Avaliação Final : Termologia Aluna CEDERJ : Maria Cristina Moyses Escola Estadual Nova contagem Rua VC3 , n° 118 - Contagem/Nova Contagem Decreto 25.472 21/02/96 -Ensino Fundamental Portaria 111/2000-MG de 09/02/2000- Ensino Medio Prof.: Maria Cristina Moysés - titular de cargo efetivo MASP 8858870 Disciplina : Física Área : Elétrica Serie : 3 º A Data: 25/10/12 a 29/10/2012 ( 4 aulas/hora) Tema do plano de aula : 1º Lei da Termodinâmica ( Leonardo Mondaini RIO DE JANEIRO - segunda, 24 setembro 2012, 21:32) Escolhi este tema da apresentação final do curso Termologia com o primeiro enquete do professor Leonardo . Através deste tema desenvolvi vários enquetes do fórum . Estimulo 1 : Exibi um vídeo do Telecurso 2000 do 2º Grau Física aula 27 ( 1 de 2) : http://youtu.be/15_O_xoudQA 1º) Biografia: James Clerk Maxwell abrolhou em 13 de junho de 1831 em Edimburgo, Escócia. Posteriormente , depois , do seu nascimento, seus pais foram viver em uma pequena aldeia rural. Bem como fez oito anos de idade, sua mãe expirou. Seu pai pensou em educa-lo em casa com alguns professores particulares e com ele e somente depois dos 13 anos de idade enviá-lo para a Universidade de Edimburgo. Para isso, contratou um jovem tutor de dezesseis anos para ensiná-lo. Em 1841, sua família mudou-se para Edimburgo, onde o jovem Maxwell cursou a Academia de Edimburgo. Ele não foi selecionado como o mais perfeito aluno de sua turma; o escolhido foi Lewis Campbell, que virou seu amigo chegado e, mais tarde, um de seus biógrafos. Aos dezesseis anos, Maxwell principiou seus estudos com a matemática, filosofia natural e lógica na Universidade de Edimburgo. Em 1850, mudou-se para Cambridge, filiando-se ao Peterhouse College. Por ser mais fácil obter uma bolsa de estudos, mudou-se para o Trinity College que havia sido frequentado por Isaac Newton (1642 – 1727). Formou-se em 1854, em matemática, com grande destaque entre os outros estudantes. Apesar disso, não recebeu o prêmio de melhor aluno. Maxwell tornou-se membro do Trinity College, onde continuou trabalhando até 1856. Nesse ano iniciou seu trabalho como Professor de Filosofia Natural no Marischal College em Aberdeen, no norte da Escócia. Enquanto estava em Trinity, Maxwell começou suas pesquisas sobre eletricidade e magnetismo, sendo seu primeiro trabalho publicado sobre este assunto em 1856.. Apesar de ter se tornado genro do diretor do Marischal College, Maxwell foi demitido em 1860, quando este se uniu ao King's College e foi indicado para ocupar a cadeira de Filosofia Natural, onde permaneceu até 1865. Após deixá-lo, Maxwell retornou à região em que passou sua infância, Glenlair, dedicando-se a escrever seu famoso livro “O Tratado sobre Eletricidade e Magnetismo”, publicado em 1873. Pergunta : “ Professora , por que é tão importante estudar a biografia de Maxwell?” Resposta ;” A famosa teoria da relatividade restrita nasceu a partir de estudos de questões relacionadas ao eletromagnetismo e às “ equações de Maxwell” Os sistemas de unidades eletrostático e eletromagnético inseridos por Maxwell são utilizados , com algumas mudanças , por físicos e engenheiros até os dias de hoje . Seus estudos sobre teoria cinética dos gases foram aprofundados e desenvolvidos por Boltzmann , PlancK , Einstein e outros “(”(aluna professora Maria Cristina Moyses , referencia “O Demonio de Maxwell – O exorcismo” o texto original é do Maxwell, Absoluto ou Estatístico?Bueno , L.A.;Gasparelo , N.P.;Omuro , A.C.;Schmidt R.;Soares,L.F.Arquivo da PUC de Campinas . http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Biografias/Maxwell/Maxwellbio.html) : São conceitos essências a)Trabalho b)Energia c)Termodinâmica Dois conceitos importantes estão diretamente relacionados com a termodinâmica : Trabalho e energia . O trabalho tem vários exemplos e pode ser definido de diferentes formas : a) Trabalho mecânico b) Trabalho elétrico c)Trabalho Químico e etc.