EDUCAÇÃO INFORMAL E
NÃO-FORMAL
Filosofia da Educação
Profa. Dra. Claudia Cristina Fiorio Guilherme
EDUCAÇÃO INFORMAL
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Realizada essencialmente pela família
educação formal que a escola se preocupa;
diferente
da
NOTÍCIA DE JORNAL 05/03/2008 15:06
Educar filhos em casa
Nas Minas Gerais, um casal poderá perder a guarda dos filhos
adolescentes, ser punido e até mesmo preso pela opção educacional que
fizeram. Pai e mãe – de famílias judias – decidiram dedicar suas vidas
não apenas à educação e formação dos filhos em âmbito familiar, mas,
também, na educação formal. E decidiram: eles, pai e mãe, seriam mestres
e professores de seus filhos; na casa, no lar estaria a escola, substituindo a
escola formal, seja lá do Estado, seja lá particular. Antes de prosseguir, o
detalhe, em meu entender, fundamental, impossível de ser minimizado: os
filhos do casal, prestando exames vestibulares como trainees – um garoto
de 13 anos, outro de 12 – foram aprovados, com performances admiráveis.
O Ministério Público, no entanto, considera criminosa a opção feita por
aqueles pais, homem e mulher de alto nível universitário, com rigorosa
formação acadêmica. Eles, segundo o promotor de Justiça, estariam sendo
irresponsáveis na guarda dos filhos. Disso, pensar o quê? Dizer que faliu o
sistema de ensino formal, que escolas não mais cumprem sua função?
Dizer que família e escola não mais se entendem e nem se
complementam?

Ora, dizer, tudo há a dizer desse caos insuportável do
ensino, da educação formal. Mas os grandes vilões
seriam, mesmo, a escola, a educação formal, o Estado,
os governos? Ou – da mesma forma como o ousado
enfrentamento daquela família mineira à péssima
educação formal no País – não deveria remeter-nos à
ausência da família na educação e formação dos
filhos? Pois a escola não suporta tudo. Quem suporta,
na realidade, é a família. E foi a lição que o casal
mineiro nos deus, não para questionar a legalidade de
nos obrigarmos ao ensino formal, mas para ampliar
conceitos ou retornar às fontes e às origens.
A primeira responsável é, sim, a família. A escola
suplementa. Num passado não tão distante, pais e
mães eram pais e mães. E mestres, mestres. Pais
amavam; mestres ensinavam; lar e escola educavam,
em harmonia e sem confrontos. Afinal de contas,
amar é cuidar. E cuidar, educar. Quem ama cuida,
quem cuida educa.
EDUCAÇÃO INFORMAL

OUTROS
LOCAIS
e
MEIOS
COMUNICAÇÃO DE MASSA OU MÍDIA.
DE
A EDUCAÇÃO INFORMAL CARACTERIZA-SE
POR
NÃO
SER
INTENCIONAL
OU
ORGANIZADA, MAS CASUAL OU EMPÍRICA,
EXERCIDA A PARTIR DAS VIVÊNCIAS, DE
MODO ESPONTÂNEO.
 EXEMPLOS:
LÍNGUA,
INFLUÊNCIAS
DELIBERADAS OU ACIDENTAIS (vídeo).

EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Há
intenção explícita de educar,
mas não é oficial e não deve
cumprir exigências legais.
ONGs
E
MOVIMENTOS
OUTROS
ONGS
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Organizações não governamentais (ou também chamadas de
organizações não governamentais sem fins lucrativos), também
conhecidas pelo acrônimo ONG, são associações do terceiro sector, da
sociedade civil, que se declaram com finalidades públicas e sem fins
lucrativos, que desenvolvem ações em diferentes áreas e que,
geralmente, mobilizam a opinião pública e o apoio da população para
modificar determinados aspectos da sociedade.
Estas organizações podem ainda complementar o trabalho do Estado,
realizando ações onde ele não consegue chegar, podendo receber
financiamentos e doações do mesmo, e também de entidades privadas,
para tal fim.
Atualmente, estudiosos têm defendido o uso da terminologia
organizações da sociedade civil para designar as mesmas instituições.
É importante ressaltar que ONG não tem valor jurídico. No Brasil,
três figuras jurídicas correspondentes no novo Código Civil compõem
o Terceiro Setor: associações, fundações e organizações religiosas (que
foram recentemente consideradas como uma terceira categoria).
Fonte: Wikipédia
EXEMPLO
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A A.C.B – Associação Crianças de Belém , é uma
O.N.G. sediada em Sorocaba, S.P, que tem por
missão contribuir a melhoria da qualidade de
vida de crianças e adolescentes soropositivos.
Presta atendimento através de creche, abrigo
provisório e cursos profissionalizantes e de
artesanato destinados as famílias, visando além
da geração de renda e da melhoria da qualidade
de vida , o resgate da auto estima do portador do
HIV.
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NA
EDUCAÇÃO
NÃO-FORMAL
O
CONHECIMENTO É GERADO POR MEIO DA
VIVÊNCIA
DE
SITUAÇÕESPROBLEMA.(Gohn)
Possibilidade de criação de novos conhecimentos.
FAMÍLIA E INFÂNCIA
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Infância e família são fenômenos culturais.
Historiador francês Philippe Ariès (1914-1984)História social da criança e da família – 1960.
De qual criança , infância e família estamos
falando?
OBRA DE ARIÉS
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O início do processo de mudança, por sua vez, nos fins da Idade Média, tem como
marca o ato de mimar e paparicar as crianças, vistas como meio de entretenimento
dos adultos (especialmente da elite), hábito criticado por Montaigne (1533-1592) e
outros escritores da época. A morte também passa a ser recebida com dor e
abatimento. Já no século XVII, as perspectivas transitam para o campo da moral,
sob forte influência de um movimento promovido por Igrejas, leis e pelo
Estado, onde a educação ganha terreno: trata-se de uma instrumento que surge para
colocar a criança "em seu devido lugar?, assim como se fez com os loucos, as
prostitutas
e
os
pobres. Embora com uma função disciplinadora, a escola não nasce com uma
definição de idade específica para a criança ingressá-la. Isto porque os referenciais
não eram o envelhecimento (ou amadurecimento) do corpo. A ciência moderna ainda
não havia triunfado e educação nascia,portanto, com uma função prática, ora de
disciplinar, ora de proporcionar conhecimentos
técnicos, que posteriormente
configuram
uma
escola
para
a
elite
e
outra
para
o
povo.
A análise feita por Áries, portanto, destaca-se por fornecer elementos para
problematizarmos a infância em uma sociedade que, desde a conclusão da obra,
apresenta um individualismo acentuado. Muitas vezes nos deparamos com crianças
(e, mais recentemente, adolescentes) que são vistos como projeções de expectativas
dos pais ou que são protegidos ou mimados, reinventando o hábito de fins da Idade
Média.
FAMÍLIA
Família nuclear conjugal
 Família e o processo de socialização- solo
 Fenômeno do totemismo –povos primitivos.
 Mito grego Édipo e Electra.
 Ambigüidade de sentimentos: amor e ódio.
 FREUD explica...
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MITO GREGO ÉDIPO E ELECTRA.
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Segundo Sigmund Freud (o conceito foi descrito e recebeu a
designação de complexo por Carl Jung), o Complexo de Édipo
verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda
[infância]] e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar
a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente
familiar.
Freud baseou-se na tragédia de Sófocles, Édipo Rei, chamando
Complexo de Édipo à preferência velada do filho pela mãe,
acompanhada de uma aversão clara pelo pai. Na peça (e na mitologia
grega), Édipo matou seu pai Laio e desposou a própria mãe, Jocasta.
Após descobrir que Jocasta era sua mãe, Édipo fura os seus olhos e
Jocasta comete suicídio.
O complexo de Édipo é uma referência à ameaça de castração
ocasionada pela destruição da organização genital fálica da criança,
radicada na psicodinâmica libinal, que tem como pano de fundo as
experiências lidinais que se iniciam na retirada do seio materno.
Importante notar que a libido é uma energia sexual, mas não se
constitui apenas na prática sexual, mas também nos investimentos
que o indivíduo faz para obtenção do prazer.
ELECTRA
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Electra é uma personagem da mitologia grega, filha de Agamemnon e da
rainha Clitemnestra. É a personagem principal de uma peça homónima de
Eurípedes.
Amargurada e impulsiva, Electra, levada mais pela fúria do que pela maldade,
induziu seu irmão Orestes a assassinar sua mãe, vingando a morte de seu pai,
arquitetada por Clitemnestra. Esse seria um ato do qual ambos se
arrependeriam, pois, antes de sua morte, a rainha havia dito que amava os
filhos, e que tratava-a mal para que Egisto, seu amante e também inimigo e
assassino de Agamemnon, não desconfiasse de seus sentimentos pela filha, e,
assim, não fizesse mal a esta.
Mais tarde, Electra desposa seu primo Pílades, amigo de Orestes e filho
primogênito do rei Estrófio.
Segundo Sigmund Freud, o complexo de Electra define-se como sendo uma
atitude emocional que, segundo as doutrinas psicanalíticas, todas as meninas
têm para com a sua mãe; trata-se de uma atitude que implica uma
identificação tão completa com a mãe que a filha deseja, inconscientemente,
eliminá-la e possuir o pai.
Freud deu este nome ao referido complexo baseando-se no mito de Electra, filha
de Agamemnon. O complexo de Electra é, muitas vezes, incluído no complexo
de Édipo, já que os princípios que se aplicam a ambos são muito semelhantes.
CONCEITO HISTÓRICO DE FAMÍLIA
E DE INFÂNCIA
Nem sempre a família foi constituída desta
forma.
 Família extensa (comunidades tribais, Grécia,
Roma) até a Idade Média.
 Família depois de Cristo
 Família após a Revolução Industrial

MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE
MASSA
Comunicar é tornar comum.
 EVOLUÇÃO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.
 Civilização oral;
 Civilização escrita
 Galáxia de Marconi (pioneiro da
radiocomunicação)
 Sociedade da Informação e do Conhecimento.

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