Plano de Competitividade Industrial
O projeto “Plano de Competitividade Industrial” busca identificar problemas de
competitividade enfrentados pela indústria paulista de leite no mercado doméstico
e internacional, bem como buscar possíveis estratégias para minimizar dificuldades
e expandir sua participação produtiva no país.
Aspectos tratados no projeto
1. Competição na indústria
2 Ameaça de novos entrantes
3. Poder dos Fornecedores
4. Poder dos compradores
5. Concorrência dos substitutos
6. Restrições do ambiente de negócios
7. Projetos estratégicos
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Poder dos Fornecedores
São os mesmos fatores que determinam o poder dos compradores
Também é importante analisar os seguintes pontos:
- Quem são? Quantos são? Onde estão localizados?
- Qual a oferta total? Seus preços de venda?
- Prazos de venda e entrega?
- Qualidade dos produtos.
Ameaças novos
Entrantes
- Necessidade de Capital
- Economias de Escala
- Vantagem de custo absoluto
(Curva de Experiência)
- Diferenciação de produtos
- Acesso à canais de
distribuição
- Barreiras Legais/ regulatórias
- Retaliação
- Externalidades de Rede
- Expectativas sobre
competição futura
- Alta valorização da marca
pelos consumidores
Análise
competitiva do
setor industrial
Competição na Industria
Concentração
Muitos concorrentes
Diversidade dos concorrentes
Diferenciação do produto
Excesso de capacidade & barreiras à saída
Condições de custo
Estagnação ou Declínio da Industria
Produtos não diferenciáveis
Grandes/raras ordens de vendas
Preço cooperativo
Preços em termos de vendas não observáveis
Poder dos Compradores (Clientes)
• Sensibilidade do comprador ao preço
• Poder de barganha
• Concentração da industria
• Disponibilidades de suprimentos substitutos
• Integração entre fornecedores
• Capacidade dos fornecedores de determinar o preço
• Relação – investimentos específicos
Concorrência dos
substitutos
- Propensão dos
compradores de substituir
- Preços e Desempenhos dos
substitutos
- Disponibilidade de
substitutos próximos
“Os Determinantes da
Intensidade da Concorrência” –
Modelo Cinco Forças
Fonte: Adaptado de Porter
(1980) e Grant (2002)
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Diagnóstico
• Fontes de informação
• Secundárias (jornais, revistas e sites nacionais e internacionais)
• Primárias (entrevistas com gestores e especialistas, aplicação de questionário)
• Questionário: levantamento de informações mais específicas para embasamento
dos projetos - poucas respostas até o momento.
• Levantará questões sobre:
- Sobreposição de rotas de captação e distribuição
- Caracterização: tempo de atuação, capacidade, número de funcionários,
inovação, gestão ambiental e objetivos
- Custos e investimentos
- Parcerias realizadas
- Gestão e informação
- Qualidade
- Opiniões sobre os limitantes da competitividade e exportação
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Diagnóstico e Projetos
Principais Problemas Detectados
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Existe duplicidade de esforços de captação e
distribuição, tal como nas cooperativas.
Pequenos laticínios sofrem com a concentração e
competição tendo necessidade de ganhos de
escala
A representação setorial é bastante difusa e a
participação ainda é baixa
Elevado custo do frete do leite
Concentração do varejo achatando margens
Baixa capacitação dos funcionários nas indústrias
para a gestão da qualidade
Problemas na qualidade e segurança de
fornecimento da matéria-prima leite
Baixa capacidade de inovação e diferenciação
Exportações ainda incipientes e não regulares.
Ações que vem sendo trabalhadas e discutidas
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Estimular a formação de Centrais de
Negócios das empresas (captação,
compras,distribuição,criação de selos de
qualidade/ regionais).
Esforços conjuntos para a criação de um
Instituto de Inovação Pesquisa e Difusão
Tecnológica (inovação em produtos e
processos para diferenciação e ganhos de
produtividade; educação e treinamento para
a qualidade e relacionamento de longo prazo
- contratos), formado até por outros institutos
em rede de pesquisa.
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Central de Negócios
•
O que é?
– Associação para busca conjunta de soluções no mercado.
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Objetivos:
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Compra conjunta;
Planejamento de ações de venda;
Acesso diferenciado à mídia;
Capacitação de equipes;
Plano de marketing conjunto;
Centro de distribuição;
Design de lojas;
Marca padrão;
Melhores condições para linhas de crédito;
Maior acesso a informações de mercado;
Fortalecimento de parcerias inter e intra-empresas.
Fonte: SEBRAE-SP
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Central de Negócios
•
4 Passos para formação:
1. Reuniões de sensibilização entre participantes (ambiente
cooperativo);
2. Definição dos objetivos comuns;
3. Teste de compatibilidade das empresas (evidenciar as vantagens);
4. Formalização da associação (personalidade jurídica, estatutos e
planos estratégicos).
Fonte: SEBRAE-SP
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Central de Negócios
• Quem participa?
– Laticínios que:
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Tenham fornecedores e ou clientes em comum;
Atuem no mesmo segmento ou em segmentos complementares;
Possuam objetivos e interesses comuns;
Estejam situados em área geográfica compatível com o mercado;
Possuir interesse e disponibilidade para participar das atividades.
Fonte: SEBRAE-SP
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Central de Negócios
• Atores da Implantação:
– Facilitadores (consultores responsáveis pela condução das oficinas);
– Coordenador Estadual (técnico do Sebrae responsável pela coordenação
do projeto no estado);
– Coordenador Local (técnico do Sebrae responsável pela coordenação do
projeto no local de desenvolvimento);
– Anjo (pessoa que participará de todo o processo de formação de Centrais
de Negócios, com a função de apoiar o grupo, os consultores e o
coordenador).