(aluna professora Maria Cristina Moyses) c) Fonte : AS CÉLULAS E A ENERGIA. REFERÊNCIAS:CAMPBELL, NA. & REECE, JB. Biology. 7th Ed. Benjamin Cummings. 2005. COOPER, GM. & HAUSMAN, RE. A Célula: Uma Abordagem Molecular. 3ª Ed. Artmed. 2007. KOOLMAN, J. & ROEHM, KH. Color Atlas of Biochemistry. 2nd Ed. Thieme. 2005. STRYER, L. et al. Biochemistry. 5th Ed. WH Freeman and Company. 2002. Algumas formas de trabalho. 1: o trabalho mecânico é exemplificado pela água que desce de uma posição elevada e move um moinho 2: trabalho elétrico de acordo com a voltagem. : trabalho químico, de acordo com a quantidade de energia livre disponível (energia livre para realizar trabalho). Modificada a partir de KOOLMAN e ROEHM (2005). Temos um conceito muito importante , talvez o mais importante o da entalpia . Mas afinal – O que a Entalpia ? E para que serve. Entalpia é a propriedade muito útil para contabilizar o balanço térmico ( Δq) de processos físicos e de reações químicas que ocorram a pressão constante .É o caminho da reação , o caminho do trabalho que estas reações podem tomar -A energia liberada nas reações químicas está presente em várias atividades da nossa vida diária. Por exemplo: o calor liberado na queima do gás butano que cozinha os nossos alimentos; o calor liberado na combustão do álcool ou da gasolina que movimenta nossos veículos e á através das reações químicas dos alimentos no nosso organismo que obtemos a energia necessária para manutenção da vida. A Entalpia é uma distinção física , isto é uma grandeza física de uma transformação adiabática , isovolumétrica , isotérmica e isobárica que busca medir a energia em um sistema termodinâmico que está disponível na forma de calor, isso a pressão constante. No Sistema Internacional de Unidades a unidade da entalpia é o joule (J), e esta grandeza é geralmente representada pelo símbolo H. Teoricamente, só é possível calcular o valor do ΔH (variação de entalpia) se forem conhecidas as entalpias absolutas dos reagentes (HR) e dos produtos (HP): ΔH= HP - HR. Tais valores, entretanto, são impossíveis de serem obtidos na prática. Experimentalmente, com o uso do calorímetro só é possível obter valores de ΔH, já que representam o calor perdido ou recebido pelo sistema durante a transformação. Os valores de ΔH obtidos através do calorímetros são valores padronizados e tabelados, possibilitando assim, o calculo indireto da variação de entalpia. É extremamente valioso para o químico conhecer os valores de entalpia para substâncias individuais, pois isso facilita muito o cálculo teórico do ΔH nas milhares de transformações químicas existentes. Por esse motivo, foram determinadas condições de referência para determinação da entalpia das substâncias.( Fonte : http://quimicanet.wordpress.com/2010/09/21/entalpiapadrao-de-formacao-entalpia-zero-e-estado-padrao/) A esta energia que fica contida nas substâncias, contida a uma pressão constante, damos o nome de ENTALPIA, e para representá-la utilizamos a letra “H” maiúscula. Olhe o desenho : Temos aqui o “ Homem de Ferro”, podem me explicar por que escolhi esta figura? Aluno A : “É a forma pelo qual o “ Homem de Ferro troca energia com o sistema ?” Aluno B : “ É a maneira que o “Homem de Ferro “ emprega a energia na realização do trabalho e esta é transferida para as peças ?” Aluno C : “ Transferência de calor , e se transfere calor , e como calor é energia , e o trabalho é a transformação de energia , escolheu o “Homem de Ferro” justamente por ele ser de metal , a sua capacidade térmica e seu calor