Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Graduação em Administração - ESAG/UDESC
Graduação em Odontologia - UFSC
Pós-graduação em Periodontia - ABO/SC
Especialização em Saúde Coletiva - ABO/SC
Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção/Bioestatística - UFSC
1
- SUMÁRIO -
Noções de Epidemiologia
Estudos Epidemiológicos
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Causalidade em Epidemiologia
Princípios de Administração
Correlação
Testes de Hipóteses
2
Disciplina de Epidemiologia
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Noções de Epidemiologia
Construção de um Conceito
O que é uma Ilha?
É mesmo um pedaço de terra cercado de água por todos os lados?
Momento 1
Momento 2
Momento 3
Momento 4
2 ilhas
1 ilha
Nenhuma ilha
Noções de Epidemiologia
EPIDEMIOLOGIA
“Estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou
eventos relacionados à saúde em populações específicas, e sua
aplicação no controle de problemas de saúde” (LAST, 1988)
Premissas Básicas
- Distribuição desigual dos agravos à saúde;
- Conhecimento dos determinantes dos agravos à saúde.
EPIDEMIOLOGIA
Livros
World Health
Organization (WHO)
Organização Mundial
de Saúde (OMS)
BEAGLEHOLE, R.; BONITA, R.; KJELLSTROM, T. EPIDEMIOLOGIA BÁSICA.
2.ed. São Paulo: Santos, 2001. 176p.
Noções de Epidemiologia
BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA
Sociedade Epidemiológica de Londres (1850)
Primeira associação epidemiológica conhecida
Noções de Epidemiologia
John Snow, 1847
John Snow, 1857
Noções de Epidemiologia
BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA
Estudo do Cólera em Londres (1849/1854)
População
1851
Southwark and Vauxhall Water Company
Lambeth Waterworks Company
John Snow
(1813-1858)
Noções de Epidemiologia
MAP OF LONDON WATERWORKS, 1856
Noções de Epidemiologia
O Mapa de John Snow
Noções de Epidemiologia
BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA
Retirada da Manivela da Bomba de Água na Broad Street
Noções de Epidemiologia
BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA
Estudo do Cólera em Londres
John Snow
Evidencia a força da estatística
(bombas de água x teoria dos miasmas)
Noções de Epidemiologia
A Bomba de Água na Broad Street
Noções de Epidemiologia
Broad Street (Google Earth)
Broad Street (era vitoriana)
Noções de Epidemiologia
BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA
John Snow
Noções de Epidemiologia
BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA
O Mapa Fantasma
Steve Johnson
Editora Zahar, 2008
Tradução de Sérgio Lopes
276 páginas
ISBN: 978-85-378-0055-3
John Snow; Reverendo Henry Whitehead; uma Bactéria e uma Grande Cidade
Noções de Epidemiologia
BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA - BRASIL
Nascido em 1878, em Oliveira, Minas Gerais, CARLOS
RIBEIRO JUSTINIANO DAS CHAGAS constitui-se numa das
maiores expressões da ciência brasileira e mundial.
Contemporâneo de OSWALDO CRUZ, em 1903 já se
destacava em fundamentais trabalhos sobre a
epidemiologia e o controle da malária, vindo a descobrir
praticamente sozinho, em 1909, uma nova e terrível
doença, a tripanossomíase americana, que ficou
internacionalmente conhecida como "Doença de Chagas"
(Chagas Filho 1968, Coura 1997, Stepan 1976).
Carlos Chagas
Noções de Epidemiologia
BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA - BRASIL
Em 1904, com o recrudescimento dos surtos de varíola no
Rio de Janeiro, o sanitarista tentou promover a vacinação
em massa da população. Os jornais lançaram uma
campanha contra a medida. O congresso protestou e foi
organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia
13 de novembro estourou a rebelião popular (A Revolta da
Vacina) e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se
levantou. O Governo derrotou a rebelião, mas suspendeu
a obrigatoriedade da vacina.
Oswaldo Cruz
Medalha de Ouro no XIV Congresso Internacional de
Higiene e Demografia de Berlim (1907)
Noções de Epidemiologia
EPIDEMIOLOGIA MODERNA
Epidemiologia Social
Sistemas de Informações
Epidemiologia Clínica
Medicina Baseada em Evidências
Bases da Epidemiologia Atual:
Ciências Biológicas, Ciências Sociais e a Estatística
Objetivos:
Determinar as condições de saúde das populações
Realizar investigações etiológicas
Avaliar a utilidade e a segurança das intervenções propostas
Noções de Epidemiologia
EPIDEMIOLOGIA MODERNA
Epidemiologia Clínica
Epidemiologia Social
Noções de Epidemiologia
Noções de Epidemiologia
Termos Clássicos em Epidemiologia
ENDEMIA: Doença que existe constantemente (habitualmente) em
um lugar e que ataca determinado número de indivíduos.
