O INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA | ANO 6 | Nº 33 | JAN/MAR 2010
Tractebel investirá
R$ 2,2 bilhões
Geradora atinge mais um recorde em sua lucratividade, o sexto consecutivo, diversifica
fontes de energia e inaugura novas plantas, como a Pequena Central Hidrelétrica Areia
Branca, em Minas Gerais, e a Termelétrica Andrade/Ibitiúva, em São Paulo.
Páginas 5, 6 e 7
Energia Incentivada: um novo conceito
Página 3
Criado Parque Serra da Esperança no Paraná
Página 10
Palavra do Presidente
ALTAVOLTAGEM
Prêmio
Na primeira semana de março, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Eduardo Sattamini, e a equipe de RI da Tractebel realizaram
reuniões com analistas e investidores em várias
capitais brasileiras para apresentar e debater os
resultados do quarto trimestre de 2009, por meio
de encontros promovidos pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado
de Capitais (Apimec). Em Porto Alegre, a Companhia foi homenageada com o Selo Assiduidade de
5 anos. O selo é entregue às empresas que anual e consecutivamente apresentam os resultados
na associação, a partir da segunda vez que participam. A Tractebel Energia é única empresa com esta
marca na Apimec-Sul.
Usina de ondas do mar entra
em operação ainda em 2010
Tractebel Energia, Universidade Federal do Ceará (UFC) e Centro de Excelência em Tecnologia
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/
UFRJ) estão desenvolvendo o projeto que transforma ondas do mar em energia elétrica. A usina piloto ‘offshore’ está localizada no Ceará, nos molhes
do Porto de Pecém, onde 90% do tempo as ondas
lá existentes são adequadas para implantação do
projeto de geração de energia. A inauguração do
projeto está prevista para outubro.
Nº 33
JAN/MAR|2010
Iniciamos 2010
consolidando o segundo ciclo
de expansão da Tractebel Energia, que será marcado pela inauguração da usina de biomassa Destilaria Andrade
(33MW), localizada no estado de São Paulo, e da operação comercial da PCH Areia
Branca (20MW), em Minas Gerais, no primeiro trimestre deste ano.
Além da aquisição de 40,1% da Usina Hidrelétrica Estreito (1.087 MW), localizada na divisa dos estados do Tocantins e Maranhão, ainda neste ciclo é esperado, em 2012, o ingresso no parque gerador da Tractebel Energia, de 50,1%
da Usina Hidrelétrica Jirau (3.450 MW). Desta forma, a Empresa atingirá, ao final deste segundo ciclo de crescimento, 8.633 MW de capacidade própria, uma
ampliação de 132% em relação à capacidade da Tractebel Energia em 1998, ano
de sua constituição. A conclusão dessas novas usinas possibilitará à Companhia
operar nas cinco regiões do País.
No contexto da sustentabilidade, 2010 será marcado pelo trabalho à obtenção de novas certificações nas
normas OHSAS 18001, relativa à Saúde e Segurança do
Trabalho. A meta é que 14 usinas (destas, 13 já certificadas nas normas ISO 9001, da Qualidade, e 14001, do
Meio Ambiente) recebam esta certificação e que se renove o selo das existentes, obtidas em 2007 e cuja validade
é de três anos. Na seqüência, a Empresa pretende buscar a certificação das demais usinas do seu parque gerador, ou seja, as adquiridas e as que entraram em operaManoel Arlindo Zaroni Torres
Presidente da Tractebel Energia
ção recentemente.
Dentre as iniciativas em prol do meio ambiente e da comunidade, continuamos
trabalhando para concluir, até 2011, as obras do Parque Ambiental Jorge Lacerda,
uma área de 50 hectares, localizada junto ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda,
na cidade de Capivari de Baixo, no Sul de Santa Catarina. O parque, que contará com
lagos, ciclovias, horto florestal, entre outros, se tornará uma importante opção de lazer educativo e cultural. O espaço terá ainda um Centro de Cultura e Sustentabilidade, com auditório de 340 lugares para manifestações artísticas e culturais, inclusão digital, galpão de exposições e registro da memória do município do Complexo. A
gestão deste pólo de lazer, educação e cultura ficará a cargo de uma associação autônoma, composta por representações regionais.
Nosso objetivo é desenvolver algo similar em outras regiões onde atuamos, a
exemplo também do projeto pioneiro para construção do Centro de Cultura e Sustentabilidade, no município de Entre Rios do Sul (RS), que acaba de ser aprovado pelo
Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet.
Conciliando o equilíbrio entre todas as nossas ações, trabalhamos para que
nossos resultados sejam ainda melhores do que os referentes a 2009, que correspondeu a um lucro líquido de R$ 1, 134 bilhão – 1,7% superior ao exercício de 2008.