específico ,assim pode realizar trabalho semi-adiabático , ele não poderá receber calor da vizinhança , mas pode “ detonar “ a vizinhança ? Resposta : Falamos da energia interna que o sistema “ usa” para realizar trabalho , portanto fazemos uma referência à energia interna de um corpo e vimos que ela representa a soma das diversas formas de energia que os átomos e moléculas deste corpo possuem . De um modo geral , quando estamos analisando um sistema qualquer , a energia interna , intima desde sistema , representada por U , nada mais é do que a energia total existente em seu interior . Quando um sistema vai de um estado inicial ( i ) a outro estado final ( f ) , ele geralmente troca energia com a vizinhança – absorve ou libera calor e realiza ou recebe trabalho , portanto a sua energia interna , intima , sofre variações , passando de um valor inicial ( Ui ) , para um valor final( UF ) , ou seja , a energia interna varia de : ΔU = UF - Ui ( aluna-professora Maria Cristina Moysés ) Vamos voltar para a Entalpia : A esta energia que fica armazenada nas substâncias, submetida a uma pressão constante. Já vimos que em uma reação o calor (energia) de cada substância é transformado, sendo liberado (exotérmica) ou absorvido (endotérmica). No primeiro caso, a entalpia dos reagentes será maior que a dos produtos e no segundo caso a entalpia dos produtos será maior que a dos reagentes. Sendo assim, podemos dizer que durante a reação houve uma variação de entalpia. Esta variação é representada por “ΔH”. Do dito acima podemos concluir que a variação de entalpia (ΔH ) de reação será igual à diferença entre a entalpia dos reagentes (Hr) e a entalpia dos produtos (Hp). Ou seja: ΔH = Hp - Hr Quando a entalpia dos produtos for maior que a dos reagentes, a ΔH será positiva (+), o que indica que a reação absorveu calor, sendo, portanto, endotérmica. Quando a entalpia dos reagentes for maior que a dos produtos, a ΔH será negativa (-), o que indica que a reação liberou calor, sendo, portanto, exotérmica. Aluno D : “Como determinar o calor de reação (entalpia)? Resposta : O calor de reação ou entalpia pode ser determinado de maneira indireta pelo próprio conceito de variação de entalpia, ou seja: ΔH = Hp - Hr Contudo, só conseguimos determinar a variação de entalpia de uma reação, não sendo possível definir a entalpia de cada substância separadamente. Devido a isso, os químicos atribuíram um valor arbitrário de entalpia a um grupo de substâncias, para, a partir delas, elaborarem uma escala com entalpias relativas das demais substâncias. Vamos aprender mais um conceito : A energia interna de ligação Energia necessária para o rompimento de um mol de ligações entre um dado par de átomos, no estado gasoso e a 25ºC e 1atm. Você se lembra de que uma reação química só ocorre quando as moléculas dos diferentes reagentes se chocam e este choque separa seus átomos (ou grupo de átomos) que depois se recombinam dando origem às moléculas dos produtos. Esse choque entre as moléculas deve ser de tal grandeza que possa separar seus componentes. Como se estivéssemos andando em uma rua e nos chocássemos com um casal de mãos dadas. O choque só será efetivo se conseguirmos separar as mãos do casal. Perceba então que separar o casal dependerá da forma pela qual estão ligados, sendo relativamente fácil se estiverem de mãos dadas, mais difícil se estiverem de braços dados e muito difícil se estiverem abraçados. A energia necessária para separar as moléculas é chamada de energia de ativação, e pode ser entendida como um adicional de energia que os reagentes devem ter para que uma reação tenha início, funcionando como uma espécie de ignição, como a faísca que devemos produzir na boca de um fogão para que a reação entre o gás e oxigênio do ar inicie. Se não houver faísca, não há fogo. Se não houver energia suficiente para a ativação, não haverá reação. Uma vez ocorrido um choque efetivo, ou seja, os átomos ou grupos de átomos se separam, temos o que chamamos de complexo ativado, ou seja, partes das moléculas dos reagentes capazes de se combinarem formando novas moléculas.