Artigo Original
Carcinoma papilífero da glândula tireoide: uma análise
retrospectiva de 52 casos
Thyroid papillary carcinoma: a retrospective analysis
of 52 cases
Resumo
Introdução: O carcinoma papilífero (CP) é o tumor mais frequente
da glândula tireoide. Geralmente é um tumor curável, nos quais
a análise dos fatores prognósticos é fielmente relacionada à
evolução da doença. Forma de estudo: Retrospectivo. Método:
Realizou-se um levantamento através de prontuários de arquivos
médicos e laudos de Anatomia Patológica de todos os pacientes
portadores de CP, que foram submetidos a tireoidectomia total,
em Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, no período entre
1999 e 2009, totalizando-se 52 casos. Resultados: Verificou-se
que 48 pacientes eram mulheres (92,3%), a idade variou de 14 a
80 anos, média de 48 anos; invasão capsular ocorreu em 19,2%;
houve metástase regional em 10 pacientes e nenhuma metástase
à distância foi registrada. Quanto ao diâmetro tumoral: 40 casos
menores ou iguais a 2 cm; 11 casos maiores que 2 cm e menores
ou iguais a 4 cm; 1 caso maior que 4cm. Padrão histológico
predominante: papilífero clássico. Patologia mais comumente
associada: tireoidite linfocitária. Predominou o estadio inicial
I. Conclusões: A utilização dos fatores de risco no carcinoma
papilífero da tireoide é de grande importância na projeção do
prognóstico, tratamento e conduta desta doença.
Descritores: Neoplasias da Glândula Tireoide; Tireoidectomia;
Estadiamento de Neoplasias; Carcinoma Papilar.
INTRODUÇÃO
O carcinoma papilífero da tireoide (CP), juntamente
com o carcinoma folicular, correspondem à aproximadamente 90% dos casos de todas as neoplasias malignas
da tireoide1,2. Quando diagnosticado precocemente, geralmente é um tumor curável. Além se ser o tumor mais
frequente desta glândula, é, também, aquele em que a
análise dos fatores prognósticos se mostra mais fielmente relacionada à evolução da doença.
Nos últimos anos, a busca de fatores que possam
influenciar o prognóstico deste tipo de neoplasia tireoi-
Marcos Antônio Nemetz 1
Ana Beduschi Nemetz 2
Marcela Bonalumi dos Santos 2
Abstract
Introduction: Papillary carcinoma (PC) is the most common
tumor of the thyroid gland. Usually it is a curable tumor, in
which the analysis of prognostic factors is closely related to
disease progression. Study design: Retrospective. Method: We
conducted a survey using medical files and reports of Pathology of
all patients with CP who underwent total thyroidectomy, performed
at the Head and Neck Surgery Service, between 1999 and 2009,
totaling to 52 cases. Results: It was found that 48 patients were
women (92.3%), age ranged 14-80 years, mean 48 years; capsular
invasion occurred in 19.2%, there was regional metastasis in 10
patients and no distance metastases was reported. Regarding
to tumor diameter: 40 cases smaller than or equal to 2 cm, 11
cases more than 2 cm and less than or equal to 4 cm; one case
greater than 4cm. Predominant histologic type: papillary classic.
Disease most commonly associated: lymphocytic thyroiditis. The
predominant early stage I. Conclusions: The use of risk factors
in papillary thyroid carcinoma is very important in the projection of
prognosis, treatment and management of this disease.
Key words: Thyroid Neoplasms; Thyroidectomy; Neoplasm
Staging; Carcinoma, Papillary.
diana têm sido uma constante, e demonstrada em grande número de trabalhos publicados na literatura médica.
Através da análise dos fatores prognósticos, os pacientes podem ser divididos em grupos de baixo e de
alto risco. São eles: gênero, idade, diâmetro tumoral,
presença de extensão extratireoidiana do tumor, e de
metástases à distância.
Este trabalho tem por objetivo avaliar a influência
dos fatores prognósticos nos casos de CP, uma vez que
estes interferem diretamente na identificação dos pacientes que apresentam uma doença mais agressiva,
assim como no seu tratamento e seguimento.
1) Médico Otorrinolaringologista e Cirurgião de Cabeça e Pescoço. Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Doutorando em Ciências Médias pela
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Professor da Disciplina de Otorrinolaringologia do Curso de Medicina do Curso de Medicina da Fundação Universidade Regional de Blumenau
– FURB. Chefe do Setor de Otorrinolaringologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Cirurgia Crânio-Maxilo - Facial do Hospital Santa Isabel - Blumenau / SC.
2) Acadêmica do Sexto Ano de Medicina da Universidade Regional de Blumenau – FURB.
Instituição: Serviço de Cirurgia de Cabeço e Pescoço da Clínica Nemetz; Laboratório de Citologia, Imunopatologia e Anatomia Patológica (CIPAC).
Blumenau / SC - Brasil.
