CEAP:CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Metodologia de Ensino da Educação Física PROF.ESP.SAMANDA NOBRE MÉTODO: Para começar, é interessante observar FERREIRA (1986): do grego méthodos, "caminho para chegar a um fim". Caminho pelo qual se atinge um objetivo. Programa que regula previamente uma série de operações que se devem realizar, apontando erros evitáveis, em vista de um resultado determinado; processo ou técnica de ensino. Formado por meta, que é sinônimo de "para", e hodos, similar a "caminho". Isso equivale a dizer que é o caminho para, ou ainda sugere a idéia de prosseguimento. LIBÂNEO (2002) afirma que método de ensino é a ação do professor, ao dirigir e estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos, quando utiliza intencionalmente um conjunto de ações, passos, condições externas e procedimentos. De acordo com CANFIELD (1981), os métodos de ensino supõem maneiras organizadas e sistemáticas de possibilitar e criar ambientes que, de modo eficiente e científico, levem a resultados favoráveis. Para LAVILLE e DIONNE (1999), método indica regras e propõe um procedimento. Tibeau 2011, diz que método é o tratamento que se dá ao conteúdo a ser aprendido,ou seja, como professor trabalha com o conhecimento a ser ensinado. PRÍNCIPIOS DO MÉTODO a. b. c. d. e. EDUCATIVO; ATIVO; SIMPLES E ÚTIL; INTERESSANTE; INTEGRAL; f. g. h. i. j. PRÁTICO; ECONÔMICO; PSICOLÓGICO; SOCIALIZADOR; GRADUAL AOS DIFERENTES NÍVEIS. A. EDUCATIVO: Facilitar as reações desejadas do educando; B. ATIVO: A atividade precisa ser motivadora; C. SIMPLES E ÚTIL: Facilitar as ações e reações do educando; D. INTERESSANTE: Estabelecer associações desejadas do educando; E. INTEGRAL: Deve provocar reações intelectuais, emocionais etc... F. PRÁTICO:Deve provocar reações favoráveis e aplicáveis as diferentes realidades; G. ECONÔMICO: Deve adaptar-se a aplicações proveitosas dos princípios da economia... H. PSICOLOGICO:Deve adaptar-se ao crescimento progressivo do educando; I. SOCIALIZADOR: Deve oferecer o máximo de cooperação entre os educando; J. GRADUAL: Deve adaptar-se as diferenças individuais; CEAP:CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Metodologia de Ensino da Educação Física PROF.ESP.SAMANDA NOBRE METODOLOGIA Do grego méthodos, 'método' + log(o) + ia. A arte de dirigir o espírito na investigação da verdade (FERREIRA, 1986). Em síntese, trata-se do estudo dos caminhos - estudo dos métodos,meios ou fins de que poderá lançar mão o professor com intuito de facilitar o entendimento ou o desenvolvimento de habilidades motoras ou cognitivas. Modo operacional que propicie ao aluno situações estimuladoras de aprendizagens e meio de dar vida aos objetivos e conteúdos. Para DAIUTO (1991), é uma parte da didática, como esta é da pedagogia, que tem uma característica mais concreta e mais definida. Sabe-se que cada metodologia tem suas características positivas ou negativas, isso em conformidade com a realidade e diversos aspectos a serem considerados TIBEAU (2011) definidos como comportamentos ou atuação do professor frente à aprendizagem do seu aluno. DIRETIVA; NÃO DIRETIVA; Estilos os metodologias de ensino A. B. C. D. E. Estilo de ensino por comando; Estilo por tarefa; Estilo recíproco; Estilo de auto-avaliação; Estilo de inclusão; F.Estilo por descoberta dirigida; G.Estilo divergente ou resolução de problemas; H.Estilo de programa individualizado; I. Estilo para alunos iniciados; J. Estilo de auto aprendizagem; A B C D CARACTERISTICAS: REPRODUÇÃO DO CONHECIDO; CONTEÚDOS FIXOS E DETERMINADOS(TÉCNICAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS) CAPACIDADE COGNITIVA: MEMÓRIA REDUÇÃO DE ERROS MÍNIMA E L I N H A F D A CONTEÚDOS VARIADOS E NOVAS HABILIDADES; D E S C O B E R T A G H I J CARACTERISTICAS: DESCOBERTA E PRODUÇÃO; CAPACIDADE COGNITIVA:COMPARAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO,SOLUÇÃO D E PROBLEMAS,CRIAÇÃO; IR ALÉM DO CONHECIDO; INDEPENDÊNCIA DO ALUNO MÁXIMA A. Estilo de ensino por comando: é caracterizado pela relação entre o estimulo do professor e a resposta do aluno. EX: EXERCICIOS COM ELEMENTOS DA G.R; B. Estilo por tarefa: propõe a tomada de decisões