( Fonte : Fábio Rendelucci ) Observe a figura e pesquise : De onde vem a energia dos combustíveis . Ao fazer a pesquisa todos deparamos com a 1º Lei da Termodinâmica , mas afinal o que é ? Lembram que na aula passada falamos sobre : a) Trabalho b) Energia c) Entalpia d) Energia de ligação e) Energia de ativação f) Biografia: James Clerk Maxwell Vamos voltar ao James Clerk Maxwell : Leiam o texto “Cientistas conseguem construir a nanomáquina conhecida como Demônio de Maxwell “ “James Clerk Maxwell, um dos maiores cientistas dos últimos 150 anos, como todo gênio, tinha muita criatividade para descrever suas ideias inovadoras .Em 1867, ele descreveu a possibilidade de se construir uma nano-máquina, um dispositivo de dimensões atômicas que seria capaz de aprisionar moléculas à medida em que caminhasse numa direção específica. Esse robô microscópico recebeu o nome de "Demônio de Maxwell". Essa tradução já é largamente utilizada, embora o termo original ("Maxwell Demon") não tenha essa "conotação demoníaca" - "demon" está mais para capetinha ou criança travessa (o termo com o sentido de demônio em inglês é "daemon"). Se Maxwell tivesse idealizado um saci, talvez uma peneira arremessada sobre um redemoinho tivesse bastado. Mas um capetinha, ou demônio, teve que esperar 140 anos. Agora, pesquisadores da Universidade de Edinburgo, Escócia, finalmente conseguiram construir o Demônio de Maxwell, ou, mais propriamente, a nanomáquina de Maxwell. Talvez em 1867 a idéia pudesse soar como uma curiosidade científica ou como alimento para escritores de ficção. Mas hoje, em plena revolução da nanotecnologia, o "capetinha" poderá permitir, por exemplo, que raios laser movam objetos remotamente. Como previsto, a nanomáquina consegue aprisionar moléculas à medida em que se move. A energia dessas moléculas aprisionadas poderá um dia ser utilizada para mover objetos sólidos à distância. "[...]a máquina precisa de energia e em nosso experimento ela foi alimentada por luz. Embora a luz já tenha sido usada para energizar partículas minúsculas diretamente, esta é a primeira vez que um sistema foi desenvolvido para aprisionar moléculas à medida em que ele se move numa certa direção seguindo seu movimento natural. Uma vez aprisionadas, as moléculas não conseguem escapar," diz o cientista David Leigh. Aplicações dessa máquina nanotecnológica poderão incluir a utilização das moléculas aprisionadas para gerar uma força que atuará sobre objetos sólidos, utilizando-se, por exemplo, uma caneta a laser como fonte primária de energia. A construção do Demônio de Maxwell foi possível graças a avanços anteriores feitos pela equipe do Dr. Leigh. Bibliografia: Exercising Demons: A Molecular Information Ratchet Viviana Serreli, Chin-Fa Lee, Euan R. Kay, David A. Leigh Nature 1 February 2007 Vol.: 445, Issue 7126 - 523-527 O desenho é apenas para tornar mais interessante . Lemos o texto , vimos o desenho e fizeram o trabalho . Quais são os pontos comuns ? Isto é : quais são as ideias comuns entre a aula passada e esta? - Trabalho e energia . Esta é a ideia central . Temos três leis básicas para o desenvolvimento do Universo , e contrariar estas Leis , estamos contrariando o Universo .