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
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Informativo da Tractebel Energia S.A, de responsabilidade
da Assessoria de Comunicação da Diretoria Administrativa
Supervisão e Coordenação
Patrícia Franco Bahry
Jornalista Responsável
Duda Hamilton
Edição e textos
Dfato Comunicação
Duda Hamilton
(48) 3222 5311
[email protected]
Concepção Gráfica
e Editoração
Officio Desenho Gráfico
(48) 3237 2477
www.officiocom.com.br
O cliente
livre que tem demanda acima de
0,5 MW pode comprar energia incentivada, ou seja, energia gerada por PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), termelétricas a biomassa e parques eólicos. São duas
grandes vantagens para a empresa que fizer esta opção: a questão
da imagem da empresa associada à sustentabilidade e o desconto
de 50% da tarifa de uso da rede elétrica, já que essa energia provém
de fontes limpas.
Além de estar entre as maiores comercializadoras de energia
convencional do país, a Tractebel foca em 2010 na energia incentivada, principalmente por meio de projetos eólicos, para vender diretamente a clientes livres. Hoje, a companhia possui
cerca de 160 MW de capacidade instalada
de energia incentiva. Mas a meta, segundo o gerente de Comercialização de Energia, Gabriel Mann dos Santos, é oferecer
aos clientes cerca de 150 MW, que serão
gerados em diferentes parques eólicos próximos aos já existentes no
Ceará e no Piauí.
Diferentemente da energia convencional, na qual deve ter demanda de no mínimo 3 MW para comprar direto da empresa geradora, a incentivada pode ser comercializada para quem tem demanda
acima de 0,5 MW, ou seja, 500 kiloWatts. Esta parcela de consumidores representa 20% do mercado de energia elétrica no Brasil, sendo que hoje somente 1% adquire esse tipo de energia. “Temos um
universo grande de consumidores, que hoje estão como clientes cativos das distribuidoras e poderiam ter vantagens econômicas e de
imagem ambiental migrando para este tipo de contrato”, avalia o gerente. Estão neste mercado, por exemplo, shoppings centers, pequenas indústrias, médias empresas e supermercados.
“Temos um universo grande de
consumidores, que hoje estão como
clientes cativos das distribuidoras e
poderiam ter vantagens econômicas
e de imagem ambiental migrando
para este tipo de contrato”
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Gabriel Mann dos Santos, gerente
de Comercialização de Energia
Saiba mais
Cliente Cativo
é aquele que tem o fornecimento da
sua energia feito apenas pela Distribuidora local.
Cliente Livre
é o que negocia a compra da sua energia diretamente com uma geradora ou
comercializadora de energia.
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TRACTEBEL ENERGIA
PLANTAS DA TRACTEBEL QUE GERAM
ENERGIA INCENTIVADA
Três Pequenas Centrais Hidrelétricas,
sendo duas no Mato Grosso e uma em
Minas Gerais. Termelétricas a biomassa de resíduos de madeira em Santa
Catarina e de bagaço de cana de açúcar em São Paulo e dois parques eólicos, um no Ceará e outro no Piauí.
BOAS NOVAS
O QUE É ENERGIA INCENTIVADA
É a produzida por Pequenas Centrais
Hidrelétricas, parques eólicos e termelétricas a biomassa, pois os impactos
ambientais são reduzidos.
QUEM PODE CONSUMIR ESTA ENERGIA
Empresas e indústrias que tem demanda de energia acima de 0,5 MW, ou
seja, 500 kiloWatts.
Clientes Livres
As vantagens de comprar
energia incentivada
Expansão
Tractebel adquire 40,1% do
Consórcio Estreito Energia
São mais
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de nove mil trabalhadores concentrados no término da casa de força
e na construção da barragem de terra, que liga as estruturas da casa
de força e vertedouro na Usina Hidrelétrica Estreito. Em fase final de
construção, o empreendimento iniciou há três anos, e no final do ano
passado, a Tractebel Energia adquiriu a participação de 40,07% do
Consórcio Estreito Energia – Ceste, responsável pelo projeto.
O Consórcio Estreito Energia é formado ainda pela Vale
(30%), Grupo Alcoa (25,49%) e Camargo Corrêa Geração de
Energia (4,44%). Em entrevista ao Canal Energia, o presidente do Consórcio Estreito Energia, José Renato Ponte, disse que a
obra tem apresentado muitos desafios. “No vertedouro está sendo feita a montagem das comportas. Isso é para ganhar tempo,
assim montamos sobre o fluxo de água, utilizando plataformas”,
explicou Ponte.