EPIDEMIA: Surgimento rápido de uma doença num lugar e que
acomete simultaneamente grande número de pessoas.
PANDEMIA: É uma epidemia generalizada
PREVALÊNCIA: Número de casos (novos e antigos) de uma doença
num momento e local determinado.
INCIDÊNCIA: Número de casos novos de uma doença num
momento e local determinado.
Noções de Epidemiologia
PATOGENICIDADE: Capacidade do agente etiológico de
produzir doença.
Alta = Sarampo, Raiva, Varícela
Média = Caxumba, Rubéola
Baixa = Poliomielite, Difteria
Baixíssima = Hanseníase
INFECTIVIDADE: Capacidade do agente em alojar-se e
multiplicar-se no hospedeiro.
VIRULÊNCIA: Capacidade do agente etiológico de produzir
casos graves ou fatais.
RISCO: Probabilidade de membros de uma determinada
população desenvolverem uma doença.
Noções de Epidemiologia
USOS DA EPIDEMIOLOGIA
1) CAUSALIDADE
Fatores Genéticos
Indivíduo Sadio
Indivíduo Doente
Fatores Ambientais (incluindo estilo de vida)
2) HISTÓRIA NATURAL
Morte
Indivíduo Sadio
Alterações
Subclínicas
Doença
Clínica
Cura
Noções de Epidemiologia
USOS DA EPIDEMIOLOGIA
3) DESCRIÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE DAS POPULAÇÕES
f
sadios
doentes
tempo
Proporção de pessoas doentes, mudancas com a idade, etc.
4) AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES
Indivíduo Sadio
Promoção de Saúde
Medidas Preventivas
Serviços Públicos de Saúde
Indivíduo Doente
Tratamentos e cuidados Médicos
Noções de Epidemiologia
FREQÜÊNCIAS DE AGRAVOS E/OU DOENÇAS
INCIDÊNCIA mede os casos novos da doença durante um período de tempo.
Expressa por números absolutos ou taxas, para comparar a freqüência de
uma doença entre os grupos de risco.
TI= Casos novos ocorridos em um período de tempo específico x Fator
População total em risco
PREVALÊNCIA mede o número total de casos, episódios ou eventos em
um determinado ponto do tempo. Casos já existentes e novos.
TP= Casos existentes em um determinado ponto no tempo x Fator
População total em risco
Noções de Epidemiologia
Noções de Epidemiologia
Casos Novos
(Incidência)
Curas
Casos Existentes
(Prevalência)
Óbitos
Fatores que influenciam a prevalência de um agravo à saúde (excluída a migração)
Noções de Epidemiologia
FREQUÊNCIAS DE AGRAVOS E/OU DOENÇAS
FATORES QUE INFLUENCIAM A PREVALÊNCIA
• Maior duração da doença
• Aumento da sobrevida
• Aumento da incidência
• Imigração de casos
• Emigração de sadios
• Imigração de suscetíveis
• Melhora dos recursos
diagnósticos e sistemas de
informações
• Menor duração da doença
• Maior letalidade
• Diminuição da incidência
• Imigração de sadios
• Emigração de casos
• Aumento da taxa de cura
da doença
Noções de Epidemiologia
Prevalência e Incidência
Noções de Epidemiologia
COEFICIENTES
Coeficiente de Mortalidade Materna
Número de óbitos por causas relacionadas à gravidez, parto e puerpério x 1000
Número de nascidos vivos no período
Coeficiente de Mortalidade Infantil
Número de óbitos de crianças < 1 ano no período x 1000
Número de nascidos vivos no período
Coeficiente de Natimortalidade
Número de natimortos no período x 1000
Número de nascidos vivos e natimortos no período
Noções de Epidemiologia
COEFICIENTES
Coeficiente de Mortalidade Proporcional, por causas
Número de óbitos por determinada causa no período x 100
Todos os óbitos no período
Coeficiente de Mortalidade Proporcional de 50 anos ou Mais
Número de óbitos de >50 anos no período x 100
Todos os óbitos no período
Coeficiente de Letalidade (ou Fatalidade)
Número de óbitos por determinada doença no período x 1000 (ou 100)
Número de casos da mesma doença no período
Noções de Epidemiologia
Noções de Epidemiologia
Noções de Epidemiologia
EXERCÍCIOS
1) Como você acha que estes coeficientes (mortalidade infantil,
mortalidade materna, letalidade) se comportam em um país onde
os investimentos em saúde não são prioritários e a condição
socioeconômica é desfavorável?