(Fonte : Aluna-professora Maria Cristina Moyses, o desenho é do sait sociedadenewtoniana.kit.net) Vamos imaginar que : O que inter-relaciona as reações que ocorrem entre trabalho , troca de calor e energia. A compreensão da Lei está ao fazermos o exame das formas pelas quais um sistema pode trocar energia com o exterior em termos de : a) Do trabalho que ele pode efetuar b) Do calor que pode desprender ou receber A Entalpia é a uma propriedade muito útil para contabilizar o balanço térmico de processos físicos e de reações químicas reversíveis e irreversíveis que ocorram a pressão constante de 1 atm. O tipo de trabalho ( W) e a troca de calor ( Δq ) e a energia ( ΔU ) de um sistema depende das características da fronteira entre este sistema e as suas vizinhanças . a) Um sistema aberto pode trocar matéria e energia com as suas vizinhas , seria como abrir as portas para a vizinha de número 6 e a vizinha de número 8 e assim por diante . b) Um sistema fechado pode trocar energia com as suas vizinhas , mas não matéria exemplo eu lhe empresto a luz mas não lhe darei nada da horta que plantei. c) Um sistema isolado não troca matéria e nem energia com as vizinhas , por exemplo : Não quero saber da minha vizinhança . A energia ΔU de um sistema é a sua capacidade de realizar trabalho trabalho ΔW ( Texto completo da alunaprofessora ) Aluna E : “Quando a energia de um sistema se altera ?” Resposta : é o resultado da diferença da temperatura , um ΔT entre o sistema e as suas vizinhanças , se diz que a energia foi transferida na forma de calor . Agora vamos estudar os processos que pode acontecer essa transferência de calor , este trabalho . a) O que cede energia na forma de calor é exotérmico , quando há aumento na temperatura do sistema ; b) O que absorve calor é endotérmico , quando a temperatura do sistema é menor do que a da vizinhança . Faremos uma experiência bem simples ( obs: realizo todas as práticas na cantina , não temos laboratório ): Nome da pratica : Ceder e absorver calor Material : 1- Duas bacias de alumínio 2- Toalhas 3- Agua quente e agua fria Procedimento : As bacias deverão estar secas e limpas . Colocamos na 1º agua quente e na segunda agua fria . Dividimos os grupos em lados esquerdo e direito . 1º o lado direito coloca as mãos na agua quente e depois na agua fria . 2º o lado esquerdo coloca agua fria e depois na agua quente . Pergunta: Quem perdeu mais calor , isto é : Quem realizou mais trabalho , quando colocamos na agua quente e depois na agua fria ou vice e versa ? Isto é : Quem cede mais energia para a sua vizinhança ? Para responder esta pergunta : a) Vai depender da temperatura interna de cada membro do grupo b) De quando a agua quente permanecer quente e a agua fria permanecer fria , isto é se não houve troca de energia com a vizinhança , já que nossa vizinhança era toda a cantina . Portanto vamos estudar as fronteiras que essas trocas de energia podem se realizar . O que é uma fronteira ? As fronteiras representam muito mais do que uma mera divisão e unificação dos pontos diversos. Elas determinam também a área precisa de um experimento, a sua base física. a) Fronteira adiabática : é impermeável a passagem de energia na forma de calor , mesmo que haja diferença de temperatura entre o sistema e as vizinhanças do sistema , isto é se o processo for exotérmico que cede energia , nesta fronteira , ele passa a receber . b) Fronteira diatérmica é permeável a passagem de energia na forma de calor , claro se houver diferença de temperatura , um ΔT , entre o sistema e a vizinhança . Em termos moleculares podemos dizer que o calor é a transferência de energia , ΔU , que se aproveita da desordem molecular , e esta desordem chamamos de Entropia . Quando maior for a desorganização molecular , maior será a Entropia do sistema . O movimento caótico das moléculas denominado movimento térmico , q ,. Por exemplo : Se tivermos um sistema frio e em volta dele uma vizinhança quente , esta provoca uma movimentação mais vigorosa das moléculas do sistema do sistema e , então , há aumento de energia .O inverso é valido . AGORA : O trabalho “ aproveita “ do movimento organizado organizado das moléculas , isto é : Só há trabalho quando quando há transferência de calor em um sistema organizado . Joãozinho pergunta : “ Professora ?” - Sim Joãozinho -“ Só há trabalho quando o sistema não tiver Entropia?” -Sim Joãozinho .Quando um sistema efetua trabalho sobre as vizinhanças provoca o movimento organizado , isto é ele organiza ,dos átomos ou elétrons vizinhos .( Fonte : Aluna-professora) Máquina a Vapor _ Todos nos sabemos o que um Trem , ainda mais por que somos Mineiros , das Minas Gerais . Máquina a vapor foi a precursora do Trem. Princípio da Máquina a vapor 1- Considerações A termodinâmica estuda as relações entre as quantidades de calor trocadas e os trabalhos realizados em um processo físico envolvendo um corpo ou um sistema de corpos. Por condução, o calor se transfere de um corpo para outro em consequência de choques moleculares. Quanto maior a temperatura, maiores as velocidades moleculares e mais frequentes os choques, ocorrendo então, transferência de energia cinética para as moléculas de menor velocidade e portanto, menor temperatura. O trabalho também se relaciona com transferência de energia, no entanto, o trabalho corresponde a trocas energéticas sem influência de diferenças e nisso se distingue do calor. O trabalho não depende da temperatura e é realizado por uma força F. Quando o sistema como um todo, produz um deslocamento ao agir com uma força sobre o meio exterior, o trabalho realizado é denominado trabalho externo. 2- Trabalho em uma transformação O trabalho é uma grandeza algébrica e assume nem sempre o sinal da variação de volume (DV), uma vez que a pressão p é sempre positiva. Em uma expansão, a variação de volume é positiva e portanto o trabalho realizado é positivo. Como o trabalho representa uma transferência de energia, o gás ao se expandir, está perdendo energia, embora a esteja também recebendo sob forma de calor da fonte térmica. O trabalho realizado em uma transformação termodinâmica depende não só do estado inicial e final, como também dos estados intermediários, isto é, do caminho entre os estados inicial e final. Quando o trabalho executado por uma parte do sistema sobre outra do mesmo sistema é chamado de trabalho interno. 4- Primeira Lei da Termodinâmica Há dois tipos de trocas energéticas com meio exterior em um processo termodinâmico sofrido por gás: o calor Q e o trabalho ð. A variação de energia DU sofrida pelo sistema é consequência do balanço energéticos entre essas duas quantidades. Se o gás receber do meio exterior uma quantidade de calor Q = 20 J e realizou um trabalho sobre o meio exterior ð =3, sua energia interna aumentou DU = 17 J. O gás recebeu 20 J de energia sob a forma de calor, perdeu 3 J de energia sob a forma de trabalho, tendo absorvido 17 J de energia que aumentaram a energia cinética de suas moléculas, e, sua energia interna. Sendo Q a quantidade de calor trocada pelo sistema, ð o trabalho realizado e DU a variação de energia cinética externa, escreve-se: DU = Q-ð Essa expressão traduz a Primeira Lei da Termodinâmica. Pois a variação da energia interna de um sistema é dada pela diferença entre calor trocado com o meio exterior e o trabalho realizado no processo termodinâmico. Apesar de Ter sido tomado como exemplo um gás. Pode ocorrer com qualquer material em que ocorra a troca de energia. 