“Tá certo, professora Helena!”: Reflexões sobre socialização em uma pré-escola em João Pessoa Autor: THAYS FELIPE DAVID DE OLIVEIRA Tipo de Trabalho de Data da Defesa: 16/06/2014 Conclusão: DISSERTAÇÃO Resumo: Em fevereiro de 2013 fui a Escola Sonho Doce para fazer uma pesquisa de campo com seus alunos. Sendo assim, a pré-escola recebe alunos que estão na faixa etária entre 3 e 6 anos. A escola está localiza no maior bairro de João Pessoa e se destaca pelos seus serviços diferenciados para aquela região, como o ensino de judô, balé, inglês e religião. A princípio fui apenas com a intenção de entender o processo de socialização que ocorria entre eles, mas posso afirmar que tinha já partido de ideias pré-concebidas, infelizmente não segui o que Malinoswki tinha dito em seu trabalho. Contudo, no perdurar da pesquisa as crianças começaram a me mostrar que seu mundo não era apenas aquilo que eu achava ou pensava. Ou seja, algo simples e que se resumia apenas a brincadeiras. Irei partir do pressuposto de que a criança é um ser ativo, e que tem o papel de recriar, compartilhar e reinventar tudo que está ao seu redor, nos termos de Corsaro (2011) ela sempre vai fazer uma reprodução interpretativa de tudo que está a sua volta. Tive o prazer de escutar as opiniões deles sobre diversos assuntos, como por exemplo, namoro, amizade e até mesmo sobre a morte. Enfim, busco mostrar aqui o diálogo entre antropologia e educação, dando ênfase a algumas temáticas como por exemplo: como a “tia Bia” era vista pelos alunos, o papel da escola Sonho Doce na vida das crianças, como é ser pesquisadora dentro de pré-escola, e principalmente, o que eu fiz para as crianças não acharem que eu era mais um adulto que está lá controla-la. Até mesmo porque, durante os 6 meses que passei lá sempre me questionavam o que eu adulta fazia lá na escola brincando e conversando com eles. Em suma, pretendo discutir a respeito de algumas armadilhas que surgiram no perdurar da pesquisa na escola supracitada. Palavras-chave: Socialização, Antropologia da Criança, Reprodução Interpretativa, Escola. Abstract: In February 2013 I went to Escola Sonho DOce to do a field research with their students . Thus, the pre - school recieve students who their age is between 3 and 6 years. The school is located in the largest neighborhood of João Pessoa and stands by its differentiated services to the region , such as teaching judo , ballet, English and religion. At first I was only intending to understand the process of socialization that occurred between them, but I can say that party had pre - conceived ideas , unfortunately not followed what Malinoswki had said in his work . However, the children continue the research began to show me that his world was not just what I felt or thought . In other words, something simple and it boiled down to just games. I will assume that the child is an active being , and that role is to recreate , share and reinvent everything that is around them , according to Corsaro (2011 ) they will always do an interpretive reproduction of all that is your back . I was pleased to hear their opinions on various issues , such as dating , friendship and even over death . Anyway , I try to show here the dialogue between anthropology and education , emphasizing certain themes such as : as " Aunt Bia " was seen by the students , the school's role their lives , how to be a researcher within pre school , and mostly , what I did for the children do not feel that I was more of an adult who is there to control it . Even because , during the 6 months I spent there were always questioning what I was doing adult at school playing and talking with them . In short , I intend to discuss about some of the pitfalls that have emerged in the research continue on the above school. Keywords: Socialization, Anthropology of Children, Interpretative Reproduction, School. Volume: 1 Páginas: 111 Idioma: PORTUGUES