Informa•vo: Ano III - Número 163 Brasília, 11 de agosto de 2015 Em sessão solene, Câmara dos Deputados homenageia Eduardo Campos Agência Câmara A Câmara dos Deputados homenageia, nesta quartafeira (12), o ex-governador de Pernambuco (PE) e ex-presidente do PSB, Eduardo Campos. A homenagem acontece na véspera da data em que se completa um ano do falecimento do líder socialista. Na manhã de 13 de agosto de 2014, Eduardo Campos, Pedro Valadares Neto, Carlos Augusto Leal Filho, Alexandre Severo e Silva, Marcelo de Oliveira Lyra, Marcos Mar•ns e Geraldo Magela Barbosa da Cunha perderam suas vidas em um trágico acidente aéreo. No dia 10 de agosto deste ano, Campos completaria 50 anos de idade. Autor do requerimento para realização da Sessão Solene, o deputado Luiz Lauro Filho (PSB-SP) disse que essa data é importante para lembrar não a morte de Eduardo Campos, mas sim o grande líder que ele foi. “É uma pessoa ímpar para o País, que deixou um grande legado. É um homem que teve uma carreira meteórica na polí•ca, que conseguiu, em um estado pobre do Nordeste, fazer feitos impressionantes na educação, na saúde, na polí•ca com as mulheres, com as crianças, com os deficientes.” Em relação ao legado deixado por Eduardo, Luiz Lauro considera como mais importante o da família, ainda que se destaque seu exemplo como figura pública. “Eduardo era um homem de família, um grande marido, excelente pai. Era uma pessoa querida no seio da família”, afirmou. Além disso, o parlamentar lembrou que o ex-candidato à Presidência da República era um homem que respeitava as ins•tuições e o poder público. O País passa, atualmente, por crises polí•ca e econômica, e, de acordo com o deputado, é justamente nesse momento que a figura de Eduardo Campos mais faz falta, como grande líder que era. “Nesse momento em que o país vive, com essa falta de grandes lideranças polí•cas é que sen•mos ainda mais forte a ausência de Eduardo Campos.” Segundo o socialista, sabia-se, no âmbito do PSB, que Campos era a pessoa certa para salvar o país da atual situação. “O desejo dele era de que pudesse fazer pelo país o que fez em Pernambuco, sendo o governador mais bem avaliado da história e depois reeleito com quase 85% dos votos”, destacou. Inves!mento PEC Audiência Pública Marinaldo Rosendo defende subsídio para produtores de cana-de-açucar Proposta de Fabrício es•pula prazo para análise de contas presidenciais Schuch, Rodrigo Mar•ns e Á•la Lira debatem recursos para cadastro ambiental 2 3 4 Inves!mento Curtas Deputado cobra regulamentação de subsídio a produtores de cana Foi realizada na quinta-feira (6), na Câmara, Comissão Geral com o ministro da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, a fim de tratar de assuntos da Pasta. O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) lamentou a situação do Porto de Luís Correia (PI), cuja obra se arrasta há anos. “Prometeu-se um porto que seria construído com R$ 40 milhões, porém o Piauí até hoje não possui um porto sequer”. Já o deputado Bebeto (PSB-BA) chamou a atenção para o fato de o porto de Ilhéus necessitar de processo de dragagem. Outro socialista presente, o deputado Paulo Fole"o (PSB-ES) destacou o potencial que o Espírito Santo possui para receber projetos na área. “O Estado tem um litoral que é muito favorável, que ajuda muito a logís!ca, a integração dos terminais, além de ferrovias que o ligam ao Brasil central”, ressaltou. O deputado federal Marinaldo Rosendo (PSB-PE) apresentou Indicação nº 687/2015 ao Execu!vo, na qual sugere ao Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que regulamente o ar!go 10 da Lei 12.999/2014, que autoriza a União a conceder subvenção aos produtores independentes de cana-deaçúcar afetados pela es!agem. Estes produtores foram a!ngidos na safra 2012/2013 e desenvolvem suas a!vidades na Região Nordeste. Ainda de acordo com o socialista, o mesmo ar!go dispõe que o Poder Execu!vo estabelecerá as condições operacionais para a implementação, execução, pagamento, controle e fiscalização da referida subvenção. “Ficou observado que o subsídio será concedido aos produtores independentes diretamente ou por intermédio de suas coopera!vas ou associações”, destaca o