Com potência instalada de 1.087 MW, o suficiente para abas-
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
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tecer uma cidade de quatro milhões de habitantes, o reservatório
de Estreito possui uma área de 440 quilômetros quadrados, excluindo a calha do rio. A Licença de Operação está programada
para o segundo semestre deste ano, quando estarão atendidos
os 39 programas de caráter sócio ambiental determinado pela Licença de Instalação. Esses programas, segundo o presidente, estão recebendo investimentos de cerca de R$ 500 milhões.
Com investimento total de mais de R$ 4,5 bilhões, a Usina
Hidrelétrica Estreito é uma obra importante para infra-estrutura
energética do País, e faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Localizada no Norte do Tocantins e sudoeste do Maranhão, na divisa dos dois Estados, a hidrelétrica tem contrato de concessão por um período de 35 anos,
assinado em dezembro de 2002. “Este contrato de concessão
também prevê sua renovação por mais 20 anos”, observa o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres.
Em 2009
o lucro líquido da Tractebel Energia
foi de 1,134 bilhão, o que representa
uma alta de 1,7% sobre o mesmo resultado de 2008, que havia
sido de R$ 1,115 bilhão. Este resultado é um valor recorde pelo
sexto exercício consecutivo. O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização foi de R$ 2,177 bilhões, valor em linha ao
registrado no ano anterior, que foi de R$ 2,176 bilhões. Já a receita
líquida consolidada destes 12 meses de 2009 totalizou R$ 3,496 bilhões, 2,8% acima da registrada em 2008.
“Consideramos o resultado expressivo se levarmos em conta as
circunstâncias econômico-financeiras do exercício”, avalia o presidente Manoel Zaroni, referindo-se à crise internacional. O resultado
foi beneficiado pela alta de 8% no preço médio da energia, R$ 108,81
por MWh em relação ao ano anterior, reflexo dos reajustes dos valo-
Balanço 2009
Lucro recorde por
seis anos consecutivos
res dos contratos existentes e os preços dos novos contratos, e ao
fato de que as vendas permaneceram estáveis durante o ano.
Do ponto de vista de eficiência operacional, 2009 também foi
de recordes. No ano, a disponibilidade das usinas atingiu 98,9%
desconsiderando-se as paradas programadas. Em agosto, as 19
usinas operadas pela Tractebel produziram 5.414 MW médios,
nova melhor marca de produção mensal. Já no dia 9 de dezembro, mais um exemplo de superação do parque gerador: a produção instantânea atingiu 6.807 MW, significando um fator de capacidade de 90,9%.
Perguntado sobre o segredo para alcançar, pelo sexto ano consecutivo, o lucro recorde, Zaroni sorri e dá a receita em tom baixo: “Tem
de colocar foco no resultado, na boa administração, em bons projetos
e ter um quadro de profissionais competentes e motivados”.
Sattamini assume Diretoria Financeira
e de Relações com Investidores
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TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
Quais os desafios no novo cargo?
Este será um ano cheio de desafios e de muito trabalho. Grande parte dos nossos esforços estarão concentrados em adaptar a
contabilidade ao IFRS; atender às crescentes demandas por informações e velocidade no reporting ao Grupo Suez; garantir recursos para atender o crescimento previsto para a companhia nos
próximos anos; aumentar o interesse pelas ações da companhia
por meios de novos investidores e a retenção dos atuais; e manter
o alto desempenho na gestão dos recursos fiscais da companhia.
Quais os cargos que passou antes de chegar a Tractebel?
Fui diretor Financeiro da Energia Sustentável do Brasil S.A;
diretor Superintendente da Metalnave S.A; e diretor Financeiro
das Industrias Verolme-Ishibras S.A – IVI. Desde que entrei no
grupo há 9 anos fui diretor das operações Brasileiras Tractebel
Gás Engineering GmbH e mais recentemente, gerente Sênior de
desenvolvimento de negócios da GDF Suez Energy Brasil.
Quais são seus hobbies?
Gosto de jogar tênis e praticar surf. Adoro a leitura também.
Nº 33
Nascido em 8 de fevereiro de 1965, Eduardo Antonio Gori
Sattamini é formado em Economia pela PUC do Rio de Janeiro, onde também completou o Mestrado em Administração de
Empresas. Obteve o Grau de Mestre em Gestão (Master in Management) pela University of London, quando cursou o Sloan
Fellowship Master Programme, da London Business School.
Capixaba de nascimento,
mas criado no Rio de Janeiro,
Sattamini tem três filhos – Victor
(15 anos), de seu primeiro casamento; Antonio (3 anos) e Maria
Eduarda nascida em 5 de março
último, com sua esposa Andréa Moreira
Sattamini. Ele recebeu o BOAS NOVAS para uma rápida entrevista.
