Secretaria Municipal de Educação de
Toledo
Estado do Paraná
FORMAÇÃO CONTINUADA
2009
FATORES INTERVENIENTES NA
APRENDIZAGEM
Equipe de Educação Especial
PROSA
• PENSAR
• REFLETIR
• ORGANIZAR
• SOCIALIZAR
• AMPLIAR

Cada momento histórico define um
currículo e diferentes concepções. Ou
seja não é possível desconsiderar o
contexto histórico em que se definem
concepções e currículos.

A avaliação só tem função social quando
está intimamente vinculada a um projeto de
vida para os homens. Educa-se, ensina-se
para a sociedade que se deseja ver
transformada (ou não). Se não existe
projeto de vida para os homens obterem o
que ainda não foi alcançado, não há
necessidade social de avaliação a não ser a
de preencher com notas os boletins
curriculares individuais.
PARA REFLETIR

A escola deveria ter menos o papel de
transmitir conhecimentos e mais o de
possibilitar ao aluno um instrumental
cognitivo que lhe permitisse acessar,
selecionar e sintetizar as manifestações
fornecidas
pelas
tecnologias
de
informação.
A que se refere o termo
INSTRUMENTAL COGNITIVO?
- Funções Psicológicas Elementares
- Funções Psicológicas Superiores

MÉTODO – é o conjunto de
determinados princípios que
permitem
filosófica
e
cientificamente apreender a
realidade para atuar nela,
objetivando a emancipação
humana.
METODOLOGIA – é o conjunto
de
meios
materiais
e
procedimentos
que
possibilitam
a
operacionalização do processo
(materialização do método).

O desempenho correto nem
sempre significa uma operação
mental bem realizada. Daí a
importância
de
o
professor
conhecer
o
processo
de
pensamento que a criança utiliza
para chegar a respostas.

O QUE o aluno
resolver, por vezes,
importante do que
consegue resolver
indicativo do seu
desenvolvimento.
consegue
é menos
o COMO
– Como
nível de

É
preciso
considerar
o
processo
vivenciado
pela
criança na resolução dos
problemas para entender suas
formas de pensamento.
Quais as características de
uma ação docente reflexiva?

Que tipos de ambientes de
aprendizagem
são
mais
adequados
para
gerar
aprendizagem e favorecer o
desenvolvimento da criança?

Ao se falar em processo
de
ensino-aprendizagem há que se
considerar dois tipos de variáveis
indissoluvelmente ligadas:

Variáveis de Aprendizagem

Variáveis de Ensino

VARIÁVEIS DE APRENDIZAGEM:
- Comportamentos Cognitivos
- Comportamentos Afetivos
- Comportamentos Psicomotores

VARIÁVEIS DE ENSINO:
- Conteúdo
- Metodologia
- Tipos de Interação
- Sistema de Avaliação Utilizados
LINGUAGEM ESCRITA
Consciência Fonológica: Refere-se à habilidade
de discriminar e manipular os segmentos da fala. É
um tipo de consciência metaliguística – que é a
habilidade de desempenhar operações mentais
sobre o que é produzido por mecanismos mentais
envolvidos na compreensão de setenças – envolve
tanto a consciência de certas propriedades
linguísticas, quanto a habilidade de tomar as
formas linguísticas como objeto de análise. A
consciência
fonêmica
não
emerge
espontaneamente – por isso as críticas aos
métodos Globais.

Quais os quesitos fundamentais para
a aquisição da linguagem escrita?

a) A compreensão de que a escrita
mapeia a fala;
b) Habilidade de discriminar entre as
unidades fonêmicas da fala;
c)O
conhecimento
das
correspondencias entre tais unidade
fonêmicas e as unidades Grafêmicas.
Os Distúrbios de leitura e escrita
atingem de forma severa cerca de 10%
das crianças em idade escolar. Se
considerarmos os distúrbios leves, este
percentual chega a 25% .

As pesquisas indicam que, sem apoio
de instrução direta, a consciência
fonêmica escapa a cerca de 25% dos
nossos estudantes, ou mais em caso
daqueles menos ricos em termos de
letramento.

Antes de mais nada a criança
precisa perceber que os sons
associados
às
letras
são
precisamente os mesmos sons da
fala.

Porque a consciência de fonemas é
tão difícil?

O problema, em grande medida, é que
as pessoas não prestam atenção aos
sons da fala. Processam esses
fonemas automaticamente, dirigindo
sua atenção ao significado.
O DESAFIO É ENCONTRAR FORMAS
DE FAZER COM QUE AS CRIANÇAS
NOTEM OS FONEMAS – E JOQUEM COM
ELES.