por parte do aluno em determinada parte da atividade; C. ESTILO RECÍPROCO: oferece possibilidades de uma maior interação entre os alunos e condições de feed-back mais imediato; d. Estilo de auto-avaliação: semelhante ao estilo por tarefa, no qual o professor determina a tarefa a ser executada. E. Estilo de inclusão: Propõe criar condições para que todos os alunos participem, estabelecendo diferentes níveis de execução do exercício; F.Estilo por descoberta dirigida: implica uma relação professor-aluno, na qual uma seqüência de perguntas do primeiro leva o aluno a elaborar uma série de respostas; G.Estilo divergente ou resolução de problemas: o professor estimula os alunos por meio de uma pergunta, problema ou situação; H.Estilo de programa individualizado I. Estilo para alunos iniciados J. Estilo de auto aprendizagem A participação do aluno nestas metodologias é resultado das experiências acumuladas nas anteriores e se caracteriza pela individualização CEAP:CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Metodologia de Ensino da Educação Física PROF.ESP.SAMANDA NOBRE ESTRATÉGIAS DE ENSINO TÉCNICAS DE ENSINO DE PEQUENOS GRUPOS GV/GO; PHILLIPS 66; BRAINSTORMING TÉCNICAS DE ENSINO DE GRANDES GRUPOS MESA-REDONDA; PAINEL; CONFERÊNCIA; Grupo de verbalização e de observação (GV/GO) É uma estratégia para ser usada durante o processo ensino aprendizagem, sendo necessário um conhecimento básico sobre o tema. O professor divide a classe em dois grupos: GV – grupo de verbalização e GO – grupo de observação, propiciando a reflexão e a análise do tema. COMO DESENVOLVER Dividir os alunos em dois grupos, um para verbalizar o tema e o outro para observar. Organizá-los em dois círculos, um interno e outro externo, dividindo o número de membros conforme o número de alunos da turma. Em classes muito numerosas o grupo de observação deve ser maior que o de verbalização. Num primeiro momento, o grupo interno verbaliza, expõe, discute o tema; enquanto isso, o GO observa, registra conforme a tarefa que tenha sido atribuída. Em classes numerosas, as tarefas podem ser diferenciadas para grupos destacados de observação. Fechamento: o GO passa a oferecer sua contribuição, conforme o que lhe foi solicitado, ficando o GV na escuta. Em classe com número pequeno de estudantes, o grupo externo pode trocar de lugar e mudar de função – de observador para verbalizador. Divide-se o tempo conforme a capacidade dos alunos de se manterem atentos. O professor faz o encerramento do trabalho procurando destacar pontos importantes sobre o tema em questão, podendo também solicitar aos alunos uma avaliação escrita sobre o trabalho desenvolvido. ESTRATÉGIA Nº 02 :Phillips 66 É um trabalho em grupo visando analisar e discutir sobre um determinado tema ou problema que apresente vínculos com a realidade dos alunos. Permite também obter informação rápida sobre interesses, problemas, sugestões e perguntas. Como desenvolver • Dividir os alunos em grupos de 6, que durante 6 minutos podem discutir um assunto, tema, problema buscando soluções ou elaborando síntese final ou provisória. A síntese pode ser explicitada durante mais 6 minutos. • Preparar a melhor forma de cada grupo apresentar o resultado do trabalho se houver tempo oralmente ou elaborando um texto escrito. ESTRATÉGIA Nº 03 : Brainstorming (tempestade de idéias È uma estratégia que estimula o pensamento rápido, espontâneo e criativo. Não há certo ou errado. Tudo o que for levantado será considerado, solicitando-se, se necessário, uma explicação ao estudante que o produziu. Brainstorming é uma ferramenta para geração de novas idéias, conceitos e soluções para qualquer assunto ou tópico num ambiente livre de críticas e de restrições à imaginação. Como desenvolver 1. O professor lança uma palavra, um problema ou frase e pede aos alunos para rapidamente expressarem uma palavra ou idéia sobre o que foi proposto, evitando críticas ao que é dito 2. Um aluno deve ser indicado para ir registrando as idéias na lousa ou como o professor achar melhor. 3. Junto com os alunos o professor analisa e reflete sobre as idéias, procurando estabelecer relações com o conteúdo que será ou foi trabalhado.