Correspondência: Marcos Antônio Nemetz - Rua Heloy Dalsasso, 345 – Blumenau / SC – Brasil - CEP: 89030-230.
Recebido em 30/01/2011; aceito para publicação em 09/03/2011; publicado online em 20/03/2011.
Conflito de interesse: não há. Fonte de fomento: não há.
Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.40, nº 1, p. 1-4, janeiro / fevereiro / março 2011
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Carcinoma papilífero da glândula tireoide: uma análise retrospectiva de 52 casos.
Nemetz et al.
MÉTODO
Realizou-se um levantamento dos registros de 52
casos de pacientes com CP, submetidos à tireoidectomia total, pelo Serviço de Cabeça e Pescoço de Clínica privada de Blumenau, no período compreendido
entre julho de 1999 à maio de 2009. Foram incluídos
no estudo os registros que continham os seguintes dados: gênero, idade ao diagnóstico, diâmetro tumoral,
achados de cápsula tumoral, invasão extratireoidiana,
multifocalidade, metástase locorregional, padrão histológico, presença de patologias associadas e metástase à distância, esta avaliada após cirurgia por meio de
pesquisa de corpo inteiro com iodo radioativo.
Todos os pacientes foram submetidos à tireoidectomia total, com ou sem o esvaziamento cervical, e radioiodoterapia. O esvaziamento cervical foi indicado para
aqueles que apresentaram acometimento linfonodal
clínico, suspeito em achado pré-operatório ultrassonográfico ou descobertos no intra-operatório.
O diagnóstico de CP, e suas variantes, foi baseado nos critérios definidos pela Organização Mundial
da Saúde de 20043,4. O estadiamento tumoral e a estratificação de risco foram avaliados de acordo com a
classificação do American Joint Committee on Cancer
(AJCC) / Tumor Nodes Metastasis (TNM)5,6.
Para gerenciamento do banco de dados, execução dos cálculos estatísticos, e elaboração de tabelas
e gráficos, utilizou-se o software Microsoft Excel® versão 2003. A metodologia do teste t de Student foi usada
para comparar os grupos quanto às variáveis quantitativas; para a associação das variáveis qualitativas,
foi aplicado o teste Qui-quadrado. Em todos os testes
estatísticos foi adotado um nível de significância de 5%
(p<0,05).
O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética da instituição sob número 039/10.
RESULTADOS
A idade dos pacientes variou entre 14 e 80 anos.
A média de idade foi de 40 anos. Predominou o gênero feminino: 48 pacientes para 4 pacientes masculinos
(Figura 1).
Os resultados da análise multivariada de fatores
prognósticos são apresentados na Tabela 1.
Quanto a distribuição por diâmetro tumoral, encontrou-se 40 casos (76,9%) menores ou iguais a 2 cm; 11
casos (21,2%) maiores que 2 cm e menores ou iguais a
4 cm. Em apenas um caso o tumor era maior do que 4
cm, em paciente do gênero feminino e de 23 anos. Trinta
e quatro pacientes (65,4%) não apresentavam cápsula,
enquanto 18 (34,6%) a possuíam. A maioria dos tumores
era unifocal e não invadia a cápsula extratireoidiana. Nenhuma metástase à distância foi identificada.
Segundo o padrão histológico, 39 casos (75%) eram
CP clássico e 13 casos corresponderam às suas variantes. Verificou-se o predomínio da variante folicular, 12
2 ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Figura 1. Incidência quanto ao sexo e à idade. (Fonte: Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – Clínica Nemetz, 1999/2009).
Tabela 1. Incidência dos fatores prognósticos avaliados
nos casos estudados.
Diâmetro tumoral
< 2 cm > 2 e < 4 cm > 4 cm Cápsula tumoral
Ausente
Presente
Multifocalidade
Não
Sim
Invasão extratiroidiana
Não
Sim
Metástase à distância
Não
Sim
Metástase
locorregional
Não
Sim
Padrão histológico Papilífero padrão clássico
Papilífero variante folicular
Papilífero variante oxifílica
Variáveis do paciente
Gênero
Feminino
Masculino
Idade em anos
< 45 anos
> 45 anos
40 (76,9%)
11 (21,2%)
1 (1,9%)
34 (65,4%)
18 (34,6%)
34 (65,4%)
18 (34,6%)
42 (80,8%)
10 (19,2%)
52 (100%)
42 (80,8%)
10 (19,2%)
39 (75%)
12 (23,1%)
1 (1,9%)
48 (92,3%)
4 (7,7%)
21 (40,4%)
31 (59,6%)
Fonte: Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – Clínica Nemetz,
1999/2009.
casos (23,1%), havendo apenas um registro da variante
de células oxifílicas.
