O DIÁLOGO COMO ELEMENTO MEDIADOR DE PRÁTICAS
EDUCATIVAS REFLEXIVAS
Sibele Macagnan Cárdias1
Resumo:
Com a intenção de realizar algumas reflexões acerca do diálogo e as práticas educativas, é que
se propôs este estudo. Parte-se do pressuposto de que o homem é um ser histórico em
constante movimento de interação com os demais membros de seu meio. Nestas vivencias o
que possibilita as interações é a linguagem e, portanto o diálogo, evidenciando-se assim a
importância da linguagem no desenvolvimento dos indivíduos em si e dos grupos sociais.
Como o diálogo perfaz elemento essencial nas interações, buscou-se evidenciá-lo em toda a
extensão deste estudo, bem como explicitar suas raízes filosóficas. Para tal, recorre-se a
filosofia socrática que enfatiza a importância do diálogo, sendo Sócrates considerado o mestre
do diálogo. Num segundo momento é abordada a hermenêutica enquanto teoria que prima
pela compreensão e interpretação, que ocorrem ambas mediadas pela linguagem e pelo
diálogo. Gadamer contribui de forma brilhante com o tema aqui exposto, quando pontua que a
linguagem somente acontece quando os seres fazem uso da prática do diálogo, enfatizando as
questões éticas. Busca-se refletir sobre as implicações do diálogo na prática educativa.
Palavras-chave: Diálogo. Educação. Hermenêutica.
Algumas considerações sobre o diálogo
Considerando que o ser humano distingue-se das outras espécies, enquanto um ser
racional, pela capacidade de pensamento e pela capacidade de comunicar-se através da
linguagem, elevando sua ação a níveis mais conscientes que lhe permite estruturar-se
simbolicamente e atribuir significação a suas ações, pode-se dizer que o homem se constitui
na linguagem e, de certa forma, a linguagem constitui-se então na morada do ser. O homem
faz-se pela linguagem, edifica-se enquanto se comunica e fala.
Para compreender o mundo, interagir com os demais seres, o ser humano coloca-se em
atitude lingüística, ou seja, aquela atitude que o conduz a um entendimento, a uma reflexão,
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Especialista em Educação Especial – UFSM, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação – UPF.
End. Eletrônico: [email protected].
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mediado pelos atos da fala. Tudo o que se conhece no mundo são significados produzidos
pela cultura, que nos é repassada nas interações lingüísticas, sejam elas escritas ou faladas.
Desta forma, a linguagem só existe no diálogo, no intercambio vivo daqueles que
falam uns como os outros, na abertura e no encontro com o outro. O diálogo nos permite a
experiência de aproximação com o outro. Quando se entra em situação de diálogo cria-se uma
comunhão, criam-se novos encontros humanos onde impera a espontaneidade das perguntas e
respostas e o ser humano deixa-se ser e dizer para o outro, enfim revela-se.
Recorrendo aos grandes pensadores gregos, pais teóricos da nossa tradição cultural,
destaca-se a filosofia socrática, que se constitui numa filosofia dialógica. Sócrates foi
considerado o mestre do diálogo ao pontuar que filosofar não pode se constituir em atos
isolados, mas exige sempre a presença de pessoas interagindo entre si. A partir disso entendese “que a palavra só encontra sua confirmação através da recepção no outro e da aprovação do
outro e que a conseqüência do pensar, que não fosse ao mesmo tempo um acompanhar dos
pensamentos do primeiro pelo outro, ficaria sem força convincente” (Gadamer, 1993, p. 133).
Em sua juventude, Sócrates revelou-se um apaixonado pela conversa com as pessoas,
partia sempre de problemas existenciais imediatos e se estendia até temas mais éticos e
subjetivos. Não tinha a pretensão de chegar a conclusões para o que era debatido com seus
interlocutores, nem de resolver os problemas evidenciados. O diálogo se constituía num
processo em que se falava livremente sem, necessariamente, chegar a um fim determinado.
