XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
ARTICULAÇÃO ENTRE A SALA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO E A SALA COMUM: PENSANDO O TRABALHO COM
ALUNOS QUE TÊM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Maria Stela Oliveira Costa (UECE)
Soraya Eli Lyra Pinto (UECE)
Geandra Claudia Silva Santos (UECE)
Renata Rosa Russo Pinheiro Costa Ribeiro (UECE)
RESUMO
A inclusão da pessoa com deficiência intelectual tem se caracterizado por sucessivas
lutas em busca da conquista de direitos importantes, em distintos setores da vida em
sociedade. No campo educacional, os desafios estão postos de um modo complexo, haja
vista que um aluno com deficiência intelectual inserido na escola comum, em primeira
instância, coloca em xeque as verdades sobre as quais a escola tem se estruturado
historicamente, de que existem pessoas que aprendem e pessoas que não aprendem por
causa de comprometimentos mentais. Este artigo consiste em análise realizada a partir
de dois trabalhos monográficos da Especialização em Educação Inclusiva defendidos
em Janeiro de 2012 na Universidade Estadual do Ceará, os quais abordam a questão da
articulação do Atendimento Educacional Especializado – AEE, e a sala comum com
alunos que apresentam deficiência intelectual. Foram estudados diversos autores dentre
eles, Coll (2005), Clemente Filho (1996), Gomes, Poulin, Figueiredo (2010), entre
outros. As duas pesquisas tiveram como objetivo verificar o funcionamento do AEE,
sua atuação e articulação com a sala comum na perspectiva da inclusão. O trabalho
consistiu de pesquisas bibliográfica e de campo, com visitas a 11 escolas, sendo que
uma das pesquisas foi aplicada em oito escolas do município de Caucaia, com oito
professores; e a outra aplicada em outras três escolas, cada uma em um dos municípios
de Redenção, Cascavel e Fortaleza - Ceará. Concluímos que as salas de AEE são
importantes e essenciais no processo de inclusão, mas ainda se encontram incipientes e
com alguns desafios a vencer. Entretanto, o AEE pode significar o pilar para a extinção
das práticas excludentes que dificultam a aprendizagem e a inclusão dos deficientes
intelectuais.
Palavras-chave: Atendimento Educacional Especializado; Deficiência Intelectual;
Inclusão; Articulação AEE e Sala comum.
INTRODUÇÃO
A inclusão do deficiente Intelectual vem sendo uma luta árdua porque, para
alcançar todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada a partir do entendimento de
que esta precisa ser capaz de atender às necessidades de seus membros. A prática da
inclusão, segundo Clemente Filho (1996, p. 04), “deve ocorrer dentro do processo de
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inclusão e não como um pré-requisito para estas pessoas poderem fazer parte da
sociedade, como se elas precisassem pagar “ingresso” para integrar a comunidade”.
A inclusão está longe de atingir todos os programas de lazer, recreação,
esportes, trabalho e turismo, mas a semente foi lançada e a aplicabilidade da inclusão
dia-a-dia vem exercendo forte influência no mundo inteiro. Entretanto, para
continuarmos fortalecendo as nossas conquistas é preciso forjar um futuro onde o
deficiente tenha a opção de encontrar a felicidade tanto no que se refere às condições
materiais de vida quanto no que diz respeito aos valores e as atitudes práticas. A
inclusão e o fortalecimento das conquistas iniciam-se com a escolarização e, depois,
com a formação profissional.
E com base nestas conquistas, podemos dizer que restam ainda vários
problemas a serem solucionados, mas, reconhecemos, houve conquistas e avanços ao
longo de toda a história. Um dos principais avanços registrados é o fortalecimento da
inclusão dos deficientes na busca da igualdade de oportunidades. Um passo dado em
benefício deste fortalecimento foi a criação das classes de Atendimento Educacional
Especializado- AEE, as quais atendem os alunos deficientes já incluídos nas classes
comuns. Entretanto, é necessário fazer o seguinte questionamento: o Atendimento
Educacional Especializado-AEE vem cumprindo devidamente a sua função de
articulação com as salas comuns onde têm alunos com deficiência intelectual?
A literatura nos aponta que, de todas as deficiências, a que mais demorou a
receber um atendimento educacional foi à intelectual, por se achar que eram incapazes
por ter a área cognitiva afetada. De acordo com Coll (2005, p. 195), o aluno com
deficiência intelectual se diferencia do aluno comum pelo ritmo de aprendizagem e pela
construção do conhecimento que apresenta, ou seja, ele é mais lento do que os demais
alunos.
