre.
Alunos da 8ª Série do Ensino Fundamental e do 1º e 2º ano do Ensino Médio, da Escola Estadual de Educação Básica Barragem do Rio Passo Fundo, participaram da trilha do saber,
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Trilhas do saber
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Verdadeira sala de aula ao ar livre, a trilha ecológica da Usina Hidrelétrica Passo Fundo, no município de Entre Rios (RS) vem aproximando cada vez mais a comunidade de seu ambiente natural, e proporcionando aos alunos e professores das escolas localizadas nos
municípios vizinhos uma reflexão sobre educação ambiental, turismo
e cultura regional. As visitações na trilha iniciaram em abril, com alunos da 8ª Série do Ensino Fundamental e do 1º e 2º ano do Ensino Médio, da Escola Estadual de Educação Básica Barragem do Rio Passo
Fundo, localizada em Entre Rios.
Nos percursos interpretativos, as crianças abordam temas como
a importância da preservação de recursos naturais, exploração racional, conservação, aspectos culturais, econômicos e arqueológicos
da região.
Além do caráter de aventura que o passeio confere, as estruturas
de apoio - painéis informativos e temáticos -, garantem um excelente ambiente de aprendizado. “A trilha ecológica é um marco na melhoria dos trabalhos de educação ambiental desenvolvidos pela Tractebel
junto aos municípios lindeiros da usina, bem como um estreitamento
na relação com a sociedade por meio de crianças e adolescentes da
região”, enfatiza o gerente da hidrelétrica, Thobias Carloto.
Para os estudantes que já participaram da trilha, a iniciativa dei-
Alunos da E. E. Educação Básica Barragem do Rio Passo
Fundo fazem primeira visita
xou a marca da diversão associada ao conhecimento. “Conheci plantas que eu nunca tinha ouvido falar, e nem sabia que ainda dá para se
banhar no Rio Passo Fundo. Gostei bastante da trilha e quero que ela
aconteça novamente em outros lugares. Se não preservarmos, meus
descendentes não irão conhecer um dia a trilha que eu vi”, garante Josiara Gult, aluna do 2º ano. “Adorei o silêncio da natureza e a beleza do
lugar”, acrescentou Tauana Mânica, da 8ª série.
A professora Vera Lúcia Gotz Tortelli ressalta que ao realizar a trilha, os alunos puderam unir teoria e prática, fixando melhor os temas estudados. “Conseguimos estudar não só temas da Biologia,
mas também Geografia, Matemática, História e Português, pois a trilha ecológica envolve muitas disciplinas”, constatou.
PARA FAZER AS TRILHAS
As trilhas podem ser realizadas por grupos de até
15 pessoas, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18
horas, sempre que a condição meteorológica for boa.
Possuem três percursos, de 1.200 a 2.300 metros, e
duram de uma a duas horas. A trilha foi implantada
junto ao Centro de Atividades Socioambientais e
Patrimoniais (CASAP), em Entre Rios do Sul, e os
agendamentos podem ser realizados pelos telefones
(54) 3544 1166/35441171 ou pelo e-mail:
[email protected].
abordando temas como recursos naturais, conservação e muito mais. Um dos alunos, por
exemplo, ficou surpreso quando soube que em trechos do Rio Passo Fundo a água é própria
para o banho.
Na divisa entre os dois estados do Sul – RS e SC – a Usina Hidrelétrica Machadinho planta sementes para recompor a mata ciliar do reservatório. Conheça abaixo os dois projetos.
Meio Ambiente
ho para o conhecimento
Mudas da recomposição
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Dúvidas ou irregularidades no projeto Nossa
faixa, Nosso Lago poderão ser comunicadas
pelo telefone 0800 644 00 26.
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TRACTEBEL ENERGIA
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A conservação do meio ambiente envolve o diálogo
da comunidade com os técnicos especializados
Polo, lindeiro da usina, o projeto está conseguindo atingir o objetivo de proteger o lago e impedir o extravio do gado, além de cumprir
uma importante função social. “A mata é uma cortina que protege as
águas do agrotóxico e impede que se destrua o meio ambiente”, define o produtor, que cria gado de leite desde 1985 no local.
