I CONGRESSO SOBRE SAÚDE DO
TRABALHADOR E A UTILIZAÇÃO DE
AGROTÓXICOS
Segurança na Utilização
de Agrotóxicos
José Francisco Krawulski
Pesquisador - Fundacentro/PR
[email protected]
(41) 3313-5217
Natal/RN
14 e 15/08/2008
AGROTÓXICOS
EFEITO TÓXICO
• Agudo ou imediato
• Retardado ou crônico
VARIÁVEIS PRINCIPAIS
•
•
•
•
•
•
•
Idade
Via de ingresso
Quantidade absorvida/ingerida
Tempo de exposição
Condições de saúde
Estado Nutricional
Susceptibilidade individual
TOXICIDADE
Propriedade do agrotóxico de causar algum
efeito nocivo ou prejudicial à saúde e/ou ao
ambiente.
VARIÁVEIS PRINCIPAIS
• Espécie biológica
• Concentração de I.A.
• Componentes presentes
Toxicidade aguda – DL50 ou CL50 –
Base teórica para a classificação
toxicológica:
I – EXTREMAMENTE TÓXICOS
II – ALTAMENTE TÓXICOS
III – MEDIANAMENTE TÓXICOS
IV – POUCO TÓXICOS
PRINCIPAIS GRUPOS
QUÍMICOS
•
•
•
•
•
•
•
•
•
ORGANOCLORADOS
ORGANOFOSFORADOS
CARBAMATOS
PIRETRÓIDES
DIPIRIDILOS
FUMIGANTES
FENOXI-ACÉTICOS
DINITROFENÓIS E CLOROFENÓIS
OUTROS GRUPOS
DIAGNÓSTICO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A
AGROTÓXICOS E AFINS
(Número de intoxicados – 73/302)
Região Sudoeste do Paraná (1999/2000)
24,2%
Intoxicados
Fonte: adaptado de Krawulski et al. (2000).
75,8%
Não intoxicados
DIAGNÓSTICO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGROTÓXICOS E
AFINS
(Cultura tratada/trabalhada quando da intoxicação – 73 intoxicados)
Região Sudoeste do Paraná (1999/2000)
Outras
2
Melancia
2
Feijão
3
Milho
3
5
Trigo
58
Soja
0
10
20
30
Fonte: adaptado de Krawulski et al. (2000).
40
50
60
DIAGNÓSTICO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A
AGROTÓXICOS E AFINS
(Tarefas realizadas quando da intoxicação)
Região Sudoeste do Paraná (1999/2000)
1
Transporte
7
Expurgo
19
Diluição
70
Pulverização
0
10
20
Fonte: adaptado de Krawulski et al. (2000).
30
40
50
60
70
DIAGNÓSTICO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGROTÓXICOS E
AFINS
(Ocorrência mensal – última intoxicação – 73 intoxicados)
Região Sudoeste do Paraná (1999/2000)
3
Dez
29
Nov
8
Out
4
Set
7
Ago
2
Jul
Jun
0
Mai
0
Abr
3
Mar
3
Fev
7
Jan
7
0
5
10
15
Fonte: adaptado de Krawulski et al. (2000).
20
25
30
DIAGNÓSTICO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGROTÓXICOS E
AFINS
(Exposição anterior à última intoxicação – 73 intoxicados)
Região Sudoeste do Paraná (1999/2000)
11
10 horas
0
9 horas
9
8 horas
1
7 horas
7
6 horas
5
5 horas
9
4 horas
6
3 horas
13
2 horas
10
1 hora
0
2
4
6
Fonte: adaptado de Krawulski et al. (2000).
8
10
12
14
DIAGNÓSTICO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A
AGROTÓXICOS E AFINS
(Usava proteção individual considerada adequada – 73 intoxicados)
Região Sudoeste do Paraná (1999/2000)
45,2%
Sim
Fonte: adaptado de Krawulski et al. (2000).
54,8%
Não
DIAGNÓSTICO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A
AGROTÓXICOS E AFINS
(Receituário agronômico – 73 intoxicados)
Região Sudoeste do Paraná (1999/2000)
65,8%
Sim
Fonte: adaptado de Krawulski et al. (2000).
34,2%
Não
Segurança na Utilização
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Diagnóstico agravantes/riscos existentes
Eliminação dos riscos
Minimização dos riscos
Redução na utilização de agrotóxicos
Redução da toxicidade
Redução do tempo de exposição
Utilização de máquinas/equipamentos mais seguros
EPI’s mais eficientes e confortáveis
Utilização de alternativas mais seguras
Adoção de medidas de segurança/higiene/proteção
Cumprimento da legislação/normatização pertinentes
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Segurança na Utilização de Agrotóxicos