parlamentar. Deputado cobra agilidade da União no repasse Marinaldo Rosendo ressalta que os agricultores nordes!nos aguardam ansiosamente por essa regulamentação, pois estão vivendo momentos de grande crise financeira devido ao baixo preço da canade-açúcar. “Essa realidade tem provocado a inadimplência e o fechamento de muitas usinas”, finaliza. O deputado Tenente Lúcio (PSB-MG) apresentou, na quinta-feira (6), Projeto de Lei nº 2.556/15, que altera o Código de Caça para proibir e punir a apologia à caça de espécimes da fauna silvestre brasileira. Na opinião do socialista, esse tema é pouco deba!do no Brasil, seja por questões culturais ou de vaidade. “Mesmo com uma legislação específica sobre a caça de animais, a questão ligada à apologia não é !pificada como crime”, completou o parlamentar. Recentemente, a caçada ao Leão Cecil, símbolo do Zimbábue, despertou grande indignação, e também a consciência do mundo para o horror que é a caça espor!va. Acompanhe as úl!mas novidades do PSB também pelo nosso site. Como fazer? Divulgação Liderança do PSB na Câmara dos Deputados: Líder do PSB: Deputado Fernando Coelho Filho (PE) Chefe de Gabinete: Magda Oyo Assessoria de Comunicação: Gustavo Sousa Edição: Tatyana Vendramini e Andrea Leal Redação: Andrea Leal, Mariana Fernandes, Instale um leitor de QR Code no seu smartphone, Ipad ou Ipod Touch; Com o leitor, posicione o celular a cen•metros de distância do código até que ele visualize toda a barra; Fotografe o código e espere a página abrir no seu navegador. Moreno Nobre, Rhafael Padilha, e Tatyana Vendramini Fotos: Sergio Francês e Chico Ferreira Diagramação e Design: André Mar!ns e Marcelo Bessoni Câmara dos Deputados - Anexo II - Bloco das Lideranças Par!dárias - Sala 114 - Fone: (61) 3215-9656 Site: www.psbnacamara.org.br PEC Fabricio defende fim de manobras na votação de contas presidenciais ndignado com a demora na votação de contas de ex-presidentes da República, o deputado Fabricio Oliveira (PSB-SC) protocolou, na úl•ma quinta-feira (6), Proposta de Emenda à Cons•tuição (PEC) que promete agilizar o processo, a fim de que o Congresso tome as providências cabíveis quando constatada alguma irregularidade. I Fabrício Oliveira comentou em rede social, no úl•mo dia 5: “Pasmem! Hoje será votada aqui na Câmara a prestação de contas da Presidência da República da época do ex-presidente Fernando Collor, conta do ex-presidente Itamar Franco, conta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e duas do ex-presidente Lula. A demora se deu por não haver previsão de prazo”. ainda, que “se em até 45 dias do término da sessão legisla•va não ocorrer o julgamento, a matéria será incluída na Ordem do Dia”, tanto da Câmara quanto do Senado, e deixará a pauta trancada até a sua votação. Para Fabrício, é indiscu#vel a necessidade de se analisar com brevidade as contas da Presidência da República para que o Congresso Nacional possa agir, como no caso da presidente Dilma, onde os técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) apontaram 31 irregularidades nas contas de 2014. São as chamadas “pedaladas fiscais”, marcadas pela omissão de dívidas no valor de R$ 40,2 bilhões em ins•tuições com o Banco do Brasil, o BNDES e no Fundo de Garan•a, por exemplo. Proposta determina prazo para análise das contas Meu projeto acaba com esta dePela proposta apresentada, as “Não tem sen•do esperar tantos mora e põe prazo, acabando com contas prestadas anualmente pela anos para votar e ajustar as con- pedaladas polí•cas para servir de Presidência da República passa- tas. Para se ter uma ideia, eu nem manobra”, concluiu. rão a ter prazo para serem julga- votava na época do Collor e Itamar das. O texto da PEC determina, e agora vou analisar suas contas. Assessoria do deputado Fabrício Oliveira Bene!cio PL concede pensão a portadores de hanseníase em isolamento T acordo com o socialista, o Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP) aprovou regulamento determinando que nos casos de suspeitos de hanseníase, entre outras medidas, o enfermo fosse isolado, de preferência em colônias agrícolas e separava os filhos sadios dos doentes. ramita na Comissão de Seguridade Social e Família, o Projeto de Lei