José Ð Almeida, artista plástico. Nasceu em olissipo hoje Lisboa, cidade das 7 colinas no ano de 1965 mas sempre se considerou um provinciano, cidadão do mundo e em verdade sem idade, porque a mesma não é um resultado algébrico ou de soma cronológica, mas sim um estado de espírito. Embora seja uma Criatura de sete ofícios, multifacetado, formou-se em design /artes gráficas. (Escola António Arroio) Pintor e fotógrafo autodidacta, expõe desde 2001, já tendo contado com várias exposições colectivas e individuais no âmbito da pintura e do desenho, volta-se e entrega-se presentemente mais à fotografia como amante/amador desta arte onde conta também com algumas exposições e prémios deixando que, este último seja agora o seu meio de eleição, impressões e expressões. A sua pintura é agora construída com luz (fotografia), num irradiar pulsar de ideias, analogias, metáforas e sentimentos... Como dizia F. Pessoa numa nota biográfica em relação à vivência e acto criativo da escrita O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação, assim está ele perante a pintura, o desenho e a fotografia, diria mais encara estes projectos quase como de uma forma catártica, religiosa, numa tentativa existencial de re-ligar-se, re-encontrar-se com o mundo e com o Deus dentro de cada coisa ou Ser no fundo o almejar e beber do mais puro em nós numa oitava acima da razão, da inteligência. Beber onde a água é mais pura na fonte da Intuição. O seu processo criativo/concepção começa sempre por um fase de encubação onde existe uma pequena ignição, pensamento, provérbio, fonte de inspiração ou nasce pura e simplesmente do nada um respirar do espaço/tempo um deixar fruir e aflorar do pensamento sensação/sentimento ou através de pura intuição, gerando uma predisposição, um espaço aberto que vai crescendo e se preenchendo pela sua ideia final. Com ele um principio, onde as formas do objecto/ideia/analogia/metáfora ainda estão em terras do inconsciente e se encontram desfocados, com imprecisos contornos. Paulatinamente e como no processo da escrita começa com uma letra, a que se vão somando/agregando outras até a frase se formar inteligível, legível abstracta, concreta ou surreal, até se tornar visível a ideia/pensamento /sentimento/conceito. O trabalho é o seu maior mestre, A luz a sua grande protagonista, a razão primeira e última, O sacrifício é o seu caminho e a força que pode produzir e se traduzir em resultados gratificantes e têm sempre presente e em consciência que Para chegar ao oásis temos de passar o pelo Deserto. Tal como na pintura cada fotografia é como um filho que alimenta, cria, vê crescer, aprendendo com ele... depois vê o mesmo partir sem nunca se separar verdadeiramente dele. José Ð Almeida was born in 1965 in Lisbon but considers himself a “provincial” world citizen and in fact, with no age because for him it is not a result of algebraic sum or chronological, but a state of mind. He graduated in Design / Graphic Arts School António Arroio, but it is a man of all trades. Painter and Self-taught photographer, exhibits since 2001, having already counted with several solo and group exhibitions in the Painting and Drawing. Today, facing the photograph as a lover and amateur of this art, already has some exhibitions and awards. His painting is now built with light through photography in a striking pulse of ideas, analogies, metaphors, and feelings. José Ð Almeida sees Painting, Drawing and Photography as a cathartic way, religious, existential in an attempt to connect and reconnect with the world and with God in every thing or be through intelligence and intuition in their creative process. This creative process and design always starts with an incubation phase where there is a small spark, thinking, saying or inspiration, detached simply from scratch or through a breathing space and time, touch and enjoy letting thoughts, sensations and feelings, or through sheer intuition, creating an open space that gives birth and grow to their final idea. In many of his works could see him as master and disciple, photographer and photographed, real person and character in their works. His images have a high visual load and their various reasons and details elevate us to a brutal surrealism that stirs their emotions of the beholder. José says his work is his greatest master, light their great protagonist, the reason first and last, the sacrifice is his way and force that can produce and translate into rewarding results. You must always remember that (“Para chegar ao Oásis temos de passar primeiro pelo Deserto”) "To get to the Oasis we must first pass through the Desert", as in the paint, every shot is like a "son" to him that feeds, nurtures, watch grow, learn from it and then...sees it from without ever truly be separated from him."