Resposta:
Os coeficientes tendem a apresentar valores mais altos quando
comparados a países socialmente mais justos.
Noções de Epidemiologia
2) Qual é o coeficiente de mortalidade infantil de uma cidade que
no ano de 2007 apresentou 1800 nascimentos e 137 mortes de
crianças com menos de 1 ano?
Resposta:
O coeficiente de mortalidade infantil é de 76,11 mortes por mil
nascimentos (137000/1800).
Disciplina de Epidemiologia
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Estudos Epidemiológicos
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS
1) ESTUDO DE CASO CONTROLE (O que aconteceu?)
Expostos
Casos
Não expostos
Expostos
Controles
Não expostos
2) ESTUDO TRANSVERSAL (O que está acontecendo?)
Sadios
Doentes
3) ESTUDO DE COORTE (O que irá acontecer?)
Expostos
Não Expostos
ou controles
Doentes
Sadios
Doentes
Sadios
Estudos Epidemiológicos
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS EXPERIMENTAIS
1) ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
População de Estudo (Casos)
Não
Participantes
Participantes
Potenciais
Seleção
Convidados a
participar
Participantes
Não
Participantes
Tratamento
Sorteados
Controle
Estudos Epidemiológicos
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS EXPERIMENTAIS
2) ENSAIO DE CAMPO
População de Estudo (Risco)
Sorteio
Excluídos
Participantes
Tratamento
Controle
Estudos Epidemiológicos
Erros mais Comuns em
Estudos Epidemiológicos
- Erro no tamanho da amostra;
- Viés de seleção (auto-seleção);
- Viés de mensuração (imprecisão das medidas fisiológicas e bioquímicas);
- Fator de confusão (fumo x câncer de pulmão x idade);
Exposição
Doença
Ingestão de café
Doença cardíaca
Fator de Confusão
Hábito de fumar
Estudos Epidemiológicos
BASE DE DADOS EM SAÚDE
www.scielo.br
www.bireme.br
Estudos Epidemiológicos
BASE DE DADOS: MEDLINE
MEDLINE é uma base de dados
da literatura internacional da
área médica e biomédica,
produzida pela NLM
(National Library of Medicine, USA)
Idioma preponderante: Inglês
www.pubmed.gov
Estudos Epidemiológicos
BASE DE DADOS: MEDLINE
Passo 1 - Palavra Chave
Passo 2 - Iniciar a busca
www.pubmed.gov
Estudos Epidemiológicos
Disciplina de Epidemiologia
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
ANTIGUIDADE
Egípcios, Caldeus, Hebreus: Religiosidade
Causa externa
Hindus e Chineses: Naturalismo (clima, astros)
Causa externa
GRÉCIA
Seguem correntes chineses:
Terra, Ar, Fogo e Água (devem estar em harmonia)
Hipócrates: dos ares, das águas e dos lugares
Desenvolveram as primeiras hipóteses sobre o contágio
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
IDADE MÉDIA
Retorno ao caráter religioso: Cristianismo
Período de grandes epidemias
Ao final do período há um retorno à
causalidade:
conjugação de planetas
envenenamento de poços por leprosos,
judeus ou bruxas (noção de contágio)
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
RENASCIMENTO
Movimento cultural (século XVII),
com
enriquecimento do pensamento, aliado a uma
transformação profunda da atitude espiritual
do homem.

Experimentos clínicos e observações anatômicas

Elaboração da teoria do contágio
Descoberta da circulação do sangue, da química da
respiração e, através do aperfeiçoamento do
microscópio simples, os agentes microbianos
causadores de algumas doenças.

Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
SÉCULO XVIII
Preocupação:
funcionamento do organismo
com a causalidade
Hegemonia da Teoria Miasmática (partículas da atmosfera)
Origem dos miasmas:
“misteriosas e inexplicáveis alterações nas entranhas da terra”
Após a Revolução Industrial: Surge a concepção de causa social
“A ciência médica é intrínseca e essencialmente uma ciência social”
(NEUMANN)
“Se a doença é uma expressão da vida individual sob condições desfavoráveis,
a epidemia deve ser indicativa de distúrbios, em maior escala, da vida das massas.”