Sócrates sinalizou para a importância do diálogo, considerando a Maiêutica como a
arte de gerar idéias, sendo isto possível somente pelo exercício do diálogo. Portanto os atos de
falar e escutar é que fazem surgir o diálogo e neste vai e vem de idéias surgem os conceitos e
a verdade, ou seja, é a partir de um trabalho de trocas dialógicas entre os sujeitos que a
verdade aparece. Logo, não há diálogo verdadeiro entre seres que discursam, mas somente
entre sujeitos que se dispõe a falar e escutar o outro e a falar e escutar a si próprio, num
exercício auto-reflexivo.
Com a intenção de buscar entendimento acerca do tema aqui abordado, o diálogo e sua
importância para o ato educativo, recorre-se a hermenêutica, enquanto teoria que busca
compreender as leis gerais por onde se dá a compreensão e, mais especificamente, ao sentido
que Gadamer atribui ao diálogo, visto que para este a linguagem só existe no diálogo vivido.
É na circularidade dialógica da linguagem que o homem pode compreender-se no mundo de
sentido que pertence, mundo este social, interativo e lingüístico, espaço destinado aos
encontros com os outros, à convivência, que quando fundada no diálogo desemboca em uma
socialização de caráter reflexivo e humano.
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A linguagem nos oferece possibilidades de dialogar com as tradições que são
repassadas de geração a geração. A efetuação da consciência histórica remete necessariamente
a linguagem, enquanto compreensão. É pela linguagem que o passado é trazido ao presente e
o futuro pode ser projetado da atualidade. Neste sentido, a linguagem permite a mediação que
conduzirá a um conhecimento cultural mais elaborado, assim ela é anterior à própria história.
Como a linguagem só se plenifica no diálogo é este que atualiza o passado e o ressignifica no
presente. No diálogo, a distância histórica é resgatada do esquecimento, o diálogo é o modo
como o silêncio do passado chega até nós, preservado pelos atos lingüísticos.
A hermenêutica se desenvolveu como uma ciência da compreensão lingüística e a
compreensão é o resultado do circulo hermenêutico. Em Gadamer a hermenêutica é tida como
experiência ontológica e fenomenológica, ou seja, é considerada “uma atividade comum
voltada para o problema da significação e da linguagem na relação diária dos seres humanos
na produção do sentido da vida e na compreensão da sua história” (Muhl, 2004, p.41). Neste
sentido, para a hermenêutica filosófica a busca pelo sentido não é uma busca arqueológica de
um sentido que ficou encoberto pelo tempo, mas é o todo histórico e temporal em movimento
que exige sua busca permanente e a articulação atual de sentido na vida prática. Assim, a
hermenêutica nos permite o diálogo com a tradição e sua reinterpretação sem perdermos de
vista o mundo contemporâneo.
Considerando que a compreensão é uma característica fundamental da existência
humana, visto que o homem está em constante busca por respostas, que venham a superar
suas dúvidas e inquietações, a “esfera da interpretação adquire a sua importância para o
desenvolvimento social porque é aqui que se consegue a compreensão comunicativa sobre os
fins e os propósitos da existência social” (Bleicher, 1980, p.175). Dado o caráter lingüístico
desta existência social, pode-se considerar que a compreensão se dá mediante fenômenos
dialógicos que conduzem os homens à emancipação, mediados pelas interações a que se
submetem no processo do diálogo.
Neste sentido Gadamer explicita em sua teoria, o caráter social da hermenêutica,
quando aconselha o uso da prudência e da práxis como forma de contrapor-se ao caráter
abusivo do conhecimento técnico e da prática instrumental e também como caminho para uma
compreensão de cunho mais libertador. Gadamer rejeitou a possibilidade de associar a
hermenêutica com questões metodológicas de cunho positivista, o que não o impediu de
conceber a hermenêutica como um procedimento diferenciado porque constituído pelo
diálogo. Assim “a compreensão, enquanto núcleo constitutivo do ser humano, só pode ser
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apreendida como procedimento humano constituído pela linguagem que se manifesta pelo
diálogo e pela palavra viva” (Dalbosco, 2006, p.50, mimeo).