Segundo pesquisas realizadas, o
nível de consciência fonológica de
uma criança ao entrar na escola é
considerado o indicador individual
mais forte do êxito que ela terá ao
aprender a ler.

Os leitores em desenvolvimento
devem aprender a separar esses sons
um do outro e a categorizá-los de
maneira que permita compreender como
as palavras são escritas

As crianças conscentram-se no significado
e na mensagem daquilo que está sendo dito
e não na forma e estrutura da língua – isto
precisa ser dirigido pelo professor.

Crianças da Educação Infantil,
normalmente tem dificuldades para
realizar estas reflexões – o que não
é uma atividade inadequada para a
idade das crianças.

Compreender o mapeamento
entre a linguagem escrita e oral
depende
de
um
claro
conhecimento
de
frases,
palavras e fonemas, porque a
linguagem escrita é organizada
explicitamente segundo essas
unidades.

Desenvolver
a
consciência
fonológica – de forma a prepará-las
cognitivamente para aprender a ler e
a escrever.

Os fonemas são as menores unidades
da língua, o que pode ser uma das razões
para que sejam difíceis de perceber. Assim os fonemas são melhor distiguidos
pela forma como são articulados do que
pela forma como soam. Por esta razão,
deve-se estimular as crianças a sentir a
forma como sua boca e a posição de
sua língua mudam em cada som.

Atividades para o professor
realizar com a turma toda ou com
grupos de alunos que demandem
este trabalho:

Vamos fazer um jogo para dividir as
frases em palavras e verificar quais são
as maiores e quais são as menores
palavras da frase. O jogo será feito
oralmente.

Cada aluno vai brincar de ser uma
palavra de uma frase. Vamos ver como
ficam as frases se faltar alguma palavra.

 Agora,
vocês aprenderão que, do
mesmo jeito que as palavras nunca
podem ser faladas juntas, elas também
não podem ser escritas juntas numa
frase, mas devem ser separadas por um
espaço. Vocês irão realizar a atividade
oralmente marcando com palmas os
espaços entre as palavras do texto que
será lido.
 Agora
vamos brincar de trocar as
palavras das frases que a professora
falar, criando novas frases. Esta atividade
será feita oralmente a partir da
apresentação de figuras ou novas
palavras escritas.
Neste jogo, a professora vai dizer
algumas frases com palavras inventadas.
Vocês observarão que as frases ficam
sem sentido. Depois, cada aluno vai
repetir uma frase, trocando a palavra
inventada por uma palavra conhecida,
dando sentido à frase.

Vocês verão que há palavras que
terminam com o mesmo som, ou seja,
que rimam. Elas aparecem nas músicas e
nas estórias. Agora vamos brincar com as
palavras,
procurando
sons
que
combinam.

A
professora vai distribuir desenhos
cujos nomes terminam com uma dentre
três terminações diferentes. Vocês
juntarão os desenhos que têm nome
terminado com a mesma rima.
Vamos continuar brincando com sons.
Mas agora não teremos figuras e seus
nomes falados. Em vez de nomes de
coisas que existem, vamos inventar
nomes que não existem e representá-los
com formas geométricas, mantendo o
final constante para falar rimas.

 Agora
vamos fazer um jogo oral em
que três alunos vão representar 3
diferentes terminações de palavras, ou
seja, três rimas. Os demais alunos
deverão classificar as palavras faladas
pela professora dizendo com qual das
três rimas cada palavra combina.
A
professora vai distribuir desenhos
cujos nomes começam com um dentre 3
inícios diferentes. Vocês irão juntar os
desenhos que têm nome começando da
mesma forma.
CONSCIÊNCIA DE SÍLABAS
Nós já aprendemos que as frases
podem ser divididas em palavras. Agora
vamos ver que as próprias palavras
também podem ser divididas em partes
menores, que são as sílabas. Vamos
fazer o jogo oralmente com a professora.
Vamos cantar algumas músicas, batendo
palmas a cada sílaba falada.

Neste jogo, vamos bater palmas a
cada sílaba do nosso nome. Depois,
vamos contar quantas sílabas cada nome
tem. Então vamos classificar todos os
nomes num quadro, conforme o número
de sílabas.

Neste
jogo,
vocês
continuarão
verificando quantas sílabas as palavras
têm. Inicialmente vamos dizer o nome de
algumas figuras que a professora vai
mostrar e depois vamos contar quantas
sílabas essas palavras têm.