Para o diretor geral do Consórcio Machadinho, Duilio Diniz de Figueiredo, a colaboração dos vizinhos do lago tem sido fundamental para o êxito do projeto. “São eles que podem evitar a entrada do
gado nas áreas de plantio das mudas e evitar queimadas ou alterações nas cercas”, afirma.
A conservação do meio ambiente também foi destacada pelo
prefeito de Maximiliano de Almeida como um dos grandes trunfos do
projeto. “Só assim será possível conservar e, ao mesmo tempo, dar
condições aos lindeiros do lago continuar desenvolvendo suas atividades, agregando renda sem prejudicar a área a ser preservada”,
enfatizou o prefeito Avilson Lazzarin.
Segundo Reginaldo Gomes Oliveira, engenheiro responsável pela
implantação do projeto, uma vez consolidadas, as faixas ciliares vão
contribuir para a redução dos processos de erosão junto às margens
e o desenvolvimento de corredores florestais, que possibilitam o abrigo de diversas espécies de vegetação e animais nativos da região.
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Mais de 30 mil mudas de árvores nativas já foram plantadas na
área de abrangência da Usina Hidrelétrica de Machadinho, na divisa
dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O projeto Nossa faixa, Nosso Lago, desenvolvido pelo Consórcio Machadinho, que
visa a restauração ecológica da faixa ciliar do entorno do reservatório, deve plantar mais 42 mil mudas até o fim do ano. No final do projeto serão 100 mil mudas em uma extensão de 148,5 hectares de faixa ciliar do reservatório.
Até agora já foi realizado levantamento topográfico, cercamento,
plantio de mudas e a primeira manutenção, das três que estão previstas, nos municípios de Piratuba e em parte das áreas no município de Capinzal, em Santa Catarina. Em Machadinho e Maximiliano
de Almeida, no Rio Grande do Sul, foi realizada a demarcação topográfica, cercamento e plantio de mudas em parte das áreas contempladas pelo projeto. A restauração ecológica é precedida de uma reunião explicativa com lideranças municipais que possam contribuir
com a iniciativa. Em Machadinho, por exemplo, a reunião ocorreu
na sala do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social); já em
Maximiliano de Almeida foi no auditório da Câmara de Vereadores e
em Capinzal foi realizada nas dependências do EJA (Escola de Educação de Jovens e Adultos).
O projeto foi elaborado por consultores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que utilizaram técnicas distintas de intervenção, com o plantio de mudas de 80 espécies nativas da região. Todas as atividades são monitoradas por um técnico e a cada
seis meses está previsto um levantamento detalhado do desenvolvimento das espécies plantadas e o nível de regeneração natural das áreas.
Outro fator de destaque é que a equipe executora do projeto,
que envolve cerca de 30 colaboradores, utiliza mão de obra da região, gerando emprego e renda. Conforme o produtor rural Martinho
Usinas
30 anos de
Salto Santiago
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A Usina Hidrelétrica Salto Santiago comemorou, no dia 2
de junho, 30 anos de geração de energia, e uma performance invejável. Com uma capacidade de atendimento de nada
menos que 36% da demanda de energia do Paraná, Salto
Santiago já gerou nesse período, R$ 675 milhões em royalties para a região. Além disso, a hidrelétrica também utiliza
equipamentos de alta tecnologia, o que permite, por exemplo, o controle da usina de Cana Brava, no Norte de Goiás, a 2
mil quilômetros de distância. De acordo com o presidente da
Tractebel, Manoel Zaroni Torres, a usina desempenhou uma
função muito importante na história do Pais, pois quando foi
inaugurada, Itaipu recém estava sendo construída.
No descerramento de placa comemorativa, Zaroni
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adiantou que serão investidos pela Tractebel, R$ 350 milhões na renovação das unidades geradoras, melhorando a
qualidade de produção. O presidente lembrou da excelência dos programas desenvolvidos pela Usina, que já recebeu a cerificação ISO 9001, na qualidade de gestão, 14001,
devido a qualidade dos projetos relativos ao cuidado com o
meio ambiente e a certificação normativa 18001, que trata
da saúde e segurança dos trabalhadores. “Para nós é motivo de muito orgulho fazer parte dessa equipe que construiu
essa história de sucesso”, destacou.