Como estigma das sociedades modernas tem se salientado uma forte tendência da
valorização do individual em detrimento do coletivo, da subjetividade marcada pelo egoísmo
e pelo impedimento de relações humanas e solidárias. O mundo moderno tem afastado as
pessoas de um convívio saudável, pois todos estão ocupados, em busca de novos
conhecimentos e tentando processar tamanha informação. Resultado disso tudo é que, cada
vez mais, as pessoas se fecham em seus mundos, tornando-se incapazes de abrir-se para o
outro, de revelar-se para o mundo, de comungar com a realidade, enfim tornam-se
indisponíveis para o diálogo.
Pode-se considerar que, por um lado, o mundo vem alcançando o progresso cientifico
e tecnológico de forma surpreendente, vem produzindo inovações que trazem conforto e a
possibilidade de ampliação da vida humana, como nunca imaginado num passado recente,
mas, por outro lado, todos esses avanços invadiram o mundo cotidiano das pessoas de tal
forma, que hoje se encontram tomadas pela insensibilidade, pelo sentimento de onipotência e
trancadas cada uma em seu mundo particular, esquecendo-se que vivem em comunidades que
tem por premissa a interação como forma de vida. O ser humano tornou-se, neste cenário,
incapaz de dialogar com seu semelhante e de importar-se com ele.
Gadamer evidencia como característica do mundo contemporâneo esta incapacidade
para o diálogo e a associa ao desenvolvimento técnico-cientifico, que aliena as pessoas e lhes
furta o prazer das interações humanas, palco das relações dialógicas. Destaca também que são
raros os seres que se dispõe a calar, a cessar “o palavrório incessante e fugaz” (Dalbosco,
2006, p.52, mimeo) para assumir a atitude de escuta. Não pode existir diálogo entre seres que
falam sem parar. Existe a necessidade de ouvir e hoje, em um cotidiano assolado pela pressa e
pela urgência, esta capacidade de silenciar e se dipor a ouvir o outro, parece ter sido relegada
ao abandono.
Heidegger faz emergir de sua fenomenologia hermenêutica uma alternativa de caráter
reflexivo, quando aborda de maneira distinta a problemática da vida humana, de uma forma
prática. O núcleo argumentativo Heideggeriano, em sua obra Ser e Tempo (1967), parte do
pressuposto de que o homem existe no mundo, que é um ser finito que caminha para a morte.
De posse deste entendimento, o homem pode assumir duas posições distintas: ou o ser
humano se afoga na familiaridade e no cotidiano e cria caminhos de fuga de sua realidade de
ser jogado no mundo ou, atendendo sua consciência e angústia, passa a assumir o cuidado
como modo de enfrentar sua existência finita.
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Recorre-se a Heidegger aqui, na tentativa de elucidar que, quando o homem toma a
primeira posição, ou seja, se acomodando na familiaridade de seu cotidiano, ocupando-se
somente das questões instrumentais e com o mundo dos objetos, passa então a fechar-se cada
vez mais para a reflexão e sem mantém no nível do falatório. Assim o homem “desencadeia,
através da necessidade permanente de falar, uma dupla forma de fuga, de si mesmo e do que
os outros tem a lhe dizer. O falatório assemelha-se a um dispositivo que é acionado, a todo o
momento, para evitar o repouso e o silencio” (Dalbosco, 2006, p.53, mimeo). Deste modo
então, o homem torna-se incapaz para o diálogo e para as relações que daí decorrem.
A incapacidade para o diálogo se constitui também em um empedimento para a
existência de um fazer pedagógico, assunto do próximo tópico deste estudo.