nº 2.330/15, do deputado federal César Messias (PSB-AC), que concede pensão especial e vitalícia às pessoas a•ngidas pela hanseníase que foram subme•das a isolamento e internação compulsórios em domicílios. A lei atual já prevê a pensão aos que foram isolados em hospitais-colônia. O PL autoriza também o Poder Execu•vo a indenizar os filhos destes enfermos. Messias explica que sua proposta visa reparar o engano da Lei atual que deixou de fora estas duas categorias que sofreram de igual forma no período em que a hanseníase acometeu comunidades brasileiras. PL concede o bene!cio para filhos dos enfermos Neste período da história brasileira, em meados do Século XX, de “Os doentes eram caçados pela Guarda Sanitarista e seus direitos de cidadania eram completamente desrespeitados. Seus filhos eram levados para os chamados educandários e sofriam maus tratos !sicos e psicológicos”, conta Messias. Para ele, nada mais justo que os filhos sejam indenizados pelo mal que sofreram com a separação de seus pais, e os enfermos, com a perda de seus direitos humanos. Audiência Pública Socialistas debatem sobre recursos para cadastro ambiental rural Á•la Lira (e), Heitor Schuch (c) e Rodrigo Mar•ns (d) afirmam que o Governo Federal, desde a aprovação do Código Florestal, não cumpre sua parte em regulamentar o CAR A cumpre a sua parte e deixa de regulamentar o que é sua obrigação”, disse Schuch. obtê-lo é extremamente burocrá•ca, principalmente para os agricultores familiares.” Para o secretário Francisco Gaetani, a implementação do CAR é o vetor mais importante da implementação do novo Código. “O Ministério do Meio Ambiente tem procurado se posicionar estrategicamente para fazer parte de um projeto nacional de desenvolvimento sustentável. O Brasil está entre as cinco maiores nações para negociar seus interesses no que tangem o meio ambiente e a agropecuária. Precisamos coordenar mecanismos de financiamenO governo assumiu o compromisso to, mecanismos de equalização, de regulamentar o Art. 41 do Códi- de jus•ça social, ao mesmo tempo go Florestal, que trata do pagamen- em que estamos implementanto por serviços ambientais para os do o Cadastro Ambiental Rural”, agricultores que preservaram suas disse Geatani. áreas com florestas que hoje são responsáveis por um ambiente O presidente da Comissão, depude qualidade, custo que deve ser tado Á•la Lira (PSB-PI), afirmou par•lhado pela sociedade como que precisou fazer o CAR para um todo. “Entretanto, passados fins de posses familiares em seu dois anos da edição do Código, ne- estado e lamentou as dificuldanhuma proposta foi apresentada. des encontradas. “Pergunto aos representantes do governo aqui De um lado o Governo cobra a presentes: por que não unificar execução do CAR, de outro não esses cadastros? A operação para Na condição de agricultor familiar, o socialista Heitor Schuch destacou que o maior ambientalista é o próprio agricultor rural e informou a pergunta que mais escuta no Rio Grande do Sul. “Para quê precisamos fazer o CAR? Já se passaram três anos, muito agricultor não o fez e nada aconteceu. O meu estado é um dos mais atrasados no cadastro e muitos agricultores não sabem se serão beneficiados pelo Governo por terem contribuído para produzir um ambiente melhor. Será que não deveríamos estender esse prazo ou tornar o cadastro faculta•vo?” Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizou, na úl•ma semana, audiência pública para esclarecimentos sobre a liberação de recursos para o Cadastro Ambiental Rural (CAR), regularização do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e falculta•vidade do CAR. A reunião foi proposta pelos deputados Heitor Schuch (PSB-RS) e Rodrigo Mar•ns (PSB-PI) e contou com a presença do secretário execu•vo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani; e do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará Filho. Em sua resposta, o secretário Gaetani explicou que novas medidas serão avaliadas. “Por enquanto, é por meio do CAR que está sendo possível negociar crédito, restauração, incen•vos e pesquisas. Condições essas que não "nhamos no passado. Nossa dificuldade maior está nas relações sociais que balizam esse processo”, finalizou.