Para encerrar a comemoração, aconteceu um show
com a dupla Bruno e Marrone, na cidade de Laranjeiras do
Sul, no Paraná. A dupla sertaneja levou grande público ao
Iguaçu Tenis Clube, finalizando com brilho o evento de comemoração dos 30 anos de Salto Santiago.
IBAMA RS
Salto Osório
O Núcleo de Licenciamento Ambiental do Ibama/RS deu continuidade no mês de maio ao ciclo de palestras Qualificando as Ações de
Licenciamento Ambiental. No quarto evento da série, o tema abordado foi Variação de nível e recrutamento de peixes em reservatórios: o
caso do reservatório de Salto Santiago (Rio Iguaçu/PR). O professor
convidado, Gilmar Baumgartner, do Curso de Engenharia de Pesca da
Universidade do Oeste do Paraná, falou sobre a interferência na variação de água do reservatório Salto Santiago no recrutamento de peixes.
O estudo verifica se o aumento ou redução do nível do reservatório tem alguma influência na quantidade de peixes que vivem no local, bem como a observação de peixes novos adicionados ao estoque
pela reprodução do ano anterior. Também em maio, o Núcleo de Licenciamento Ambiental, entregou oficialmente ao representante do Consórcio Machadinho, a Retificação da Licença de Operação 160/2001.
A retificação ocorreu após avaliação do recurso administrativo
pela equipe técnica do Núcleo. O recurso solicitava revisão de 14 condicionantes da Licença original, que fica validada até 2013.
Foi lançado em maio o Novo Programa de Visitas da Usina Hidrelétrica Salto Osório, que passa a ter como objetivo
principal contribuir com ações de educação e conscientização ambiental relacionadas a materiais recicláveis e seus
usos, para os alunos da rede escolar de
4ª a 8ª série.
O Programa também foi ampliado para atendimento de visitas do público em geral, organizado em associações, entidades, sindicatos e demais
segmentos representativos da sociedade. A ideia é fortalecer o relacionamento entre a Tractebel e a comunidade, envolvendo outros parceiros, como SESI,
por exemplo.
Um projeto
para transformar a palha e usá-la junto com o carvão como combustível; a mão de obra qualificada; o transporte; o armazenamento e, finalmente, a análise de viabilidade econômica e técnica de todo esse
processo foram grandes desafios do projeto”, define Bzuneck.
Por outro lado, o solo da região da rizicultura possui característica irregular, o que dificulta o processo de coleta devido ao acesso dos
equipamentos. Outro obstáculo vencido foi o armazenamento da palha em local coberto, uma vez que o material é muito volumoso. Segundo Marcelo Bzuneck, a análise e a aplicação de todos os passos
do projeto de queima de palha de arroz fazem parte do estudo amplo
e é com o resultado destes testes e estudos que está sendo preparado um relatório de viabilidade econômica e técnica. Nesse projeto são
utilizados recursos de Pesquisa & Desenvolvimento, regulamentado
pela ANEEL, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 9991/2000.
Com duração de três anos de desenvolvimento (2009 a 2011), o custo do projeto é de cerca de R$ 9 milhões.
Tractebel Energia
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TRACTEBEL ENERGIA
Fardos de arroz, com cerca de 250 kg cada, são
transformados em partículas de até 1 milímetro,
suportadas pela caldeira
BOAS NOVAS
inovador que reduzirá o impacto ambiental nas lavouras de arroz com o uso do combustível renovável em complemento ao
combustível fóssil, está sendo implementado pela Tractebel em uma
das usinas do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de
Baixo, no Sul de Santa Catarina. O projeto Uso da Palha de Arroz em
Processo de Co-firing com Carvão Pulverizado visa aproveitar a palha de arroz remanescente no solo das lavouras para gerar energia.
No projeto são utilizados recursos de Pesquisa & Desenvolvimento,
regulamentado pela ANEEL, e trata-se do aproveitamento e transformação da palha de arroz para queima nas caldeiras que foram projetadas para o uso do carvão mineral.