Diálogo - elemento essencial na prática educativa
Quando se pensa em educação, agir pedagógico ou processo ensino-aprendizagem,
percebe-se que todos estes conceitos remetem necessariamente a existência de relações entre
seres humanos que, por meio das trocas, mediados pela linguagem, caminham em busca de
novos conhecimentos e do aprimoramento daqueles já existentes. Deste modo, a prática
educativa se concretiza através das interações e para tal o diálogo se constitui em elemento
essencial. Não é possível conceber um crescimento cognitivo, intelectual e humano que não
seja fruto destas interações entre pessoas.
Alguns podem considerar que isto é possível sim, pelo fato de o mundo moderno já ter
criado recursos suficientes que possibilitam o conhecimento por meios diversos dispensando a
necessidade das interações. Estes novos meios são característicos das sociedades
contemporâneas, marcadas e determinadas pelo predomínio da razão instrumental, onde o que
prevalece não são mais os frutos das interações humanas e sim os conceitos de ordem técnica,
como eficiência e competitividade, dentre outros.
Racionalidade esta que adentrou também o campo da educação, tornando-a um
espaço, cada vez mais, determinado por técnicas procedimentais, ao invés de um lugar
propício para a reflexão. A educação parece então, perder sua potencialidade reflexiva ao
ceder terreno para a nova ordem instalada, deixando de assumir seu papel de ciência humana
e, portanto, lócus privilegiado de interações, viabilizadas pelo diálogo.
A incapacidade para o diálogo não atingiu somente a sociedade e suas instituições,
avançou para o âmbito educacional de forma contundente, mostrando-nos que esta é uma
característica dominante no mundo moderno. A escola, por sua vez, quando se mantém
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operando em sua prática, embasada somente no procedimento experimental, fazendo uso da
racionalidade instrumental, afasta-se da possibilidade de uma racionalidade teórico-reflexiva,
passando a agir no senso comum e assim, na ausência da reflexão, fecha-se para o diálogo
seja com as teorias sistematizadas, seja com seus pares dentro do processo educativo.
Na educação, não se pode rejeitar a experiência prática, resultante da consciência
espontânea, mas sim colocá-la em dúvida, ou seja, problematizar os conhecimentos daí
derivados, submetendo-os a uma reflexão mais sistematizada. Assim “se permanecer somente
no âmbito da consciência espontânea, sem ser confrontado sistematicamente com teorias
pedagógicas, o fazer pedagógico cotidiano não consegue ultrapassar a mais pura
espontaneidade...” (Dalbosco, 2006, p.38, mimeo).
Para que a escola assuma seu papel, enquanto responsável por colocar os homens em
relação reflexiva com o saber historicamente produzido e sistematizado, o diálogo requer
espaço fundamental para que a experiência pratica venha a se transformar num agir
verdadeiramente pedagógico. O diálogo humano traz consigo o caráter problematizador,
inerente a toda ação, e consequentemente possibilita o homem alcançar, pela possibilidade da
reflexão, os mais altos níveis de inteligibilidade.
Vista por este norte a prática educativa refere-se a um processo interativo entre os
seres humanos, mediados pelo diálogo. Mediação esta indispensável quando se trata da
formação e educação dos envolvidos neste processo, que por ser “humano” não se dá
desvinculado de valores, também desta natureza.
Pode-se considerar que o diálogo é pedagógico, pois possibilita as relações entre os
sujeitos da educação. Neste sentido o diálogo permite a formação de estruturas mais
democráticas dentro das realidades sociais contribuindo para que todos se estabeleçam em
lugares paritários e que possam caminhar rumo a sociedades mais libertadoras e menos
injustas. Em contrapartida, quando há ausência de diálogo, revela-se o autoritarismo nas
relações pedagógicas, que pressupõe relações verticais, onde alguns detêm o poder e os
demais são relegados a condição de servir.
De acordo com Fávero (2002, p.114) “o diálogo é a relação de um “eu” frente a um
“tu”. Pressupõe, portanto, a existência de saberes nos dois sujeitos que compõe os pólos da
relação. O confronto de saberes, porém, requer dos sujeitos a partilha da palavra e a concessão
de que seus saberes não são absolutos.” Assim, numa relação dialógica a palavra é proferida
em condições de igualdade, mesmo que os sujeitos tenham posições distintas na relação
pedagógica. Requer também humildade para que o sujeito se perceba inconcluso, ou seja, para
admitir que seu conhecimento não é o último, nem o melhor.