(VIRCHOW)
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
SÉCULO XVIII
TEORIA DOS MIASMAS
Gravura de A. Colombina (1656)
mostrando a roupagem destinada a
proteção contra a peste, utilizada por
alguns médicos da época.
O "bico" contém substâncias
aromáticas, para proteger contra os
miasmas transportados pelo ar.
A vara serve para tocar objetos a
distância, evitando o contágio.
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
SÉCULO XIX
Teoria dos Miasmas x Teoria dos Germes x Teoria Social
Bacteriologia (causa externa) = UNICAUSALIDADE
SÉCULO XX
MULTICAUSALIDADE
Determinação social no processo saúde-doença
Estrutura social como determinante: Países subdesenvolvidos
Responsabilidade do indivíduo: Países do 1o mundo
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Início da Medicina Social
• Inglaterra: Revolução Industrial
– Movimento hospitalário e o assistencialismo geraram a Medicina
da “Força de Trabalho”
• Alemanha: Polícia Médica
– Medidas compulsórias de controle e vigilância das doenças:
Medicina de Estado (Policial)
• França: Revolução Sanitarista
– Necessidade de sanear as cidades, ventilar ruas e construções
isolando os miasmas:
Medicina Sanitarista (Urbana)
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Processo Saúde Doença
“Por processo saúde doença da coletividade entendemos o modo
específico pelo qual ocorre no grupo o processo biológico de
desgaste e reprodução ...
... o processo saúde é determinado pelo modo como o homem se
apropria da natureza em dado momento, apropriação que se realiza
por meio de processo de trabalho baseado em determinado
desenvolvimento das forças produtivas e relações sociais de
produção.”
(LAURELL, 1983)
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Determinação Social
“A doença é o produto direto ou indireto das condições gerais em
que se desenvolve a sociedade e das condições particulares em que
se desenvolve determinada classe social...
... a síntese do conjunto de determinações que operam numa
sociedade concreta, produzindo nos diferentes grupos sociais o
aparecimento de riscos ou potencialidades características, por sua
vez manifestos na forma de perfis ou padrões de doença ou saúde.”
(BREILH, 1986)
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Determinação Social no Processo Saúde-Doença
(THISTED, 2003)
“The Inverse Care Law”
(HART, 1971)
“The Inverse Equity Hipothesis”
(VICTORIA et al., 2000)
Equidade = Igualdade de recursos para igual necessidade
(MOONEY, 1983)
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Exemplificando a Causa Social
em Epidemiologia
A DENGUE
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Aedes aegypti
DENGUE
Causa Biológica x Causa Social
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
2,5 bilhões de pessoas vivem
nas áreas de risco (OMS)
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Flaviviridae
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Ainda não há vacinas
disponíveis para a Dengue.
Larvas e pupa do
mosquito Aedes aegypti
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Abastecimento de Água
Mosquito
Aglomeração Urbana
Coleta de Lixo
Conhecimentos sobre Doenças e Prevenção
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Multicausalidade em Epidemiologia
• Fatores Físicos, Biológicos e Psicossociais
– Tornou-se claro que os agentes microbiológicos e
físicos não explicavam totalmente as questões de
etiologia e prognóstico.
• Necessidade de incorporar conceitos e técnicas de
outras áreas, como sociologia e psicologia.
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Utilidade da Epidemiologia
• Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde
nas populações humanas
• Identificar fatores etiológicos das enfermidades
• Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e
avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das
doenças, bem como para estabelecer prioridades
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Tendências em Epidemiologia
• Epidemiologia Clínica
Medicina Baseada em Evidências: aplicação da epidemiologia no
diagnóstico clínico e no cuidado direto do paciente, com maior rigor
científico na prática médica.
• Epidemiologia Social
Renascer do estudo da determinação social da doença, busca
melhorar o atendimento à saúde da população, especialmente as mais
subdesenvolvidas, de maneira multidisciplinar, procurando trabalhar
na diminuição das desigualdades sociais e prevenção de doenças
evitáveis.
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Determinação Social - Quadro Comparativo
Países
Expectativa de Vida
Renda/capita
Mortalidade Infantil
Bolívia
59 – 64
U$ 630
82
Brasil
62 – 69
U$ 2350
67
Cuba
74 – 79
U$ 1580
9
Canadá
74 – 81
U$ 19400
7
EUA
72 – 79
U$ 22740
8
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Termos Clássicos em Epidemiologia
ENDEMIA: Doença que existe constantemente (habitualmente) em
um lugar e que ataca determinado número de indivíduos.