Por esse motivo, o AEE foi criado para tentar minimizar as dificuldades dos
alunos especiais. Isto significa um avanço, pois tira esses alunos das escolas especiais
que segregam e admite o estabelecimento de ações que os ajudem no ambiente escolar e
no desenvolvimento de sua identidade social. O AEE se realiza essencialmente na sala
de recursos multifuncionais.
O AEE é uma inovação na inclusão por ter como norte auxiliar e
disponibilizar recursos para que o aluno possa ter uma melhor aprendizagem na escola
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comum, além de procurar garantir o acesso destes alunos aos níveis mais elevados de
ensino.
A articulação que se dá entre a sala de atendimento educacional
especializado–AEE e sala de aula comum com alunos deficientes intelectuais, de acordo
com Gomes, Poulin, Figueiredo (2010, p.09) acontece da seguinte maneira:
[...] consiste na organização de situações de aprendizagem nos espaços das
salas de recurso multifuncional, bem como na interlocução com o professor
do ensino comum. A ação do professor na sala de recurso multifuncional
deve centrar-se na atenção aos aspectos que podem potencializar o
desenvolvimento e a aprendizagem do aluno com deficiência, objetivando
também eliminar as barreiras que dificultam a aprendizagem desse aluno.
Para potencializar o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno com
deficiência intelectual, o professor poderá usar recursos de baixa e alta
tecnologia, selecionar e produzir materiais. O professor do AEE, ao interagir
com o professor do ensino comum, obtém informações sobre a freqüência,
permanência e participação do aluno na sala de aula.
Afirmam, ainda, os autores citados acima, que a gestão dos processos de
aprendizagem consiste na organização de situações de aprendizagem nos espaços das
salas de recurso multifuncional, bem como na interlocução com o professor do ensino
comum (GOMES; POULIN; FIGUEIREDO, 2010).
O trabalho desenvolvido no AEE muitas vezes é confundido como reforço,
mas não tem essa função, mas sim, é um atendimento que facilita, ou seja, articula o
processo de adaptação do aluno às exigências do ensino comum. Porém, não substitui o
ensino comum, e sim, o complementa. O AEE não objetiva a promoção escolar.
O AEE trabalha com alunos deficientes, podendo ser em grupos, com alunos
de mesma faixa etária, no horário oposto a escolarização. Os alunos deficientes
intelectuais são trabalhados com atividades que oportunizam o desenvolvimento dos
processos mentais de memória: a atenção, o raciocínio, o fortalecimento da autonomia e
o conhecimento do próprio corpo. O atendimento dos deficientes intelectuais é diferente
são diferentes do atendimento das demais deficiências. Registre-se, pois, que eles não
precisam ser trabalhados em relação ao Braille ou Libras, mas sim, com base nas
construções mentais.
Tendo em vista a importância e a função social que as escolas de ensino
comum adquiriram para os alunos com necessidades educacionais especiais, e para o
papel articulador o qual foi atribuído ao atendimento educacional especializado - AEE,
quanto a essas escolas, foi levantada a seguinte problemática: o Atendimento
Educacional Especializado-AEE vem cumprindo devidamente a sua função de
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articulação? Ou seja, as salas de AEE estão contribuindo de forma satisfatória para a
efetivação da aprendizagem e da inclusão dos alunos com deficiência intelectual?
Para responder estas perguntas o objetivo geral foi verificar o
funcionamento do AEE, sua atuação e articulação com a sala comum na perspectiva da
inclusão. O passo seguinte foi realizar uma pesquisa bibliográfica, seguida de uma
pesquisa de campo, onde in loco, verificou-se como vem ocorrendo essa articulação das
salas de AEE com as salas de aula comum do ensino público. A pesquisa foi realizada
em 11 escolas de quatro municípios do Estado do Ceará: Caucaia, redenção, Cascavel e
Fortaleza, mostrando a realidade destes municípios. Vejamos, a seguir, o que é AEE, e
como o mesmo vem acontecendo na visão de alguns autores que abordam esta temática.
OBJETIVO GERAL

Verificar o funcionamento do AEE, sua atuação e articulação com a sala comum na
perspectiva da inclusão.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar se existe articulação entre o trabalho desenvolvido na sala de recursos
com o que é desenvolvido pelo professor da sala de aula comum
 Conhecer as ações que contemplam a inclusão.
METODOLOGIA
As duas pesquisas foram realizadas com 11 professores da sala comum para
saber como acontece o atendimento nas salas de Atendimento Educacional
Especializado no estado do Ceará.
As Salas de AEE, chamadas de Salas de Recursos Multifuncionais (SRM),
foram implantadas pelo Ministério da Educação em Parceria com a Secretaria de
Educação Especial e de acordo com o Decreto nº 6.571 de 2008. São ambientes dotados
de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do
atendimento educacional especializado.