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O diálogo requer ainda abertura para o outro, pois se faz necessário estar frente a
frente com o outro, numa atitude subjetiva de despojamento de uma suposta superioridade.
Implica assumir condições de igualdade, reconhecendo que o outro é capaz de possuir saberes
outros, diferentes, mas mesmo assim, saberes seus. Neste sentido “a subjetividade parece ser
determinante na relação pedagógica professor-aluno, tanto podendo gerar o autoritarismo
como o diálogo” (Fávero, 2002, p.115).
Como condição mínima e indispensável do processo ensino-aprendizagem, salienta-se
a condição de escuta, pois sem ela não há diálogo que se efetive. Por isso a abordagem da
intersubjetividade se faz importante neste processo vivo que é o ato educativo, visto envolver
a interação entre seres humanos. Interação esta que precisa provocar a capacidade para o
diálogo e a capacidade de ir ao encontro do outro, de querer conversar com ele e, sobretudo se
dispor a ouvi-lo. Assim evidencia-se nas relações o caráter de solidariedade ao invés do
predomínio do egoísmo, tão marcante em sociedades modernas.
Considerações conclusivas
Feitas as análises acerca do diálogo, pode-se pontuar que este perfaz componente
essencial de toda educação que tenha por objetivo levar os homens a praticas mais reflexivas e
de caráter libertador.
Sociedades têm aumentado sua capacidade de manejo e criação instrumental e
tecnológica, mas o homem, em contrapartida, vem perdendo a disponibilidade de relacionarse com os demais e de conviver de forma solidária, prevalecendo o predomínio do egoísmo
nas relações. Seguindo este caminho “as ações pedagógicas são coordenadas pela
racionalidade instrumental abafando os poros do agir comunicativo” (Prestes, 1996, p.122).
Isto tudo tem como conseqüência a transformação da escola num espaço administrado por
valores totalmente desvinculados de sua natureza humana, onde não há mais lugar para as
várias linguagens provenientes das culturas e assim, nesta ausência o diálogo não acontece.
Relações baseadas no diálogo parecem ser uma saída, um caminho para que na
educação, bem como na sociedade, se efetivem vínculos mais fraternos entre os seres
humanos, que os possibilitem ações mais conscientes e voltadas para o bem coletivo.
Enfim, é urgente se recuperar o sentido humano do diálogo, como práxis social, como
condição para que o sujeito se revele, colocando-se no lugar do outro “desencadeando todos
os laços que o dignificam como capacidade de escuta, de doação, de critica e de conflito no
respeito e reconhecimento das potencialidades dos outros” (Dalbosco, 2006, p.56, mimeo).
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Sendo assim, a presença do diálogo na educação, impede que o ato educativo se
restrinja a um mero agir instrumental, evidenciando o caráter reflexivo e humano típico das
relações dialógicas e libertadoras.
Referências bibliográficas
BLEICHER, Josef. Hermenêutica contemporânea. Lisboa: Edições 70,1980.
DALBOSCO, C.A. Incapacidade para o diálogo e agir pedagógico. Passo Fundo, 2006e.
(Mimeo).
FÁVERO, Altair Alberto, Org. Filosofia e Racionalidade. Passo Fundo: UPF, 2002.
GADAMER, H.G. “Die Unfahigkeit zum Gesprach” in Wahrheit und Methode II, Band II.
Tubingen: Mohr, 1993. (Tradução de Luiz Rohden)
MUHL, Eldon Henrique, org. II ESQUINSANI, Valdocir, org. O diálogo resignificando o
cotidiano escolar. Passo Fundo: UPF, 2004.
PRESTES, Nadja Hermann. Educação e Racionalidade: conexões e possibilidades de uma
razão comunicativa na escola. Porto Alegre: Edipucrs, 1996.
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