Secretaria Municipal de Educação
São Paulo
Orientação Curricular
para a Educação Infantil
Outubro de 2007
A Secretaria Municipal de Educação de
São Paulo tem procurado acompanhar o
movimento hoje existente no país pela
consolidação de uma Educação
Infantil de qualidade.
Desafios propostos
1.
Articular propostas de trabalho da Educação Infantil em
CEIs, Creches e EMEIs.
2.
Articular propostas de trabalho da Educação Infantil e do
Ensino Fundamental, reconhecendo as especificidades de
cada etapa de ensino, e responder ao desafio de pensar um
processo continuado ao longo da Educação Básica.
3.
Formular uma ORIENTAÇÃO CURRICULAR para a
Educação Infantil baseada em uma concepção de educar e
cuidar voltada para a apropriação e transformação de bens
culturais pela criança de até 6 anos de idade por meio do
domínio de diferentes linguagens e de criativas formas de
interação com o ambiente.
A Orientação Curricular...
... proposta neste momento aponta para
EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGENS que
podem ser promovidas pelos professores para as
crianças atendidas nos CEIs, nas creches, nas
EMEIs e nas turmas de Educação Infantil das
EMEEs ligadas à SME da cidade de São Paulo
Objetivos
1.
Servir de referência para o trabalho dos professores no
coletivo das Unidades e suscitar-lhes uma atitude
reflexiva enquanto planejadores dos ambientes de
aprendizagens para as crianças.
2.
Intensificar a articulação dos CEIs, creches e EMEIs,
que podem e devem orientar-se por diretrizes comuns, e
tomar como referência aprendizagens que podem ser
promovidas para cada grupo de crianças.
O que significa levantar expectativas?
Explicitar anseios, expectativas e esperanças dos
educadores, ouvidas as famílias envolvidas.
Apostar alto no avanço e desenvolvimento das crianças
e esperar que elas obtenham o que lhes é de direito.
Por que promover uma discussão sobre
expectativas de aprendizagens na EI?
Para fortalecer o compromisso coletivo em garantir a
todas as crianças atendidas o acesso a bens culturais que
lhes ofereçam condições de aprender sobre o mundo,
sobre si mesma e desenvolver-se como cidadão.
Para integrar o trabalho dos diferentes segmentos tendo
em vista o objetivo de construir-se uma EI de qualidade.
A CRIANÇA é um sujeito ativo e agente
de seu desenvolvimento que se faz a
partir das interações que ela estabelece
com parceiros adultos e crianças em
práticas culturais concretas.
Que atividades?
apreciar uma apresentação musical,
realizar um desenho,
participar de recontagem de contos variados,
brincar com companheiros,
investigar aspectos do ambiente,
atribuir sentidos às linguagens que aí circulam,
antecipar formas de escrita,
cuidar de si
trabalhar em grupo etc.
As práticas culturais apresentadas devem ser
estimuladoras de seu desenvolvimento,
acolhedoras de suas diversidades e
promotoras de:
um pensar criativo e autônomo pela criança,
uma sensibilidade que transforma sua forma
de perceber o ambiente e
uma postura ética de solidariedade e justiça.
Origem do documento
1. Muitas das aprendizagens apresentadas
como desejáveis no documento já fazem
parte do repertório de ações didáticas de
educadores dessa rede municipal,
construídas ao longo de sua experiência e
de participação em cursos e outras formas
de atualização profissional.
2. O documento foi elaborado a partir do
aprofundamento de diretrizes para o trabalho
pedagógico apresentadas na publicação de SME
Tempos e Espaços (2006) e/ou discutidas no
Programa Rede em rede com os Coordenadores
Pedagógicos de CEIs e EMEIs.
3. Ele foi amplamente discutido na rede municipal
conforme o cronograma a seguir:
Cronograma
Julho
Apresentação de versão 1 para Formadores do Programa Rede em rede
Discussão da versão 2 com Coordenadores das CEs, DOTs P (Diretores e Equipes de EI)
e Supervisores
Agosto
Análise do documento (em sua versão 3) pelas Unidades (cerca de 19.000 professores)
Discussão da versão 3 com representantes do GT de Educação Infantil.