Para a realização das duas pesquisas, utilizou-se a pesquisa bibliográfica que
é realizada tomando como base referências teóricas, as quais podem ser encontradas em
diversos tipos de instrumentos como livros, artigos, documentos etc., valendo-se de
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instrumentos que não passaram por processo analítico (MICHALISZYN; TOMASINI,
2009 p. 51).
Também foi utilizada a pesquisa de campo para observar os fatos e
fenômenos exatamente como ocorrem no local. Depois foi feita a análise e interpretação
desses dados com base numa fundamentação teórica consistente, objetivando
compreender e explicar o problema pesquisado. As pesquisas se caracterizaram quanto à
abordagem como pesquisas qualitativas.
Participaram da pesquisa 11 professores das salas comuns que lecionam
alunos com Deficiência Intelectual e que são atendidos nas Salas de SRM.
RESULTADOS
Iniciou-se a primeira etapa da pesquisa com os professores buscando
responder o primeiro objetivo específico, que foi identificar se existe articulação entre o
trabalho desenvolvido na sala de recursos com o trabalho que é desenvolvido pelo
professor da sala de aula comum. Para obter essa resposta foi indagado: qual a
articulação do AEE na sua pratica com a sala de aula?
As respostas mais significativas foram:
-Auxiliam com algumas orientações;
-Na utilização de materiais;
-Nas tecnologias assistivas;
-Na prática em sala de aula;
- No desenvolvimento das atividades;
-Dá atenção individualizada;
- O trabalho é potencializado nas suas dificuldades;
-Deixa o aluno mais confiante para participar em sala com os outros das
atividades em comum.
Pelas respostas dadas, percebe-se que o AEE esta efetivamente fazendo a
articulação entre o trabalho desenvolvido na sala de recursos com o trabalho
desenvolvido na sala de aula, cumprindo atribuições no contexto da inclusão, ou seja,
atuar em colaboração com o professor da classe comum para a definição de estratégias
pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno ao currículo e a sua interação no grupo.
Reforçando o comentário acima, Santi (2010,) aborda sobre como é feita
essa parceria que dá suporte a sala comum:
O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua
autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta obrigatória pelos
sistemas de ensino. É realizado, de preferência, nas escolas comuns, em um
espaço físico denominado Sala de Recursos Multifuncional. Portanto, é parte
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integrante do projeto político pedagógico da escola e esta atrelada a inclusão
dos alunos “público alvo” no Ensino Regular. (SANTI, 2010, on line).
O trabalho desenvolvido pelo professor da sala comum e do AEE são
distintos e ambos não devem descaracterizar suas finalidades. O professor do AEE deve
complementar a formação do aluno para eliminar as barreiras para facilitar a sua
participação na sala regular. Quanto ao Professor da sala comum, deve realizar um
trabalho interdisciplinar e colaborativo (ROPOLI, 2010, p. 19).
A segunda pergunta procurou responder o segundo objetivo, o qual foi
conhecer as ações que contemplam a inclusão. Para colher esses dados foi perguntado:
Que ações você percebe na sua escola que contemplam a inclusão?
Colhemos as seguintes respostas:
-As matrículas;
-A acessibilidade;
-Respeito, carinho e solidariedade por parte dos demais;
-Esforço e dedicação da maioria dos professores para atender as
necessidades especiais dos alunos;
-Sala do AEE com professora habilitada para o trabalho;
- Planejamento e elaboração de estratégias da professora do AEE junto com
a professora da sala comum;
-Participação dos alunos nas diversas atividades da escola;
- A socialização dos alunos;
-O PPP que prioriza a questão inclusiva;
-Socialização e diálogo família-escola;
Realmente os respondentes estão cientes que uma das necessidades é a
questão do Projeto Político da escola. E, Mantoan (2010, on line) assim afirma:
A primeira sugestão para que se caminhe para uma educação de qualidade é
estimular as escolas para que elaborem com autonomia e de forma
participativa o seu Projeto Político Pedagógico, diagnosticando a demanda,
ou seja, verificando quantos são os alunos, onde estão e porque alguns estão
fora da escola.
Em relação às ações, Mantoan (2010, on line) destaca algumas ações que
favorecem a inclusão:
Temos de agir urgentemente:
Colocando a aprendizagem como o eixo das escolas, porque escola foi feita
para fazer com que todos os alunos aprendam;
Garantindo tempo para que todos possam aprender e reprovando a repetência;
Abrindo espaço para que a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a
criatividade e o espírito crítico sejam exercitados nas escolas, por
professores, administradores, funcionários e alunos, pois são habilidades
mínimas para o exercício da verdadeira cidadania;
Estimulando, formando continuamente e valorizando o professor que é o
responsável pela tarefa fundamental da escola - a aprendizagem dos alunos;
Elaborando planos de cargos e aumentando salários, realizando concursos
públicos de ingresso, acesso e remoção de professores
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Apesar de tantas respostas acima que favorecem a inclusão, algumas delas
foram de insatisfação quando perguntamos: Que aspectos você considera fracos para
implementação da inclusão?