Novos Negócios
“Com os novos empreendimentos, queremos que nossa capacidade
instalada salte dos 6.4 MW atuais para 8.6 MW em 2013”, Manoel Zaroni
Até maio,
duas usinas serão inauguradas
pela Tractebel Energia: a Pequena
Central Hidrelétrica Areia Branca, em Minas Gerais; e a Termelétrica Andrade/Ibitiúva, em São Paulo. Com isso, a empresa vai estar
presente em todas as regiões do Brasil, já que sua controladora, a
GDF SUEZ, constrói, em consórcio, a Usina Hidrelétrica Jirau, na
região Norte. Nesses novos empreendimentos, e também na manutenção do seu parque gerador, localizado em 13 estados, serão
investidos R$ 2,2 bilhões em 2010, dos quais R$ 1,041 bilhão será com capital próprio e R$ 1,171 bilhão com capital de terceiros.
Até o primeiro semestre do próximo ano a empresa tem como
meta iniciar a operação a Usina Hidrelétrica Estreito, construída
Investimentos em 2010
Estreito – R$ 2,020 bilhões
Areia Branca – R$ 12 milhões
Andrade/Ibitiúva – R$ 44 milhões
São Salvador – R$ 29 milhões
Manutenção do parque gerador – R$ 106 milhões
pelo Consórcio Estreito – Ceste, onde participa com 40,07%. Estão também na mira da maior geradora privada de energia elétrica
do Brasil a ampliação de seus investimentos em projetos de geração eólica e de biomassa.
O cenário para o mercado de energia, segundo o presidente da
empresa, Manoel Zaroni Torres, é o de melhoria. “O consumo médio, que caiu em 2009 por causa da crise, já mostra sinais de forte recuperação”, explica o executivo. Ele observa também que o
consumo per capita de energia elétrica no Brasil ainda é baixo, se
comparado com países europeus. “Aqui consumimos pouco mais
de dois mil kWh per capita ao ano, enquanto França e Alemanha
quase 8 mil kWh, ou seja, 75% a mais. Já os Estados Unidos são
os maiores consumidores com 14 mil kWh per capita ao ano”, enumera Zaroni, observando que no mesmo patamar do Brasil estão
China e México.
Esse mercado em expansão leva a GDF SUEZ, controladora
da Tractebel, a seguir apostando no Brasil. Atualmente, o grupo
Governo Federal”, explica Zaroni. Este incentivo, segundo o presidente,
está permitindo o desenvolvimento da tecnologia e criando condições
de competitividade com a energia de outras fontes. Ele defende a idéia
de manter leilões específicos para estas fontes, incluindo as que ainda
não são utilizadas comercialmente.
possui 50,1% da empresa Energia Sustentável do Brasil, que
constrói a Hidrelétrica Jirau; e está atento a projetos de expansão
do mercado energético. O diretor de Comercialização e Negócios
da Tractebel Energia, José Luiz Laydner, explica que os investimentos realizados pela empresa comportam projetos greenfields
(criados a partir do zero) de eólicas e de biomassa. “Queremos
incluí-los no próximo leilão de reserva, programado para ser realizado ainda neste semestre”, afirma.
Parque gerador
Com capacidade instalada de 6.431 MW, a Tractebel é responsável por 7% da capacidade instalada de energia do País. Atualmente são
19 usinas, sendo duas em consórcio com outras empresas - Machadinho e Itá, ambas na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. Da energia gerada pela Tractebel, 82% são de fontes hidrelétricas;
16% de fontes termelétricas, e 2% de energias consideradas complementares, a partir de fontes eólicas e biomassa.
“Nossa meta é aumentar a participação de fontes renováveis em nosso perfil produtivo. Também consideramos importante o crescimento que tivemos a partir das
fontes alternativas, que, por sua importância na diversificação da matriz energética brasileira, tem sido incentivada pelo
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6
4
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BOAS NOVAS
Complementar
Em construção
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Usinas Complementares
13 - Lages (Biomassa)
14 - Rondonópolis (PCH)
15 - Beberibe (Eólica)
16 - José Gelazio da Rocha (PCH)
17 - Pedra do Sal (Eólica)
18 - Areia Branca (PCH)
Total
Usinas em Construção
19 - Estreito
20 - Andrade (Biomassa)
21 - Jirau (Hidro)
Total
Capacidade Instalada
(MW)
28,0
26,6
25,6
23,7
18,0
19,9
141,8
Capacidade Instalada
(MW)
435,6
18,3
1.728,5
2.182,4
7
TRACTEBEL ENERGIA
TRACTEBEL ENERGIA
12
Hidrelétrica
Termelétrica
BOAS NOVAS
9 - Complexo Jorge Lacerda
10 - William Arjona
11 - Charqueadas
12 - Alegrete
Total
Capacidade Instalada
(MW)
857,0
190,0
72,0
66,0
1.185,0
3 1
13
7 2
9
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Usinas Termelétricas
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1 - Salto Santiago
2 - Itá
3 - Salto Osório
4 - Cana Brava
5 - Machadinho
6 - São Salvador
7 - Passo Fundo
8 - Ponte de Pedra
Total
Capacidade Instalada
(MW)
1.420,0
1.126,9
1.078,0
450,0
403,9
243,2
226,0
176,1
5.124,1
15
21
20
Usinas Hidrelétricas
A PCH Areia Branca,
que está recebendo
neste ano investimentos
de R$ 12 milhões, é a
primeira usina da geradora em Minas Gerais
19
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Novos Negócios
Investimento em 2010 será de R$ 2,2 bilhões
Controladora
Jirau terá geração
antecipada para 2012
Um dos
mais expressivos projetos da engenheira mundial, a Usina Hidrelétrica
Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, deve ter sua primeira, de 46
turbinas, gerando energia em março de 2012, quase um ano antes do previsto no edital do leilão de concessão. Com capacidade
de geração de 3.450 MW, o suficiente para abastecer 10 milhões
de residências, a hidrelétrica está sendo construída pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR) formado pelas empresas GDF SUEZ Energy Latin America (50,1%), Eletrosul (20%),
Chesf (20%) e Camargo Corrêa (9,9%).