EPIDEMIA: Surgimento rápido de uma doença num lugar e que
acomete simultaneamente grande número de pessoas.
PANDEMIA: É uma epidemia generalizada
PREVALÊNCIA: Número de casos (novos e antigos) de uma doença
num momento e local determinado.
INCIDÊNCIA: Número de casos novos de uma doença num
momento e local determinado.
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
PATOGENICIDADE: Capacidade do agente etiológico de
produzir doença.
Alta = Sarampo, Raiva, Varícela
Média = Caxumba, Rubéola
Baixa = Poliomielite, Difteria
Baixíssima = Hanseníase
INFECTIVIDADE: Capacidade do agente em alojar-se e
multiplicar-se no hospedeiro.
VIRULÊNCIA: Capacidade do agente etiológico de produzir
casos graves ou fatais.
RISCO: Probabilidade de membros de uma determinada
população desenvolverem uma doença.
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Câncer de Mama
no Brasil
(sub-notificação)
Historicidade do Conceito de Causa das Doenças
Evolução % das Pesquisas Epidemiológicas
Disciplina de Epidemiologia
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Causalidade em Epidemiologia
EPIDEMIOLOGIA
Etimologia: EPI = sobre; DEMOS = povo; LOGOS = estudo
Estudo de todas as ocorrências que podem afetar a população como um todo.
“O estudo dos fatores que determinam a frequência e a
distribuição das doenças nas coletividades humanas.”
(IEA, 1973)
Exemplo: estudo da leucemia em crianças c/ raio x na gestação
Distribuição
Causas
Causalidade em Epidemiologia
CAUSA DE UMA DOENÇA
É um evento, uma condição, uma característica ou uma
combinação destes fatores que desempenham um papel importante
na sua determinação.
Exposição a
bactérias
Fatores genéticos
Invasão do tecido
Desnutrição
Pobreza
Aglomeramento
domiciliar
Hospedeiro
Suscetível
Infecção
Tuberculose
Causalidade em Epidemiologia
POSTULADOS DE KOCH
Determina se um microorganismo vivo específico causa
uma doença em particular.
POSTULADOS
O organismo deve estar presente em todos os casos da doença;
O organismo deve ser capaz de ser isolado e crescer em cultura pura;
O organismo deve, quando inoculado em animal suscetível, causar a
doença específica;
O organismo deve então ser recuperado do animal e identificado.
Causalidade em Epidemiologia
FATORES NA CAUSALIDADE

Fatores predisponentes: idade, gênero e doenças prévias;
Fatores facilitadores: baixa renda, nutrição insuficiente, más
condições de moradia, cuidados médicos inadequados;

Fatores precipitantes: exposição a um agente específico ou a um
agente nocivo podem estar associados ao início de uma doença;

Fatores reforçadores: exposição repetida e atividades
inadequadas podem agravar uma doença ou estado já estabelecido.

Causalidade em Epidemiologia
INTERAÇÃO
O efeito da ação de duas ou mais causas juntas é
frequentemente maior do que seria esperado com base na soma de
seus efeitos individuais.
Exemplo: Fumante e Exposto à poeira do asbesto
Exposição ao asbesto
Hábito de fumar
Mortes por câncer de pulmão/100000
Não
Não
11
Sim
Não
58
Não
Sim
123
Sim
Sim
602
Causalidade em Epidemiologia
EPIDEMIA OCULTA
500000 casos de AIDS
registrados em adultos
Estima-se que haja 1,2
milhão de casos de AIDS
não registrados
Cerca de 8 a 10 milhões de
adultos contaminados que não
desenvolveram a doença
Causalidade em Epidemiologia
Causalidade em Epidemiologia
MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO
Segue as etapas do método científico:
- Observação;
- Formulação de hipóteses e Predição de fatos novos;
- Verificação das hipóteses e suas conseqüências.
Epidemiologia
Descritiva
Epidemiologia
Analítica
Causalidade em Epidemiologia
Epidemiologia Descritiva
(Observação e Formulação de hipóteses)
O quê?
Definição precisa do fenômeno sob investigação
Quem?
Pessoas envolvidas na ocorrência do fenômeno.
Quando?
Período de tempo da ocorrência do fenômeno.
Onde?
Local de ocorrência do fenômeno.
Causalidade em Epidemiologia
Causalidade em Epidemiologia
Causalidade em Epidemiologia
Análise Comparativa
da Expectativa de
Vida no Mundo
ano 2000 e projeção
para 2025
Causalidade em Epidemiologia
Epidemiologia Analítica
(Formulação e Comprovação de hipóteses)

Busca explicar um fenômeno novo.