• Ações de implantação:
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Oficinas de 04 horas conduzidas por facilitadores;
Treinamentos gerenciais;
Estudo de atividade do segmento;
Oficinas de 02 horas conduzidas pelos técnicos do Sebrae.
Fonte: SEBRAE-SP
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Central de Negócios
• Utilidade das CNs para as indústrias de lácteos:
– Compras de insumos;
• Embalagens;
• Produtos de limpeza;
• Logística (transporte).
– Melhoramento da qualidade – busca de padrões e certificados;
– Negociações de vendas;
– Acesso a linhas de crédito – ampliação da capacidade e produção
de novos produtos
– Constituir marca padrão.
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Central de Negócios – Indústria de Laticínios
•
Etapas do Projeto:
– Etapa 1:
Pré-adaptação de modelos de CN para a realidade dos
pequenos e médios laticínios das 4 regiões;
– Etapa 2:
Conscientização de possíveis interessados:
» Ações de divulgação através de organizações e associações de
laticínios.
– Etapa 3:
Estabelecimento de parceria com o Sebrae (apoio técnico/
implementação);
– Etapa 4:
Definição dos atores do setor (facilitadores e
coordenadores - Sebrae);
– Etapa 5:
Monitoramento e apoio contínuo à CN.
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Central de Negócios – Indústria de Laticínios
– Exemplo do Histórico da iniciativa
– SEBRAE/SC: 450 empresas
– Setores: materiais de construção, supermercados, panificadoras, escritórios
de contabilidade, farmácias, indústrias de confecções, agropecuárias e
vídeo locadoras de pequeno porte cujo
– Faturamento anual é superior a R$ 700 milhões/ano.
–
Envolvidas no programa: mais de 1000 empregos diretos e 200 mil
clientes.
– Adotada desde 2003 sob orientação do SEBRAE
– Resultados: aumento do faturamento das participantes de 40%, em média,
e descontos de até 15% nos negócios dentro das redes.
Fonte: Sebrae - SC
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Instituto de Pesquisa, Inovação e Disseminação Tecnológica
Participantes:
•
Pode ser criado pelas associações (ASBIA, ABLV, ABIQ, ABILP, ALAPP) e
empresas do setor (indústrias e fornecedores) o Instituto de Tecnologia da
Indústria de Lácteos (ITIL)
Objetivo:
•
•
•
•
Pesquisa e desenvolvimento em produtos e processos – com foco e
profundidade
Estabelecer e consolidar a conexão entre empresas, universidades e centros de
pesquisas, a fim de gerar novas oportunidades de negócios e capacitação
tecnológica para a indústria.
Estimular a realização de cursos, workshops, programas de capacitação
profissional e encontros técnicos com pesquisadores.
Pleitear incentivos e isenções fiscais para os associados, além de otimizar os
recursos disponíveis para pesquisa e desenvolvimento.
•
Financiamento:
•
empresas e organizações do setor com possibilidade de abatimento dos
impostos
Órgãos de fomento à pesquisa
•
•Fonte: http://www.abdi.com.br/abdi/publicacao/engine.wsp?tmp.area=184&tmp.texto=600 –
Invest News Online - 11/09/2006
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Instituto de Pesquisa, Inovação e Disseminação Tecnológica
Estrutura:
1 – Comitê de Planejamento Estratégico: constituído por
representantes das indústrias estabelecendo as diretrizes para
o desenvolvimento tecnológico do setor.
2 – Gestores/ coordenadores de projetos
3 – Pesquisadores em processos industriais e produtos
4 – Pesquisadores em gestão
5 – Pessoal de apoio
6 – Parceiros: outros institutos de pesquisas e universidades
•Fonte: http://www.abdi.com.br/abdi/publicacao/engine.wsp?tmp.area=184&tmp.texto=600 –
Invest News Online - 11/09/2006
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Instituto de Pesquisa, Inovação e Disseminação Tecnológica
Estrutura
1 – Comitê de Planejamento Estratégico:
constituído por representantes das indústrias estabelecendo
as diretrizes para o desenvolvimento tecnológico do setor.
2 – Gestores/ coordenadores de projetos
3 – Pesquisadores em
processos
industriais e produtos
5 – Pessoal
de apoio
6 – Parceiros
4 – Pesquisadores
em gestão
5 – Pessoal
de apoio
•Fonte: http://www.abdi.com.br/abdi/publicacao/engine.wsp?tmp.area=184&tmp.texto=600 –
Invest News Online - 11/09/2006
6 – Parceiros
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Projeto 2 - Instituto de Pesquisa, Inovação e Disseminação Tecnológica
•
Etapas para execução do projeto:
- Etapa 1: definição dos objetivos, estrutura necessária, orçamento e
cronograma de atuação (plano de curto e longo prazo)
- Etapa 2: Sensibilização de associações e empresas
- Etapa 3: Definição dos interessados: financiadores e parceiros
-
Etapa 4: Implementação
- Etapa 5: Acompanhamento dos resultados e revisão dos objetivos para a
cadeia do leite paulista
•Fonte: http://www.abdi.com.br/abdi/publicacao/engine.wsp?tmp.area=184&tmp.texto=600 –
Invest News Online - 11/09/2006
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Questionamentos
•
Quais outros pontos poderiam ser analisados para o diagnóstico
da competitividade da indústria?
•
Quais outras iniciativas poderiam ser desenvolvidas?
•
Quais as barreiras à formação das centrais de negócios e do
instituto de pesquisa podem ser encontradas?
•
Como podem ser superadas estas barreiras?
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