O presidente da GDF SUEZ Energy Brasil,
Maurício Bähr, afirma que esta é uma das obras
mais importantes do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) do Governo Federal. “São 46
turbinas e estamos realizando esta obra em prazo recorde”, afirma Bähr. Este projeto é inovador
pela solução de engenharia otimizada que considera o cuidado com o meio ambiente, a modicidade tarifária, a nova fronteira tecnológica de
turbinas e geradores, além da antecipação da geração de energia,
resultando em segurança energética para o país.
O presidente do consórcio, Victor Paranhos, ressalta que
o empreendimento demonstra que o setor elétrico não só produz energia, mas atua com compromisso à sustentabilidade social. “O maior desafio para a construção da hidrelétrica, mais
que gerar energia, é a preservação das riquezas naturais e do
meio ambiente”. São 32 programas ambientais que estão sendo executados em todas as fases da obra. Entre eles está o monitoramento da avifauna, que é iniciado com
a captura das aves com todo o cuidado e delicadeza em redes quase transparentes. Depois os animais passam pela pesagem, medição e anilhamento (identificação do animal
com anel que leva informações sobre sua espécie). O principal objetivo deste programa,
segundo Bähr, é acompanhar como os pássaros se comportam durante a implantação da
hidrelétrica.
Nº 33
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Força feminina em Jirau
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
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Desde fevereiro, cerca de 1.800 mulheres foram contratadas para a construção da Usina Hidrelétrica Jirau, localizada no Rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia. Isso representa 20% da força de trabalho total, ou seja, um marco
histórico nos registros do mercado energético brasileiro.
A usina, que vai gerar 3.450 MW, conta com a força
feminina nas áreas técnicas de segurança e laboratórios,
enfermagem, relatoria, planejamento, arquivo, assistência técnica, sinalização, operação de caminhões,
carpintaria, construção civil, medicina, comunicação e engenharia.
O programa Energia Sustentável, que possui o
mesmo nome do Consórcio responsável pela construção da usina, é uma iniciativa do Sistema Nacional de Emprego do Estado de Rondônia, Construtora Camargo Correa e GDF Suez. Em 2012,
quando a planta entrar em operação comercial, a
usina será capaz de fornecer energia elétrica para
10 milhões de lares.
Foi aprovado
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TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
com participação de vários segmentos da sociedade organizada local. As obras devem ser iniciadas ainda neste semestre, uma vez
que a captação dos recursos necessários já foi garantida pela Tractebel Energia.
A ideia de construir centros de cultura teve sua origem no Comitê de Sustentabilidade da Tractebel Energia, que recebeu da Diretoria a recomendação de aplicar os recursos de incentivos fiscais diretamente nas comunidades situadas junto aos empreendimentos da
empresa.
Diretor Administrativo e coordenador do Comitê de Sustentabilidade, Luciano Andriani, considera que esta é uma forma de levar
a estas regiões melhores oportunidades de desenvolvimento,
com a garantia de que os recursos serão integralmente aplicados em benefício de toda a comunidade, e de fazer o melhor
uso possível dos recursos incentivados.
Para que estes centros possam cumprir seu papel, sua gestão foi idealizada para ser efetuada por associações locais, que não
possuam relação direta com o poder público, entidades de classe, religiosas ou políticas. Desta forma, o Centro de Cultura poderá se focar
na busca de seus propósitos e de sua própria sustentabilidade, deixando para outros fóruns as demais questões da comunidade.