5- Transformações gasosas a) transformação isotérmica (temperatura constante) A variação de energia do gás é nula, porque a temperatura não varia. DT = 0 -> DU = 0 Pela Primeira Lei da termodinâmica, DU = ð = 0 -> Q = ð Nesse tipo de transformação, o calor trocado pelo gás é igual ao trabalho realizado no mesmo processo. b) Transformações isobáricas ( pressão constante) Trabalho realizado ð = p DU O calor trocado pelo gás, ao sofrer a variação de temperatura, numa transformação isobárica é dado por: Q = mcpDT Onde m = massa do gás Cp = calor específico a pressão constante DT = variação de temperatura Fazendo-se m = nM, onde n é o número de mols e m a molécula-grama, temos: Q = nMcpDT O produto de M do gás pelo Mcp = cp é denominado calor molar a pressão constante, sendo expresso em cal/ mol K ou J/mol K. A quantidade de calor trocado se escreve: Q = ncpDT Em uma expressão isobárica, a quantidade de calor recebida é maior que o trabalho realizado. c) Transformação isobárica: Em uma transformação isobárica, a variação de energia interna do gás é igual à quantidade de calor trocada com o meio exterior. DU = Q d) transformação adiabática Um gás sofre uma transformação adiabática quando não troca calor com o meio exterior: Q=0 Em uma transformação adiabática, a variação de energia interna é igual em módulo e de sinal contrário ao trabalho realizado na transformação. Aplicando a primeira lei da termodinâmica, temos: DU = Q - ð e sendo Q = 0, tem-se: DU = - ð 6- Transformações cíclicas. Conversão de calor em trabalho Ciclo ou transformação cíclica ocorre quando após várias transformações o gás volta a Ter as mesmas características que possuía inicialmente. Portanto, o estado final é igual ao inicial. O trabalho total realizado nesse caso é a soma do trabalho realizado em cada etapa do ciclo: ð=ð1+ð2 Isso também é válido para o calor trocado: Q = Qab + Qbc + Qcd + Qda Como o estado inicial é igual ao final, a variação de energia é nula. DU = 0 Portanto, aplicando-se a Primeira Lei da termodinâmica: DU = Q - ð = 0 ð = 0 Quando o ciclo ocorre em sentido horário, o gás recebe calor e fornece trabalho: Q -> ð. Quando o sentido e anti-horário, o gás realiza a conversão de trabalho em calor: ð -> Q. 7. Transformações reversíveis e irreversíveis Transformações reversíveis são aquelas que se realizam em ambos os sentidos, podendo voltar ao estado inicial. Isso ocorre geralmente em transformações mecânicas sem atrito. No caso de haver atrito, o corpo sofre perda de energia e, portanto não poderia voltar à posição inicial. Nesse caso, essa é uma transformação irreversível, onde sua inversa só pode ocorrer com influência do meio externo ou de corpos circundantes.( Fonte:http://www.sociedadenewtoniana.kit.net/socnewtoniana/textoasleisdater modinamica.htm, os alunos fizeram uma pesquisa e muitos copiaram com algumas alteraçõs o texto da Sociedade Newtoniana , uma sociedade sem fins lucrativas , transcrevi o texto sem cortes ) Experimento: 1 (material utilizado) Uma lata de óleo Dois pedaços de cano com diâmetro diferentes Um fogareiro Um suporte Uma hélice para mostrar o trabalho Uma rolha 1: Experimento Com a lata furada e com os dois canos nela soldado, colocamos água em um dos furos, este que fica acima e com o cano de maior calibre, este é, após se colocar água, fechado com uma rolha para que o vapor saia pelo outro buraco. Com a lata deitada e com um certo volume de água, aquecemo-la até a água ferver. Com a água fervendo, a vapor sai por uma das extremidades, esta que possui o cano de calibre mais fino, faz com que a hélice se movimente. Este é um esquema que mostra, simplificadamente, o funcionamento de uma máquina a vapor. Experimento 2 (material utilizado) Um vidro Uma resistência Um interruptor com fio Uma hélice Uma haste Uma tampa vedadora Experimento 2: Primeiro, vedamos o vidro com a tampa, deixando