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A criminalidade é um tema do qual ouvimos diariamente
falar e que assombra o nosso dia-a-dia. A psicologia
criminal desenvolveu-se dentro de uma área, denominada
psicologia aplicada que tem como finalidade obter
segurança pessoal baseando-se em investigação . A
psicologia criminal tem como estudo os comportamentos, as
reacções e as relações dos criminosos com outras pessoas e
com o caso. É relacionada com o estudo de antropologia
criminal. Esta área tenta perceber o que faz a pessoa ter
cometido o crime e também as suas reacções após o crime
e/ou em tribunal durante o julgamento.
Este trabalho tem como objectivo retratar este tema, a
psicologia criminal e o seu contributo para a sociedade.
Tenta construir o percurso de vida do indivíduo
criminoso e todos os processos psicológicos que o
possam ter conduzido à criminalidade, tentando
descobrir a raiz do problema, uma vez que só
assim se pode partir à descoberta da solução.
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Apoiar técnicos na formação e selecção da polícia e guardas prisionais;
Auxiliar estes agentes em conflitos e incidentes com delinquentes e
infractores;
Fazer diagnostico de reclusos com perturbações, podendo ate aplicar
terapias;
Avaliar a forma como são tratados os reclusos nos estabelecimentos
prisionais;
Ajudar os reclusos no processo de reinserção social;
Testemunhar em tribunal como especialista para provar que o julgado sofre
de uma perturbação mental;
Avaliar as falsas memórias dos depoimentos de testemunhas;
Apoiar vítimas de violência (doméstica ou sexual, por exemplo);
Apoiar a policia no esboço de perfis criminosos, bem como na investigação
de crimes.
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O que o suspeito teria feito antes e depois do
crime ocorrido;
A rotina do suspeito, o que ele constantemente
fazia no seu dia-a-dia;
As pessoas com quem ele convivia e as relações
sociais que mantinha;
Problemas enfrentados na escola, no trabalho e
etc…
Os seus desejos, objectivos.
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Esta é uma das áreas da intervenção dos
psicólogos criminais, apesar de em Portugal não ser
muito usual.
Actualmente, aceita-se que não existe uma
personalidade tipicamente criminosa, mas é
defendida a existência de diferentes formas de
organização da personalidade, de diferentes
maneiras de receber os diferentes estímulos do
meio e os processos psíquicos e de diferentes
maneiras de relação com o exterior.
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Em conclusão, o criminoso tem uma representação
da realidade diferente, muito própria,
desenvolvendo uma ordem de valores e
significados diferentes, na qual o crime tem um
determinado sentido e se forma num dado
momento da sua história de vida.
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A psicologia criminal dedica-se ao estudo do
comportamento criminoso, fazendo uma ligação entre a
psicologia e o direito.
Esta área de psicologia aplicada tenta encontrar as
causas que levam a um comportamento desviante e o
que desencadeia esse comportamento, assim como os
efeitos sociais.
Os objectivos da psicologia criminal são encontrar
medidas de prevenção, reconstruindo o percurso de
vida do indivíduo delinquente e compreender os
processos mentais que o levaram à criminalidade.
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Esta ciência nasceu da necessidade de fazer leis
adequadas para indivíduos considerados doentes
mentais.
Um psicólogo especializado nesta área deverá ter
conhecimentos referentes às doenças mentais, à
psicologia em si e às leis civis.
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Em Portugal ainda não existem programas de
intervenção de psicólogos criminais em todas as
áreas em que podem intervir. Contudo, estes
profissionais estão presentes em Tribunais, Instituto
Nacional de Medicina Legal, Estabelecimentos
prisionais, centros de apoio à vítima ou ao
criminoso, segurança social, entre outros.
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Em suma, a psicologia aplicada, e neste caso, a
psicologia criminal, tem grande importância na
compreensão de quem comete os crimes, porque o
faz e ainda auxiliam os reclusos a integrar-se
novamente, na sociedade, tentando, deste modo,
contribuir para uma vida social segura.
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Trabalho realizado por:
Ana Lourenço, nº1
Emanuella Santos, nº 5
Marina Baptista, nº 10
Inês Monteiro, nº 19
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Introdução