Além da construção deste centro, a Tractebel Energia, por meio
de seu Comitê de Sustentabilidade, está desenvolvendo outros projetos similares a esse, mas em outros municípios. “Esperamos, dentro de alguns anos,
ajudar a construir uma rede de centros culturais junto às comunidades das quais fazemos parte, e que ainda não tenham este tipo
de local. Nosso sonho é contribuir para elevar o patamar de desenvolvimento cultural
nestas comunidades, com uma agenda de
eventos que inclua o intercâmbio de artistas
e grupos de teatro e dança das diferentes regiões do Brasil”, diz Andriani.
Nº 33
pelo Ministério de Cultura, via lei Rouanet,
a captação de recursos para a construção do Centro de Cultura e
Sustentabilidade de Entre Rios do Sul (RS). O investimento será de
R$ 1.437.000,00, e a Tractebel Energia já assumiu o compromisso
de aportar 100% deste valor. O objetivo do centro é a valorização da
cultura local, o fortalecimento do conceito de desenvolvimento sustentável e a inclusão social para, desta forma, contribuir para a redução do êxodo rural e urbano, principalmente entre os jovens.
Com uma área construída de 1.075,22 m², este Centro ocupará um terreno cedido pela Prefeitura Municipal de Entre Rios, com
1.824,9 m², e terá um auditório para 148 lugares, oficinas, salas para
exposições e reuniões comunitárias, museu, e uma área coberta para
feiras e exposições, que pretende suprir a carência do município de
cerca de 3 mil habitantes. A expectativa é que o Centro receba em
torno de 12 mil visitantes a cada ano.
O projeto baseia-se em modernos conceitos de construções sustentáveis, como iluminação natural, isolamento acústico e térmico,
reaproveitamento da água da chuva e ventilação baseada na circulação do ar natural. “Serão empregados materiais característicos da
região, com pedra basáltica e madeira certificada”, informa Thobias
Carlotto, gerente da Usina Passo Fundo, da Tractebel Energia, que
fica sediada no município de Entre Rios do Sul, e um dos entusiastas
do projeto na comunidade.
Preparado para receber apresentações de música, teatro, dança, artes plásticas e cinema, o espaço vai ser administrado pela Associação de Desenvolvimento Comunitário de Vila Alegre, uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) instituída
Responsabilidade Social
Um centro de cultura
para Entre Rios (RS)
Ações
Criado Parque
Estadual no Paraná
Parceria
entre o Instituto Ambiental do Paraná e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado criou, em 19 de março, o Parque Estadual Serra
da Esperança, com cerca de 6 mil hectares, na região do Salto
do São Francisco. Destes, 1.700 hectares estão sendo adquiridos
pela Tractebel e repassados ao parque, que vai contribuir para a
preservação da APA (Área de Proteção Ambiental) da Serra da
Esperança, com 206 mil hectares. Lá estão abrigados os maiores remanescentes de florestas com araucária do Sul do Brasil,
nascentes do rio São Francisco e 6 mil famílias de indígenas,
faxinalenses, quilombolas, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais. Nesta região também existem unidades
produtivas explorando diferentes ramos da silvicultura e da agropecuária.
“Fica aqui um grande legado para o Paraná. A Serra da Esperança está sendo criada sem qualquer conflito e com benefícios inestimáveis para a conservação da biodiversidade”, ressaltou o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, também um dos
idealizadores da criação da área. Na ocasião, o diretor de Produção da Tractebel Energia, José Carlos Minuzzo, reafirmou a mis-
são da empresa, que é de gerar energia para a vida. “Para nós é
gratificante contribuir para a criação deste parque, pois temos a
certeza que estamos mantendo a qualidade de vida para as futuras gerações”. Já o secretário do Meio Ambiente e Recursos Humanos, Rasca Rodrigues, disse que a criação do parque “é um
exemplo de que a parceria público-privada pode contribuir para a
preservação da natureza”.
O diretor de Meio Ambiente da Tractebel Energia, José Lourival Magri, ressalta ainda que, além da aquisição de terras, a
empresa firmou parceria de cooperação técnica com o IAP. “Com
isso vamos concretizar as ações de conservação na região da
APA da Serra da Esperança, não apenas da flora e fauna, mas
também para todas as pessoas que interagem com essa área,
também ponte de recarga do Aqüífero Guarani”, salienta.
O levantamento de dados para o programa patrocinado pela
Tractebel e Governo do Estado do Paraná é fruto das parcerias
entre IAP, UNICENTRO Paraná (Universidade Estadual do CentroOeste - Campus Cedeteg), ONG TNC (The Nature Conservancy)
e outras empresas privadas, além dos proprietários das áreas
consideradas.
