CAUSALIDADE MINISTÉRIO DA SAÚDE GERÊNCIA-GERAL SSPS PÓS - COMERCIALIZAÇÃO Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE “Farmacovigilância é a identificação e a avaliação dos efeitos do uso, agudo e crônico, dos tratamentos farmacológicos no conjunto da população ou em subgrupos de pacientes expostos a tratamentos específicos.” (LAPORTE & TOGNONI, 1989) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Principais Objetivos da Farmacovigilância: Identificar as Reações Adversas não descritas e graves Quantificar riscos: incidência, gravidade → avaliação do impacto Maior conhecimento do perfil de segurança dos medicamentos em comercialização Ações reguladoras em Farmacovigilância Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE A avaliação risco/benefício permite: • Evitar a exposição de pacientes a riscos desnecessários • Diminuir a hospitalização • Diminuir a probabilidade de ser necessário instituir tratamento do evento adverso • Diminuir o custo • Melhorar a atenção sanitária • Contribuir para melhorar a credibilidade do sistema Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Ações Reguladoras em Farmacovigilância Novos conhecimentos na relação benefício/risco podem conduzir a: • Modificação da informação sobre o medicamento, inclusive textos de bula • Limitar ou adicionar indicações • Adicionar contra-indicações • Reduzir doses recomendadas • Modificar o status do medicamento: venda livre ↔ venda sob prescrição médica ↔ com retenção de receita • Retirada do mercado. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Reação Adversa – OMS “Qualquer reação nociva e não desejada que se apresente após a administração de um fármaco, nas doses normalmente utilizadas na espécie humana para profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças, ou para modificação de uma função fisiológica.” Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Notificação Espontânea “É a notificação de uma suspeita de reação adversa a um medicamento a um centro regional ou nacional, de forma espontânea, por parte de um profissional de saúde.” Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Formulário de Notificação de Suspeita de Reação Adversa a Medicamento Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Fluxo Geral de Notificação Agência Nacional de Vigilância Sanitária CAUSALIDADE www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Sistema Nacional de Farmacovigilância • Um sistema com múltiplos atores • Fundamental importância dos profissionais de saúde Papel dos Centros Regionais • Recepção e avaliação das notificações de suspeita de reação adversa Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Como avaliar um formulário de notificação de suspeita de Reação Adversa a medicamentos? - Avaliação de uma RAM = Equipe multiprofissional Passos / Critérios 1. Qualidade da notificação: • Dados completos? • Diagnóstico bem avaliado? • Seguimento ou primeira notificação? 2. Codificação: • Medicamentos (ATC, INN) • Reações Adversas (WHOART) • Notificação Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Passos / Critérios 3. Relevância da reação: • RAM descrita na literatura (causalidade extrínseca) ou texto de bula do medicamento? • Possui valor científico ou educacional? • É uma RAM de medicamento novo ( > 5 anos no mercado)? • É uma RAM grave? 4. Comunicação com o notificador: • Carta de agradecimento • Material bibliográfico sobre o relato 5. Avaliação do duplo-relato: • Existe outra notificação sobre o mesmo caso ? Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Passos / Critérios 6. Identificação de vieses: • Dose, via de administração e posologia estão fora das especificações de uso para o caso do paciente? • O evento pode ser em decorrência de interações ou incompatibilidade com outros produtos concomitantes? • O evento pode ser explicado pela maneira que o medicamento foi administrado? • A automedicação pode de alguma forma ter contribuído para o acontecimento do evento? • O evento está relacionado com qualquer outro problema relacionado com medicamento? Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Erros de Medicação • Podem estar relacionados aos relatos de reações adversas em cerca de 60% dos casos Tipos de Erros • Não Administração • Medicamentos não prescritos • Erros na dose • Erros na via • Erro na freqüência de administração Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Passos / Critérios 7. Avaliação da Causalidade: (Causalidade intrínseca) I. A relação temporal (ou espacial), entre a administração do medicamento e o evento adverso são compatíveis? II. A farmacologia do medicamento (considerando a natureza e a freqüência da RAM) é compatível com o relato? III. Existe plausibilidade médica ou farmacológica (considerando sinais e sintomas, teste de laboratório, laudo de anatomia patológica ou mecanismo da doença/medicamento)? IV. Existe possibilidade de outra explicação para o evento? Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Passos / Critérios 8. Processamento dos dados: • Digitalização + Backup de segurança e • Arquivamento da notificação 9. Avaliação dos dados: • Detecção precoce de sinais ou geração de hipóteses, • Proposição de estudos específicos e • Ações regulatórias (inclusão de RAMs, advertências, precauções em texto de bula, restrição de uso, alteração da indicação, retirada do mercado) 10. Educação e comunicação: • Disseminação da informação por Alertas e • Educação continuada (graduação e pós-graduação) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Qualidade das Notificações • Registro dos dados Dados básicos (datas, RA) Dados complementares (indicações, exames de laboratório) • Conhecimento prévio • Tempo de comercialização do fármaco • Outros indicadores Seqüência temporal, causa alternativa, reexposição Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE CAUSALIDADE Estudo da relação etiológica entre uma exposição e o aparecimento de determinado desfecho. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE 1- Abordagem em nível individual: o medicamento estudado é a causa do determinado desfecho observado num indivíduo? 2- Abordagem em nível populacional: O medicamento estudado está associado ao risco de aparecimento de determinado desfecho? Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Avaliação de Causalidade: Atribuição de um grau de probabilidade de determinado evento adverso estar relacionado ao uso de determinado medicamento. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Questões a serem consideradas na avaliação de causalidade: 1- Houve seqüência temporal adequada? O evento adverso surgiu depois do uso do medicamento suspeito? Ainda que o evento adverso tenha ocorrido após o uso do medicamento, o tempo decorrido entre eles é plausível em termos de farmacocinética e de farmacodinâmica? Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Questões a serem consideradas na avaliação de causalidade: 2- Há plausibilidade farmacológica que explique ou justifique a associação entre o medicamento e a reação adversa? (A associação entre eles é conhecida? O mecanismo de ação do fármaco explica a reação adversa? Há descrição na literatura, ainda que não se conheça o mecanismo de ação a qual o medicamento provoca a reação adversa?) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Questões a serem consideradas na avaliação de causalidade: 3- Existe melhora clínica da reação adversa quando o medicamento é retirado? Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Questões a serem consideradas na avaliação de causalidade: 4- Houve reexposição ao medicamento? Se houve, a reação adversa tornou a ocorrer? Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Questões a serem consideradas na avaliação de causalidade: 5- Existe uma causa alternativa que explique a reação adversa? Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Considerações universais para avaliação da causalidade 1. Conexão associativa: • tempo (administração - retirada - re-administração) • lugar (p.ex. dermatite de contato; reação no local da aplicação) 2. Explicação farmacológica: • consideração da natureza e freqüência da RAM • conhecimento prévio dos efeitos do medicamento • níveis séricos do medicamento Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Considerações universais para avaliação da causalidade 3. Presença de características clínicas - critérios para diagnóstico: • sinais e sintomas • exames de laboratório de parâmetros dos fluidos biológicos • laudos de anatomia patológica • mecanismo da doença 4. Probabilidade ou exclusão de outras possíveis causas. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE É mais fácil ser atribuída quando: • A relação temporal é estreita. • Ocorre reações de hipersensibilidade. • O órgão é freqüentemente afetado. