UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PLANO DE ENSINO Código 040 Cód. Discipl. 022.2307-4 DRT 201.220-1 Unidade CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso Etapa Sem. / Ano Fisioterapia 3ª Nome da Disciplina Cinesioterapia I Horas/Aula Semanais 04 Teoria Prática Grupos 02 02 Professor (es) Janina Manzieri Prado Ementa: A disciplina aborda os mecanismos físicos, fisiológicos, efeitos terapêuticos, técnicas e recursos que visam a reabilitação funcional através da realização de movimentos. Objetivos: Estudar os vários tipos de procedimentos cinesioterapêuticos que ativem os sistemas sensoriais, motores e centrais visando um programa terapêutico que integre os conceitos de morfologia, fisiologia, biomecânica e controle neural do movimento; Abordar os conceitos, princípios e tipos de exercício terapêutico na teoria e desenvolver a prática; Discutir os tipos de intervenção cinesioterapêutica, suas bases teóricas e seus procedimentos práticos; Habilitar o aluno a desenvolver estratégias de tratamento nas diferentes incapacidades;Desenvolver as habilidades manuais e instrumentais à prática da cinesioterapi. Método: Serão ministradas aulas teóricas, teórico/práticas e práticas. Para as aulas práticas, serão utilizados equipamentos em laboratórios, onde o aluno terá a oportunidade de aplicação destas técnicas Conteúdo Programático 1. Introdução ao exercício terapêutico 1.1. Abordagem para avaliação do paciente e programa 1.2. Metas do exercício terapêutico 1.2.1. Força 1.2.2. Resistência à fadiga 1.2.3. Mobilidade e flexibilidade 1.2. Amplitude de movimento 1.2.1. Definições de exercícios na amplitude de movimento 1.2.1.1. Exercícios passivos 1.2.1.2. Exercícios ativos 1.2.1.3. Exercícios ativo-assistido 1.2.2. Indicação e metas para a amplitude de movimento 1.2.3. Limitações da amplitude de movimento 1.2.4. Precauções e contra-indicações para amplitude de Movimento 1.2.5. Procedimentos para aplicação de técnicas de amplitude de movimentos 1.2.6. Aplicação de técnicas de amplitude de movimento articular usando planos anatômicos 1.2.6.1. Membro Superior - ombro, cotovelo e mão 1.2.6.2. Membro Inferior - quadril, joelho, tornozelo e pé 1.2.6.3. Coluna Cervical, torácica e lombar 1.2.6.4. Coluna Lombar 1.2.7. Técnicas de amplitude de movimento usando padrões combinados 1.2.8. Técnicas de amplitude de movimento usando auto-assistência e assistência mecânica 1.3. Exercícios Resistidos 1.3.1. Definição de exercícios resistidos 1.3.1.1. Exercícios com resistência manual 1.3.1.2. Exercícios com resistência mecânica 1.3.2. Indicações e metas dos exercícios resistidos 1.3.2.1. Aumento de força 1.3.2.2. Aumento de resistência muscular a fadiga 1.3.2.3. Aumento de potência 1.3.3. Precauções e contra-indicações para os exercícios resistidos 1.3.3.1. Cardiovasculares 1.3.3.2. Fadiga 1.3.3.3. Recuperação da fadiga 1.3.3.4. Exaustão 1.3.3.5. Movimentos substitutivos 1.3.3.6. Osteoporose 1.3.3.7. Dor muscular associada ao exercício 1.3.4. Tipos de exercícios resistidos 1.3.4.1. Exercício resistido isotônico 1.3.4.1.1. Resistência manual ou mecânica 1.3.4.1.2. Resistência constante versus variável 1.3.4.1.3. Exercício concêntrico versus excêntrico 1.3.4.2. Exercício Isocinético 1.3.4.3. Exercício Resistido Isométrico 1.3.5. Exercícios com resistência manual 1.3.6. Princípios para aplicação de exercícios com resistência manual 1.3.7. Técnica de exercícios com resistência manual 1.3.7.1. Membro superior 1.3.7.2. Membro inferior 1.3.8. Exercícios com resistência mecânica 2. Alongamento 2.1. Definição de termos relacionados com alongamento 2.1.1. Alongamento 2.1.2. Alongamento passivo 2.1.3. Inibição ativa 2.2. Flexibilidade 2.3. Alongamento