1- Leitura Compartilhada: “Bambu Chinês”;
2- A forma de “ser” gestor/coordenador escolar
mudou com o tempo?
3- O
significado de
escolar na atualidade;
ser gestor/coordenador
4- Perfil Gestor/Coordenador Escolar;
5-Funções
específicas
escolar/coordenador escolar;
do
gestor
6- Planejamento Participativo e Estratégico;
7- Interação com membros dos órgãos colegiados.
“Os homens fazem sua
própria história, mas não a
fazem como querem; não
a
fazem
sob
circunstâncias de sua
escolha e sim sob aquelas
com que se defrontam
diretamente, legadas e
transmitidas pelo passado.
A tradição de todas as
gerações mortas oprime
como um pesadelo o
cérebro dos vivos”(MARX,
1953, p. 203).
O contexto sóciopolítico-econômico
vivenciado
na
sociedade configura as
formas de ser e agir de
todos nós... as nossas
práticas
profissionais
não escapam a essa
dinâmica, uma vez que,
o papel do gestor e do
professor se configurou
de diversas formas na
história educacional.
Faremos duas marcações históricas acerca
da configuração das funções do gestor/coordenador
escolar:
Décadas de 60/70 - Administração Escolar:
• crescimento econômico acelerado;
• grandes
reformas
estruturais
na
política
educacional (Lei 5540/68 - reforma universitária e
LDBEN 5692/71 – reestrutura todo o ensino
fundamental, médio e profissionalizante).
• foco no perfil técnico;
• linguagem empresarial.
Décadas de 80/90 - Gestão Escolar:
• período de lutas e conquistas democráticas
(CF de 88);
• aprovação da nova LDB 9394/96;
• esvaziamento dos cursos de “Administração
Escolar”;
• foco no perfil político com técnicas de
gerenciamento (ex: Programa Qualidade Total –
MG);
• Gestão Educacional.
“As pessoas podem intuir, sem esforço, que os
postos de trabalho, as relações sociais e as
interações interpessoais sofrem modificações
com grande celeridade; que nos vemos
forçados, com bastante frequência, a assumir
novas competências, a desenvolver outras
habilidades, a mudar rotinas e condutas
consideradas normais e típicas até o momento”
(SANTOMÉ, 2001, p.18).
É
importante
destacar,
que
não
consideramos as mudanças ocorridas como
evolução, ou seja, do formato pior para o melhor.
As mudanças de cada período buscam atender as
demandas vivenciadas por determinado contexto.
Portanto, ser gestor sem sentir-se
estimulado e responsável, por pesquisar e
compreender as problemáticas que são
gestadas no cotidiano da escola e a busca por
possíveis alternativas a estas, não é possível.
“Como professor não
me é possível ajudar
o
educando
a
superar
sua
ignorância se não
supero
permanentemente a
minha. Não posso
ensinar o que não
sei” (FREIRE, 1996,
p. 95).
Neste contexto portanto ser gestor requer
“...um núcleo básico de atitudes e de valores sem
os quais é muito difícil enfrentar as exigências da
atividade profissional futura” (TEDESCO, 2002,
p.129).
Que atitudes seriam imprescindíveis a
um gestor?
 dinamismo;
 articulação;
 diplomacia;
 iniciativa;
 animação;
 “antenado”;
 formador...
Decreto nº 13.595 de 04/09/2009
Art. 5º Compete ao Diretor Escolar:
I - acompanhar a execução da organização
curricular
e
desempenho
dos
alunos,
oportunizando revisões e adaptações com vista à
maior produtividade da escola e melhor qualidade
do ensino;
II - sistematizar o estudo e a análise da
documentação e legislações vigentes, pertinentes
ao ensino e ao magistério;
III - representar o estabelecimento de ensino perante
órgãos e/ou autoridades do poder público e em
atividades de caráter cívico, social e cultural;
IV - participar das reuniões do Conselho de Escola e
Conselho de Classe;
V - coordenar as atividades de matrícula, censo
escolar, transferência de alunos, observadas as
diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e
legislação própria;
VI - encaminhar ao órgão competente as solicitações
de licenças do pessoal docente, técnico e
administrativo;
VII - fiscalizar o recebimento, armazenagem e
preparo da merenda escolar e prestar contas junto
ao órgão competente;
VIII - promover a articulação gradativa da escola,
família e comunidade por meio do Conselho de
Escola, incentivando e sensibilizando para a coparticipação na responsabilidade de educar;
IX - articular o uso do espaço escolar pela
comunidade do entorno da escola;
X - incentivar e promover o bom relacionamento
entre o corpo técnico-administrativo, docente e
discente da Escola, usando de diplomacia no trato
das questões ético-profissionais;
XI - supervisionar com regularidade os serviços de
secretaria, escrituração escolar, arquivo e
documentação de alunos, professores e demais
funcionários, mantendo atualizado o sistema de
dados sobre a realidade escolar e zelar para que
os mesmos sejam fornecidos aos órgãos
competentes;
XII - coordenar o processo de avaliação das ações
pedagógicas e técnico-administrativo-financeiras
desenvolvidas na unidade escolar;
XIII - comunicar ao Conselho Tutelar, ao Juiz
competente da Comarca e ao respectivo
representante do Ministério Público os casos de
maus tratos, atos de indisciplina graves ou
infracionais, envolvendo alunos, assim como de
reiteradas faltas, antes que estas atinjam cinquenta
por cento do percentual permitido em lei;
XIV - elaborar, em conjunto com a equipe escolar e o
Conselho de Escola, a Proposta Pedagógica
atendendo às normas regimentais e à legislação
vigente;
XV - assegurar o cumprimento da organização
curricular e do calendário escolar;
XVI - submeter ao Conselho de Escola, para
apreciação e aprovação, o plano de aplicação
dos recursos financeiros;
XVII - apresentar, anualmente, à Secretaria
Municipal de Educação, ao Conselho de Escola
e à comunidade escolar o resultado da avaliação
da Unidade Escolar e as propostas que visem à
melhoria da qualidade do ensino e ao alcance
das metas estabelecidas;
XVIII - informar à comunidade escolar sobre
processos e resultados da sistemática de avaliação;
XIX - informar aos pais ou responsáveis sobre a
frequência e rendimento escolar de seus filhos;
XX - coordenar e/ou executar as deliberações
coletivas do Conselho de Escola, respeitadas as
diretrizes educacionais da Secretaria Municipal de
Educação e legislação em vigor;
XXI - zelar pelo cumprimento das disposições
legais, informando à Comunidade Escolar as
diretrizes e normas emanadas da Secretaria
Municipal de Educação;
XXII - manter atualizado o tombamento dos bens
públicos e, em conjunto com todos os segmentos
da comunidade escolar, zelar pela sua
conservação;
XXIII - outras atividades correlatas.
