Limites Simone Venturini setembro 2007 Visão da Educação Marista Vamos oferecer uma educação apaixonante, que marque o coração e a mente dos que passam pela Escola Marista, de tal forma que se sintam enriquecidos por valores, conhecimentos e vivências, e sejam capazes de fazer diferença na construção de uma vida fraterna e feliz. O jovem hoje. Geração do consumo(hedonismo); Cultura do descartável/ modismo; Esvaziamento das ideologias; Modelos de identificação pouco consistente; Pensam no ter e não no ser; São antenados no mundo, Bombardeados com informações e para dar conta desta demanda são superficiais; A informação como item de consumo; Consomem o mundo pela tela de TV e do computador; Na escola- uma nova realidade. Transtornos de Pânico; Fobia Social; Transtorno de Déficit de atenção/ Hiperatividade (TDAH); Depressão; TOC- Transtorno Obsessivo Compulsivo; Transtorno de Ansiedade Generalizada -TAG; Transtornos Alimentares; Transtornos de personalidade; Transtorno afetivo Bipolar; Esquizofrenia; Drogas. A Família: Em que o amor e aceitação prevalecem, onde os limites estabelecidos são respeitados, são exemplos positivos na educação. Em que falta a organização- onde os limites e as regras estão sempre mudando e o imprevisível é o previsível.Os jovens tem dificuldades porque os limites não foram claros e nem praticados. Jornada de trabalho extensa Famílias cada vez menores; Insegurança. A importância dos limites claros e bem definidos na escola: Quando estabelecemos limites,estamos passando Valores, ou seja, passamos as nossas idéias,os nossos sentimentos e as nossas experiências de vida. A figura do educador – como referência do certo e do errado, do sincero, do integro, do justo. No diálogo a oportunidade de estabelecer limites, sem autoritarismo, mas com autoridade. Lidar com conflitos: O educador: Momento de crescimento – o educador adulto; Disciplina – conjunto de regras claras e conhecidas; Seguro e com foco na educação e no futuro do aluno; Estar inserido na Missão do Educador Marista. BULLYING!!! Humilhar... Ofender... Agredir... Chacota, deboche, implicância... Aceitação de “tribos”... Aos 13... Insegurança Violência Problemas pessoais Medos Arrependimentos Depressão Drogas Sexualidade Aos 13... Insegurança Violência Problemas pessoais Medos Arrependimentos Depressão Drogas Sexualidade falsas amizades, aceitação do grupo, morte, depressão, preocupações, curiosidade, insegurança, mutilação, drogas, sexo, violência, trocar de mundo, problemas em casa, brigas, vergonha, mentiras... Identidade!!! Aceitação!!! “popular”... Adolescência... Mudanças Amadurecimento Novidades Descobertas Novas janelas se abrem para o mundo... Corpos podem amadurecer mais rápido do que a cabeça... Ajudar a escolher as melhores... Mas a decisão é de cada um! Adolescência... Mudanças Amadurecimento Novidades Descobertas Novas janelas se abrem para o mundo... Corpos podem amadurecer mais rápido do que a cabeça... Ajudar a escolher as melhores... Mas a decisão é de cada um! Construção de uma identidade... Construção de uma identidade... Construção de uma identidade... Construção de uma identidade... Construção de uma identidade... Construção de uma identidade... Bullying!!! Bullying!!! Bullying... Violência: física ou não... ... humilhações, ofensas, discriminações ou desmerecimento, opressão, exclusão, “zoação”, “encarnação”, tirania, perseguição, “apelidos”... Demarcar “territórios”... Pior!!! Mascarada... Disfarçada... Colegas, “amigos”, turmas, galeras, funcionários, professores (hierarquia e respeito X abuso de poder)... Bullying... Escola: socialização, cidadania, ética, desenvolvimento pessoal, formação de atitudes e opiniões. Reflexão sobre problemas da humanidade Crescimento pessoal... Pode ser melhorado ou piorado! VIOLÊNCIA: brigas, discussões, depredações, competições... Bullying... Adolescentes... Vulneráveis! Podem acreditar que isso está correto!!! E não está! A nossa função é ajudar e esclarecer Ao mesmo tempo em que eles constroem suas próprias identidades... E cada um é único! Bullying... “Trata-se de indivíduos valentes e brigões que põem apelidos pejorativos nos colegas, aterrorizam e fazem sofrer seus pares, ignoram e rejeitam garotos da escola, ameaçam, agridem, furtam, ofendem, humilham, discriminam, intimidam ou quebram pertences dos colegas...” (Lopes, Aramis, Saavedra, 2003). Bullying... Quem já viu isso? Quem já passou por isso? Quem já se sentiu assim? Quem já fez isso? Isso é Bullying!!! Bullying... Vítimas: Dificuldade de reagir, não suportam a pressão e se fecham... Baixa auto-estima. (Se forma na infância, baseada em amigos, pais e professores...) O pior de tudo é que acabam aceitando... Ou respondem com violência