Aprofunda e/ou especifica um fenômeno estudado:
- permite predições mais precisas;
- explica maior número de observações prévias;
- explica com detalhes observações anteriores;
- sugere novas observações;
- relaciona fenômenos que antes não estavam conectados.
Causalidade em Epidemiologia
Curva Nelson de Moraes
Faz a análise gráfica da mortalidade proporcional por grupos etários:
- menores de 1 ano
- de 1 a 4 anos completos;
- de 5 a 19 anos completos;
- de 20 a 49 anos completos;
- 50 ou mais anos de idade.
Permite uma visualização rápida do nível de saúde da população:
Forma de U
menor desenvolvimento
Forma de J
maior desenvolvimento
Causalidade em Epidemiologia
Causalidade em Epidemiologia
Disciplina de Epidemiologia
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Princípios de Administração
ADMINISTRAÇÃO
“AD”
“MINISTRATIO”
Prefixo latino = Junto de
Radical = Prestação de serviço
É a ciência social que estuda todas as atividades de
um empreendimento, objetivando que seus propósitos sejam
alcançados da maneira desejada.
Princípios de Administração
Conceito de Administração
“A administração é o processo de planejar,
organizar, liderar e controlar os esforços realizados
pelos membros da organização e o uso de todos os
recursos organizacionais (humanos, materiais e
financeiros) para alcançar os objetivos estabelecidos.”
Princípios de Administração
Planejar
Significa que os administradores pensam
antecipadamente nos seus objetivos e ações, e que
seus atos são baseados em algum método, plano, ou
lógica, e não em palpites.
São os planos que dão à organização seus
objetivos e que definem o melhor procedimento
para alcançá-los.
Princípios de Administração
Planejar as Ações em Saúde
Estabelecer possíveis estratégias para redução da
prevalência e da incidência das doenças
Princípios de Administração
Organizar
É o processo de arrumar e alocar o trabalho, a
autoridade e os recursos entre os membros da
organização de modo que eles possam alcançar
eficientemente os objetivos da mesma.
Princípios de Administração
Organizar as Ações em Saúde
Alocar recursos financeiros, materiais e humanos,
conforme as necessidades em saúde.
Princípios de Administração
Liderar
Significa dirigir, influenciar e “motivar” os
empregados a realizar tarefas essenciais.
Enquanto planejar e organizar lidam com os
aspectos
mais
abstratos
do
processo
administrativo, a atividade de liderar é muito
concreta: ela envolve o trabalho com pessoas.
Princípios de Administração
Exercer Liderança nas Ações em Saúde
Significa dirigir as ações das equipes de saúde, focando
nos resultados a serem alcançados.
Princípios de Administração
Controlar
Certificar-se de que os atos dos membros da
organização rumam aos objetivos estabelecidos.
Envolve três elementos principais:
(1) estabelecer padrões de desempenho;
(2) medir o desempenho atual;
(3) comparar esse desempenho com
estabelecidos.
os
padrões
Caso sejam detectados desvios, executar ações corretivas.
Princípios de Administração
Controlar as Ações em Saúde
Verificar se os resultados estão sendo atingidos.
Análise de gráficos, índices e relatórios de saúde.
Princípios de Administração
Sequência Ideal das Atividades
PLANEJAR
Lógica e Métodos
Distribuir Autoridade e Recursos
ORGANIZAR
LIDERAR
CONTROLAR
Motivação
Rumo
Princípios de Administração
Habilidades dos Administradores
Técnica, Humana e Conceitual
Habilidade técnica é a capacidade de usar os procedimentos,
técnicas e conhecimento em um campo de especialização.
Habilidade humana é a capacidade de trabalhar com outras
pessoas, de entendê-las e motivá-las como indivíduos ou
membros de grupos.
Princípios de Administração
Habilidades dos Administradores
Técnica, Humana e Conceitual
Habilidade conceitual é a capacidade de coordenar e integrar
todos os interesses e atividades de uma organização.
Implica em ver a organização como um todo,
compreendendo como suas partes dependem uma das
outras e prevendo como uma mudança em qualquer uma
das partes afetará o todo.
Princípios de Administração
Habilidades dos Administradores
Técnica, Humana e Conceitual
Habilidade Técnica é mais importante nos níveis mais baixos.
Habilidade Humana, ao contrário é importante em todos os
níveis.
Habilidade Conceitual aumenta à medida que os indivíduos
galgam os níveis do sistema administrativo, com base em
princípios hierárquicos de autoridade e responsabilidade.