Setembro
Análises das contribuições das UEs, das C.E.s e de outros parceiros.
Elaboração da versão 4
Outubro
Discussão da versão 4 com:
• Dia 18: DOTs/ SME: Educação Especial, Informática Educativa, Grupo Diversidade
e Indígena + Saúde e SVMA
• Dia 25: Representantes de Professores
• Dia 29: GT de Educação Infantil - rede conveniada
• Dia 30: Representantes de Técnicos: CPs, Diretores, Supervisores, outros.
Novembro
Análise das discussões de outubro e elaboração da versão final.
Pontos positivos pelo olhar da rede
1.
Possibilidade das U.E.s participarem na elaboração do documento;
2.
Preocupação da SME em oferecer um documento norteador para a rede
municipal de educação infantil;
3.
Respeito ao projeto e à autonomia de cada U.E.;
4.
Facilita a elaboração de novo planejamento, acrescenta ao professor novas
estratégias de ação;
5.
Preocupa-se com os avanços das crianças no seu desenvolvimento;
6.
Toma o cuidar e educar como elementos indissociáveis;
7.
Faz referências à alfabetização respeitando a especificidade da E.I.;
8.
Chama atenção para uso mais elaborado de atividades que explorem a
expressividade;
9.
Fez rever os objetivos da Educação Infantil.
Principais Dúvidas
1.
O documento é um plano curricular pronto? Como fica a autonomia da escola?
2.
A redação é de difícil entendimento, com termos técnicos desconhecidos.
3.
Não fica clara que visão de criança e de aprendizagem se trata.
4.
Muitas expectativas de aprendizagens estão muito além (ou aquém) da capacidade das
crianças de diferentes idades (como em música, teatro, linguagem oral);
5.
As expectativas de aprendizagens são objetivos ou estratégias do professor?
6.
O que fazer quando as expectativas não forem atingidas?
7.
Estratégias para alcance das expectativas serão incluídas no documento?
8.
Por que estes campos de experiências? Por que a organização por faixas etárias?
9.
Serão apresentadas articulações com Educação Especial, Informática Educativa?
10.
Haverá investimento na infra-estrutura das UEs (adequação de espaço físico, materiais,
horário coletivo, formação continuada, jornada dos professores, kit pedagógico)?
Sugestões Apontadas
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Linguagem mais “pedagógica” para orientar a prática do professor;
Acrescentar o cuidar de si em todos os estágios;
Esclarecer o que é objetivo a ser alcançado por cada faixa etária e quais
sugestões de atividades a serem propostas para alcançar os objetivos;
As expectativas deveriam ser apresentadas com um “manual de orientações
didáticas a fim de dar suporte para a prática docente e reflexiva”;
Criar anexo com boas práticas da rede;
Abordar mais claramente as etapas do desenvolvimento e o material tratado
(com objetivo, conteúdo, estratégias e avaliação);
Elaborar materiais sobre música, dança, artes e teatro;
Dar um retorno das dúvidas apontadas. Antes da publicação final, que o
documento seja apresentado à rede para as contribuições necessárias;
Desenvolver Formação Continuada para os professores sintonizada com a
formação de toda a equipe técnica.
Versão 4
I - Introdução
II - Apresentação
III - O Ponto de Partida
IV - Princípios Básicos
• IV A - Educar e Cuidar: Aspectos Indissociáveis
• IV B - O desenvolvimento da criança: processo conjunto e
recíproco
• IV C - O professor: parceiro da criança em sua aventura se
aprender
• IV D - A construção de parcerias com as famílias
• sendo acrescentado - Todos iguais, apesar de diferentes:
crianças com NEE
Princípios
Destacar o direito à criança de viver sua infância e
desenvolver-se em situações agradáveis,
estimulantes, nas quais educar e cuidar são
aspectos indissociáveis;
Assegurar que todas as crianças das unidades de
educação infantil vivenciem experiências
significativas com diferentes linguagens e saberes
que circulam em nossa sociedade.
Espera-se que tais situações ampliem as
possibilidades infantis de:
conviver, brincar e trabalhar em grupo,
cuidar e ser cuidada,
expressar-se, comunicar e criar,
organizar seus sentimentos e pensamentos,
ter iniciativa e buscar soluções para problemas e conflitos.
acolher diferenças e trabalhar com vários parceiros
V - Orientações Didáticas Gerais
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•
V A - Relações, interações e agrupamentos infantis.