seletivo 2.1. Definição de termos relacionados com alongamento 2.1.1. Alongamento 2.1.2. Alongamento passivo 2.1.3. Inibição ativa 2.2. Flexibilidade 2.3. Alongamento seletivo 2.4. Hiperalongamento 2.5. Contratura 2.6. Propriedades dos tecidos moles que afetam o alongamento 2.7. Métodos terapêuticos para alongar tecidos moles 2.7.1. Alongamento passivo 2.7.2. Inibição ativa 2.7.3. Auto-alongamento 2.8. Indicações e metas de alongamento 2.9. Procedimento para aplicação do alongamento passivo 2.10. Relaxamento e inibição na preparação para o alongamento 2.11. Precauções e contra-indicações para o alongamento 3. Mobilização das articulações periféricas 3.1. Definições de mobilização articular 3.1.1. Mobilização 3.1.1.1. Movimentos fisiológicos 3.1.1.2. Movimentos acessórios 3.1.2. Manipulação 3.2. Conceitos básicos de movimento articular 3.2.1. Tipo de articulação 3.2.2. Tipos de movimentos 3.2.2.1. Rolamento 3.2.2.2. Deslizamento 3.2.2.3. Rolamento-deslizamento combinados 3.2.2.4. Giro 3.2.3. Alongamento no arco versus alongamento com deslizamento articular 3.2.4. Outros movimentos acessórios que afetam a articulação 3.2.4.1. Compressão 3.2.4.2. Tração 3.2.5. Efeitos da mobilização articular 3.3. Indicações para mobilização articular 3.4. Limitações das técnicas de mobilização articular 3.5. Contra-indicações e precauções 3.6. Procedimentos para aplicação de técnicas de mobilização articular 3.6.1. Avaliação e análise 3.6.2. Graus ou dosagem dos movimentos 3.6.2.1. Técnicas oscilatórias graduadas (Maitland) 3.7. Técnicas de mobilização de articulações periféricas 3.7.1. Complexo da cintura escapular 3.7.2. Complexo do cotovelo e antebraço 3.7.3. Complexo do punho 3.7.4. Articulações da mão e dedos 3.7.5. Articulação do quadril 3.7.6. Joelho e perna 3.7.7. Tornozelo e tarso 4. Facilitação neuromotora proprioceptiva 4.1. Introdução a Facilitação neuromotora proprioceptiva 4.2. Procedimentos básicos 4.3. Técnicas específicas 4.4. Padrões de facilitação Critérios de Avaliação: A média Final de Promoção (MFP) será definida a partir da seguinte fórmula: MF= [(AIx6) + (PAFx4)] / 10 Onde: MF 7,0 e 75% de freqüência (aluno aprovado) MF < 5,5 (aluno reprovado) 5,5 MF 6,9 (FAR, aprovado apenas com percentual 80% de freqüência) AI: média das avaliações intermediárias; MF: média final; FAR: fator de apuração de rendimento – Ato de reitoria nº 6 de 28/06/2002 Detalhamento das avaliações intermediárias: será feito uma avaliação parcial entre sétima e oitava semana. Bibliografia Complementar: ACHOUR, Abdallah. Exercícios de alongamento: anatomia e fisiologia. São Paulo: Manole, 2002. GARDINER, M. Dena. Manual de Terapia por Exercícios. São Paulo: Santos, 1995. KAPANDJI, A. I..Fisiologia articular. 5. ed. Vol 1, 2 e 3. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SCHMIDT, R.A. Motor control and learning: a behavioral emphasis 2.ed. Champaign, Human Kinetics, 1998. WINTER, D.A. Biomechanics and Motor Control of human movement. John Wilwey & Sons Inc., Chichester, 1990 LATASH, M.L. Neurophysiological basis of movement. Human kinetics, Champaign, 1998. LIEBER, R.L. Skeletal Muscle Structure and Function. Implications for Rehabilitation and Sports Medicine. Williams & Wilkins, Baltimore, 1992. KANDEL, E.R., SCHWARTZ, J.H.; JESSELL, T.M. Fundamentos da neurociência e comportamento, 1997. Ed. Guanabara Koogan, RJ. Bibliografia Básica: ADLER, Beckers, Buck. Facilitação neuromotora proprioceptiva. Um guia ilustrado. São Paulo: Manole, 1999. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos. Fundamentos e técnicas. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005. GREENMAN, PHILIP E. Princípios da Medicina Manual São Paulo: Manole, 2001.