Princípios de Administração
Habilidades dos Administradores
Técnica
conhecimentos, métodos para as tarefas
Humana
pessoas
Conceitual
compreender a organização globalmente
e orientar comportamentos
compreender e motivar
liderar
Princípios de Administração
Níveis Administrativos
Habilidades Necessárias
Alta direção
Conceituais
Nível médio
Humanas
Nível de supervisão
Técnicas
Princípios de Administração
Estilos de Liderança
Autocrática – o líder fixa
as diretrizes, as formas de
execução das tarefas e as
atribuições de cada um no
grupo.
Líder
Subordinados
Princípios de Administração
Estilos de Liderança
Democrática – as diretrizes,
as formas de execução e as
tarefas de cada um são
debatidas e decididas pelo
grupo, com o apoio e
estímulo do líder.
Líder
Subordinados
Princípios de Administração
Estilos de Liderança
Subordinados
Liberal – as formas de
execução e as tarefas de
cada um são decididas
exclusivamente pelo
grupo, sem a participação
do líder, que não interfere
no curso dos
acontecimentos.
Líder
Princípios de Administração
A insatisfação, a desmotivação ou necessidades não
atendidas dão origem aos
CONFLITOS ORGANIZACIONAIS
Entre pessoas (líder e liderado)
Entre Setores (gerência de saúde x setor financeiro)
Iniquidades em Saúde
Princípios de Administração
Dado
Informação
Conhecimento
Um processo de tomada de decisões é tomado com
base em informações.
Princípios de Administração
Dado
Informação
Os Estudos
Epidemiológicos
transformam os dados em
conhecimento.
Conhecimento
O conhecimento orienta
as políticas de saúde.
Disciplina de Epidemiologia
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
ESTATÍSTICA
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Mostra o comportamento de duas variáveis quantitativas
(com dados numéricos).
a
a
b
a
b
b
ESTATÍSTICA
CORRELAÇÃO LINEAR POSITIVA
Quando valores pequenos da variável a tendem a estar relacionados
com valores pequenos de b, enquanto que valores grandes de a
tendem a estar relacionados com valores grandes de b.
a
Exemplos:
Peso x Altura
Consumo de Álcool x Preval. Cirrose Hepática
b
ESTATÍSTICA
CORRELAÇÃO LINEAR NEGATIVA
Quando valores pequenos da variável a tendem a estar relacionados
com valores grandes de b, enquanto que valores grandes de a
tendem a estar relacionados com valores pequenos de b.
a
Exemplos:
Renda Familiar x Número de Filhos
Escolaridade x Absenteísmo
Consumo de Fibras x Prevalência do Câncer de Intestino
b
ESTATÍSTICA
CORRELAÇÃO NÃO LINEAR
O diagrama de dispersão mostra um conjunto de pontos
aproximando-se mais de uma parábola do que de uma reta.
a
Exemplo:
Coef. de Letalidade (a) x Dose do Medicamento (b)
b
ESTATÍSTICA
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON
r =
n .  (X.Y) -  X .  Y
n .  X2 - ( X)2 . n .  Y2 - ( Y)2
(X.Y) = Fazem-se os produtos X.Y p/ cada par e depois se efetua a soma
X = Somatório dos valores da variável X
Y = Somatório dos valores da variável Y
X2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de X e depois se efetua a soma
Y2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de Y e depois se efetua a soma
ESTATÍSTICA
EXEMPLO
Cálculo do coeficiente de correlação para os dados das variáveis
X = população residente e Y = taxa de cresc. populacional, em 12 vilarejos.
X
Y
101
193
3,2
4,6
.
.
.
X2
Y2
X.Y
10201 10,24
37249 21,16
.
.
.
.
.
.
42
2,8
1764
1452
39,3
.
.
.
7,84
323,2
887,8
.
.
.
117,6
251538 153,55 5706,2
ESTATÍSTICA
n .  (X.Y) -  X .  Y
r =
n .  X2 - ( X)2 . n .  Y2 - ( Y)2
r =
12 . 5706,2 - 1452 . 39,3
12 . 251538 - (1452)2 .
r = 0,69
12 . 153,55 - (39,3)2
(Correlação Linear Positiva
r > 0)
ESTATÍSTICA
INTERPRETAÇÃO
• O Valor de r (Correlação Linear de Pearson) varia de -1 a +1.
• O sinal indica o sentido (correlação positiva ou negativa).