Neste jogo, também vamos contar
quantas sílabas os nomes de algumas
figuras têm. Depois vamos colocar cada
figura em caixas marcadas com os
números 1, 2, 3 ou 4, ou de acordo com o
número de sílabas dos seus nomes.

Vamos escrever as palavras usando
formas geométricas para representar as
sílabas. Depois, vamos observar que
podemos formar novas palavras se
retirarmos ou adicionarmos outras
sílabas. Vamos fazer o jogo na lousa com
a professora.

Vamos continuar a usar formas
geométricas para escrever as sílabas das
palavras. Depois vamos falar as palavras
de trás para frente, invertendo as sílabas
das palavras. Por exemplo: fa-ço(so-fá);
ver-de(de-ver). Vamos fazer o jogo na
lousa com aprofessora

CONSCIÊNCIA DE FONE
Neste jogo, vocês verão que existem
palavras que começam com o mesmo
som. Nas estórias e nas músicas, por
exemplo, podemos encontrar várias
palavras que começam da mesma forma.
A professora vai contar uma estória para
vocês identificarem as palavras que
começam com o mesmo som.

A
professora vai distribuir desenhos
cujos nomes começam com um dentre
três sons diferentes. Vamos juntar os
desenhos que têm nome começando com
o mesmo som.
Vamos jogar dominó? Só que esse
dominó não é de números, é de figuras.
Vocês vão juntar as peças que tenham
figuras com nomes começando com o
mesmo som, como por exemplo
“morango” e “moeda”. A professora vai
distribuir as cartas do jogo.

 Agora
vamos brincar de fantoche. Mas
este fantoche ainda não sabe falar direito,
ele fala algumas palavras de modo
errado. Quando ele falar alguma coisa de
modo errado, vocês terão de corrigir,
pronunciando a palavra corretamente.
Vamos Começar!!!
Vamos cantar uma música divertida,
pois vamos trocar as vogais das palavras
por outras. Depois, vamos brincar de falar
palavras nessas línguas para nossos
colegas adivinharem qual é a palavra
correta! Ex: o sapo não lava o pé! Trocar
as vogais por E ou O, etc.

Nesta atividade a professora vai falar
uma palavra para cada um de vocês e vai
escrevê-la na lousa. Cada aluno deverá
então, pronunciar os sons da palavra
isoladamente. Depois a classe toda vai
dizer os sons da palavra e a palavra.

Neste jogo vamos escrever as palavras
usando formas geométricas. Primeiro
vamos contar quantos sons cada palavra
tem, depois vamos colocar uma forma
para cada som. O jogo poderá ser feito
na hora com a professora.

Neste jogo, a professora vai pronunciar
algumas palavras de um jeito diferente,
sem falar o primeiro som da palavra.
Então vamos tentar adivinhar qual a
palavra a professora está falando.

Vamos
brincar de Teia de Aranha. Vejam
como é: sentados em círculo: A Professora
segura um novelo de lã. Ela diz o nome de um
aluno, sem pronunciar o primeiro som. Ex: “aís
para Taís” “árbara”, para Bárbara. Passa o
novelo para um aluno em qualquer ponto da
roda, mas continua segurando a ponta da
linha. O aluno deve dizer o nome inteiro,
acrescentando a letra que falta, segurando a
sua parte da linha. Se não conseguir dizer a
palavra, a professora vai ajudá-lo. Cada aluno
que responder vai segurar uma parte da linha,
até se formar uma teia de aranha.
A
professora vai proinunciar algumas
palavras de um jeito diferente, falando
cada som separadamente. Vamos unir
esses sons para formar as palavras. Por
exemplo, ela diz:”o-ss-o” e os alunos
dizem osso.
Vamos fazer o mesmo jogo(10), mas
formando palavras inventadas, que não
existem.

Neste jogo também vamos representar
as sílabas e os sons das palavras. A
professora vai pronunciar algumas
palavras. Então, cada um de vocês vai
desenhar um retângulo para cada sílaba
e depois vai desenhar, dentro de cada
retângulo, as formas geométricas, sendo
uma forma para cada som da palavra.
Então a professora vai apagar ou
acrescentar um som e vocês deverão
dizer como a palavra vai ficar. Vamos
fazer o jogo na lousa com aprofessora.

Vamos continuar a usar formas
geométricas para escrever as palavras,
sendo uma forma para cada som. Depois,
vamos falar as palavras de trás para a
frente, invertendo os sons para criar
novas palavras. Por exemplo: “Olá” e
“alô”; “ai” e “ia”. Vamos fazer o jogo na
lousa com a professora.

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Internitentes na Aprendizagem