É PRECISO NAVEGAR: Profa. Elizabeth Teixeira revisitando o cuidar cotidiano de saúde à luz do pensamento de Boaventura de Sousa Santos Trabalho de pós-doutoramento em Sociologia, apresentado à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra PRIMEIRA VIAGEM (1997-1999) QUESTÕES Que saberes? Que redes? Quais são os espaços do cuidar no cotidiano? OBJETIVO GERAL Conhecer como se organizam redes de saberes, práticas e conexões com a natureza, para o cuidar cotidiano de saúde, em uma localidade ribeirinha de Belém Ilha do Combu ETNOECOLOGIA •Um método que auxilia a investigação dos saberes da natureza. Um caminho para conhecer as dimensões: cognitiva (os saberes), interativa (os encontros), conectiva (as conexões com a natureza): homem-vegetal... homem-animal... homem-mineral Cuidar Cotidiano da Saúde SEGUNDA VIAGEM (2002) QUESTÕES Como se organizam e se desenvolvem os espaços cuidativos no território? OBJETIVO GERAL Conhecer como se organizam no território os espaços do cuidar cotidiano de saúde, em uma localidade ribeirinha de Belém CARTOGRAFIA SIMBÓLICA •Um método que auxilia a investigação nos espaços. O cuidar e a escala: o cuidar clínico, o cuidar tradicional e o cuidar cotidiano O cuidar e a projeção: o centro e a periferia do cuidar O cuidar e a simbolização: os estilos de cuidar Últimas palavras... À GUISA DE CONCLUSÃO... Esse espaço cuidativo cotidiano é um híbrido entre o espaço cuidativo clínico e o tradicional. Entre os limites de um e de outro os moradores(as) vão transformando-os em retalhos avulsos de uma manta em que eles próprios já não se reconhecem. Neste espaço estão dadas as condições para um senso comum reencantado. À GUISA DE CONCLUSÃO... Há um outro desenho para o que temos denominado intermedicina, que precisa ser analisado, daqui por diante, com base na dinâmica de três e não duas escalas: a medicina oficial, a medicina popular e a medicina familiar. À GUISA DE CONCLUSÃO... A condição teórica mais importante é que o senso comum só poderá desenvolver em pleno a sua positividade no interior de uma configuração cognitiva em que tanto ele como a ciência moderna superemse a si mesmos para dar lugar a uma outra forma de conhecimento (SANTOS, 1989, p.41). Referências Bibiográficas • SANTOS, B. de S. A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2000. ______. Introdução a uma ciência pós-moderna.Rio de Janeiro: Graal, 1989. •______. Reinventar a democracia. Lisboa: Gradiva,1998. •______. Um discurso sobre as ciências.Porto: Afrontamento, 1987. FIM