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Mercado de Previdência
Déficit do INSS cresce 47% em um ano
Ministério faz projeção de saldo negativo entre R$ 39 bilhões e R$ 40 bilhões nas contas neste ano
A Previdência Social registrou um déficit de R$ 5,143 bilhões em fevereiro, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério
da Previdência Social. O valor é resultado de uma arrecadação líquida de R$ 18,802 bilhões e uma despesa com pagamentos
de
benefícios
previdenciários
de
R$
23,945
bilhões,
no
período.
No acumulado do primeiro bimestre deste ano, o déficit da Previdência foi de R$ 8,160 bilhões ante resultado negativo
registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 6,701 bilhões - um aumento de 21,8% em relação ao primeiro bimestre
de 2011. Em janeiro e fevereiro de 2012, a Previdência arrecadou R$ 38,476 bilhões e teve despesas com benefícios
previdenciários de R$ 46,637 bilhões. Os valores acumulados também são corrigidos pelo INPC.
O ministério prevê um déficit no Regime Geral de Previdência Social entre R$ 39 bilhões e R$ 40 bilhões este ano. Em 2011,
o
resultado
negativo
ficou
em
R$
35,5
bilhões.
FenaPrevi - A previdência privada aberta iniciou o ano em expansão. O segmento fechou janeiro com R$ 4,7 bilhões de
arrecadação, aumento de 19,27% ante o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados ontem pela Federação
Nacional
de
Previdência
Privada
e
Vida
(FenaPrevi).
De acordo com a entidade, os planos empresariais foram o destaque entre as carteiras, com aportes de R$ 694,8 milhões,
crescimento de 34,02%. Já os planos individuais tiveram alta de 17,55% e arrecadação de R$ 3,9 bilhões. Os aportes nos
planos
para
menores
registraram
R$
138,4
milhões,
alta
de
5,05%.
Em nota à imprensa, o presidente da FenaPrevi, Marco Antônio Rossi, destaca que o avanço dos planos empresarias reflete
a integração crescente da previdência complementar aos pacotes de benefícios das empresas, que precisam reter mão de
obra
qualificada.
De acordo com o balanço, as seguradoras administram atualmente 11,04 milhões de contratos ativos em previdência
privada. O número de titulares de planos que já usufruem a aposentadoria privada ultrapassou 100 mil. (AE/ABr)
FONTE: Diário do Comércio (30/03)
Contribuintes X Beneficiários
Evolução dos Planos de Previdência Complementar
Década de 80
Início da década de 90
• Planos BD
• Planos CD
• Rentabilidade mínima garantida
• Rentabilidade mínima garantida
• Sem distribuição de excedentes
• Distribuição de excedentes
• Taxas elevadas: até 30%
• Excedentes na fase de benefício
• Carências de até 5 anos
• Declínio das taxas
• Nenhuma transparência
• Carências menores (até 2 anos)
• Contratação compulsória de
• Transparência mínima,
outras coberturas
por imposição legal
• Diminuição de vendas cruzadas
PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre
VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre
Fim da década de 90
• Consolidação dos Planos CD
• Surgimento do PGBL
• 100 % de repasse da rentabilidade
• Sem garantia mínima
• Excedentes na fase de benefício
• Forte declínio das taxas
• Carências reduzidas (60 dias)
• Transparência total
• Escolha de carteira adequada ao
perfil de risco
Nova Geração VGBL
Evolução da Receita
Arrecadação 2011 x 2012
Fonte: FenaPrevi
Distribuição da Receita Acumulada por Produto
Arrecadação Acumulada
Jan. a Abr. 2012
Fonte: FenaPrevi
Distribuição da Receita Acumulada por Tipo de Plano
Arrecadação Acumulada
Jan. a Abr. 2012
Fonte: FenaPrevi
Evolução da Receita por Produto
Dados Consolidados - Arrecadação
Fonte: FenaPrevi
Evolução da Carteira de Investimentos
Dados Consolidados – Carteira de Investimentos
Fonte: FenaPrevi
Clientes em Potencial
Quantidade de Empresas / Potenciais Clientes
Número de Funcionários
%
Quantidade de
Empresas
96,30
5.200.200
De 21 a 50 funcionários
2,5
135.000
De 51 a 100 funcionários
0,60
32.400
De 101 a 500 funcionários
0,50
27.000
Acima de 501 funcionários
0,10
5.400
Até 20 funcionários
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