V B - O espaço
V C - O tempo
V D - Objetos e materiais
VI - As Experiências de Aprendizagens
As aprendizagens foram reunidas em conjuntos de expectativas,
unidos em torno da idéia de Experiências de exploração, que se
alimentam da curiosidade infantil e do modo próprio da criança
pequena significar o mundo e a si mesma. Tais experiências
foram agrupadas em quatro conjuntos:
• Experiências voltadas ao conhecimento e cuidado de si, do outro e do
ambiente;
• Experiências de exploração do ambiente;
• Experiências de exploração da linguagem verbal;
• Experiências de exploração da expressividade das linguagens artísticas
• VI A - Experiências voltadas ao conhecimento e
cuidado de si, do outro e do ambiente
• VI A 1 - Cuidar de si
• VI A 2 - Aprender a relacionar-se
• VI A 3 - Saber de si
• VI A 4 - Cuidar do ambiente
• VI B - Experiências de exploração do ambiente
• VI B 1 – Brincar
• VI B 2 – Experiências de exploração do mundo da
natureza e da cultura
• VI B 3 – Experiências de exploração do conhecimento
matemático
• VI C - Experiências de exploração da linguagem verbal
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O pensamento e a comunicação em linguagem verbal
A comunicação no cotidiano
A conversa em grupo
Outras situações comunicativas
Brincar com as palavras
Aprendizagens da leitura e da escrita
Conhecer narrativas literárias e desenvolver comportamentos
leitores
A roda diária de leitura
Cantos de leitura na sala
Criança pensa sobre a linguagem escrita
Os projetos de leitura e de escrita
A escrita do nome próprio
• VI D - Experiências de exploração da
expressividade das linguagens artísticas
•
•
•
•
VI D 1 - Linguagem Teatral
VI D 2 - Linguagem Corporal
VI D 3 - Linguagem Musical
VI D 4 - Linguagem Visual
VII - Sobre a avaliação das aprendizagens (em
elaboração)
PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO
GILBERTO KASSAB
Prefeito
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ALEXANDRE ALVES SCHNEIDER
Secretário
DIRETORIA DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA
REGINA CÉLIA LICO SUZUKI
Diretora
DIVISÃO DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
YARA MARIA MATTIOLI
Diretora
DIVISÃO DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
YARA MARIA MATTIOLI
Diretora
ANA CRISTINA WEY
FÁTIMA BONIFÁCIO
MATILDE CONCEIÇÃO LESCANO SCANDOLA
PATRÍCIA MARIA TAKADA
MARIA HELOISA SAYAGO FRANÇA
MARIA APARECIDA ANDRADE DOS SANTOS
Equipe Técnico- Pedagógica
IVONE MOSOLINO
VITOR HÉLIO BREVIGLIERI
SYLVETE MEDEIROS CORREA
Equipe Técnico-Administrativa
CONSULTORIA e ASSESSORIA PEDAGÓGICA
ZILMA DE MORAES RAMOS DE OLIVEIRA
SILVANA DE OLIVEIRA AUGUSTO
IEDA ABBUD
MARIA PAULA VIGNOLA ZURAWSKI
LUCIANA E. Q. HUBNER DOMINGOS
MARIA PRISCILA MONTEIRO BACELLAR
DÉBORA RANA
Contatos
Portal SME
• http://portaleducacao.prefeitura.sp.gov.br/
E.mail
• [email protected]
Telefone
• (11) 5080 5087
Grupo de Trabalho: PROFESSORES
DATA: 25/10/2007
DISTRIBUIÇÃO POR GRUPO / SALA
GRUPO
SALA
ANDAR
01
PM 11
2º
02
PM 13
de
Adriana Horta de Matos
a
Ellen Cristina de O. Correia
2º
Fabiane de Oliveira Paes
Márcia Luiz Rodrigues
Santos
Rita de Cássia D’Amico
Zila Soler Fernandes Herrero
03
PM 14
2º
Maria Christina Flore de
Souza
04
A 22
2º
Roberta Cabral da Silva
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