Analisando-se as patologias associadas, essas estiveram presentes em 51,92% do casos estudados (Tabela 2). Em relação as patologias associadas, o bócio
coloide uninodular esteve presente em 6 pacientes e o
multinodular em 3. A tireoidite linfocitácia (TL) se apresentou de maneira isolada em 11 dos pacientes estudados, em 1 paciente associada ao adenoma de células
oxifílicas, e em 5 pacientes concomitante ao bócio coloide. Houve apenas 1 caso de bócio coloide associado ao
adenoma folicular (Tabela 3).
Na maioria dos casos predominou o estadio inicial I.
(Tabela 4).
Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.40, nº 1, p. 1-4, janeiro / fevereiro / março 2011
Carcinoma papilífero da glândula tireoide: uma análise retrospectiva de 52 casos.
Tabela 2. Frequência de patologias associadas ao carcinoma papilífero nos pacientes estudados.
Patologia associada
Numero de
Pacientes
Frequência
Patologias associadas presente
Patologias associadas ausente
27
25
51,92%
48,08%
Total
52
100.00%
Fonte: Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – Clínica Nemetz,
1999/2009.
Tabela 3. Relação das patologias associadas nos pacientes estudados.
Patologia associada
Numero de Frequência
Pacientes
Bócio Coloide Uninodular
Bócio Coloide Multinodular Tireoidite Linfocitária
Tireoidite Linfocitária + Adenoma
de Células Oxifílicas
Tireoidite Linfocitária + Bócio Coloide
Bócio Coloide + Adenoma Folicular
6
3
11
11,54 %
5,77%
21,15%%
1
5
1
1,92%
9,61%
1,92%
Total
27
100.00%
Fonte: Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – Clínica Nemetz,
1999/2009.
Nemetz et al.
tros menores que 2 cm, encapsulados e sem invasão
da cápsula tireoidiana; determinando, assim, um melhor
prognóstico para estes pacientes. A extensão locorregional ocorreu em 19,2%. Em nenhum caso se encontrou
metástase à distância. Sabe-se que a invasão da cápsula tireoidiana, assim como seu extravasamento, eleva
a incidência de metástase linfonodal e metástase à distância16,18-21.
Estes dados confirmam uma tendência que vem
ocorrendo em todo o mundo: o aumento no diagnóstico
precoce desta doença. Fato similar é observado em outros centros, sobretudo pela maior investigação por exames de USG e punção aspirativa da glândula tireoide22,23.
Aceita-se, hoje, a existência de variantes do carcinoma papilífero tanto do ponto de vista morfológico quanto
do evolutivo24. Por meio de critérios clínicos, e patológicos, pode-se reconhecer que a variante folicular do
carcinoma papilífero é de evolução mais agressiva25,26.
Padrão histológico, esse, encontrado em 23,1% dos casos aqui apresentados.
Algumas patologias da tireoide são consideradas
como fator de risco para o CP, como a presença prévia
de bócio ou de nódulos benignos11,27,28. Estima-se que a
incidência de malignidades em pacientes com bócio é
de 10%, valor semelhante ao obtido no presente estudo.
CONCLUSÃO
Tabela 4. TNM em pacientes com carcinoma papilífero
de tireoide estudados.
Classificação TNM
Estágio I
Estágio II
Estágio III
Estágio IV a
41 (%)
3 (%)
2 (%)
6 (%)
TNM: Classificação proposta pelo American Joint Committee on
Cancer (2002).
DISCUSSÃO
Dentre as neoplasias malignas da tireoide, o CP é a
forma mais comum, e geralmente está associado a um
prognóstico favorável. No entanto, sua mortalidade e risco de recorrência dependem de características tumorais
e do paciente, quando analisadas em conjunto7-9.
O CP é diagnosticado 2 a 3 vezes mais frequentemente em mulheres10-15. A frequência de pacientes do
gênero feminino acometidas pelo CP foi de 92,3%. Valor
superior aos publicados em outros estudos10-13,16.
A literatura relata ainda que a idade média no momento do diagnóstico do CP é de 45 anos. Idades mais
avançadas apresentam um pior prognóstico para esse
tipo de carcinoma9,12,13,17. A média da idade foi de 40
anos, sendo a maior incidência, 59,6%, observada entre
os pacientes com idade maior ou igual a 45 anos.
A maioria dos casos coletados entre os anos de 1999
a 2009 é composta por tumores unifocais, com diâmeRev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.40, nº 1, p. 1-4, janeiro / fevereiro / março 2011
O estudo realizado evidenciou que o perfil do paciente diagnosticado com CP é composto por mulheres com
idade superior a 45 anos, e com características tumorais
de prognóstico favorável: tamanho tumoral menor que 2
cm, presença de cápsula tumoral, tumor unifocal, ausência de invasão extratireoidiana, sem metástases locorregionais e com padrão histológico papilífero clássico.
Observou-se, ainda, estadios iniciais do CP na grande parte dos casos, dado que pode ser atribuído ao diagnóstico precoce dessa patologia em função da evolução
tecnológica dos exames por imagem, uma maior busca
ativa, e interação entre as especialidades médicas.
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