De acordo com o professor Edson Bazzo, responsável pelo projeto no LabCET (Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas
Térmicos) do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina, a participação da universidade no projeto foi iniciada já na concepção, juntamente com o corpo técnico da
Tractebel. “Nossa equipe é constituída por três alunos de doutorado,
um de mestrado e três alunos Iniciação Científica do curso de Engenharia Mecânica da UFSC, além de um técnico de laboratório”, explica. Os universitários envolvidos vêm participando ativamente em todas as etapas do projeto, refletindo na formação profissional frente
às atuais demandas do mercado de trabalho.
“Atualmente nossa equipe está empenhada na análise da logística de retirada da palha de arroz do campo, transporte e armazenamento na Usina. Com o início dos testes, avaliaremos também o
comportamento térmico da caldeira e equipamentos relacionados à
queima da palha de arroz em processo co-firing”, enfatiza Edson Bazzo. A palha de arroz já está sendo armazenada e se tudo correr conforme o previsto, os primeiros testes serão realizados nos meses de
agosto e setembro.
Para desenvolver plenamente o projeto, no entanto, alguns desafios tiveram de ser superados. Para o gerente do projeto da Tractebel, engenheiro Marcelo Bzuneck, o primeiro grande entrave superado foi como transformar os fardos de palha de arroz com cerca de
250 kg cada, em partículas de até 1 milímetro, suportado pela caldeira, numa atividade em torno de cinco toneladas por hora aproximadamente. “A logística do campo, desde a coleta do material até
o processamento; o desenvolvimento de equipamentos adequados
Pesquisa & Desenvolvimento
Testes com palha de
arroz para gerar energia
Patrimônio
A restauração do
Palacete em Laguna
Antiga
residência do administrador do Porto de
Laguna, construída em 1904 – 1906, o
Palacete Polidoro Santiago está sendo restaurado na cidade de Laguna, no litoral Sul de Santa Catarina. O edifício, segundo a arquiteta e responsável pelo projeto, Renata Martins, é o único exemplar
no município da arquitetura Belle Époque - corrente do movimento
eclético, cuja característica é o charme, beleza e inovação, o gosto
pelo conforto e a exaltação da elegância. Atualmente, o prédio faz
parte do Asilo Santa Isabel, administrado pela Associação Beneditina da Providência. A ideia é restaurar esta importante edificação
da cidade, estimular a convivência social e atividades culturais para a terceira idade além de democratizar o conhecimento.
O valor total do projeto, diz a arquiteta, é de R$ 1 milhão e 360
mil, dos quais R$ 430 mil – já viabilizados pela Tractebel Energia e
pelo Supermercado Bistek, por meio da Lei Rouanet. “Além de restaurar o prédio, vamos redefinir seu uso, pois ele vai se transformar em um centro de atividades, de lazer, bem-estar e cultura para
a população do asilo Santa Isabel e região.
Quando estiver pronto, a comunidade vai usufruir de sala de
artesanato, biblioteca, galeria de exposição, sauna e salas de música, dança, massagem e hidroterapia. De acordo com Renata, já
foram efetuadas a restauração total da cobertura e do
assoalho, das esquadrias, adornos e platibanda. “Os
forros, que de longe podem parecer de gesso, estão sendo conservados com o material de origem, a
madeira”. Patrimônio Histórico tombado pelo município desde 1978, as paredes foram erguidas
com barro e óleo de baleia. “O espaço precisa ser reconhecido pela sua importância
na história e na arquitetura”, explica Renata.
História
r O prédio foi construído em 1904 para servir de residência oficial do administrador do porto de Laguna, Polidoro
Olavo Santiago, tem o estilo Belle Époque.
r No ano de 1934, o exército ocupou o palacete para servir
de ponto estratégico de vigilância. O Brasil estava passando por revoluções.
r Durante muitos anos serviu de sede para clubes de futebol amador do município.
r Na década de 1980 foi doado para o asilo Santa Isabel.
Nº 38
ABR/JUN|2011
Fotos: Renata Martins
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
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O Palacete, antes e após a reforma coordenada pela arquiteta Renata Martins
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nº 38 - abril a junho