Nº 33
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Reassentados a caminho da sustentabilidade
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
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As famílias reassentadas da Usina Hidrelétrica São Salvador colhem a safra e conquistam a sustentabilidade econômica
e social. O processo de remanejamento das famílias atingidas
pela UHSA resultou no reassentamento de 120 famílias, das
quais 60 optaram pelo Reassentamento Rural Coletivo (RRC)
e outras 60 pelo auto-reassentamento (Carta de Crédito). O
objetivo da Tractebel Energia é propiciar a melhoria da qualidade de vida e emancipação econômica dessas famílias no
novo local, por meio do acompanhamento efetivo da assistência técnica e social pelo período de três anos, contados a partir de 2009.
No ano passado, cerca de 400 sacas de arroz de 50kg cada
foram obtidas na colheita da primeira safra, realizada entre
abril e maio de 2009, nos Reassentamentos Rurais Coletivos.
A produção média foi de 10 sacas por lote, número considerado excelente devido às mudanças recentes e a adaptação das
famílias. Quem optou pelo auto-reassentamento apresenta números ainda melhores. Segundo Odilon da Gama Parente, que
atuou como diretor de Meio Ambiente da Usina São Salvador,
a diversificação maior de culturas e a estrutura pré-existente
das propriedades individuais adquiridas pela Tractebel para o
auto-assentamento fez com que essas famílias produzissem
mais rápido e comercializassem os grãos, leite e derivados nas
feiras das cidades e comércio local.
“A gente deu um salto grande na vida, porque a maioria de
nós não tinha nada. Vivíamos em terra dos outros, trabalhando de agregados, de meeiros e hoje a gente está no que é da
gente, e tudo o que colhemos aqui não temos que dividir com
ninguém”, comemora o agricultor reassentado Erivelto Ribeiro.
Odilon ressalta que a expectativa para a safra 2009/2010
é promissora, já que a fase de adaptação findou e as culturas
mais custosas já tiveram o tempo necessário de maturação.
A Tractebel Energia doou 4 mil mudas de espécies nativas, a maioria frutíferas,
para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Lages. “Sentimo-nos honrados em
poder participar desta comunidade, porque somos parte da cidade e compromissados com seu futuro, com seu fortalecimento socioeconômico e cultural”, afirma o gerente da Usina Co-geração Lages, Márcio Daian Neves. A ação faz parte do Programa de Gestão Ambiental da Tractebel e tem com principal objetivo a arborização da
cidade. O secretário do Meio Ambiente de Lages, Luiz Marin, considera a parceria
com a Tractebel Energia muito importante, pois “essa empresa cuida da preservação ambiental e contribui, efetivamente, para que isso aconteça”.
No mesmo município, a geradora de energia doou R$ 30 mil em equipamentos para resgates em altura para o Corpo de Bombeiros. “Isso reforça nosso compromisso social com as comunidades onde a empresa possui empreendimentos”,
finaliza Daian Neves.
Usinas
Unidade de Co-geração Lages
Casa de Memória de Piratuba
No dia 19 de março foi inaugurada a Casa de Memória
de Piratuba em meio a fogos de artifício, shows musicais,
apresentações de teatro e amostras da gastronomia da região. O Consórcio Machadinho reformou e doou o imóvel, que
pertencia à tradicional família Kofraitag, à Prefeitura Municipal. Segundo o diretor geral do Consórcio, Duílio Diniz de Figueiredo, o local deve se tornar centro de preservação das
origens e costumes da cidade, além de contribuir para o fomento do turismo. “Piratuba é uma cidade nova, mas com
muita história para contar”, comenta Duílio.
Workshop
11
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
A Tractebel Energia entregou, no início de dezembro de 2009, móveis e utensílios a entidades da região oeste do Paraná que
haviam solicitado auxílio à empresa por meio de ofício. O evento, organizado pelo núcleo administrativo, aconteceu no auditório da Usina Hidrelétrica Salto Santiago e contemplou oito entidades: Escola Rural Municipal Herbert de Sousa do Assentamento
Marcos Freire, Comunidade Centro Novo, Rio Bonito do Iguaçu; Capela Nossa Senhora da Saúde, Linha Urutu, Saudade do Iguaçu; Central das Associações Comunitárias do Assentamento Ireno Alves dos Santos, Rio Bonito do Iguaçu; Associação Amigos da
Terceira Idade, Saudade do Iguaçu; Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Saudade do Iguaçu; Fundação Atlética Social Esportiva da UHSS - Fase, Laranjeiras do Sul; Associação dos Municípios da Cantuquiriguaçu, Laranjeiras do Sul; e
Ação Social São Vicente de Paulo da Paróquia Sant’ana, Laranjeiras do Sul.