apenas um orifício. Depois, montamos a haste com a hélice na direção do orifício. Em seguida, colocamos a resistência dentro do vidro ligada a força. Colocamos égua dentro do vidro e ligamos a resistência. Bibliografia. RAMALHO, Francisco; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, Paulo Antônio T. 6ª ed. SP: Moderna, v. 2, p. 173 - 208, 1995. A Primeira Lei : A energia total de um sistema , na termodinâmica é a energia interna , U. Esta energia é a soma das energias cinética e potencial das moléculas que compõem o sistema . A variação de energia interna quando o sistema passa de um estado inicial para um estado final é ΔU : Δu = U final – U inicial O ΔU no Universo tem que SER SEMPRE NULO , POR QUE A 1º LEI SE FUNDAMENTALIZA , NA LEI DA EQUIVALÊNCIA , ISTO É A 1º LEI LEVARÁ A 2º E A 2º LEVARÁ A 3º E ASSIM POR DIANTE SEJA QUALQUER TRANSFORMAÇÃO ISOTERMICA , ISOVOLUMETRICA E ISOBÁRICA , TORNANDO VERDADE QUE ΔU = 0 ΔU ͢ ∞ . ΔU é u ma função de estado , pois o seu valor depende exclusivamente do estado final e o estado inicial do sistema , e não da forma pelo qual o sistema chegou a este estado . ΔU é uma função das propriedades que identificam o estado em que está o sistema. ΔU nas transformações cíclicas tem que ser nulo , pois a energia se mantém constante . Esta equação mostra que a energia interna de um gás perfeito aumenta linearmente com a temperatura . Uma maneira de se alterar a energia interna de um sistema é através do trabalho ou calor , portanto ΔU = q + W. (FONTE : PROFESSORA-ALUNA CEDERJ MARIA CRISTINA MOYSES – EXAME FINAL . Termino o exame final com a 1º enquete do professor) Primeira Lei da Termodinâmica:por Leonardo Mondaini RIO DE JANEIRO segunda, 24 setembro 2012, 21:3 Prezados colegas,:como atividade complementar da semana de 25/09 a 01/10, proponho que discutamos a solução da seguinte questão: Você chuta uma bola de futebol, comprimindo-a, de repente, até 2/3 do seu volume original. Neste processo você realiza 410 J de trabalho sobre o ar (considerado um gás ideal) dentro da bola. (a) Qual é a variação da energia interna do ar dentro da bola devido à compressão? (b) A temperatura do ar dentro da bola aumenta ou diminui devido à compressão? Explique. Abraços,Leonardo. Boa noite, a paz seja com todos!!! ( resposta do colega Alex Sander) (a) ΔU = Q - W Observamos que foi realizado trabalho sobre o sistema (W < 0) e não houve troca de calor (Q = 0), assim: ΔU = 0 – ( - 410 J ) = + 410 J, ou seja, ΔU > 0, confirmando o item (3) da Tabela 3.1 da apostila do módulo 3 – A primeira lei da termodinâmica. (b) O chute comprime a bola de repente, da mesma maneira ocorre a descompressão, assim, não temos condições de ter o sistema em equilíbrio, e não havendo equilíbrio térmico, não é possível medir a temperatura. Boa noite, a paz seja com todos!!! (a) ΔU = Q - W Observamos que foi realizado trabalho sobre o sistema (W < 0) e não houve troca de calor (Q = 0), assim: ΔU = 0 – ( - 410 J ) = + 410 J, ou seja, ΔU > 0, confirmando o item (3) da Tabela 3.1 da apostila do módulo 3 – A primeira lei da termodinâmica. (b) O chute comprime a bola de repente, da mesma maneira ocorre a descompressão, assim, não temos condições de ter o sistema em equilíbrio, e não havendo equilíbrio térmico, não é possível medir a temperatura. Prezado Alex Sander, sua resposta para a letra (a) está perfeita, parabéns! Já na letra (b) devemos observar que o fato de termos ΔU > 0 implica que ΔT > 0, uma vez que para um gás ideal ΔU = n.(Cv).ΔT para qualquer processo termodinâmico, onde Cv é o calor específico molar a volume constante. Logo a temperatura aumenta. Abraços, Leonardo. Considerações Finais : Obrigada professor pelas aulas Professora : Maria Cristina Moyses.