- Incluir é tornar a escola um ambiente acolhedor e desafiador para todos os
alunos, com suas especificidades, sejam deficientes ou não, e nesse aspecto,
creio que temos muito que avançar. Um exemplo crasso está na estrutura
física da escola que não deveria sequer receber crianças, pois não tem
estrutura para funcionar.
-Na parte do trabalho pedagógico considero que ainda estejam sendo
deixados de lado.
-Ainda falta a conscientização e esclarecimento de como incluir um aluno
com necessidades especiais nas atividades e momentos escolares
-A inclusão ainda está “engatinhando”, pois precisamos de mais
sensibilizações com todos os segmentos da escola, principalmente, com os
professores para que haja um efetivo trabalho de inclusão.
- O que está faltando são cursos de formação de gestores, educadores e
demais profissionais da escola para educação inclusiva.
Os alunos com deficiência intelectual ainda não estão incluídos no trabalho
pedagógico das escolas.
Pelo exposto, percebemos que alguns aspectos ainda precisam ser
melhorados, mas, em sua maioria, a proposta inclusiva foi acolhida com atitudes
positivas, demonstrando uma mudança de comportamento por parte dos professores da
sala comum e da de recursos. Mas, temos ainda muitos desafios a vencer na busca de
um ambiente escolar perfeito/adequado e de uma pedagogia válida para todos os alunos.
CONCLUSÕES
As pesquisas de campo das duas pesquisas tiveram como objetivo geral
verificar o funcionamento do AEE, sua atuação e articulação com a sala comum na
perspectiva da inclusão. Foram construídas a partir das respostas dadas pelos
professores das salas comuns ao questionário aplicado e tendo como base os autores que
forneceram os subsídios necessários para a concretização de seus objetivos.
Ao longo desta pesquisa pode-se afirmar que a proposta inicialmente
levantada foi plenamente atingida, haja vista que a problemática inicial que era “o
Atendimento Educacional Especializado-AEE vem cumprindo devidamente a sua
função de articulação? foi respondida e o tema discorreu sobre os objetivos
especificados propostos.
Consideramos que todos os objetivos a que as pesquisas se propuseram
foram atingidos. O primeiro objetivo foi identificar se existe articulação entre o trabalho
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desenvolvido na sala de recursos com o que é desenvolvido pelo professor da sala de
aula comum e percebemos que muitas ações já estão contribuindo para a articulação
entre o trabalho desenvolvido na sala de aula e o AEE, pois verificamos que as
professoras já sinalizam a existência de uma atenção individualizada e que o trabalho
potencializa as dificuldades dos alunos especiais, deixando-os até mais confiantes em
participar das atividades.
O segundo objetivo era conhecer as ações que contemplam a inclusão. E as
respostas destacaram a questão da matrícula dos alunos, a acessibilidades, a
socialização, entre outros. Mas, alguns professores foram categóricos em afirmar que a
inclusão pedagógica não acontece ou ainda está em processo – o que consideramos
extremamente preocupante. E percebemos que embora a inclusão venha sendo
perseguida há bastante tempo na sociedade brasileira, ainda falta muito para a sua plena
realização.
Por mais que a inclusão educacional de alunos com deficiência nas escolas
regulares no Brasil não seja mais nenhuma novidade, os sistemas de ensino ainda estão
tentando criar a melhor forma de incluir esses alunos sem causar impactos em seus
moldes de educação já cristalizados. O sistema escolar como um todo precisa perceber
que esse modelo educativo que conhecemos hoje deve, necessariamente, ser recriado.
Concluímos, portanto, que o AEE é um recurso importante que favorece
ações que contemplam a inclusão na medida em que promove a autonomia, participação
dos alunos com deficiência intelectual e procura ampliar as suas habilidades para que
eles passem a interagir com os demais em sala de aula e aprender. Também percebemos
que é real a realização de um trabalho junto ao professor de sala de aula, orientando-o
sobre atividades e materiais a serem usados com esses alunos, de forma que possam ser
trabalhadas a memória, ordenação dos fatos, enfim, as atividades que desenvolvam os
processos cognitivos de acordo com a necessidade de cada aluno.
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Disponível
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Acesso em 12/03/2012
Junqueira&Marin Editores
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