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Fatores que dificultam o diagnóstico • Reação adversa relacionada com a doença tratada (discinesia tardia/neurolépticos) • Reação adversa sem relação com a atividade do fármaco • Pouca tendência a atribuir a reação adversa a fármacos prescritos para o tratamento • Polifarmácia • Automedicação • Período de indução longo (carcinoma vaginal/ dietiletilbestrol) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Fatores que influenciam na avaliação da notificação de suspeita de reação adversa são relacionados ao: 1- Paciente • Idade, raça e sexo • Diagnósticos primário e secundários • Medicamentos tomados concomitantemente • Cumprimento do tratamento • Severidade da enfermidade tratada • Capacidade de comunicação • Conhecimento das reações adversas em geral e das reações adversas ao tratamento específico Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Fatores que influenciam na avaliação da notificação de suspeita de reação adversa são relacionados ao: 2- Notificador (profissional de saúde): • Conhecimento do programa de notificação espontânea • Conhecimento das reações adversas em geral e das reações adversas relacionadas ao tratamento em particular • Habilidade na comunicação • Carga de Trabalho Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Fatores que influenciam na avaliação da notificação de suspeita de reação adversa são relacionados ao: 3- Fármaco: • Período de permanência no mercado • Indicação terapêutica • Volume de vendas • Mudança nas indicações e/ou nas posologias autorizadas • Publicidade Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Fatores que influenciam na avaliação da notificação de suspeita de reação adversa são relacionados a: 4- Reações Adversas: • Evidentes: Sintomas claros e óbvios/duração prolongada • Mascaradas: Sintomas leves ou difusos • Duração breve ou passageira • Em 1987, 40% das reações adversas enviadas ao FDA tinham ocorrido em um período menor ou igual a um dia após o início da administração de um fármaco Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Fatores que influenciam na avaliação da notificação de suspeita de reação adversa são relacionados a: 5- Autoridades Sanitárias: • Disponibilidade de recursos • Simplicidade do método de notificação • Treinamento do pessoal técnico • Retorno aos notificadores Farmacovigilância é um intercâmbio de informações Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Fatores que influenciam na avaliação da notificação de suspeita de reação adversa são relacionados a: 6- Indústria Farmacêutica: • Programa de treinamento em farmacovigilância dos encarregados de vendas e representantes Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE É necessário que o profissional de saúde esteja atento para uma possível conexão entre um evento clínico indesejável e o uso de medicamentos. Notificação Geração de Hipótese São notificadas suspeitas de reações adversas Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Detecção de novo Sinal Sinal é uma notificação contendo informação sobre uma possível relação causal entre um evento adverso a um medicamento, até então desconhecida ou documentada de modo incompleto. • Para que se gere um sinal geralmente é preciso que mais de uma notificação seja registrada, dependendo da seriedade do evento e da qualidade da informação. • Estabelecer a força, importância clínica (severidade e impacto de saúde pública) e potencial para medidas preventivas. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Proporção do conhecimento acumulado de RAM Estudo de casos de novas RAMs 100 % 0% Avaliação do Sinal // // Geração do Sinal Agência Nacional de Vigilância Sanitária Fortalecimento Segmento do Sinal do Sinal Tempo www.anvisa.gov.br VisãoCAUSALIDADE Geral do Processo de Avaliação Detecção de novo Sinal Coleta de máximo de Informações NÃO Benefício - Risco Avaliação do Sinal Suspeita confirmada/ Potencial risco ? ?? Mais estudos/ Mais coleta de dados SIM Aval. B/R Ident. Subgrupos de risco Nenhuma Alteração NÃO Alteração desfavorável do B/R ? ? Mais estudos/ Mais coleta de dados SIM Comunicar Análise opcional Análise do impacto Tomada de Decisão Implementação Comunicação Agência Nacional de Vigilância Sanitária Monitorar, Investigar www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Suspensão de Comercialização - Espanha Ebrotidina • Pré - Comercialização: Estudos Clínicos em aproximadamente 1000 pacientes leve aumento de enzimas hepáticas; • Janeiro de 1997: Autorização para comercialização na Espanha; • Abril de 1998: Primeiras notificações ao SEFV; • Julho de 1998: 28 casos de hepatite aguda, sendo 17 notificações espontâneas e 11 provenientes de estudos em centros de hepatopatias; • 28/07/1998 - Retirada do mercado Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE CATEGORIAS DE CAUSALIDADE – OMS DEFINIDA Um evento clínico, incluindo anormalidades de exames laboratoriais, ocorrendo em um espaço de tempo plausível em relação à administração do medicamento, e que não pode ser explicado pela doença de base ou por outros medicamentos ou substância química. A resposta da retirada do medicamento deve ser clinicamente plausível. O evento deve ser farmacologicamente ou fenomenologicamente definido, utilizando um procedimento de reintrodução satisfatória, se necessário. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE CATEGORIAS DE CAUSALIDADE – OMS PROVÁVEL Um evento clínico, incluindo anormalidades de exames laboratoriais, com um tempo de seqüência razoável da administração do medicamento, com improbabilidade de ser atribuído à doença de base ou por outros medicamentos ou substâncias químicas, e que segue uma resposta clinicamente razoável; após a retirada. A informação de reintrodução não é necessária para completar esta definição. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE CATEGORIAS DE CAUSALIDADE – OMS POSSÍVEL Um evento clínico, incluindo anormalidades de exames laboratoriais, com um tempo de seqüência razoável da administração do medicamento, mas que poderia, também, ser explicado pela doença de base ou por outros medicamentos ou substâncias químicas A informação sobre a retirada do medicamento pode ser ausente ou não ser claramente conhecida. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE CATEGORIAS DE CAUSALIDADE – OMS IMPROVÁVEL Um evento clínico, incluindo anormalidades de exames laboratoriais, com uma relação de tempo com a administração do medicamento que determina uma improvável relação causal, e no qual outros medicamentos, substâncias químicas ou doenças subjacentes fornecem explicações plausíveis. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE CATEGORIAS DE CAUSALIDADE – OMS (3/3) CONDICIONAL / NÃO CLASSIFICADO Um evento clínico, incluindo anormalidades de exames laboratoriais, relatados como um evento adverso, sobre o qual é essencial mais dados para uma avaliação apropriada ou os dados adicionais estão sob observação. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE CATEGORIAS DE CAUSALIDADE – OMS NÃO ACESSÍVEL/NÃO CLASSIFICÁVEL Um relato sugerindo uma reação adversa que não pode ser julgado, porque a informação é insuficiente ou contraditória e que não pode ser suplementada ou verificada. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE CENTRO NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS (CNMM) UNIDADE DE FARMACOVIGILÂNCIA (UFARM/GGSPS) Distribuição das notificações de RAM por categorias de Definida Não acessível/ causalidade 3% Não Classificável 12% Provável 34% Condicional/ Não Classificado 16% Improvável 3% Agência Nacional de Vigilância Sanitária Possível 32% CNMM/UFARM - 2001 www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Algoritmo de KRAMER et al. Somatório dos Scores Classes de causalidade + 7 ou + 6 Definida + 5 ou + 4 Provável + 3, + 2, + 1 ou 0 Possível – 1, – 2, – 3, – 4, – 5, – 6 ou – 7 Improvável Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Algoritmo de Naranjo et al. Questões Sim Não desconhecido 1. Existem notificações conclusivas sobre esta reação ? +1 0 0 2. A reação apareceu após a administração do fármaco ? +2 -1 0 3. A reação melhorou quando o fármaco foi suspenso ? +1 0 0 4. A reação reapareceu quando da sua re-administração ? +2 -1 0 5. Existem causas alternativas (até mesmo outro fármaco) ? -1 +2 0 6. A reação reaparece com a introdução de um placebo ? -1 +1 0 7. A Concentração plasmática está em nível tóxico ? +1 0 0 8. A reação aumentou com dose maior ou reduziu com dose menor ? +1 0 0 9. O paciente já experimentou semelhante reação anteriormente com medicamentos de mesmo fármaco ? +1 0 0 10. A reação foi confirmada por qualquer evidência objetiva ? +1 0 0 Soma Scores Total Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Algoritmo de Naranjo et al. Somatório dos Scores Classes de causalidade 9 ou + Definida 5a8 Provável 1a4 Possível 0 ou - Duvidosa Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE Algoritmo de Karch e Lasagna. – Tabela II Questionário Seleção Intervalo de tempo apropriado entre o agente – evento N S S S S S S S S S Reação conhecida provocado pelo agente - N N S S S S S S S Evento razoavelmente explicado pelo estado clínico do pac. - S N S S N N N N N Promovido a suspensão do agente - - - - - N S S S S Reação melhorou com a suspensão do agente - - - - - - N S S S Re-administração do agente realizada - - - - - - - N S S Re-aparecimento da mesma reação com a re-administração - - - S N - - - N S X Definida X Provável Agência Nacional de Vigilância Sanitária X X Condicional Vá para a tabela III X X Possível Não relacionada (não é uma RAM) X X X X X X X X X X X www.anvisa.gov.br CAUSALIDADE UNIDADE DE FARMACOVIGILÂNCIA Agência Nacional de Vigilância Sanitária SEPN 515 BL.B 2º ANDAR, ED. ÔMEGA BRASÍLIA - DF CEP - 70770 - 502 FONE: (61) 448-1219 FAX: (61) 448-1275 [email protected] www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/index.htm Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br