JAN/MAR|2010
UHE Salto Santiago
Nº 33
O Consórcio Machadinho e a Tractebel realizaram, nos dias 23
e 24 de março, um workshop para discutir os programas socioambientais desenvolvidos na Usina Hidrelétrica de Machadinho. Participaram técnicos das empresas e instituições de
pesquisa parceiras, fornecedores dos programas socioambien-
tais e de outras sócias do Consórcio Machadinho - Alcoa, Camargo Correia Cimentos, CEEE e Grupo Votorantin.
Na programação, troca de experiências entre os participantes, apresentação das ações relacionadas ao Meio Ambiente, Sustentabilidade, Comunicação Social e Relacionamento com a Comunidade, que estão sendo realizadas na
área de abrangência da Usina, além das visitas às instalações de Machadinho e à Casa de Memória de Piratuba.
Hobby
A mão dupla
da hospitalidade
Nº 33
JAN/MAR|2010
Conhecer
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
12
novas culturas, fazer novas
amizades, descobrir o prisma
de vida do outro, desafiar o inusitado... Todos esses motivos justificam a participação de alguns dos colaboradores da Tractebel Energia no Projeto CouchSurfing (CS). Aline Terezinha Souza e Caroline Broering Dutra, ambas da Diretoria de Produção
(DOP), Cláudia Beatriz Beckerman Kurjan, da Diretoria Administrativa (DA), e Renato Magri, da Diretoria Financeira (DCO), são
os membros mais assíduos do Couchsurfing de Florianópolis que
trabalham na Tractebel.
As experiências dessas pessoas que recebem na capital catarinense e se hospedam em vários sofás do mundo são inúmeras, tanto no exterior, quanto no Brasil. “Conhecer outras culturas, outros interesses, outras culinárias é inesquecível”, afirma
Cláudia Kurjan. Mochileira desde os 19 anos (quando o Couchsurfing nem existia ainda), ela conta que sempre teve boas experiências com desconhecidos que abriam suas casas para recebê-la e que muitos viraram grandes amigos. A partir dessa ‘boa
impressão’, Cláudia decidiu retribuir a hospitalidade e ingressou
no CS. Apaixonado por viagens, Renato Magri encontrou no Projeto uma forma de ajudar as pessoas que querem conhecer Florianópolis e se socializar com pessoas do mundo todo. “Como moro
sozinho tenho bastante espaço em casa. Já passei por diversas
situações viajando por aí, sei o quanto é difícil se ambientar a
um lugar desconhecido”, explica Renato. Ele já recebeu pessoas
da Suíça, Estados Unidos e do Brasil, e já viajou para a Suíça e
foi hospedado lá por um brasileiro que também participa do CS.
Viajar com pouco dinheiro e com segurança é o que atraiu AliDa esquerda para a direita: Aline descobrindo os encantos
de Buenos Aires; Caroline e sua primeira hóspede pelo
couchsurfing: uma americana; Renato no charmoso centro
de Genebra; Cláudia na época de mochileira.
ne Souza ao programa. “A forma como o CS foi projetado é que o
torna bastante viável e seguro”, revela Aline, que já fez três viagens pelo CS e participa regularmente dos meetings. “Acompanhei um casal do Sul da África num jantar aqui em Floripa. Foi
delicioso e passamos horas conversando”, exemplifica Aline.
Assídua participante desses encontros em Florianópolis, Caroline Broering Dutra e seu marido Rafael Della Giustina são os
embaixadores do Projeto na cidade. Isso significa que eles possuem muitas indicações, tanto de pessoas que já os hospedaram, quanto de pessoas que eles já receberam e/ou acompanharam por esse pedacinho de terra perdido no mar. Por isso atuam
como uma espécie de mediadores do CS na região. “É um site
mundial, sem fins lucrativos e que tem o intuito de promover um
mundo melhor com o lema ‘um sofá de cada vez’. A proposta é
dar condições para que pessoas de culturas diferentes se conheçam e façam novas amizades. Além disso, é possível treinar
o inglês no cotidiano, bem como outras línguas, dependendo da
nacionalidade de seu convidado ou anfitrião”, explica Caroline.
O que é o Projeto Couchsurfing (CS)?
Rede social gratuita, criada em 1999 pelo norte-americano
Casey Fenton. O Projeto Couchsurfing (‘surfistas de sofá’) é uma
comunidade mundial gratuita para troca de dicas e hospedagem
para viajantes. O objetivo principal é conhecer e partilhar experiências. Nessa ‘troca’, os participantes entram em contato com
diversas culturas e costumes, desenvolvendo a tolerância e contribuindo para a construção de um mundo melhor. O site (http://
www.couchsurfing.org) é o meio por onde os ‘couchs’ se encontram, solicitam ou aceitam hospedagem, marcam encontros, organizam passeios, entre outras atividades.
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Ano 6 - nº 33 - Tractebel Energia