• O valor indica a força da correlação (Fraca, Moderada ou Forte)
valor de r
Forte
-1
Moderada Fraca Ausência
- 0,7
- 0,3
0
Fraca Moderada
+ 0,3
Forte
+ 0,7
+1
ESTATÍSTICA
EXERCÍCIO
1) Coloque V (Verdadeiro) ou F (Falso):
(
(
(
(
) Quando o valor de r for maior que 0,7 ou menor do que -0,7 a
correlação entre as duas variáveis em estudo é forte
) O sinal negativo de r indica que as variáveis em estudo são
inversamente proporcionais
) Ao se encontrar um valor de r = 0,6 não se pode afirmar que as
variáveis sejam diretamente proporcionais.
) O coeficiente de correlação de Pearson pode ser aplicado em dados
nominais
Disciplina de Epidemiologia
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
ESTATÍSTICA
TESTES DE ASSOCIAÇÃO
São Testes de Hipóteses para dados nominais
H0 (Hipótese Nula): Não existe associação entre as variáveis estudadas
H1 (Hipótese Alternativa): existe associação entre as variáveis estudadas
Respondem um problema:
(1) Um hábito está associado a uma doença?
(2) Um método de treinamento está associado a produtividade?
(3) O número de horas de trabalho está associado ao estresse?
ESTATÍSTICA
TESTE DE ASSOCIAÇÃO QUI-QUADRADO
É um teste não paramétrico. Símbolo: 2
É muito empregado em pesquisas sociais e de saúde.
A interpretação dos resultados é mais favorável quando são baseados
em tabelas de contingência 2 x 2 (1 grau de liberdade).
Exemplo de uma tabela de contingência 2 x 2:
Com Bronquite
Fumantes
Não Fumantes
70 ( a )
35 ( c )
Sem Bronquite
21 ( b )
24 ( d )
ESTATÍSTICA
TESTE DE ASSOCIAÇÃO QUI-QUADRADO
Cálculo do 2 em tabelas 2 x 2 com Correção de Continuidade.
2 =
n . ( a . d - b . c - ( n / 2 ) )2
(a+b).(c+d).(a+c).(b+d)
O valor de 2 encontrado é transferido para uma tabela que
fornecerá o valor de p (probabilidade de significância).
ESTATÍSTICA
Cálculo do exemplo: Hábito de Fumar x Bronquite
2 =
n . ( a . d - b . c - ( n / 2 ) )2
(a+b).(c+d).(a+c).(b+d)
2 =
150 . ( 70 . 24 - 21 . 35 - ( 150 / 2 ) )2
( 70 + 21 ) . ( 35 + 24 ) . ( 70 + 35 ) . ( 21 + 24 )
2 = 4,475
p < 0,05 Há associação entre as variáveis
ESTATÍSTICA
TESTE DE ASSOCIAÇÃO QUI-QUADRADO
Valores de p com 1 grau de liberdade (tabelas 2 x 2)
p
2
0,250 0,100 0,050 0,025 0,010 0,005 0,001
1,32 2,71 3,84 5,02 6,63 7,88 10,8
Exemplos:
Se for encontrado um valor de 2 = 6,63 o valor de p será 0,01
Se for encontrado um valor de 2 = 2,54 então 0,10 > p > 0,05
ESTATÍSTICA
INTERPRETAÇÃO
Quando p > 0,05
Aceita-se H0 (Hipótese Nula)
Não há associação
Quando p < 0,05
Aceita-se H1 (Hipótese Alternativa)
Há associação
Observações:
Comumente se adota 0,05 como nível de significância
O Teste Exato de Fisher substitui o 2 em amostras muito pequenas
A associação não deve ser confundida com relação causal
ESTATÍSTICA
EXERCÍCIOS
1) Uma pesquisa que tinha como objetivo verificar a existência
de associação de algumas variáveis com a prevalência de uma
determinada doença encontrou os seguintes valores de 2:
2 = 9,88 para o índice de escolaridade
2 = 6,22 para o renda familiar
2 = 1,42 para o hábito de fumar
Qual destas 3 variáveis mostrou-se mais fortemente associada
com a prevalência da doença e qual é o valor do seu p
(probabilidade de significância)?
ESTATÍSTICA
2) Está se tentando descobrir se um novo tipo de tratamento
está associado a cura de uma determinada doença. Observe a
seguinte tabela de contingência e tente responder essa dúvida.
Cura
Tratamento Novo
Tratamento Clássico
41
103
Não Cura
37
106
Download

Epidemiologia - Professor Hubert Chamone Gesser, Dr.