também... Bullying... pesquisa realizada pelo Ibope encomenda da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia) 5.482 alunos de 5ª a 8ª série de 11 escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro mais de 40 % admitem ter praticado ou ter sido vítimas de bullying em 1 ano. E as vítimas não pediram ajuda. Bullying... Os alunos com baixa auto-estima têm pior relacionamento com colegas e professores. Mais relatadas pelos alunos baixa autoestima: humilhados, ameaçados, agredidos e roubados na escola. Armas: 6% já conviveram com pessoas que portavam armas... Independente da estima. Ele ficava implicando comigo (...) Ficava me zoando, aí dava soquinho nas costas. Aí eu dava porradão mesmo(...) Ele pegou uma folha da bananeira; começou a tentar me bater assim, eu saí para cima, saí... aí eu pulei em cima dele, reboquei ele e dei um soco. Aí fica todo mundo idolatrando... (“Alberto”) Ele ficava implicando comigo (...) Ficava me zoando, aí dava soquinho nas costas. Aí eu dava porradão mesmo(...) Ele pegou uma folha da bananeira; começou a tentar me bater assim, eu saí para cima, saí... aí eu pulei em cima dele, reboquei ele e dei um soco. Aí fica todo mundo idolatrando... (“Alberto”) “Que a gente se dava soquinho (...) Ele gostava muito de brigar. Só que eu era mais forte... aí eu dei um soco na cara dele. Ele era gurizinho. Era menor... aí quebrei o nariz dele. E ele fica sendo zoado, porque apanhou” (“Alessandro”). “Que a gente se dava soquinho (...) Ele gostava muito de brigar. Só que eu era mais forte... aí eu dei um soco na cara dele. Ele era gurizinho. Era menor... aí quebrei o nariz dele. E ele fica sendo zoado, porque apanhou” (“Alessandro”). Bullying... Quem não reage, sofre. Fica exposto aos amigos como fraco, sem moral, ridicularizado pela falta de defesa. Piora mais a estima. Depressão. Isolamento, desencoraja os estudos, sentimento de rejeição, baixa estima, comportamento agressivos automutilação... TANTO QUEM FAZ, COMO QUEM LEVA!!! E repetem a história... Bullying... Por que o é praticado? Porque o praticante do bullying quer: 1) Obter força e poder; 2) Conquistar popularidade na escola; 3) Esconder o próprio medo, amedrontando aos demais; 4) Tornar outras pessoas infelizes, já que ele próprio é infeliz; 5) Vitimar outras pessoas por ter sido vítima de alguém no passado. Bullying... O que as vítimas devem fazer? 1) Evitar a companhia de quem pratica o bullying ou dos chamados “carrascos”; 2) Jamais falar com o agressor sozinho. É mais seguro falar com ele perto de outras pessoas; 3) Não responder às provocações; 4) Não manter a agressão em segredo. 5) Não se deixar intimidar. 6) Relatar os fatos aos professores, coordenadores, diretores ou responsáveis. Bullying... É difícil reagir... Mas não é impossível!!! Departamentos para queixas... Pais, professores, amigos, coordenadores, líderes... U. S. A. Comportamentos criminosos... Assassinatos... Suicídios... E é só lá que isso acontece??? NÃO! Taiúva, interior de São Paulo, 2003. Alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente... vítimas de BULLYING. Julinho... Mauro Graeff Júnior ZH 27/10/06 “Rock, pagode e intolerância” Rivalidade entre grupos com gostos musicais diferentes cria insegurança no Julinho Fã de rock, uma aluna, evitou mostrar seu moletom da banda Nirvana. (...) Estava com medo de virar vítima da intolerância disseminada por dois grupos rivais com gostos musicais diferentes. Eles se agrediram com socos, pontapés, pedaços de pau e até correntes. - Não quero mudar meu jeito. O problema é a segurança. Meus amigos tomaram corridão sem ter nada a ver com a história. Só porque eles estavam com camisetas de banda - contou a jovem de 18 anos, que não quis ser identificada. Julinho... Mauro Graeff Júnior ZH 27/10/06 “Rock, pagode e intolerância” E continua... As cenas violentas protagonizadas por alunos do Julinho trouxeram à tona uma intransigência antes velada. De um lado, os roqueiros. Do outro, os simpatizantes do pagode e do funk. (...) A rixa surpreendeu a direção da escola, que decidiu suspender as aulas. - Essa briga na rua trouxe um clima de intranqüilidade. Não sabíamos dessas desavenças. A escola sempre conviveu bem com a diversidade. (...) explica João Alberto Figueiró, diretor do Julinho. A confusão começou quando um grupo de pagodeiros teria jogado uma bomba nos roqueiros, que foram tirar satisfação. (...) os jovens se confrontaram na Praça Piratini, em frente ao Julinho. (...) mesmo com a presença de policiais, houve mais brigas. Isso é Bullying!!! Bullying... Como se reage??? Pedindo ajuda! Não sendo testemunha em silêncio... Não é com vergonha ou conformismo... E sim com denúncia! “Não existe torturador, se não existir torturado!”