Art. 6º Compete ao Coordenador de Turno Escolar:
I - planejar suas atividades diárias de acordo com
as normas estabelecidas pela Proposta Pedagógica
da escola;
II - dar início e término às atividades do seu turno de
trabalho, verificando, antes do início das mesmas, o
material didático necessário, solicitado previamente
pelo docente, e as condições de higiene do
estabelecimento de ensino;
III - dar início e término ao recreio escolar e
acompanhar as atividades realizadas nesse
período;
IV - fazer cumprir os horários e atividades de seu
turno, controlando a frequência e a pontualidade
dos servidores administrativos, docentes e
discentes;
V - controlar o horário do transporte escolar, onde
houver, comunicando ao diretor os possíveis
imprevistos;
VI - acompanhar diariamente o embarque e
desembarque dos alunos atendidos pelo
transporte escolar, onde houver;
VII - registrar as faltas dos
controlando a reposição de aulas;
professores
VIII - fazer trabalho integrado com a equipe escolar,
Diretor, Conselho de Escola e Pais de alunos para
decisões quanto a problemas disciplinares discentes,
ocorridos no seu turno;
IX - registrar, em fichas ou em livro próprio, as
ocorrências verificadas em seu turno de trabalho,
fazendo os encaminhamentos necessários;
X - participar na elaboração do planejamento e
demais providências relativas às atividades extraclasse;
XI - participar das reuniões do Conselho de Escola e
Conselho de Classe e de outros órgãos colegiados;
XII - acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido
pelos Auxiliares de Serviços Gerais e informar ao
Diretor da Escola sobre suas observações e
encaminhamentos;
XIII - atender às solicitações do Diretor, desde que
inerentes à sua função;
XIV - elaborar, em conjunto com o pedagogo, os
horários de aulas, de recuperação, de reposição e
atividades extra-classe desenvolvidas pela escola;
XV - manter contato permanente com o Diretor da
Escola, a fim de informá-lo sobre as ocorrências mais
importantes, discutindo quanto à solução das
mesmas.
1- Administre bem o seu horário;
2- Considere e valorize as competências;
3- Enriqueça seu trabalho com as parceiras;
4- Tenha interesse pelas ideias dos outros;
5- Dê o exemplo e não se omita no dia-a-dia;
6- Compartilhe erros e acertos;
7- Reflita sobre sua atuação para melhorar;
8- Identifique e supere suas dificuldades;
9- Continue os estudos para crescer sempre;
10- Faça parcerias com os responsáveis.
A Proposta Pedagógica é o documento que
traça o perfil da escola, conferindo-lhe identidade
própria à medida que contempla as intenções
comuns de todos os envolvidos, norteia o
gerenciamento das ações intra-escolares e
operacionaliza o Currículo Escolar.
Outro instrumento que pode auxiliar a
escola na tarefa de construir a Proposta
Pedagógica
é
o
PDE
(Plano
de
Desenvolvimento da Escola), que se
caracteriza por ser uma poderosa ferramenta
diagnóstica.
Um bom diagnóstico (conhecer a
realidade) é imprescindível para a elaboração
de uma Proposta Pedagógica coerente.
O PDE, como instrumento gerencial, não
substitui o pedagógico e sim o complementa.
Não indica o método pedagógico a ser adotado,
mas sinaliza se este está falhando.
Portanto, há grupos e atores imprescindíveis na
construção deste documento:
Professores;
Estudantes;
Comunidade.
No processo de construção da Proposta
Pedagógica de cada escola, os órgãos colegiados têm
papel fundamental, principalmente o Conselho de
Escola.
Os Conselhos de Escola são órgãos
permanentes de debates e articuladores de todos
os setores, escolar e comunitário, constituindo-se
em cada unidade escolar de um colegiado,
formado por representantes dos segmentos da
comunidade escolar.
Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor,
mas lutamos para que o melhor fosse feito.
Não somos o que deveríamos ser,
Não somos o que iremos ser,
Mas, graças a Deus,
Não somos o que éramos
(Martin Luther King).
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Gestão Participativa e Estratégica